quarta-feira, 30 de maio de 2018

LIÇÃO 10 - A MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO E O DIA DO SENHOR (VÍDEO AULA)







LIÇÃO 10 - ÉTICA CRISTÃ E VIDA FINANCEIRA (VÍDEO AULA)







QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018






   A IGREJA DO ARREBATAMENTO –
O padrão dos Tessalonicenses
para estes últimos dias
  





Lição 09

Hora da Revisão
A respeito do tema “Coragem em Meio à Perseguição”, responda:


1. Quais os três problemas que levaram Paulo a escrever uma segunda carta aos irmãos tessalonicenses?
Uma ferrenha perseguição promovida por judeus e pelo império, uma interpretação completamente errônea com relação a parusia (a vinda do Senhor), e o desagradável testemunho pessoal de alguns irmãos que simplesmente não queriam mais trabalhar.

2. Que atitudes a comunidade em Tessalônica tomou diante da contínua tribulação que ali se levantou?
Demonstrou uma fé amadurecida, multiplicou a prática do amor e pacientemente esperou a ação de Deus.

3. De que modo as lutas e tribulações que enfrentamos podem se tornar em testemunho de nossa fé?
Através de um comportamento que espelhe confiança no cuidado e amor do Pai.

4. De que modo devemos nos portar ante a prosperidade do ímpio nos tempos em que somos angustiados?
Com serenidade, sabendo que o prazer deles é fútil e logo passa, mas nossa alegria é/será eterna.

5. É possível glorificar a Deus com nossas vidas? Justifique sua resposta.
Sim, por meio do entendimento que a finalidade de nossas vidas é glorificar ao Senhor Jesus.



QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018






   VALORES CRISTÃOS –
Enfrentando as questões
morais de nosso tempo






Lição 09

Para Refletir
A respeito do tema “Ética Cristã e Planejamento Familiar”, responda:


O que é controle de natalidade?
Procedimentos de políticas demográficas com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de crianças. Tais medidas são adotadas pelos governos totalitários para refrear o aumento da população de um país.

Em que consiste o planejamento familiar?
Consiste em instituir a paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão voluntária e sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam ter com dignidade.

O que Deus disse após criar o primeiro casal?
Após criar o primeiro casal, Deus o abençoou e disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28).

Em relação à fertilidade, o que vemos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento?
Vemos que a fertilidade era vista como uma dádiva divina: “Eis que os filhos são herança do SENHOR e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3).

Segundo a lição, a ordem de Deus para “procriar” é geral ou específica? Explique.
A ordem de procriação é “geral” e não “específica”; ou seja, Deus ordenou a reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.




sábado, 26 de maio de 2018

LIÇÃO 09 – ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR (SUBSÍDIO)


  


Gn 1.24-31





INTRODUÇÃO 
Nesta lição abordaremos um dos assuntos relevantes para o desenvolvimento da relação matrimonial; será destacado o que se entende como planejamento familiar, tanto no âmbito secular como na ética cristã; indicaremos algumas finalidades desse planejamento e métodos existentes para que ele seja possível; elencaremos também, algumas concepções erradas sobre o assunto; e por fim, pontuaremos considerações à luz da Bíblia sobre planejamento familiar.


I. O QUE É PLANEJAMENTO FAMILIAR
Um dos temas mais intrigantes do ponto de vista cristão na relação matrimonial é o de planejamento familiar. Isso se dá muito provavelmente, pelo fato de que a Bíblia refira-se à procriação (Gn 1.27,28), e não trate diretamente sobre o planejamento familiar. Vejamos, então, algumas considerações sobre esse importante e controverso assunto.

1. Conceito secular.
Segundo Houaiss (2001, p. 2232) planejamento é: “ato ou efeito de planejar; determinação de um conjunto de procedimentos, de ações, visando a realização de determinado projeto”. Quanto a planejamento familiar, Houaiss ainda informa que essa expressão tornou-se usual a partir de 1930, e que se refere a: “esquema que regula o número de nascimento dos filhos de um casal e que envolve diferentes métodos […]”. Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é: “um conjunto de ações que auxiliam o casal que pretende ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família”.

