sábado, 27 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 09 – A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA






Mt 24.29,30; Ap 19.19,20; 20.1,2,3 



INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição a distinção entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em glória. Faremos uma comparação entre a primeira e a segunda fase da vinda de Jesus a terra. Veremos ainda os propósitos especiais nessa volta gloriosa de Jesus. Apontaremos os fatos que podem ser ressaltados na segunda vinda em glória através do cumprimento das profecias e concluiremos fazendo um paralelo entre estes dois eventos escatológicos.


I. A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
É o momento em que Cristo virá para implantar o Reino Milenar após os sete anos da Grande Tribulação (Is 63.1; Dn 7.13-14; Zc 12.10; Mt 26.64; Ap 19.11). Jesus já veio uma vez em carne, e foi crucificado, morreu e ressuscitou e virá novamente até as nuvens no primeiro momento para arrebatar a Igreja (1Ts 4.14-17; 1Co 15.51-52). Após o Arrebatamento haverá a Grande Tribulação, e quando os judeus estiverem quase perecendo por causa da perseguição efetuada pelo Anticristo, o Senhor Jesus irromperá nas nuvens pela segunda vez com “poder e grande glória”, e desta vez, virá até a Terra para salvar a Israel dos seus inimigos, julgar as nações, aprisionar o falso profeta e os demônios com Satanás por mil anos e implantar o Reino Milenial no “grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4.5). Nessa Sua segunda volta, Jesus virá acompanhado por um imenso corpo de hostes celestiais chamados de “os exércitos do céu” (Jd 14; Ap 19.14; Zc 14.5c), são os crentes que foram arrebatados antes da Grande Tribulação (Jo 14.1-4), como também os anjos que virão com Ele do céu a terra (Mt 25.31) (LAHAYE, 2009, p. 414).


II. AS PROFECIAS E A SEGUNDA VINDA EM GLÓRIA
A segunda vinda em glória de Jesus é inevitável pelas profecias. O grande grupo de profecias que ainda não foram cumpridas torna a segunda vinda de Jesus em glória absolutamente inevitável. Notemos o que diz as profecias:

2.1 O cumprimento das profecias. Foi prometido que Ele mesmo virá (At 1.11); Ele voltará a este mundo ao mesmo monte das Oliveiras, de onde ascendeu (Zc 14.4); virá em chama de fogo (2 Ts 1.8), nas nuvens do céu com grande poder e glória (Mt 24.30; l Pe 1.7; 4.13); Ele se levantará sobre a terra (Jó 19.25); Seus santos (a igreja) virão com Ele (l Ts 3.13; Jd 14); todo o olho o verá (Ap 1.7); Ele destruirá o anticristo (2Ts 2.8); Ele se assentará no Seu trono (Mt 25.31; Ap 5.13); todas as nações serão reunidas perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32); Ele terá o trono de Davi (Is 9.6,7; Lc 1.32; Ez 21.25-27; Jr 23.5,6); Ele terá um reino e reinará sobre todos os seus santos (Dn 7.13-14; 18-27; Ap 5.10); todos os reis e nações o servirão (Sl 72.11; Is 49.6,7; Ap 15.4); os reinos deste mundo se tornarão o Seu reino (Zc 9.10; Ap 11.15); a Ele correrão os povos (Gn 49.10); todo o joelho se dobrará diante Dele (Is 45.23); as nações subirão para adorar o Rei (Zc 14.16; SI 86.9); Ele edificará Sião (Sl 102.16); Seu trono será em Jerusalém (Jr 3.17; Is 33.20,21); os apóstolos se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28; Lc 22.28-30); Ele governará todas as nações (SI 2.8,9; Ap 2.27); Ele reinará em juízo e justiça (SI 9.7); o templo em Jerusalém será reconstruído (Ez 40-48) e a glória do Senhor entrará Nele (Ez 43.2-5; 44.4; Is 40.5); o deserto se transformará em pomar e florescerá como a rosa (Is 32.15; 35.1,2).


