Vídeo Aula - Pastor Ciro
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domingo, 14 de setembro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Igreja
em Jerusalém -
Doutrina, Comunhão e Fé:
a Base para
o Crescimento da Igreja
em meio às Perseguições.
Lição 11
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Uma Igreja Hebreia na Casa de um Estrangeiro” responda:
1. De acordo com a lição, qual era o
propósito da revelação feita a Cornélio?
A inclusão dos gentios à Igreja do
Senhor.
2. Para quem Pedro levaria o Evangelho?
Pedro levaria as Boas-Novas do Evangelho
a um povo a quem para ele estava excluído do plano salvífico de Deus.
3. De acordo com a lição, quais são os
principais eixos que podemos perceber na pregação de Pedro na casa de Cornélio?
Deus ama a todos, quer salvar a todos e
Cristo é o Senhor de todos.
4. Segundo a lição, qual foi um dos fatos
mais marcantes da Igreja Primitiva?
O Batismo no Espírito experimentado pelos
gentios na casa de Cornélio.
5. O que marcou o Pentecostes Gentílico?
Foi marcado pela experiência do Espírito.
Em ambos os casos, foi um Pentecostes “visto” e “ouvido”.
sábado, 13 de setembro de 2025
LIÇÃO 11 – UMA IGREJA HEBREIA NA CASA DE UM ESTRANGEIRO
At
10.1-8, 21-23, 44-48
INTRODUÇÃO
O
livro de Atos é o registro da expansão do evangelho, mostrando que o plano de
Deus não se limitava a Jerusalém nem à tradição judaica. Em Atos 10, vemos um
marco histórico: a conversão de Cornélio, um centurião romano, estrangeiro aos
olhos dos judeus, mas alvo da graça de Deus. Esse episódio nos ensina que a
salvação em Cristo não está presa a fronteiras, etnias ou culturas. A casa de
Cornélio torna-se, pela presença do evangelho, um lugar de culto, comunhão e
transformação, mostrando que a Igreja de Cristo ultrapassa barreiras humanas.
I. DEUS INCLUIU OS GENTIOS EM SEU
PLANO DE SALVAÇÃO
1.
Cornélio: Um Gentio Alcançado pela Graça de Deus.
Em
Atos 10 encontramos a narrativa da conversão de Cornélio, um episódio marcante
na história da Igreja primitiva. Cornélio era centurião da corte chamada
italiana, um oficial romano, estrangeiro e, portanto, gentio. O texto bíblico o
descreve como um homem “piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, que fazia
muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus” (At 10.2).
Ele
não era judeu de nascimento, mas demonstrava respeito pelo Deus de Israel,
vivendo em devoção e praticando boas obras. Contudo, apesar de sua
religiosidade e generosidade, Cornélio ainda não havia experimentado a
plenitude da salvação em Cristo. Isso nos lembra que as boas obras não são
suficientes para salvar o homem; elas são fruto da fé, mas não a causa da
salvação (Ef 2.8-10).
Foi
então que o Senhor, em sua soberania, interveio. Um anjo apareceu a Cornélio e
o orientou a mandar chamar Pedro, que lhe anunciaria palavras pelas quais seria
salvo. Ao mesmo tempo, Deus preparava o coração de Pedro, mostrando-lhe numa
visão que o evangelho não era exclusivo para os judeus, mas também para os
gentios (At 10.9-20).
Quando
Pedro entrou na casa de Cornélio, proclamou a mensagem de Cristo crucificado e
ressurreto. E enquanto ele ainda falava, o Espírito Santo desceu sobre todos os
que ouviam a Palavra (At 10.44). Assim, Cornélio e sua casa creram em Jesus e
foram batizados.
Este
episódio marca um divisor de águas: a salvação não está restrita a um povo,
cultura ou tradição, mas foi aberta a todos, judeus e gentios, ricos e pobres,
homens e mulheres. Como o próprio Pedro declarou: “Reconheço, por verdade, que
Deus não faz acepção de pessoas; mas que, em toda a nação, aquele que o teme e
faz o que é justo lhe é aceitável.” (At 10.34-35).
2.
Aplicação bíblica.
O
encontro na casa de Cornélio mostra que a promessa feita a Abraão (“em ti serão
benditas todas as famílias da terra” – Gn 12.3) estava se cumprindo. A
aplicação deste episódio é que Deus não faz acepção de pessoas. Deus não vê
barreiras sociais, culturais ou raciais. A Igreja deve ser um lugar para todos.
Além disso, esse episódio e toda a narrativa e comportamento desenvolvido por
Cornélio nos ensina que: 1) A busca sincera por Deus sempre será respondida.