2. Na perspectiva da ética cristã.
Planejamento familiar no âmbito da ética cristã, diz respeito a decisão equilibrada e em comum acordo entre o casal, quanto ao número de filhos que querem e podem criar, educando-os de forma digna; levando em conta a realidade de cada família e considerando os princípios exarados das Escrituras. No contexto cristão, quanto a essa decisão, podemos afirmar que o casal deve buscar direção divina por meio da oração e submeter-se à orientação do Espírito Santo (Sl 37.5; Pv 15.22; Is 55.8,9).


II. FINALIDADES DO PLANEJAMENTO FAMILIAR NA ÉTICA CRISTÃ
O planejamento familiar na Ética Cristã pode ser resumido basicamente em dois propósitos. Vejamos a seguir:

1. Evitar a gravidez irresponsável.
Gerar filhos é uma ordenança de Deus para toda a humanidade seja antes ou após Queda (Gn 1.28; 9.1; Jr 29.6), sendo parte integrante do projeto divino para perpetuação da raça humana, a quem fez a sua imagem e semelhança (Gn 1.26); no entanto, incorrem em erro aqueles que, pela falta de planejamento, procriam em demasia e não conseguem prover o suficiente e indispensável para os filhos. Desse modo, a paternidade irresponsável torna-se culpada pelas mazelas a que sua prole estará exposta durante toda a vida (BAPTISTA, 2018, p. 111).

2. Escolher o momento oportuno para a chegada dos filhos.
Visando proporcionar um melhor ambiente para a chegada dos filhos, através do planejamento familiar, o casal poderá decidir em alguns casos, o momento em que isso deve acontecer (Ec 3.1,2a), para que seja proporcionado uma melhor qualidade de vida para os filhos e satisfação dos pais por exercerem uma paternidade responsável. Deus como exemplo supremo de paternidade, em seu projeto salvífico para a humanidade, planejou o momento exato que seu Filho Jesus deveria nascer (Gl 4.4); Jesus consequentemente elogiou a atitude sábia dos que decidem por realizar um grande empreendimento de forma planejada e de maneira prudente (Lc 14.28-32).


III. MÉTODOS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR E A ÉTICA CRISTÃ
Diante dos propósitos legítimos do planejamento familiar, tal decisão não deve ser considerada pecado, desde que seja por meios lícitos e convenientes (1 Co 6.12; 10.23,31). Em nossos dias devido ao avanço da medicina, tem sido colocado à disposição dos casais, vários tipos de métodos para limitar ou adiar a chegada de filhos, no entanto, o simples fato de uma tecnologia estar disponível não significa necessariamente que, em termos éticos, é permissível utilizá-la. Antes, é essencial considerar como as opções disponíveis se alinham com os princípios bíblicos que devem nortear o processo de decisão. Vejamos alguns dos mais conhecidos e, sobretudo, os que se alinham a Ética Cristã:

1. Métodos naturais e de barreira.
Os métodos naturais têm como base a fertilidade da mulher, ou seja, dias do mês chamados “dias férteis”, onde é possível haver a gravidez. Quanto a esse método, que pode ser controlado através de uma tabela (método de Ogino-Knaus), não há conflito com a ética cristã. Um problema, porém, em relação a esse método, decorre da irregularidade dos ciclos menstruais de certas mulheres (RENOVATO, 2002, p. 66). Já o método de barreira tem por objetivo impedir que os espermatozoides consigam chegar ao óvulo e fecundá-lo, empregando-se os seguintes artefatos: a) preservativo (masculino ou feminino); b) Espermicida (formato de cremes e spray que imobilizam os espermatozoides); e, c) Dispositivo intrauterino (DIU), pequeno objeto em forma de T ou espiral, colocado no interior do útero, que impede ao óvulo fecundado a sua respectiva implantação no útero. É considerado abortivo por interromper o processo de gravidez, nesse caso, trata-se de técnica condenada pelas Escrituras por atentar contra a inviolabilidade da vida (BAPTISTA, 2018, p.105). Diante disso destacamos que outros métodos como prostaglandinas e a pílula do dia seguinte, por serem também abortivos, definitivamente devem ser repudiados.