III. OS PROPÓSITOS DA VOLTA TRIUNFAL E GLORIOSA DE JESUS
Todo o plano de aliança com Israel, ainda não cumprido, torna obrigatória a segunda vinda do Messias à terra. O princípio do cumprimento literal torna o retorno de Cristo essencial. A Bíblia descreve vários propósitos pelos quais “Jesus virá com poder e grande glória”, e entre eles podemos pontuar alguns. Vejamos:

ü  Jesus irá libertar e abençoar a criação (Rm 8.19, 21-22);
ü  Mostrar a sua grande glória aos povos (Mt 16.27; 2Ts 1.7-10; Tt 2.13)
ü  Ressuscitar os mártires da Grande Tribulação (Ap 13.15; 20.4-5);
ü  Salvar e livrar Israel da destruição total (Zc 7-9; Mt 23.39; Rm 11.26,27);
ü  Fazer cumprir a segunda parte da profecia de Ezequiel quando o espírito reviveu os ossos secos (Ez 37.10);
ü  Trazer a vida nacional e espiritual ao povo de Israel (Is 66.7.8; Hb 8.8-10; 10.16,17)
ü  Lançar o Anticristo e o Falso Profeta no lago de fogo (Is 66.15,16; Ap 19.19,20);
ü  Realizar o juízo conhecido como Julgamento das Nações Vivas (Mt 25.31-33; Jl 3.1-2, 12);
ü  Trazer juízo e justiça contra os ímpios (Is 26.21; 63.1-6; Jd 14,15);
ü  Destruir o império do Anticristo esmiuçando pela pedra cortada sem auxílio de mãos (Dn 2.44,45; At 4.11)
ü  Implantar o Reino Milenar (Ap 20.4);
ü  Prender Satanás no abismo por mil anos (Mt 25.41; Ap 19.20; 20.1-3).


IV. AS DUAS FASES DA VINDA DE JESUS
Segundo as Escrituras, a segunda vinda terá duas fases, a saber: a) Arrebatamento da Igreja. “Aguardando a bem-aventurada esperança...” e b) Aparecimento em glória. “... o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). A Manifestação de Cristo em poder e grande glória não deve ser confundida com o Arrebatamento, pois, a segunda vinda de Cristo em glória dar-se-á em duas fases distintas, uma antes, e outra depois da Grande Tribulação (GILBERTO, 2009, pp. 230, 489). Didaticamente podemos dividir em duas fases:

4.1 A primeira fase da segunda vinda. 
Esta fase destina-se à Igreja e será invisível, e é chamada de “encontro” ou “arrebatamento” (1Ts 4.17). Nesta ocasião ocorrerá a ressurreição dos que morreram em Cristo (1Ts 4.16); os crentes vivos serão transformados. Seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53) e tanto os crentes ressurretos como os que foram transformados, serão arrebatados para encontrar-se com Cristo nos ares (1Ts 4.17). Cristo, em sua primeira vinda (encarnação), resgatou-nos do domínio do pecado (Rm 6.14), ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25), fundou a sua Igreja (Mt 16.18) e ascendeu ao Céu (At 1.7-11).

4.2 A segunda fase da segunda vinda. 
Esta fase acontecerá sete anos depois do arrebatamento, ou seja, após a Grande Tribulação. O regresso de Cristo, desta vez, será visível e glorioso e todos verão a Jesus (Zc 12.10; 13.1,2; 14.3,4; Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque a este mundo será no Monte das Oliveiras, como está escrito pelo profeta Zacarias (14.14) e Cristo virá acompanhado com os seus santos e com os anjos (Mt 25.31; Ap 19.11-16).


V. DIFERENÇA ENTRE O ARREBATAMENTO E A VINDA DE CRISTO EM GLÓRIA
É preciso distinguir os dois momentos da vinda de Jesus: o Arrebatamento (nos ares - invisível), para a noiva e a Vinda em Glória (à Terra - visível), com a esposa (Ap 19.7). Comparemos as seguintes diferenças:

ARREBATAMENTO “Parousia” (1ª FASE INVISÍVEL)
VINDA EM GLÓRIA “Epiphanéia” (2ª FASE VISÍVEL)

Será antes da Grande Tribulação (1Ts 5.9; Ap 3.10).

