Vídeo Aula - Pastor Marcos
sábado, 28 de junho de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025
Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel.
Lição 12
Hora da Revisão
A respeito de “Davi: A Manifestação da Graça”,
responda:
1.
Quem era Mefibosete?
Neto
de Saul e filho de Jônatas, aleijado dos pés.
2.
Quais foram os atos de bondade praticados por Davi para Mefibosete?
Devolveu as terras que pertenciam ao seu avô e criou
condições para que ele tivesse o seu sustento de forma continuada (2 Sm
9.9,10).
3.
Quais foram os atos de maldade praticados por Davi para Urias?
O
adultério com Bate-Seba (2 Sm 11.4) e a articulação para o assassinato de Urias
(2 Sm 11.14,15).
4.
O que é a graça comum?
Ela se refere à vida, ao ar que respiramos e todas as
demais coisas que são necessárias em nosso cotidiano, a chamada ao evangelho, a
influência cristã e a longanimidade de Deus.
5.
O que é a graça salvadora?
A graça salvadora é a maravilhosa manifestação do amor
de Deus (Jo 3.16) possibilitando ao homem o perdão dos seus pecados e a
salvação de sua alma ao aceitar Jesus Cristo com seu único e suficiente
Salvador.
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025
E o Verbo
se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do
Apóstolo do Amor.
Lição 12
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Do Julgamento à Ressurreição” responda:
1.
De que maneira Jesus foi reconhecido e traído por Judas?
Tendo concordado com a traição em troca
de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro,
indicando aos soldados romanos quem Ele era.
2. Em que momento se concretizou a
profecia de Isaías?
Jesus foi ferido e teve a sua carne
dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as
nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas
nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta
Isaías (Is 53.4-5).
3. De acordo com Isaías 53.12, o que se
realizou durante a crucificação de Jesus?
Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua
direita, estavam dois homens acusados como criminosos. É curioso notar que o
profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12,
afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.
4. Segundo a lição, quem acompanhava
Maria Madalena na visita ao túmulo?
Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo
20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a
intenção de ungir o corpo de Jesus.
5. Indique uma das razões plausíveis para
acreditar na ressurreição do Senhor Jesus.
A primeira baseia-se nas palavras de
Jesus que afirmara ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo
20.9).
quinta-feira, 19 de junho de 2025
LIÇÃO 12 – DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO
Jo
19.17,18,28-30; 20.6-10
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos alguns fatos importantes que aconteceram nos últimos dias de
vida do Senhor Jesus, bem como a sua morte e ressurreição. Veremos como se deu
a prisão de Jesus; explicaremos sobre o Seu julgamento diante do tribunal
religioso perante o sinédrio e o sumo sacerdote, bem como o seu julgamento
civil, diante de Pilatos e Herodes, e a Sua condenação; elencaremos a sua
crucificação e morte na cruz do calvário; e, finalmente, abordaremos como se
deu a sua ressurreição na manhã do domingo.
I. A PRISÃO DE JESUS
1.
O contexto histórico da prisão de Jesus.
Depois
de proferir o seu último discurso de despedida dos discípulos (Jo 14-16) e de
interceder por eles (Jo 17.1-26) Jesus foi preso no jardim do Getsêmani (Mt
26.36-56; Mc 14.32-50: Lc 22.39-53; Jo 18.1-11). Depois da oração, Jesus levou
seus discípulos para o outro lado do ribeiro de Cedrom (Jo 18.1). O destino era
um jardim que ficava no lado oriental. Mateus e Marcos dão o nome de Getsêmani.