2. Métodos fisiológicos e os irreversíveis.
Os anticoncepcionais orais e injetáveis pertencem o grupo dos métodos hormonais (fisiológicos), que embora não firam a ética cristã, mas, por possuírem efeitos colaterais (náuseas, sonolências, etc), devem ser utilizados com prescrição médica. Recomendando-se ainda que seja utilizado por necessidade e não por vaidade (Mc 2.17). Quanto aos métodos irreversíveis estão a laqueadura ou ligação tubária no caso de mulheres, e no caso dos homens a vasectomia; ambos por serem de naturezas irreversíveis devem ser feito com bom senso, de forma refletida e em comum acordo entre os conjunges e com indicação de um médico.


IV. FALSAS CONCEPÇÕES SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR
A falta de entendimento sobre este tema tem resultado em conceitos equivocados. Dentre eles, destacamos alguns:

1. Fere o princípio da procriação.
Os que se opõe ao planejamento familiar e aos métodos aconselháveis de limitação de filhos argumentam que se Deus deu a ordem: “[…] crescei e multiplicai-vos […]” (Gn 1.28), não é certo limitar o número de filhos e a mulher deve ter o máximo que puder. Contrariando essa ideia, a mulher não é fértil todos os dias. O Criador agraciou a mulher com apenas três dias férteis a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar filhos a vida toda (BAPTISTA, 2018,p.110). Devemos considerar ainda, que Deus não exigiu do homem o tamanho de sua família, e ainda que a quantidade da prole seja uma condição especial para cumprimento da vontade divina. Portanto, quando nasce um filho, são três; quando nascem dois filhos, são quatro pessoas a mais no lar e na terra, e assim por diante (RENOVATO, 2002, p. 58). Destacamos ainda que algumas pessoas poderão ter muitos filhos como Jacó (Gn 35.23-26; 34.1), outras terão poucos como Zacarias e Isabel (Lc 1.13), e outras não terão nenhum, pelos motivos mais variados (Gn 20.18).

2. É condenável pelas Escrituras, por causa do exemplo de Onã.
Nesse caso bíblico relata-se que Er era casado com Tamar e morreu sem deixar descendentes. Então, Judá, seu pai, ordenou ao seu segundo filho, Onã, que tomasse a viúva para suscitar com ela descendência ao seu irmão (Gn 38.7,8). Porém, diz o texto que Onã “toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência” (Gn 38.9b, NVI). Realizava ele o que hoje é chamado de “coito interrompido”, considerado no texto como um mal pelo qual o Senhor o matou (Gn 38.10). Contudo, o castigo de Onã não se deu pelo fato de ele usar um método contraceptivo — aliás, um dos menos eficazes, mas pela sua postura egoísta por saber que “a descendência não seria sua” (Gn 38.9a, NVI) (BAPTISTA, 2018, p. 108). O caso específico da recusa de Onã em suscitar descendência para seu irmão, não pode ser usado para estabelecer uma regra contra os contraceptivos, por várias razões. Primeiramente, sua desobediência não era ao mandamento geral (Gn 1.28) para ter filhos, mas, sim, à responsabilidade específica de um irmão sobrevivente no sentido de suscitar descendência para seus parentes (Dt 25.5) (GEISLER, 2006, p. 160).