Será depois da Grande Tribulação (Ap 6-19).
O Senhor vem para a Igreja (Jo 14.2,3).
O Senhor vem com a Igreja (Jd 14; Zc 14.5).
O Senhor vem como ladrão (Ap 16.15).
O Senhor vem como relâmpago (Lc 17.24).
Os crentes encontrarão o Senhor nos ares (1Ts 4.17).
Os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Ap 19.14).
Ocorrerá a qualquer dia (1 Co 15.50-54; Tt 2.13; 1 Ts 4.13-18).
Ocorrerá 7 anos após o arrebatamento.
O Senhor vem num piscar de olhos e será secreto (1Co 15.52).
O Senhor virá publicamente e todo olho O verá (Ap 1.7). Vai ser visível a todos (Ap 1.7; Mt 24.29-30).
No arrebatamento Ele vem para livrar a Igreja (1Ts 1.10).
Em Sua vinda Ele vem para livrar Israel (Sl 6.1-4).
O Senhor reunirá os seus santos (1 Ts 4.15-18; 2 Ts 2.1).
Os seus anjos reunirá os eleitos de Israel (Mt 24.30,31).
Ele vem como o Noivo, para receber Sua noiva, a Igreja (Mt 25.6,10; Jo 14.3).
Em Sua vinda Ele vem como o Filho do Homem em juízo sobre aqueles que o rejeitaram (Mt 24.27, 28).
O Senhor vem como a Estrela da manhã (Ap 22.16).
O Senhor virá como o Sol da justiça (Ml 4.2).


CONCLUSÃO
Concluímos esta lição, entendendo que diante dessa gloriosa promessa, da volta do Senhor Jesus em glória, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando o arrebatamento da Igreja para podermos participar deste dia em que estaremos com o Senhor em seu segundo retorno a esta terra, com corpos transformados definitivamente livres de todo sofrimento onde estaremos para sempre com o Senhor em seu Reino Eterno.



REFERÊNCIAS
Ø  ICE, Thomas. Profecias de A a Z. ACTUAL.
Ø  LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. CPAD.
Ø  RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD. 



Por Rede Brasil de Comunicação.
Adaptado pelo Amigo da EBD. 


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2016






   O FINAL DE TODAS AS COISAS –
Esperança e glória para os salvos




Lição 08

Para Refletir
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:


O que é a Grande Tribulação?
Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11).

Quanto tempo vai durar a Grande Tribulação?
Terá a duração de sete anos.

Quando ocorrerá a Grande Tribulação?
Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar).

A Igreja passará pela Grande Tribulação?
A Igreja não passará pela Grande Tribulação.

Como é formada a trindade satânica?
O falso profeta, juntamente com o Diabo e o Anticristo.


sábado, 20 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 08 – A GRANDE TRIBULAÇÃO






Mt 24.21,22; Ap 7.13,14 



INTRODUÇÃO
A Grande Tribulação será o pior período da história da humanidade. O próprio Senhor Jesus disse que “...haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco haverá jamais” (Mt 24.21). Nesta lição definiremos o que é a Grande Tribulação; explicaremos como serão as suas duas fases; destacaremos quais são os propósitos da Grande Tribulação; citaremos os personagens desse período; e, finalmente, veremos quais são os juízos divinos durante este período.


I. O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO
“Será o período de maior angústia da história humana, na qual os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terrível é cair nas mãos do Deus vivo. Nesse período, os homens desmaiarão de pavor (Lc 21.26); morderão a língua de dor (Ap 16.10) e as potências do céu serão abaladas (Mc 13.25). A Grande Tribulação recebe as seguintes denominações na Bíblia: Dia do Senhor (Sf 1.14); Dia da Angústia de Jacó (Jr 30.7); e, Dia da Ira do Cordeiro (Ap 6.15-17)” (ANDRADE, 2006, p. 125 – negrito e itálico nosso). A Grande Tribulação terá um período de sete anos: a 70ª Semana de Daniel, conforme (Dn 9.27) e ocorrerá em duas fases de três anos e meio, como veremos a seguir:

1.1 A primeira metade. Será marcada pela ascensão do Anticristo que surgirá no cenário mundial como um pacificador (Ap 6.1,2; 13.1-10), que se assentará no Templo em Jerusalém (II Ts 2.3,4) e será reconhecido pelos judeus como sendo o Messias, e pelos gentios como sendo o salvador. Este período abrange os capítulos 6-10 do Apocalipse.

1.2 A Segunda metade. Terá início quando o Anticristo proibir a oferta de manjares (Dn 9.27; Mt 24.15). O sofrimento será ainda maior, pois, além das catástrofes que ocorrerão na terra provocada pelos anjos de Deus, haverá perseguição por parte do Anticristo, aqueles que se converterão (judeus e gentios) neste período (Ap 7.9-14; 11.7; 13.7). Ela abrange os capítulos 11-18 do Apocalipse.