João deixa bem claro que Judas conhecia aquele lugar, pois, muitas vezes Jesus
se ajuntava ali com seus discípulos (Jo 18.2). Judas, então, foi até aquele
lugar com um grupo de soldados armados, para prender a Jesus (Jo 18.3) Jesus,
então, sabendo tudo que estava por vir, adiantou-se e lhes perguntou: “A
quem buscais?” E, quando eles responderam: “A Jesus, o Nazareno” Jesus
lhes respondeu: “Sou eu” eles recuaram e caíram por terra (Jo
18.4-6), o que significa dizer que Jesus poderia ter escapado e fugido. Mas,
havia chegado a sua hora (Jo 18.11). “Notemos os acontecimentos deste texto:
Jesus apresenta-se aos inimigos (Jo 18.5); revela a sua majestade (Jo 18.6);
cuida dos seus (Jo 18.6); repara o erro de Pedro (Jo 18.11); submete-se à
vontade do Pai e entrega-se aos homens malvados”. (McNair, 2006, p. 1202). Ele
estava disposto a ir à cruz, para morrer de forma cruel, como ele já havia
predito (Mt 16.21; 17.22,23; Mc 8.31; 9.31; Lc 9.22; 18.31-33: Jo 10.17,18;
12.23,24, 32,33).
II. O JULGAMENTO E A CONDENAÇÃO DE
JESUS
Após
a sua prisão, Jesus foi submetido a quatro julgamentos, como veremos a seguir:
1.
O Julgamento religioso de Jesus perante Anás e Caifás, o sumo sacerdote (Jo
18.12-14,19-24).
“No texto de João 18.13, Jesus foi levado primeiramente
perante o sumo-sacerdote Anás, muito respeitado pelos sacerdotes, mesmo sendo o
comandante do serviço sacerdotal um homem chamado Caifás. Na realidade, houve
dois julgamentos iniciais. Perante Anás, Jesus foi interrogado sem poder de
decisão (Jo 18.12-14,19-23), e depois o julgamento com os membros do Sinédrio
(Mt 26.57-68). O Sinédrio entendeu que Jesus deveria ser enviado a Pilatos, o
governador da província romana da Judeia. A avaliação de Caifás não foi
registrada por João, mas está registrada em Mateus 26.57-68. Decidiram os
sacerdotes sob a liderança de Caifás e Anás levar Jesus para ser julgado por
Pôncio Pilatos, na casa sede, ou seja, no pretório do comando da cidade de
Jerusalém” (Cabral, 2025, p.140). Perante o sinédrio (que era uma espécie de
tribunal religioso composto por 70 membros que tinham autoridade religiosa para
julgar questões entre os judeus) Jesus foi humilhado, cuspido e esbofeteado (Mt
26.66,67).
2.
O Julgamento civil perante Pilatos (Jo 18.28-38).
Pilatos
não encontrou motivo para acusar Jesus, porque, de fato, Ele não era culpado de
nenhum pecado ou crime. Pilatos queria que os judeus soubessem que aquele
julgamento era uma severa injustiça (Jo 19.4,6). Para não se prejudicar com os
judeus, Pilatos mandou açoitá-lo (Jo 19.1). A seguir, o entregou nas mãos dos
soldados romanos para humilhar Jesus ainda mais. Os soldados, para zombarem
dEle como Rei dos judeus, teceram uma coroa de espinhos pontiagudos e longos
feita com algum galho seco cheio de espinhos [...] Os romanos fincaram a coroa
em Jesus e isso provocou lesões terríveis que encheram a sua cabeça de sangue
(Jo 19.2). Essa foi uma forma de zombar a realeza de Jesus” (Cabral, 2025,
pp.140,141).
3.
O Julgamento civil perante Herodes (Lc 23.27-30) que o devolveu a Pilatos (Jo
19.1,4-16).
Somente
Lucas registrou que Jesus foi enviado por Pilatos a Herodes, que estava em
Jerusalém. Herodes, ao ver a Jesus alegrou-se e desejava ver algum sinal (Lc
23.8). Ele interrogou a Jesus, mas Ele nada lhe respondeu (Lc 23.9). Herodes,
então, escarneceu de Jesus e o enviou a Pilatos, mais uma vez (Lc 23.11).