Deus vê o coração e conduz ao evangelho aqueles que o procuram de todo o
coração; 2) Nossas obras não nos salvam, mas a fé em Cristo sim. Cornélio era
piedoso, mas precisou ouvir sobre Jesus; e, 3) A salvação em Cristo é para
todos. Não importa origem, história ou condição social. O evangelho é o poder
de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16).
Hoje,
nós também somos fruto disso. Se o evangelho tivesse permanecido apenas entre
os judeus, estaríamos de fora. Mas em Cristo, fomos feitos um só povo,
reconciliados com Deus pela cruz (Ef 2.13-16). Portanto, Cornélio é um lembrete
vivo de que o amor de Deus rompe barreiras e que a Igreja deve proclamar este
evangelho a todas as pessoas, sem distinção.
II. A SALVAÇÃO É OFERECIDA A TODOS OS
QUE CREEM EM JESUS
1.
Salvação só em Jesus.
A
Bíblia nos ensina que a salvação é um presente gracioso de Deus, oferecido a
todo aquele que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O apóstolo Paulo
declara: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o
coração se crê para justiça, e com a boca se faz confissão para salvação”
(Romanos 10.9-10).
Esse
texto nos lembra que a salvação não é resultado de esforços humanos, nem de
méritos pessoais, mas um ato de fé. A fé em Jesus é o caminho que nos conduz ao
perdão dos pecados, à reconciliação com Deus e à vida eterna. Cristo morreu na
cruz por todos, sem distinção de raça, cultura, posição social ou passado. A
mensagem da cruz alcança tanto o judeu como o gentio, o rico como o pobre, o
letrado e o simples, pois em Cristo não há acepção de pessoas (Atos 10.34).
Essa
verdade nos traz duas reflexões importantes: 1) A salvação é universal em seu
convite, pois Deus deseja que todos sejam salvos (1 Tm 2.4), e não há limites
geográficos, sociais ou culturais para a graça de Cristo. O evangelho é poder
de Deus para a salvação
de
todo aquele que crê (Rm 1.16); e, 2) A salvação é pessoal em sua aceitação.
Cada pessoa precisa responder ao chamado do Senhor. Não é suficiente apenas
ouvir, é preciso crer. Não basta apenas simpatizar com Jesus, é necessário
entregar-lhe a vida (Lc 9.23; Rm 12.1).
2.
Aplicação bíblica.
Pedro
declarou: “Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação,
aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável” (At 10.34-35). A
mensagem central do sermão de Pedro foi Jesus: Sua vida, morte e ressurreição
(At 10.38-41). A promessa é clara: “Todo aquele que nele crê receberá remissão
dos pecados pelo seu nome” (At 10.43). A salvação não depende de cultura,
tradição ou obras, mas da fé em Cristo. Todos podem ser alcançados – vizinhos,
colegas, povos distantes. Isso nos leva a dois compromissos: 1) Anunciar com
amor que Jesus é o único caminho para Deus, pois a igreja não pode guardar para
si a boa nova da salvação, porque somos enviados ao mundo como embaixadores de
Cristo (II Co 5.20,21), levando esperança aos corações aflitos; e, 2) Viver com
gratidão pela graça recebida. Ou seja, quem foi alcançado por tão grande amor é
chamado a refletir esse amor em sua vida diária, sendo testemunha viva de que
Jesus salva, liberta e transforma (Mt 5.16; Gl 2.20).
III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA
CONVERSÃO DE QUALQUER PECADOR
1.
Na conversão de Cornélio.
O
relato da conversão de Cornélio, registrado em Atos 10, é um marco na história
da Igreja, pois revela o agir soberano do Espírito Santo na inclusão dos
gentios no plano da salvação. Cornélio, apesar de sua religiosidade (At
10.1,2), ainda não havia experimentado a salvação em Cristo. Aqui vemos que
boas obras e devoção, por si sós, não podem salvar. Era necessário o novo
nascimento, que só o Espírito Santo realiza (Jo 3.1-5).
O
Espírito Santo começa a obra movendo Cornélio à busca de Deus e preparando seu
coração para ouvir a mensagem do evangelho. Enquanto isso, o mesmo Espírito
também age em Pedro, quebrando preconceitos culturais e religiosos, para que
ele estivesse disposto a levar a mensagem da cruz à casa de um gentio. Assim,
percebemos que a conversão não é fruto apenas da disposição humana, mas é
conduzida pelo Espírito, que alinha circunstâncias, toca corações e abre
caminhos para que a Palavra chegue ao pecador.
