sábado, 6 de julho de 2013

LIÇÃO 01 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS


Fp 1.1-11 


INTRODUÇÃO
Neste domingo, iniciaremos mais um trimestre de Lições Bíblicas. E, muito me alegrei em saber o assunto do trimestre: Filipenses – A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Isto por que, é a primeira vez que a carta aos filipenses será estuda na EBD. Por isso, quero convidá-lo a não faltar nem uma aula, pois creio que muito  aprendemos com essa carta. Na aula de hoje, trataremos de assuntos como: a cidade de Filipos, fundação da igreja de Filipos, a autoria, data, local e proposito e destinatários da carta. Boa Aula!


I. INTRODUÇÃO À EPISTOLA

1. A Cidade de Filipos
A cidade de Filipos, que significa “pertencente a Filipe” ou “cidade de Filipe”, era originalmente chamada Krenides que significa “pequenas fontes”. Em 358 a.C., Filipe da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande) conquistou esta cidade das mãos dos trácios e pôs nela o seu nome em sua homenagem. Por volta do ano 168 a.C. a cidade passou para o domínio romano, quando a província da Macedônia foi subjugada. A partir daí, Filipos tornou-se a capital da província romana da Macedônia, situada a uns 16 Km do mar Egeu no norte da Grécia, mais precisamente numa importante estrada entre Europa e Ásia – a Via Egnátia. Esta era a principal estrada que cortava a Macedônia no sentido Leste-Oeste, e que serviu como ponto de partida para Alexandre, o Grande, quando começou suas campanhas para conquistar o mundo.  Além de Filipos possuir um grande valor estratégico, por sua localização geográfica, a cidade também possuía grande valor econômico, pois nela havia minas de ouro e de prata. Além do seu forte comercio favorecido por sua principal via de acesso que liga a Europa a Ásia.

Em 42 a.C. a cidade tornou-se colônia romana (At 16.12), em honra da vitória de Antônio e Otaviano sobre as forças republicanas de Bruto e Cássio, vitória esta que vingou o assassínio de Júlio César, na conhecida batalha chamada “batalha de Ácio”. Onze anos mais tarde, em 31 a.C., a cidade de Filipos foi recolonizada  e transformada num  reduto militar romano onde muitos soldados reformados passaram a residir. Esta condição deu à cidade o direito de contar com governo próprio (Seus magistrados eram devidamente escolhidos pelos cidadãos da própria colônia e a autoridade daqueles magistrados, dentro da cidade, era suprema) e imunidade tributária. Os cidadãos eram tratados como se vivessem na Itália. No entanto, o acontecimento mais notável acerca de Filipos é que ali se realizou a primeira conquista de Paulo, na Europa, tendo sido "o berço do Cristianismo europe.