Pilatos procurava soltar a Jesus, mas, os judeus o ameaçavam dizendo: “Se
soltas este, não és amigo de César! Qualquer que se faz rei é contra César” (Jo
19.12). Então, Pilatos o entregou para que Jesus fosse flagelado e crucificado
(Jo 19.16).
III. A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS
“A
morte de Jesus tem sido o tema principal de eternidade a eternidade. Desde a
eternidade, antes da fundação do mundo, a morte de Jesus já era o tema central
do céu. Deus, que na sua onisciência previu a queda do homem e as tristes
consequências da mesma, determinou, no seu grande amor, dar seu filho unigênito
como sacrifício pelo pecado do povo (Ap 13.8; Ef 1.4; 3.11; 1Pe 1.19,20)”
(Bergstén, 2006, p. 64).
1.
O local da crucificação.
“O
local da crucificação era a colina chamada Gólgota (calvário), nome que
significa ‘lugar de crânio’ por ser redonda e lisa. Situava-se fora dos limites
da cidade (Hb 13.11-13)” (Pearlman, 2003, p. 204). “Ao chegar ao cume do
Gólgota, deitaram Jesus de costas no chão, esticaram seus braços sobre o
travessão e pregaram os pregos agudos e grandes naquele travessão (Lc 23.33).
Quando levantaram a cruz para firmá-la no chão, os pregos (ou cravos) sobre as
mãos e os pés de Jesus entranhados entre os tendões pareciam rasgar a carne (Jo
20.25). Nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), alguns detalhes
foram registrados. No texto de João 19.18, o Gólgota era público e as pessoas
podiam assistir ao drama de horror a que os soldados romanos submetiam as suas
vítimas.” (Cabral, 2025, p. 142).
2.
A morte de Jesus.
“O
nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais
importantes da história da humanidade: ‘que Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras’ (1Co 15.3,4). Tudo isso já estava previsto nas
Escrituras pelos profetas. A morte de Jesus foi expiatória e Deus propôs seu
sangue para expiação dos nossos pecados: ‘Sendo justificados gratuitamente por
sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus apresentou
como propiciação, no seu sangue, mediante a fé’ (Rm 3.21,22). Isso significa
que a morte de Jesus foi diferente, pois Ele morreu em nosso lugar, pagando a
nossa dívida para com Deus” (Soares, 2019, p. 86).
3.
O sepultamento de Jesus.
“Um
discípulo discreto chamado José de Arimateia, que procurava não aparecer, mas
reconhecia que Jesus era o Salvador de todos os homens (Jo 19.38), foi a
Pilatos e pediu o corpo de Jesus para ser sepultado. Geralmente, as vítimas de
crucificação eram lançadas numa vala comum para criminosos e não havia
permissão para prantear em público pelos mortos. José de Arimateia era um
membro do Sinédrio (Mc 15.43) e era um homem rico (Mt 27.57). Por ter medo dos
judeus, ele evitava aparecer entre os discípulos, mas foi capaz de superar seu
medo quando tomou coragem para ir a Pilatos pedir o corpo de Jesus para ser
sepultado. O texto indica que o túmulo onde Jesus foi sepultado não era
distante do monte do Calvário, por pertencer a um homem proeminente na cidade”
(Cabral, 2025, pp. 144,145).
IV. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A
ressurreição física e corporal do Senhor Jesus Cristo é o fundamento inabalável
do Evangelho e da nossa fé (1Co 15.13-23). De fato, o Cristianismo não seria
mais do que uma religião, se Cristo não tivesse ressuscitado. Sua morte e
ressurreição O faz diferente de todos os fundadores de religiões; e faz do
cristianismo o elo de ligação entre Deus e o homem. A nossa crença na
ressurreição de Cristo não está baseada apenas na fé, o que já é suficiente,
mas também nas inúmeras evidências. Seria impossível descrever todas, por isso,
citaremos apenas algumas:
1.
O Túmulo vazio.