3. Viola o propósito do sexo no casamento, que é a procriação.
Outro argumento usado por aqueles que se opõem aos métodos artificiais de planejamento familiar, é que o propósito básico do sexo (procriação), é impedido pelos contraceptivos; a procriação é, obviamente, o propósito básico do sexo no casamento, no entanto, não é o único. Precisamos levar em consideração que o ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao casal (Pv 5.15-18; Ec 9.9), e se Deus estabeleceu que o sexo unifique e satisfaça, além de multiplicar, logo, não há razão porque alguma forma de controle de nascimento não possa ser exercida a fim de promover estes outros propósitos do casamento, sem produzir filhos (GEISLER, 2006, p. 159 – acréscimo nosso).


V. CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR
Embora a Bíblia não trate diretamente sobre o assunto de planejamento familiar, podemos fazer as seguintes afirmações:

1. Filhos são bênçãos do Senhor.
No Antigo e Novo Testamento a concepção é tida como um dom de Deus (Gn 4.1; 29.31;30.22; Jz 13.3; 1 Sm 1.5; Sl 113.9; 128.3; Is 54.1), de modo que ter filhos é considerado sagrado, uma benção divina “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão” (Sl 127.3), e uma família numerosa sinal de benevolência do Altíssimo e sinônimo de felicidade “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava” (Sl 127.5; ver Gn 33.5,6).

2. Não gerar filhos por motivos egoístas é pecado.
Deixar de gerar filhos não caracteriza desobediência a uma norma que é “geral”, e não “específica”. Não gerar filhos não é pecado desde que os motivos alegados não atentem contra a soberania divina. Do contrário, os solteiros e os viúvos (1 Co 7.8), os eunucos (Mt 19.12) e os casados estéreis (Lc 23.29) estariam em pecado. E, se fosse pecado não procriar, até a privação sexual voluntária, autorizada nas Escrituras, estaria em contradição (1 Co 7.5). Desse modo, gerar ou não filhos, bem como o fator multiplicador, depende da vontade e do projeto do Senhor para cada família (BAPTISTA, 2018, p.110). Evitar que uma vida inicie é diferente de tirar uma vida (1 Co 7.17).

3. O planejamento deve ser subordinado à direção divina.
Lembremos mais uma vez que planejar não é pecado. Um erro, no entanto, está na presunção em não pedir a aprovação divina sobre esse quesito (Tg 4.13-15). O casal cristão deve aconselhar-se com Deus para qualquer decisão a ser tomada (Tg 1.5; 1Jo 5.14), para o bem-estar da família (1Tm 5.8). Nossas motivações devem ser apresentadas ao Senhor em oração e devem ser desprovidas de vaidade e de egoísmo (Tg 4.2,3).


CONCLUSÃO
Os filhos são bênçãos do Senhor e não devem ser evitados por razões egoísticas e utilitaristas. As famílias, porém, que se preocupam em planejar são mais bem-sucedidas na criação e no sustento de seus filhos.  



REFERÊNCIAS

·     RENOVATO, Elinaldo. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. CPAD
·     BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as Questões de Morais de Nosso Tempo. CPAD
·     GEISLER, Norman. Ética Cristã: Alternativas e Questões Contemporâneas. VIDA NOVA.
·     http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiar/ acessado em: 19/04/18   



Por Rede Brasil de Comunicação.



quarta-feira, 23 de maio de 2018

ESCOLA BÍBLICA JOVENS – 3º Trimestre de 2018





No 3º trimestre de 2018 as Lições Bíblicas Jovens estudará o tema: Milagres de Jesus – A Fé realizando o Impossível. O comentarista será o Pr. César Moisés Carvalho. Além de Pastor, César Moisés também é pedagogo, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD e professor universitário. Ele é o autor de “Marketing para Escola Dominical”, que ganhou o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãs (Asec) de Melhor Obra de Educação Cristã em 2006, e do romance juvenil “O mundo de Rebeca”, e coautor de “Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus”, todos títulos da CPAD.