2. A Igreja de Filipos
A história da fundação da Igreja de Filipos ocorreu por ocasião da 2º viagem missionária de Paulo por volta do ano 52 d.C., quando por meio de uma visão de um homem que lhe rogava: “Passa à Macedônia, a ajuda-nos”, vez com que o Apóstolo dos Gentios (e sua equipe) fosse para onde menos pensava em ir ou está – o Continente Europeu (At 16.9-40).  Foi ali, na cidade de Filipos, onde ocorreram as primeiras conversões em solo europeu, sendo que Lídia, uma vendedora de púrpura, natural de Tiatira, foi a primeira a abraçar o Evangelho (At 16.14). E, não só ela, mas também toda sua casa (At 16.15), e logo após o carcereiro de Filipos, e também, toda a sua casa (At 16.32-34). Todavia, é curioso o fato de Paulo ter indo pregar a margem de um rio, você não acha? Ora, era costume de Paulo sempre que chegava a alguma cidade ir à sinagoga (At 9.20; 17.1,2,10,17). Por que o mesmo não aconteceu em Filipos? Por que pregou a margem de um rio? Segundo, David Williams, em seu novo comentário bíblico de Atos, ele diz: “No sábado, o grupo saiu (saímos fora das portas, para a beira do rio) à procura de quaisquer judeus que lá teriam ido para cultuar a Deus. Pelo texto grego, eles simplesmente saíram "fora dos portões", mas entendemos que tais "portões" eram os da cidade, não aparecendo esse adendo em ECA. Todavia, é possível outro entendimento. Cerca de dois quilômetros a oeste da cidade, na via Ignácia, ficava uma arcada romana, hoje em ruínas; um pouco além corria o rio Gangites, tributário do Estrimão. A construção de uma arcada desse tipo com freqüência acompanhava a fundação de uma colônia, tendo a intenção de simbolizar ;i dignidade e privilégios da cidade. Poderia delimitar também opomerium, uma linha que englobava um espaço vazio, fora da cidade, dentro do qual não se permitiam edificações, sepultamentos, nem a realização de cerimônias religiosas estranhas. 
É possível, portanto, que os judeus tivessem sido forçados a realizar seus cultos e reuniões além desses limites, depois do portão. Foi aqui que os missionários esperavam encontrar um lugar para oração. No grego há apenas uma palavra, proseuche, que pode significar ou o ato de orar ou o lugar onde se ora; neste sentido, pode denotar um edifício (p.e., uma sinagoga). Entretanto, o emprego da palavra por Lucas, aqui, talvez signifique que não existia um edifício, apenas um lugar costumeiro de reunião ao ar livre. Quando os judeus eram obrigados a reunir-se desta forma, tão longe da cidade, faziam-no perto de um rio, ou do mar, de modo que ficasse mais fácil praticar as abluções cerimoniais; seria esse o caso em Filipos, segundo nos parece. Paulo e seus companheiros encontraram ali algumas mulhe­res — a ausência de homens poderia explicar a ausência de uma sinagoga, visto que pelo menos dez homens eram necessários para organizar-se uma sinagoga. Todos se assentaram (assentando-nos [essa era a postura usual durante a aula entre os judeus, embora neste caso possa significar apenas informalidade] e puseram-se a conversar [falamos às mulheres que ali se reuniram]). Se considerarmos a diminuta consideração que os antigos judeus tinham pelas mulheres como pessoas a quem se ministrariam aulas, lembramos de novo, em comparação, de como as mulheres assumem papel importante na história de Atos”. Para mim, essa é a explicação mais razoável visto que,  nenhuma menção é feita sobre a existencia de sinagoga na cidade de Filipos (At 16.13,16). Até por que, Filipos era uma espécie de miniatura de Roma, logo é muito dificil a existencia de uma sinagoga ali. Diferente de outras cidades onde paulo esteve e que, claramente é feita a menção de sinagoga nestas cidades (At. 13.5; 14.1; 17.1;18.4; 24.12). No entanto, foi à beira de um rio que nasceu a Igreja de Filipos, uma Igreja que possuía um forte zelo missionário, pois era militante pela causa do Evangelho e que, buscavam viver em obediência a Palavra de Deus, o que motivava a igreja a dar grande apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2Co 11.8-9). Os membros da comunidade cristã eram, em sua maioria, gregos e possivelmente alguns cidadãos judeus e romanos. As mulheres tinham um lugar de merecida honra (At 16.13-14). Portanto, tomemos, para nós, o exemplo de compromisso, obediência e, acima de tudo, de amor desta amada igreja!   