Quando
Pedro anuncia a Jesus como Senhor e Salvador, “ainda Pedro falava estas
palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra” (At
10.44). O Espírito não apenas convence do pecado e revela a Cristo, mas também
sela os que creem, concedendo-lhes vida nova e testemunho visível, como
aconteceu com Cornélio e sua família, que falaram em línguas e glorificaram a
Deus. Aquele Pentecostes particular em Cesaréia demonstrou que não havia
distinção entre judeus e gentios: todos são alcançados pela graça mediante a fé
em Cristo.
Portanto,
a conversão de Cornélio nos ensina que a obra do Espírito Santo é completa: Ele
desperta a sede de Deus, conduz ao encontro com a Palavra, convence do pecado,
revela Cristo, gera fé e transforma vidas (Jo 16.8-11).
2.
A igreja que nasceu em Jerusalém perseverava em oração.
Antes
da descida do Espírito Santo, a igreja estava em constante oração: “Todos estes
perseveravam unanimemente em oração e súplicas [...]” (At 1.14). Após as
primeiras conversões, Lucas atesta que a igreja continuava vivendo em oração
(At 2.42; 3.1; 6.4; 12.5). Isso foi essencial e continua sendo um recurso
indispensável para os cristãos enfrentarem as aflições (Jo 16.33), resistirem
às tentações e manterem a comunhão com Deus. A oração é um mandamento bíblico
(1Cr 16.11; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24) e é o meio pelo
qual recebemos as bênçãos de Deus (Lc 11.5-13; At 1.14). Além disso, é na
oração que Deus se faz presente (Dt 4.7).
3.
Aplicação bíblica.
A
reflexão que fica para nós é: temos permitido que o Espírito Santo nos use como
instrumentos para levar o evangelho além de nossas fronteiras culturais,
sociais e pessoais, assim como fez com Pedro? E, como Cornélio, temos aberto o
coração para obedecer prontamente à voz do Espírito? O Espírito Santo não fez
distinção: Ele selou os gentios como parte da Igreja. A conversão não é obra
humana, mas do Espírito Santo. O papel da Igreja é anunciar; o papel do
Espírito é convencer, regenerar e selar.
CONCLUSÃO
O
que podemos aprender com o episódio bíblico da conversão de Cornélio?
Entendemos que dentre os diversos ensinos apreendidos nesta lição, podemos
destacar que: 1) ser religioso não garante a salvação de uma pessoa diante de
Deus; 2) o Evangelho precisa ser anunciado a todos, independentemente de serem
religiosos ou não (Rm 3.23; 10.17); e 3) o derramamento do Espírito Santo sobre
Cornélio, familiares e amigos gentios corrobora que a salvação que Deus oferece
na pessoa de Jesus Cristo é universal, ou seja, é destinada a todos os seres
humanos, e não apenas aos judeus (Jo 3.16; I Tm 2.4).
A
conversão de Cornélio e sua casa foi um divisor de águas na história da Igreja.
A partir dali, ficou claro que: a) O evangelho é para todos os povos; b) A
salvação é pela fé em Jesus Cristo; c) O Espírito Santo é quem gera vida nova
em cada crente. A “igreja hebreia na casa de um estrangeiro” mostra que o
evangelho derruba barreiras.
REFERÊNCIAS
Ø Bergstén, Eurico. Teologia
Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Ø Stamps, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Igreja
em Jerusalém -
Doutrina, Comunhão e Fé:
a Base para
o Crescimento da Igreja
em meio às Perseguições.
Lição 10
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Expansão da Igreja” responda:
1. O que os capítulos 4 e 5 de Atos
registram quanto à perseguição da Igreja?
Registram que a perseguição era
inicialmente focada nos apóstolos, líderes da igreja.
2. O que Atos 8.4 mostra sobre a Igreja
Primitiva?
Mostra que a igreja primitiva era movida
pelo poder do Espírito Santo, ou seja, cheia da presença divina para levar a
mensagem de Jesus adiante.
3. De acordo com a lição, que tipo de
pregação pode se tornar vazia?
A pregação que não tem a cruz de Cristo
como base pode se tornar vazia e sem poder transformador.
4. O que Atos 8.14 mostra sobre a igreja
em Jerusalém?
Mostra que a igreja em Jerusalém dava
suporte ao trabalho missionário, enviando Pedro e João para fortalecer os novos
convertidos em Samaria.
5. O que está incompleto sem o
recebimento do Espírito Santo?