Todos
os túmulos famosos no mundo são conhecidos pelos corpos que contêm. Mas isto
não acontece com o túmulo de Jesus, pois, ele é o único no mundo famoso pelo
que não contém. Ele estava vazio na primeira manhã da Páscoa e continuou assim.
O túmulo vazio é um lembrete constante da mensagem do anjo às mulheres: “Ele
não está aqui: ressuscitou, como havia dito” (Mt 28.6; Mc 16.6). A
grande transformação que a ressurreição de Jesus causava na vida dos apóstolos
provam que eles verdadeiramente estavam convictos de que Jesus estava vivo. O
desespero e o desânimo que dominava os seguidores de Cristo após a crucificação,
deu agora lugar a uma alegria e ousadia que ninguém podia dominar, pois, por
toda parte, davam testemunho da ressurreição dEle (At 2.24-27; 32,33; 3.15;
4.10,33; 5.30,31).
2.
A Pedra removida.
Poucos
críticos negam que uma grande pedra foi colocada na entrada do túmulo de Jesus,
que o túmulo foi selado, e que uma guarda romana vigiava o local para impedir
que seus discípulos roubassem o corpo (Mt 27.64-66). Nenhum deles parece negar
que a pedra foi removida, abrindo o túmulo, naquela manhã de Páscoa. A grande
pergunta é: quem removeu a pedra? A Bíblia tem a resposta: “E eis que
houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se,
removeu a pedra e assentou-se sobre ela” (Mt 28.2). Tanto o túmulo
vazio como a pedra removida são evidências que provam a Sua ressurreição.
3.
As testemunhas oculares do Cristo ressurreto.
Por
mais importantes que a pedra removida e o túmulo vazio sejam para provar a
ressurreição, temos evidência ainda maior: as testemunhas oculares: Maria
Madalena (Jo 20.11-18); as mulheres que voltaram do sepulcro (Mt 28.9,10);
Pedro (Lc 24.34;1I Co 15.5); dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35;
Mc 16.12,13); os discípulos (Mt 26.32; 28.10; Jo 20.19-24, 26-29; 21. 1-23);
mais de quinhentos irmãos (1Co 15.6); o apóstolo Paulo (At 9.3-6; 1Co 9.1) e
tantos outros.
CONCLUSÃO
Durante
o Seu ministério terreno, Jesus realizou muitas obras e ficou conhecido pelos
seus ensinos e, principalmente, pelos milagres que operou. Porém a obra suprema
que ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo (Jo 1.29). Porém, de
nada adiantaria se morresse e não ressuscitasse (1Co 15.12-20). Mas, Ele ressuscitou.
Ele está vivo e intercede por cada um de nós! (Rm 4.25; 5.10; 8.34).
REFERÊNCIAS
Ø BERGSTÉN, Eurico. Teologia
Sistemática. CPAD.
Ø CABRAL, Elienai. E o Verbo se
Fez Carne: Jesus Sob o Olhar do Apóstolo do Amor. CPAD.
Ø MCNAIR, S.E. Bíblia de Estudo
Explicada. CPAD.
Ø PEARLMAN, MYER. João: O
Evangelho do Filho de Deus. CPAD.
Ø SOARES, Esequias & Daniele. Teologia
Sistemática em Diálogos. BEREIA.
Ø STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. CPAD.
Ø TELLES, Marcelo. A Ressurreição
de Cristo: Fato ou Fake. BEREIA.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
segunda-feira, 16 de junho de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025
Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel.
Lição 11
Hora da Revisão
A respeito de “Davi: No Lugar Errado e Na Hora Errada”,
responda:
1.
Por que devemos estudar os erros de Davi?
Ao
estudarmos acerca dos erros, somos alertados e preparados para que não venhamos
a cometer tais pecados e assim, diante de uma vida pautada pela Palavra de
Deus, possamos prosseguir para o nosso alvo sem perder o foco.
2.
Como podemos vencer as tentações?