Abaixo, você pode conferir os títulos de cada lição:

Lição 01 – O que é Milagre.
Lição 02 – O Propósito dos Milagres no Ministério de Jesus.
Lição 03 – O Milagre nas Bodas de Caná.
Lição 04 – Curando o Filho de um Oficial.
Lição 05 – A Cura do Paralítico de Betesda.
Lição 06 – O Milagre da Multiplicação.
Lição 07 – O Milagre de Andar por sobre o Mar.
Lição 08 – A Cura do Cego de Nascença.
Lição 09 – O Milagre da Ressurreição de Lázaro.
Lição 10 – A Cura do Paralítico de Cafarnaum.
Lição 11 – A Cura do Homem que tinha uma das Mãos Mirradas.
Lição 12 – A Cura da Mulher que tinha um Fluxo de Sangue.
Lição 13 – O Milagre da Mulher Grega e Siro-Fenícia.
Lição 14 – Deus continua realizando Milagres.




Com certeza você não vai perder nenhuma 
dessas maravilhosas lições!! Vai???



terça-feira, 22 de maio de 2018

LIÇÃO 09 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO (VÍDEO AULA)







LIÇÃO 09 - ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR (VÍDEO AULA)







QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018







   A IGREJA DO ARREBATAMENTO –
O padrão dos Tessalonicenses
para estes últimos dias






Lição 08

Hora da Revisão
A respeito do tema “A Vida Cristã e a Estima pela Liderança”, responda:


1. Comente a frase: “Não foi a Igreja que nasceu para a liderança, mas a liderança que foi constituída em função da Igreja”.
Resposta pessoal. (A resposta deve refletir sobre a natureza diaconal das lideranças).

2. O que significa liderar no Senhor?
É utilizar-se de princípios extraídos da Palavra, que espelhem a vontade de Deus; é liderar para a glória de Deus, a fim de que o nome do Senhor seja exaltado em tudo o que realizarmos.

3. Apresente três características de uma Igreja autêntica.
Acolhedora, contextualizada/dialogal e benigna.

4. Quais são as características de uma vida de fervor espiritual segundo Paulo em 1 Tessalonicenses?
Oração contínua, gratidão, discernimento e vigilância moral.

5. Qual a importância do discernimento espiritual para o desenvolvimento de nossas Igrejas?
Por meio do discernimento a verdade de Deus torna-se mais evidente em nosso contexto eclesiástico e social.



QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018








   VALORES CRISTÃOS –
Enfrentando as questões
morais de nosso tempo






Lição 08

Para Refletir
A respeito do tema “Ética Cristã e Sexualidade”, responda:


Qual a diferença entre “sexo” e “sexualidade”?
A biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que diferenciam o macho da fêmea. Já o termo “sexualidade” representa o conjunto de comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer ou da procriação da espécie.

Por que o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente?
Sendo criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente.

Qual a finalidade primordial do sexo?
A finalidade primordial do ato sexual refere-se à procriação.

A finalidade do sexo, segundo a Bíblia, é só para procriar?
Não, a satisfação e o prazer conjugal também são finalidades do sexo.

O que é fornicação?
A fornicação é o contato sexual entre pessoas solteiras, ou seja, não casadas.



sexta-feira, 18 de maio de 2018

LIÇÃO 08 – ÉTICA CRISTÃ E SEXUALIDADE (SUBSÍDIO)


  


1 Co 7.1-16




INTRODUÇÃO
Uma das características do presente século é a promiscuidade e a perversão sexual. Diariamente, as famílias são bombardeadas por orientações sexuais ilícitas e estímulos à práticas sexuais antibíblicas, principalmente através da mídia. Por isso, faz-se necessário estudarmos sobre a sexualidade à luz da Bíblia. Veremos nesta lição: a definição do termo sexualidade; que o sexo foi criado por Deus; que o ato conjugal deve estar restrito ao casamento; os propósitos do sexo; quais são as práticas sexuais ilícitas, e por fim, destacaremos os princípios bíblicos para o ato conjugal.


I. DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS “SEXUALIDADE” E “SEXO”
O dicionarista Antônio Houaiss (2001, p. 2563) define a palavra sexualidade como: “qualidade do que é sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual externos ou internos, determinados pelo sexo do individuo”. A expressão “sexo” ainda pode ser usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais. À luz da Bíblia, sexo são “as características internas e externas, que identificam e diferenciam o homem da mulher” (Gn 1.27).