3. Roma, Cesaréia ou Éfeso?
Eis que surge a questão: De onde o Apóstolo Paulo escreveu a carta aos Filipenses? Bem, segundo a tradição, a carta teria sido escrita numa prisão em Roma. Entretanto, há pesquisadores que argumentam em favor da carta ter sido escrita numa prisão em Cesaréia ou ainda em Éfeso.  Diante desta questão de dificil localização de onde teria sido escrita a carta aos Filipenses como também as de Éfesios, Colossenses e Filemon. Observermos a explicação de Francis Davidson em seu comentario bíblico: “O livro de Atos menciona três encarceramentos. Em Filipos (At 16.23), em Cesaréia (At 23.23) e em Roma (At 28.30). A prisão em Filipos foi, obviamente, muito curta para qualquer atividade literária. A objeção contra Cesaréia é do mesmo modo considerável em relação à Epístola aos Filipenses, porque, no momento de escrevê-la, Paulo estava antecipando sua libertação próxima, mas, na prisão em Cesaréia, ele aguardava ansiosamente sua longa viagem a Roma. A teoria a favor de Cesaréia é abandonada quase que unanimamente. Deste modo resta Roma, mas também ela não em possessão do campo. Recentemente, Éfeso tem sido apontada como a fonte das epístolas da prisão e das quatro cartas pode-se afirmar que Filipos, pelo menos, está definitivamente fora da questão. O fato de Éfeso ser considerada como fonte da Epístola aos Filipenses pode ser brevemente considerado pelo modo como foi apresentado pelo Reitor G. S. Duncan, Prof. J. H. Michael e outros.
Embora não haja nas Escrituras nenhuma declaração definitiva a respeito de alguma prisão de Paulo em Éfeso, todavia nenhum forte argumento pode ser baseado em tal silêncio. Pelo contrário, Paulo fala de muitas prisões, em uma carta (2 Co 11.23) escrita antes das prisões de Cesaréia e Roma. A antipatia dos judaizantes era suficientemente amarga para tornar possível um encarceramento de Paulo logo no início de seu ministério em Éfeso. Admite-se também que as palavras de Paulo, em 1 Co15.30-32 e 2 Co 1.8-10, tratam implicitamente de sua prisão em Éfeso. Quando a Epístola aos Filipenses foi escrita, Timóteo estava sendo esperado para breve em Filipos (Fp 2.19). Isso, aliás, está em concordância com At 119.22 Paulo, se posto em liberdade, espera ir a Filipos (Fp 1.27 e Fp 2.24), mas, se a epístola foi escrita de Roma, este fato entra em conflito com Rm 15.24.

Fp 1.30 cresce em significação se foi escrita de Éfeso. Paulo, com efeito, diz: "Vós me vistes na prisão em Filipos e agora ouvis a respeito de minha prisão em...". Se estivesse em Roma, o apóstolo estaria colocando juntos dois acontecimentos que tiveram entre si um intervalo de cerca de doze anos. Se em Éfeso, houve um espaço de tempo relativamente curto entre a ocasião em que foi escrita a carta e a visita do apóstolo a Filipos, que ocorreu no verão de 54 A. D.

Fp 1.13 tem sido bastante evocado para indicar Roma como sendo a fonte de onde a carta fluiu, porém a palavra pretório era usada comumente para designar a residência do governador de qualquer província e não somente para designar um lugar supremo em Roma. Assim também a frase "da casa de César" não se limita apenas a Roma, mas a todos aqueles que, em Roma ou em qualquer outro lugar, estavam ligados ao serviço de César.