Nos
apegando às promessas bíblicas, invocando-as pela fé no Senhor e com confiança
descansar no livramento que virá do alto.
3.
Quais as três fontes básicas de onde procedem as tentações?
Elas
procedem do Diabo, do mundo e da carne.
4.
Que sentimentos de Davi podemos perceber ao longo do Salmo 51?
A
intensidade do arrependimento, a busca pelo perdão e o desejo de restauração
revelando a agonia e a intensidade de seu sentimento.
5.
O que Davi experimentou diante do perdão?
Diante
do perdão, Davi começou a experimentar novamente a verdadeira alegria (Sl
32.11).
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025
E o Verbo
se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do
Apóstolo do Amor.
Lição 11
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Intercessão de Jesus pelos Discípulos” responda:
1.
Em quais partes podemos apresentar a oração sacerdotal de Jesus?
Nosso
Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si
mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez
uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26).
2.
A que se relaciona a menção à glória no versículo 5?
Essa
referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo
Divino, antes da sua encarnação.
3.
De que forma Jesus dirige a sua oração ao Pai nos versículos 4 a 8?
Nos
versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse
apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério
na Terra.
4.
A que “Mundo” se refere Jesus em João 17.14?
Jesus
se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14).
5.
Indique pelo menos dois motivos que evidenciam a unidade espiritual dos salvos
com Cristo.
(1)
união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12); (2)
união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus
Cristo (2 Pe 3.18).
LIÇÃO 11 – A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
Jo
17.1-3,11-17
INTRODUÇÃO
Nesta
lição iremos analisar o significado do termo intercessão; pontuaremos sobre o
pedido de Jesus para proteção dos discípulos, refletindo o seu cuidado com a
vida espiritual deles; ainda ressaltaremos sobre Jesus intercedendo pela
santificação, guarda da unidade e serviço da evangelização que os discípulos
haveriam de executar.
I.
DEFINIÇÃO DO TERMO INTERCESSÃO
1.
Definição do termo.
De
acordo com o dicionário Houaiss da língua portuguesa, intercessão é
o ato ou efeito de interceder; pedido em favor de alguém; súplica; mediação
junto a alguém para obter um favor (2001, p. 1541). “A palavra hebraica para
interceder é paga’ originalmente significava “incidir sobre”, e
desse modo veio a significar “atacar alguém com pedidos”. Quando tal ataque era
feito em favor de outros, esta atitude era chamada de intercessão. A palavra
grega entygchano significa “apelo ou petição”. O verbo é usado
pelo menos cinco vezes no NT (At 25.24; Rm 8.27,34; 11.2; Hb 7.25). O
substantivo ocorre duas vezes (1Tm 2.1; 4.5)” (Wycliffe, 2007, pp. 978, 979).
Na Bíblia temos inúmeros relatos da prática da intercessão, a exemplo do que o
patriarca Abraão fez por Sodoma (Gn 18.23-33); Moisés fez por Israel, após o
pecado diante do bezerro de ouro (Êx 32.31,32) e a oração de Jesus pelos seus
discípulos (Jo 17.1-26). Ainda é importante destacar que o Espírito Santo
intercede a favor do crente (Rm 8.26), demonstrando assim a grandeza e
importância desse ato. O dicionário bíblico Vine (2002, p. 836) chega a afirmar
que “o Espírito Santo, sendo o intérprete exclusivo das necessidades do coração
humano, faz Sua intercessão a esse respeito”.
II.
JESUS INTERCEDE PELA PROTEÇÃO DOS DISCÍPULOS
Jesus
inicia a oração do capítulo 17 do evangelho escrito por João intercedendo por
Si mesmo, pedindo ao Pai: “glorifica a teu Filho, para que também o teu
Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1); tendo em vista que havia “consumado
a obra” (Jo 1.4) que o Pai havia lhe dado a fazer. Ele pede para que o
Pai o glorifique “com aquela glória que tinha contigo [com o
Pai] antes que o mundo existisse” (Jo 1.5). Após interceder por Si
mesmo, o Senhor inicia uma uma intercessão em favor da proteção dos discípulos.