II. O SEXO FOI CRIADO POR DEUS
A nossa confissão de fé (2017, p. 203) diz que a diferenciação dos sexos visa à complementariedade mútua na união conjugal (1Co 11.11), essa complementariedade mútua é necessária à formação do casal e a procriação. Rejeitamos o comportamento pecaminoso […] bem como qualquer configuração social, que se denomine família, cuja existência se fundamente em prática, união ou qualquer conduta que atente contra a monogamia e a heterossexualidade consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (Mt 19.6). Quando criou o ser humano, a Bíblia revela que Deus os fez sexuados: (Gn 1.27). A bênção do Senhor estava sobre aquele casal heterossexual (Gn 1.28). O sexo dentro do casamento não se constitui pecado, pois a Bíblia nos revela que foi Deus quem o criou (Ec 9.9; Pv 5.15-19; Hb 13.4). Logo, a natureza do sexo em si não é pecaminosa nem má, como acreditam e defendem alguns de forma equivocada (1 Tm 4.1-3). O sexo fez parte da constituição física e emocional do ser humano, desde o momento da sua criação (Gn 1.27). Assim, à luz das Sagradas Escrituras não é correto ver o sexo como coisa imoral, feia ou suja, pois Deus não fez nada ruim (Gn 1.31).


III. A RELAÇÃO SEXUAL ESTÁ CIRCUNSCRITA AO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. 
No plano original divino, a ordem de crescer e multiplicar-se foi dada a um casal (Gn 1.28). As páginas veterotestamentárias nos mostram claramente que somente nesta condição o ato conjugal é aceito e aprovado por Deus (Gn 2.24); pois, é por meio do casamento que marido e mulher tornam-se “uma só carne”, segundo a vontade de Deus (Gn 2.24 comparar Mc 10.7). Portanto, os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados (Pv 5.15-19).

2. No Novo Testamento. 
O NT preservou as atitudes judaicas do AT quanto ao sexo. Jesus condenou não só as práticas sexuais fora do casamento, como também o “simples” olhar com intenção impura para uma mulher (Mt 5.2-32). O apóstolo Paulo, de igual forma, ensinou aos crentes de Corinto como eles deveriam se portar quanto ao sexo (1Co 7.1-40). Aos casados, o apóstolo orienta que pratiquem o ato sexual regularmente (1Co 7.3), e só abstenham de desfrutar do ato conjugal com finalidades espirituais, como dedicar-se à oração, por exemplo, por um espaço de tempo combinado entre o casal, a fim de não se exporem às tentações de Satanás, inclusive, ao adultério (1Co 7.5). E, aos solteiros, Paulo afirmou que aqueles que não puderem conter-se, ou seja, controlar-se, que se casem, a fim de evitar as tentações e possam praticar o ato sexual licitamente (1Co 7.9; Hb 13.4).


IV. PROPÓSITOS DO SEXO SEGUNDO A BÍBLIA
Além da Bíblia ensinar que o ato conjugal deve ser praticado dentro do casamento, ela também mostra quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo. Vejamos as principais:

1. Procriação. 
Sem dúvida alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28; 9.1; Sl 127.3). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto, o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava um ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt 24.5). Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o propósito de tornar possível a reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto que dois iguais não se reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na Bíblia como uma abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27). Portanto, “o princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua a ser parte integrante do plano de Deus para o casamento”.

2. Satisfação. 
O ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15-18). O sábio exorta os cônjuges a desfrutarem do sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).


V. PRÁTICAS SEXUAIS REPROVADAS PELA BÍBLIA
Já vimos que o sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). Abaixo elencaremos algumas práticas sexuais reprovadas pelas Escrituras:

1. Fornicação. 
Relação sexual entre pessoas não casadas. A Bíblia restringe o ato sexual apenas aos casados. Portanto, praticá-lo antes do casamento se constitui em transgressão (Gl 5.19-21; Ef 5.3; Cl 3.5).