II. OS PROPÓSITOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Podemos enumerar, pelo menos, três objetivos da Grande Tribulação:

2.1 Castigar os ímpios. 
Assim como Deus puniu a terra por intermédio do dilúvio (Gn 7.17-24); e destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19.24-30; II Pe 2.4-8), exercerá também juízo sobre a humanidade nos sete anos de tribulação, através da abertura de sete selos (Ap 6.1-8.5); do toque de sete trombetas (Ap 8. 6-11.19) e do derramar dos sete cálices da ira divina (Ap 16.1-21) que são eventos distintos. Os ímpios reconhecerão que as catástrofes que ocorrerão no mundo nesse período será por causa da ira divina (Ap 6.15-17).

2.2 Levar os homens a se arrependerem dos seus pecados. 
Embora o período da Grande Tribulação seja marcado pelo juízo divino, os homens ainda terão oportunidade para se arrependerem dos seus pecados, mas nem todos se arrependerão (Ap 9.20,21; 16.9,11). A Bíblia diz também que aqueles que se converterem nesse período serão perseguidos e mortos (Ap 6.9-11; 7.9-14; 13.7).

2.3 Preparar o povo judeu para receber o Messias. 
Os judeus rejeitaram a Cristo (Jo 1.11) e ainda estão esperando o Messias. Por isso, serão facilmente enganados pelo Anticristo (II Ts 2.1-4). Porém, Deus usará o sofrimento da Grande Tribulação para preparar a nação de Israel (Dt 4.30, Jr 30.7; Ez 20.37; Dn 12.1; Zc 13.8,9). Deve-se destacar também que, através do testemunho dos 144 mil e das duas testemunhas, que pregarão a Jesus Cristo, na segunda fase de Sua Segunda Vinda (Zc 12.10).


III. OS PERSONAGENS DA GRANDE TRIBULAÇÃO
3.1 Os 144 mil. 
São judeus, doze mil de cada tribo de Israel (com exceção da tribo de Dã - Ap 7.4-8). Oriundos de todas as tribos de Israel, estes judeus serão os primeiros a rejeitarem o Anticristo como o seu Messias e se transformarão em missionários que levarão a mensagem ao povo judeu para receberem a Cristo como Salvador e rejeitarem o plano de governo do Anticristo. “Enquanto o Anticristo estiver ocupando seus planos políticos, o Espírito Santo, por meio dos 144 mil alcançará o coração de milhões de pessoas, que serão levadas a um conhecimento salvífico de Jesus Cristo, ocasionando a maior colheita de almas da história da humanidade” (Ap 7.9,10) (LAHAYE, 2008, p. 106).

3.2 As duas Testemunhas. 
São dois profetas que serão levantados por Deus no período da Grande Tribulação (Ap 11.3- 14) para se opor ao governo do Anticristo e a religião do Falso Profeta. “O ministério sobrenatural destas duas pessoas dirige-se a Jerusalém e à nação de Israel, a quem elas fornecem um testemunho especial do programa do juízo divino” (LAHAYE, 2008, p. 155). Quando elas terminarem o seu testemunho, ou seja, cumprirem a sua missão, Deus permitirá que elas sejam mortas em Jerusalém, e seus corpos fiquem expostos em praça pública. Mas, no terceiro dia elas ressuscitarão milagrosamente na presença de todos e serão levadas ao céu (Ap 11.7-13).

3.3 O Anticristo: a besta que emerge do mar (Ap 13.1). 
Do grego “anti” que significa “contra” ou em “lugar de”; e “christos”, que significa “ungido”. Será o opositor de Cristo e o maior representante de Satanás, no futuro. O Anticristo será um homem comum, nascido de mulher; mas, revestido de um poder satânico, que terá uma capacidade demoníaca extraordinária (Ap 13.2,4), de modo que exercerá uma poderosa influência sobre a humanidade com seus discursos (Ap 13.5). Ele será um homem personificando o diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36). Sua sabedoria e capacidade serão sobrenaturais, pois, além da ação diabólica em seu apoio, outros fatores contribuirão para a implantação de seu governo, tais como: poder político (Dn 7.8,25) e comercial (Dn 8.25; Ap 13.16,17).