Vejamos:
1.
Proteção contra a perda da salvação.
O
Senhor Jesus ora ao Pai dizendo: “Manifestei o teu nome aos homens que do
mundo me deste; eram teus, e tu mos deste. Eu rogo por eles; não
rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. [...] Tenho
guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da
perdição, para que a Escritura se cumprisse” (Jo 17.6,9,12). Jesus se
preocupou com a firmeza dos discípulos em relação a fé depositada em Si após a
Sua partida, por isso Ele roga “por eles”, tendo em vista que o Senhor sabia
que somente aquele que “perseverar até ao fim será salvo” (Mt
24.13). Quando Jesus diz “não rogo pelo mundo” (vs. 12), não quer
dizer que Ele não se importava com a salvação das demais pessoas. De acordo com
Geisler (2010, p. 277, 278 – acréscimo nosso), “o pronome “eles” no
versículo 9 do capítulo 17 do evangelho de João é uma referência clara aos
discípulos de Cristo (vs. 6), e os calvinistas alegam que esta é uma negação
explicita feita por Jesus de que Ele oraria pelo “mundo” dos descrentes. Se isso
fosse verdade, estaríamos diante de um forte apoio ao argumento de que a
expiação está limitada aos eleitos (fazendo referência aos predestinados),
o que não é uma verdade. Vejamos:
A) Há
registros de que Jesus orou também pelas pessoas que não creram nele.
Jesus orou pelos ímpios, inicialmente, a exemplo dos descrentes
envolvidos no ato da Sua crucificação (Lc 23.34). Além disso, Lucas inclui a
oração indireta que Jesus faz pelo mundo, na qual Ele nos leva a rogar para que
“o Senhor da seara [...]envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2).
B) Deus
deseja salvar a todos os homens. A Bíblia demonstra claramente que o
Senhor deseja a salvação de todos os homens (Mt 11.28,29; Mt 23.37-39; 1Tm
2.4-6; 2Pe 3.9). Fica claro que a salvação é abrangente a todos os homens e,
que uma vez obtida, devemos preservá-la, pois há o risco de perdê-la (Ez 18.24;
Cl 1.21-23; 1Tm 4.1; 1Tm 6.10; Tg 5.19,20; Hb 6.4-6; 2Pe 2.20-22).
2.
Proteção contra o mundo.
Jesus
rogou ao Pai para guardar os seus discípulos do mundo: “E eu já não estou
mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, GUARDA em
teu nome aqueles que me deste" (Jo 17.11). Segundo Champlin (1995, p.
577), “o motivo da urgência dessa solicitação de Jesus era que ele, na
qualidade de protetor dos discípulos, agora os estava deixando sós e por isso
poderiam vir a ser como ovelhas sem pastor, no meio de um mundo hostil. Porém,
a própria retirada para o Pai, que Cristo aqui menciona, servia de garantia de
que eles gozariam de bem-estar espiritual, ainda que o bem-estar material não
ficasse mais garantido por causa disso, posto que sua ida para o Pai traz-nos a
memória o ofício medianeiro de Cristo" (Rm 8.34; Hb 7.35).
3. Proteção contra o mal (maligno).
Jesus
rogou ao Pai para guardar os seus discípulos do mal que há no mundo: “Não
peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15).
“Quando Jesus fala do mundo, precisamos saber que essa palavra tem vários
sentidos na Bíblia. Ela pode, de acordo com o contexto das Escrituras,
referir-se ao “universo criado” (Jo 17.5), como pode referir-se à humanidade
(Jo 3.16). Pode, também, referir-se ao mundo como um sistema espiritual. Quando
Cristo disse que eles não eram do mundo, significava o sistema espiritual
comandado por Satanás (Jo 17.14). Paulo disse que esse mundo é um sistema de
governo espiritual e que pertencemos a ele antes de sermos salvos por Jesus.