É evidente em Fp 2.26 que os filipenses tinham ouvido que Epafrodito adoecera e que Paulo sabia estarem eles a par do acontecido. Mas a distância existente entre Roma e Filipos tornava praticamente impossível freqüentes comunicações entre Paulo e os conversos indicados na Epístola aos Filipenses. Epafrodito teria que gastar cerca de um mês para fazer uma viagem de Roma a Filipos, enquanto que para fazer uma viagem de Éfeso a Filipos duas semanas seriam suficientes.
Pelo exposto, parece não ser inteiramente infundada a idéia da prisão de Paulo em Éfeso, mas ainda não vimos um argumento suficientemente forte para destruir a posição tradicional de uma prisão de Paulo em Roma.
A alegação de que a distância entre Éfeso e Filipos é mais curta é consideravelmente enfraquecida quando notamos que, como dizem Wood e outros, a comunicação entre Roma e Filipos era fácil e freqüente, pois a Macedônia estava situada às margens da Via Egnatia, a grande estrada que ia do Helesponto ao Adriático.
Os termos "pretório" e "casa de César" devem igualmente ser usados, tanto cm referência a Éfeso, como a Roma, porém, Roma é o lugar a que os mesmos mais claramente se referem.
Se Éfeso for de fato a fonte das epístolas da prisão e, mui especialmente, a de onde saiu a Epístola aos Filipenses, é de admirar que nenhum traço desta opinião seja achado nos primeiros séculos.
Mesmo que as palavras do apóstolo em 1 Co 15.30-32 e 2Co 1.8-10 signifiquem que ele sofreu aprisionamento em Éfeso, não se pode concluir disso que as epístolas da prisão tenham ali sido escritas.
A prisão em Roma tinha uma causa específica para sua duração, porquanto Paulo estava ali esperando ser julgado; mas o aprisionamento em Éfeso foi, comparativamente, por um tempo muito curto e, na verdade, os partidários da hipótese de Éfeso realmente postulam vários períodos curtos de prisão.
Finalmente, se a hipótese de Éfeso é certa, temos que Fp 1.12-20 deve ter uma interpretação à parte do apelo, que Paulo sabia dever ser ouvido em Roma, diante de César (A t 25.11).
O assunto em causa não pode ser dogmaticamente decidido, mas, felizmente, não perturba a mensagem permanente do apóstolo. Entrementes, podemos aceitar a origem romana e a data 61-63 A. D.”. Por essa razão, o comentarista deste trimestre foi mui prudente em dizer ‘provavelmente em Roma’, pois ele sabe que Éfeso não está fora de questão. Porquanto, aos que acreditam que sido em Éfeso, a data apontada é 54-57 A.D.


II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS

1. O Autor da Carta.
O Apóstolo Paulo é, sem dúvida alguma, o autor da carta (Fp 1.1; At 16.6-10). No entanto, há quem afirme que Timóteo seja coautor da carta pelo fato de Paulo citá-lo. Porém, Paulo ao associar Timóteo consigo mesmo, o faz não como autor, mas como companheiro de lutas (Fp 2.24; 1 Co 4.17; 1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13).  Mas, se o fato de ser citado faz de Timóteo coautor, então ele não foi coautor apenas da carta aos filipenses, mas também de 2 Coríntios, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Filemon. Além do mais, se assim for, Tércio foi coautor da carta aos romanos ( Rm 1.1 cf  Rm 16.22) e Silvano, também é coautor, juntamente com Timóteo, das cartas aos Tessalonicenses (1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1). Portanto, Timóteo pode ter sido um amanuense do apóstolo, e não coautor.  Quanto à alegação da saúde do Apóstolo, o próprio Paulo, demonstra que ele podia escrever suas cartas (1 Co 16.21; Gl 6.11; Cl 4.18; 2 Ts 3.17). Embora o assunto seja Filipos, sigamos o bom exemplo dos bereanos (At 17.11)! 

2. Propósito.
Houve duas razões principais que induziram o apóstolo a escrever aos filipenses. A primeira, para hipotecar-lhes sua gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado e partilhando de suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por intermédio de Epafrodito, um de seus membros (Fp 4.10-18). A segunda, para corrigir algumas pequenas desordens existentes no seio da igreja. 