3.4 O Falso Profeta: a besta que emerge da terra (Ap 13.11). 
Será um líder religioso, auxiliar do Anticristo. Ele é identificado pelo apóstolo João, como tendo “dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão” (Ap 13.11). Os dois chifres fala do seu poder político aliado ao seu poder religioso. Sua aparência será de um cordeiro: manso, inofensivo; mas, o seu interior será como um dragão destruidor. Ele promoverá um incomparável movimento religioso mundial, unindo todos os credos, seitas e igrejas numa espécie de ecumenismo, formando uma super igreja mundial (Ap 13.11). Ele promoverá adoração ao Anticristo (Ap 13.12); irá operar sinais e milagres (Ap 13.13) e ordenará a morte dos que se recusarem a adorar o Anticristo (Ap 13.15).


IV. O JUÍZO DIVINO NA GRANDE TRIBULAÇÃO
“No intervalo entre o arrebatamento e o segundo advento as séries sétuplas de juízos sob os selos, as trombetas e as taças se desenrolam na terra. Esses castigos divinos aumentam em severidade à medida que passam de uma série para a outra. Os juízos não são simultâneos, mas sim sucessivos. As trombetas sucedem os selos, e as taças seguem as trombetas” (PENTECOST apud SCOTT, sd, p. 371). Abaixo pormenorizadamente estas informações:


OS SETE SELOS
AS SETE TROMBETAS
AS SETE TAÇAS

1) Ascensão do Anticristo (Ap 6.1,2).

1) A terça parte da terra é queimada (Ap 8.7).

1) Chaga maligna nos homens que tem o sinal da Besta (Ap 16.2).

2) Guerras (Ap 6.3,4).

2) Morte da terça parte das criaturas do mar (Ap 8.8,9).

2) Morte de todas as criaturas do mar (Ap 16.3).

3) Fome e escassez de alimentos (Ap 6.5,6).

3) As águas se tornam amargas e muitos homens morrem de sede (Ap 8.10,11).

3) As fontes das águas se tornam em sangue (Ap 16.4).

4) Morte de 25% da população mundial (Ap 6.7,8).

4) Trevas na terra. O sol, a lua e as estrelas escurecem (Ap 8.12).

4O Sol queima os homens pelo seu aquecimento multiplicado (Ap 16.8).

5) Perseguição e morte dos servos de Deus (Ap 6.9-11).

5Aparecem gafanhotos gigantes e infernais para ferir os homens (Ap 9.1-12).

5Trevas, chagas e dores profundas sobre a Besta e seus seguidores (Ap 16.10,11).

6) Terremotos e catástrofes no céu e na terra (Ap 6.12-17).

6Anjos aprisionados são soltos. A terça parte dos homens é morta (Ap 9.13-19).

6) Seca-se o rio Eufrates. Inicia-se a preparação para a Batalha do Armagedom (Ap 16.12-16).

7Aparecem sete anjos e sete trombetas seguidos de trovões, relâmpagos e terremotos (Ap 8.1-5).

7Aparecem trovões, terremotos e saraiva seguidos de sete anjos e sete taças (Ap 11.15-19 cf 16.1).

7) Grande terremoto. Todas as ilhas e montes são afetados (Ap 16.17-21).



CONCLUSÃO
Após o Arrebatamento da Igreja, terá início aqui na terra o período da Grande Tribulação, onde Deus exercerá seu juízo sobre o mundo, através dos sete selos, das sete trombetas e dos sete cálices da ira divina. Nesse período, surgirá um líder político, o Anticristo; e um líder religioso, o Falso profeta, que atuarão no mundo influenciados por Satanás. Então se levantarão 144 mil judeus que, juntamente com as duas testemunhas, irão se opor ao governo do Anticristo e a religião mundial implantada pelo falso profeta. Muitos judeus e gentios hão de se converter, mas, também serão perseguidos e mortos. E, no final dos sete anos de Tribulação, o Senhor Jesus descerá sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória, para destruir o império do Anticristo e implantar o Seu Reino Milenial aqui na terra.



REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor Correia de. Dicionário de Profecia Bíblica. CPAD.
Ø  HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD.
Ø  RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. 



Por Rede Brasil de Comunicação.
Adaptado pelo Amigo da EBD.