O discipulado cristão.
sábado, 6 de setembro de 2025
LIÇÃO 10 – A EXPANSÃO DA IGREJA
At
8.1-8;12-15
INTRODUÇÃO
Estudaremos
nesta lição que, após o martírio de Estêvão, deu-se início a uma grande
perseguição contra a igreja de Jerusalém, e os discípulos foram dispersos pelas
terras da Judeia e da Samaria, anunciando a Palavra de Deus, não apenas aos
judeus, mas, também aos gentios. Veremos nesta lição a definição do termo
“expansão” e as evidências do crescimento da igreja; explicaremos como o
martírio de Estêvão contribuiu para a expansão da igreja; e, finalmente,
veremos que o segredo para a expansão da igreja é a evangelização.
I. DEFINIÇÃO DO TERMO “EXPANSÃO” E AS
EVIDÊNCIAS DO CRESCIMENTO DA IGREJA
Antônio
Houaiss (2011) define o termo “expansão” como “ação de expandir, de aumentar,
de alargar algo; aumento, alargamento (como em expansão territorial, comercial,
econômica).” O livro de Atos dos Apóstolos registra de forma clara e
progressiva o crescimento da Igreja primitiva, tanto em número de
convertidos quanto em alcance geográfico. Eis alguns textos importantes que
evidenciam esse crescimento:
- “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.” (At 2.41).
- “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (At 2.47).
- “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.” (At 4.4).
- “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto de homens como de mulheres, crescia cada vez mais.” (At 5.14).
- “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” (At 6.7).
- “Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, Galileia e Samaria tinham paz, eram edificadas e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.” (At 9.31).
- “E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.” (At 11.21).
- “De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.” (At 16.5).
Esses
textos mostram que o crescimento da Igreja em Atos não foi apenas numérico,
mas também espiritual, com a expansão da Palavra, a ação do Espírito
Santo e a perseverança dos discípulos.
II. O MARTÍRIO DE ESTÊVÃO E A
EXPANSÃO DA IGREJA
A
morte de Estêvão, diácono da igreja, cheio de fé e de poder (At 6.8), trouxe
inúmeros benefícios espirituais, bem como abriu ocasião para o cumprimento dos
propósitos divinos para com Sua noiva. Ele foi uma fiel e verdadeira testemunha
do evangelho de Cristo, pregando-o com ciência e unção, não podendo ser
refutado pelos perseguidores (At 6.10). Cumpriram-se nele as palavras de Jesus
(Mt 10.16-20). O sangue de Estêvão, entretanto, serviu como uma semente que
germinou, tornando-se numa árvore que deu muitos frutos. Vejamos:
1.
“E também Saulo consentiu na morte dele” (At 8.1a).
“Parece
que Saulo foi o líder da primeira perseguição em grande escala contra a igreja
(At 8.1-3; 9.1), perseguição essa intensa e severa. Homens e mulheres eram
encerrados na prisão (At 8.3) e açoitados (At 22.19), e muitos foram mortos (At
22.20; 26.10,11). Deus, porém, transformou essa perseguição em início da grande
obra missionária da igreja (At 8.4).” (STAMPS, 1995, p. 1646).
2.
“E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em
Jerusalém” (At 8.1b).
“A
igreja expande-se, mas não de forma voluntária e organizada. Até então, nenhum
plano de evangelismo ou implantação de igreja havia sido discutido com vistas
ao cumprimento da Grande Comissão. O projeto “confins da terra” (At 1.8) ainda
não havia saído do papel. Tudo isso mudou com a morte de Estêvão e o
consequente aumento e expansão da perseguição. Aqui, precisamos chamar a
atenção para um fato: embora a incursão evangelística dos cristãos que saíram
de Jerusalém não tenha sido organizada nem planejada, mas motivada pela perseguição,
não há nenhuma dúvida de que Deus usou essa circunstância para a expansão do
seu Reino.” (GONÇALVES, 2025, p. 120).
3.
“e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria” (At 8.1c).
Até então Jerusalém já havia sido alcançada: “Eis
que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina” (At 5.28). Mas, como os
cristãos não cumpriram Atos (1.8) “...ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda Judeia e Samaria até aos
confins da terra”, houve a
necessidade de sobrevir a perseguição, para que eles fossem até as terras da
Judeia e da Samaria. Embora o alvo da perseguição fosse intimidar os cristãos e
exterminar o cristianismo, ela serviu, na verdade, de uma estratégia divina
para a propagação do Evangelho a outros povos, pois “os que andavam
dispersos iam por toda parte anunciando a Palavra.” (At 8.4).4.
“E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At
8.5).
A
centralização em Cristo do ministério de Filipe é claramente demonstrada no
texto bíblico em Atos 8.5 “E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava
a Cristo” e em Atos 8.12 “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca
do [...] nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres”.