3. O Destinatário da Carta. 
Os destinatários da carta são os irmãos da igreja de Filipos (Fp 1.1). Paulo usa uma expressão peculiar própria ao se dirigir a igreja: “santos”. Essa era a forma que ele sempre se dirigiu a igreja do Senhor (2 Co 1.2; Ef 1.1; Cl 1.2); por isso, o que nos chama atenção é sua ênfase ao citar “juntamente com os bispos e diáconos”. É lógico que ao citar a expressão “santos”, ele já estava incluindo os ‘bispos e diáconos’ da igreja a que se referia. Mas, aqui, na carta aos filipenses, Paulo fez questão de enfatizar este grupo seleto que eram os oficiais da igreja do Senhor. O termo “bispos” que no grego é “episkopos” e significa “vigilante” ou “superintendente”. O bispo era alguém que inspeciona ou revista, uma espécie de superintendente (1 Ts 5.12). Quanto ao termo “diácono” que no grego é “diaconos” e significa “servo” ou “assistente”. Os diáconos estavam  mais relacionados com os negócios materiais da igreja, do que com assuntos espirituais (1 Tm 3.8; At 6). Todavia, a quem diga que o motivo de Paulo fazer essa  especial menção aos bispos e diáconos foi, possivelmente, porque eles tinham um papel proeminente em iniciar e coletar a doação financeira para Paulo. O certo é que, é a única vez, nos escritos paulinos, que o apóstolo saúda uma igreja fazendo menção aos bispos e diáconos. 


III. SÍNTESE DA CARTA

Autor: O Apóstolo Paulo (Fp 1.1; At 16.6-10).
Data: Cerca de 62 A.D.
Local: Provavelmente de Roma.
Tema: A Alegria de Viver por Cristo.
Versículo-Chave: Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos (Fp 4.4).

Propósitos:
1) Agradecer  a ajuda envida pela comunidade filipense (Fp 2.25);
2) Informar a visita de Timóteo e explicar o motivo do retorno inesperado de Epafrodito (Fp 2.19-30);
3) Prevenir a comunidade cristã do perigo de se cultivar o “espirito” de competição, egoísmo e individualismo de alguns (Fp 2.1-4);
4) Alertar a comunidade de Filipos acerca dos pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes passageiros e na observação da Lei (Fp 3.2-11), como se esses elementos tivessem algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).


Prisão de Filipos
Resumo: A mensagem permanente dos filipenses diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição. A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs. Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23). A alegria apresentada em filipenses envolve uma expectativa à vida da volta eminente de Cristo. O fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas cinco referências à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5). Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele começa a carta agradecendo aos filipenses pro sua parceria na propagação do evangelho através de suas ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu espírito de comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a alegria cristã é uma consequência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo. 


Esboço: 

Introdução 1.1-11
Salvação 1.1-2
Ação de graças 1.3-8
Oração 1.9-11

I. Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26
Avançaram o evangelho 1.12-18
Garantiram a bênçãos 1.19-21
Criaram um dilema para Paulo 1.22-26

II. Exortações 1.27-2.18
Vida digna do evangelho 1.27-2.4
Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11
Cultivar a vida espiritual 2.12-13
Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18

III. Recomendações e planos pra os companheiros de Paulo 2.19-30
Timóteo 2.19-24
Epafrodito 2.25-30

IV. Advertências contra o erro 3.1-21
Contra os judaizantes 3.1-6
Contra o sensualismo 3.17-21

Conclusão 4.1-23
            Apelos finais 4.1-9
            Reconhecimento das dádivas dos filipenses 4.10-20
            Saudações 4.21-22
            Bênção 4.23




CONCLUSÃO
A carta aos filipenses é uma carta de amor e profundo afeto de um pai zeloso para com seus filhos na fé. Por meio dela, vemos a intimidade do Apóstolo com aqueles que apoiavam seu ministério. Este fato é logo percebido em sua forma de saudar a igreja, que é única. Que neste trimestre possamos nos ater as grandes lições espirituais, ensinadas por Paulo, nesta admirável carta. Deus abençoe a todos!!



REFERÊNCIAS

Ø  Richards, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. CPAD.
Ø  Boyer, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø  Davison, Francis. O novo comentário da Bíblia. VIDA NOVA.
Ø  Williams, David. Novo Comentário – Atos. EDIÇÃO VIDA.
Ø  Andrade, Claudionor Corrêa. Dicionário TeológicoCPAD
Ø  Bíblia Plenitude.



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