Nossos padrões de vida eram deste mundo, mas, como crentes em Cristo,
tornamo-nos cidadãos dos céus e não pertencemos mais a esse sistema satânico
(Ef 2.2; Fp 3.20,21). Jesus queria que o Pai guardasse seus discípulos desse
sistema satânico, no qual opera o “príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30;
16.11)” (Cabral, 2025, p. 133). A oração pela proteção espiritual mostra que os
discípulos enfrentariam oposição, perseguição e tentações (Jo 16.33).
III.
JESUS INTERCEDE PELA UNIDADE, SANTIFICAÇÃO E SERVIÇO DOS DISCÍPULOS
1. Preservação da unidade dos discípulos.
Jesus
orou para que os discípulos fossem um, assim como Ele e o Pai são um: “[...]
Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim
como nós. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade”
(Jo 17.11,23). Cabral (2025, p. 131,132) enfatiza que “os dois, “Pai e Filho”,
são uma unidade, e não uma similaridade. São uma unidade indivisível no
exercício da eterna comunhão, como o texto: “O verbo estava com Deus e o
verbo era Deus” (Jo 1.1,2)”. De acordo com Champlin (1995, p. 577), “os
discípulos já tinham união; mas faltava-lhes a unidade de espírito, e isso foi
demonstrado ainda naquela mesma noite, por ocasião da ceia (Lc 22.24; Jo
13.4-15). O Senhor Jesus oferece a unidade necessária na trindade...como modelo
para ser seguido por todos os crentes”. A expressão “para que todos sejam
um, como tu, ó Pai, o és em mim” (Jo 17.21) demonstra que essa unidade
reflete a comunhão da Trindade e deve ser visível na igreja. A igreja, como
corpo de Cristo, deve manifestar a unidade espiritual que existe entre o Pai, o
Filho e o Espírito Santo (Rm 15.5,6; 1Co 12.12,13; Ef 4.4-6; Fp 2.1,2).
2. Santificação pela verdade.
Quando
o Senhor Jesus clama: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”
(Jo 17.17), podemos entender que a Palavra de Deus é o instrumento pelo qual os
discípulos são moldados e separados para Deus. “O verbo grego hagiazo,
aqui um imperativo aoristo, significa “consagrar, dedicar, santificar, tratar
como sagrado, reverenciar, purificar” (Beacon, 2006, p. 140). De acordo com o
dicionário bíblico Wycliffe (2007, p. 1762), “as principais ideias relacionadas
a santificação são a separação daquilo que é pecaminoso, por um lado, e, por
outro, a consagração aquilo que é justo e que está de acordo com a vontade de
Deus”. Em relação aos agentes (meios) da santificação, podemos apontar: (1) agente
externo: a Palavra de Deus (Sl 19.7; Sl 119.9; Jo 15.3; Jo 17.17; 2Co 7.1; Ef
5.26,27; 2Tm 3.15); e, (2) agente interno: o Espírito Santo (Rm 8.3,4;
2Ts 2.13; 1Pe 1.2).
3.
Serviço da evangelização.
Jesus
intercede ao Pai em prol da obra que os discípulos haviam de realizar na
evangelização e por todos aqueles que haveriam de crer nEle pela pregação da
sua Palavra: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao
mundo. Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua
palavra, hão de crer em mim” (Jo 17.18.20). “Jesus investiu nesses
homens durante quase quatro anos, e eles foram fiéis discípulos e, portanto,
devidamente preparados para dar continuidade à missão evangelizadora” (Cabral,
2025, p. 132). O serviço da evangelização é a principal missão da Igreja na
terra (Mt 28.19; Mc 13.10; Lc 24.47; Jo 20.21; Rm 10.14,15). A ordem de Jesus
foi para que eles permanecessem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder
(Lc 24.49) e depois saíssem e fossem testemunhas do seu evangelho em todo o mundo
(At 1.8). Assim, os discípulos estariam cumprindo a ordem imperativa do Senhor:
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc
16.15).