2. Adultério. 
Relação sexual de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa. Prática
condenada pela Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9). A Escritura fala da união monossomática (mono = um) + (soma = corpo). Este é mais um mistério da união sexual dentro do casamento: “serão ambos uma carne” (Gn 2.24). A expressão em destaque diz respeito a um nível de relacionamento tão íntimo entre um casal, ao ponto de fazerem com que o marido e a esposa tornem-se uma só pessoa, de tal forma que beneficiando ou afetando um, logo se atingirá o outro (Ef 5.28-b).

3. Homossexualidade. 
Atração erótica entre pessoas do mesmo sexo. Considerada pela Bíblia uma das perversões mais chocantes. Por isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm 1.25-27; 1 Co 6.9; 1Tm 1.9,10). A Bíblia apresenta a união heterossexual (heteros = diferente) + (sexual = sexo). O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma mulher, ou seja, entre um macho e uma fêmea (Gn 1.27). Qualquer união sexual fora desse padrão se constitui violência ao plano original divino (Lv 18.22; Dt 23.17).

4. Perversões. 
Nas Escrituras Sagradas encontramos severas reprovações quanto a perversões sexuais, tais como: masturbação (Mt 5.27; Rm 6.13,19; 1Co 6,13,15,18; Gl 5.19; Ef 5.3); zoofilia (sexo com animais) (Lv 18.23); estupro (Gn 34.2,7; 2Sm 13.12); incesto (sexo entre familiares próximos) (Lv 18.7-19; 1Co 5.1); pedofilia (sexo com crianças) (Ef 4.19-22; Gl 5.19-21); práticas sexuais fora do padrão natural criado por Deus (1Co 6.19,20; 1Pe 3.7); sexting (sexo virtual) (Ef 5.3, 4; Cl 3.5).


VI. PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA O ATO CONJUGAL
Além de falar de que Deus criou o sexo e que este deve ser praticado por pessoas devidamente casadas, a Bíblia também orienta sobre quais os princípios para o ato conjugal. A palavra “princípio” significa: “o que serve de base para alguma coisa; ditame moral; regra, lei preceito” (HOUAISS, 2001, p. 2299). Vejamos alguns:

1. Princípio do amor. 
Ao contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos (1 Co 13.4).

2. Princípio do respeito. 
O ato sexual entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor “não se porta com indecência” (1 Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1 Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não quer e não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, tais como: período de menstruação (Lv 18.19,20), quando a gravidez requer mais cuidado, nem no período pós-parto até certo mês, e, por fim, em casos de doença.

3. Princípio da alegria e prazer. 
O ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara: alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). Embora este não seja o único objetivo do casamento, não podemos negar que seja um dos principais (Pv 5.18; Ec 9.9). Deus criou os seres humanos sexuados (macho e fêmea) para lhes proporcionar a bênção do prazer conjugal (Gn 1.26,27; Hb 13.4).

4. Princípio do relacionamento. 
Deus instituiu o casamento também para que o homem tivesse com quem se relacionar plenamente. O texto sagrado nos mostra que através do matrimônio Deus tinha em mente proporcionar ao homem e a mulher um relacionamento de forma: (a) Física: e apegar-se-á à sua mulher”; (b) Sexual: e serão ambos uma carne”; e (c) Emocional: o homem que “estava só” (Gn 2.1) agora tinha alguém para dirigir seu afeto (Gn 2.23).


CONCLUSÃO
O sexo foi criado por Deus (Gn 1.28). Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Os cônjuges devem desfrutar dessa bênção dada por Deus, que é o ato conjugal, desde que esteja dentro dos princípios bíblicos.




REFERÊNCIAS
·     ARÉVALO, Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.
·     Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
·     CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos e Amados. CPAD.
·     DANIELS, Robert. Pureza Sexual. CPAD. 
  

Por Rede Brasil de Comunicação.