4.
Perseverança em meio às adversidades.
Ao
interceder pelos seus discípulos, Jesus também ora pela preservação deles no
mundo, reconhecendo os perigos e as perseguições que enfrentariam: “Não
peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15). A
oração de Jesus revela seu cuidado pastoral e sua consciência das pressões
externas que seus seguidores sofreriam. “Jesus reconhece que seus
discípulos continuarão expostos às influências malignas do sistema mundano, mas
suplica ao Pai que os guarde espiritualmente íntegros, livres do poder do
maligno”. A perseverança dos crentes está fundamentada na graça
sustentadora de Deus, que os fortalece diante das lutas (2Co 4.8-10; 2Ts 3.3;
1Pd 5.10). A “segurança dos cristãos não está em sua capacidade de
resistir, mas na fidelidade de Deus que os guarda até o fim”. Essa
intercessão mostra que Jesus não promete uma vida isenta de tribulações, mas
assegura a presença divina que fortalece e mantém seus discípulos firmes até o
fim (Mt 10.22; Jo 16.33; Rm 8.35-39; Ap 2.10). REFERÊNCIAS
CONCLUSÃO
A
oração sacerdotal de Jesus em João 17 revela o coração intercessor do Salvador
pelos seus discípulos. Ele roga por proteção, santificação, unidade e o serviço
da evangelização, pilares fundamentais da vida cristã. Cristo continua
intercedendo por nós à direita do Pai (Rm 8.34). Somos chamados a responder a
essa intercessão com fidelidade, compromisso e obediência, cumprindo a missão
designada pelo Mestre: fazer conhecido o Seu nome e ganhar vidas para o Seu
Reino.
REFERÊNCIAS
Ø CABRAL, Elienai. E o Verbo se Fez
Carne: Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor. CPAD.
Ø CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. II. Editora Candeia.
Ø GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática. CPAD.
Ø MAYFIELD, Joseph H et. al. Comentário
Bíblico Beacon – Vol. 7. CPAD.
Ø PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário
Bíblico Wyclliffe. CPAD.
Ø VINE, W. E. UNGER et. al. Dicionário
Vine. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
sexta-feira, 13 de junho de 2025
terça-feira, 10 de junho de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025
Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel.
Lição 10
Hora da Revisão
A respeito de “Davi: Marido e Pai”, responda:
1.
Qual foi a ocorrência de Davi ao saber da morte de Saul?
Davi
não dançou, não convidou, não serviu um banquete, pelo contrário, chorou muito,
compôs um cântico de honra e não permitiu que faltassem com o respeito devido à
monarca morta.
2.
Aponte três fatores essenciais ao aprendizado de Davi.
Paciência, aprendizado e serviço. A paciência o fez se
desenvolver no tempo certo, o aprendizado que lhe foi permitido adquirir
habilidades para superar a missão que assumiria; o serviço deu a prática
necessária para desenvolver a excelência.
3.
Como a Palavra de Deus nos apresenta o Reino de Deus?
Como um reino que já está presente e que não veio de
forma alarmante o descrito como justiça, paz e alegria no Espírito Santo também
o descrito como um império eterno que jamais passará; e apresenta como eterno
com domínio sobre todas as gerações.
4. Qual a diferença entre Chronos e
Kairós?
Chronos faz referência ao tempo subordinado ao
relógio, quantitativo. E o tempo que nos orienta na organização do nosso
cronograma diário, mensal, anual e assim por diante Kairós é o “tempo de Deus”
e possui uma natureza qualitativa apontando para o momento oportuno de
determinado evento/experiência dentro dos propósitos divinos.
5.
Quais variantes devem ser levadas em conta no tempo Kairós?
A
imaturidade e o despreparo, a incredulidade e a desobediência humana.