Pregar a Cristo e o nome dEle é pregar tudo o que Cristo é e representa. A
pregação no contexto da Igreja Primitiva era centrada na cruz de Cristo e tinha
como tema central a sua morte, ressurreição e glorificação. Tanto os apóstolos
como os demais crentes demonstravam nas suas vidas e testemunhos que Jesus
Cristo continuava vivo! A cura dos doentes e a libertação dos oprimidos pelo
Diabo em solo samaritano por meio da pregação de Filipe eram uma prova
incontestável de que Jesus Cristo havia ressuscitado.” (GONÇALVES, 2025, p.
124). “Muitos samaritanos receberam a Palavra de Deus (At 8.14), creram em
Jesus (At 8.12), foram curados e libertos de espírito imundos (At 8.7) e
batizados nas águas (At 8.12,13). Assim experimentaram a salvação, a obra
regeneradora do Espírito Santo e o poder do reino de Deus (At 8.12)” (STAMPS,
1995, p. 1646).
III. O SEGREDO PARA O CRESCIMENTO E A
EXPANSÃO DA IGREJA: A EVANGELIZAÇÃO
Segundo
Horton (2006, pp. 299,300), “a Igreja é uma comunidade formada por Cristo em
benefício do mundo. Cristo entregou-se em favor da Igreja, e então a revestiu
com o poder do dom do Espírito Santo a fim de que ela pudesse cumprir o plano e
propósito de Deus”. Muitos itens podem ser incluídos tais como: a
evangelização, a adoração, a edificação e a responsabilidade social. Mas, em se
tratando especificamente da evangelização, há cinco textos onde o Senhor Jesus
comissiona seus discípulos para esta sublime tarefa, são eles: (Mt 28.18-20; Mc
16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22 e At 1.8). Esta missão que tem por objetivo
proclamar o evangelho, seguida da mensagem de fé e arrependimento visando o
homem em sua plenitude. Ela representa a responsabilidade da Igreja em promover
o reino de Deus em meio à sociedade. Como representante do reino nesse mundo, a
Igreja deve utilizar todos os meios legítimos para expansão do reino de Deus.
1.
A Igreja existe para evangelizar.
Acerca
de um dos propósitos pelo qual a igreja existe, afirmou o apóstolo Pedro: “Mas
vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,
para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz” (1Pe 2.9). A Igreja tem diversas atribuições, no
entanto, a mais excelente delas é a que justifica a sua presença aqui na terra:
a sublime tarefa da evangelização. Segundo Horton (2006, p. 300), “na adoração,
a Igreja volta-se para Deus; na edificação, atenta (corretamente) para si
mesma; e, evangelização, a Igreja focaliza o mundo”.
2.
A Igreja é ordenada a evangelizar.
A
palavra “ordenar” segundo o Aurélio significa: “mandar,
decretar”. A tarefa de evangelizar é uma ordenação divina a todo
discípulo de Cristo e não somente aos apóstolos (Mt 28.19; Mc 16.15). “A
ordenança bíblica da proclamação do Evangelho em todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc
16.15) sinaliza o seu caráter universal, ou seja, o direito que todos os povos
têm de ouvi-lo de forma clara e consciente para crerem no Senhor Jesus Cristo,
arrepender-se de seus pecados e ter a certeza da vida eterna” (GILBERTO, 2008,
p. 418).
3.
A Igreja se realiza evangelizando.
Pedro
não podia deixar de falar daquilo que tinha visto e ouvido, mesmo sofrendo
afronta e açoites do Sinédrio (At 4.20; 5.40-42). Paulo tinha a evangelização
como uma obra que lhe foi imposta (I Co 9.16). Ele se realizava em pregar o
evangelho ainda que lhe custasse à vida (At 20.24). “O verdadeiro movimento
pentecostal, missionário, ora pelas missões; contribui para as missões; promove
as missões! É um movimento que vai ao campo missionário. A igreja que não
evangeliza, muito breve deixará de ser evangélica” (ibidem, 2008, p. 184).
4.
A Igreja só pode continuar a existir se evangelizar.
Como
a Igreja poderá crescer em número senão evangelizar? Sua existência depende da
prática da evangelização, do contrário não irá perdurar. No livro dos Atos dos
apóstolos, percebemos claramente os apóstolos inflamados pelo poder
pentecostal, pregando o evangelho e o pequeno grupo de quase cento e vinte
discípulos aumentando de forma extraordinária. Na primeira pregação do apóstolo
Pedro, por ocasião do Pentecostes, quase três mil almas se decidiram por Cristo
(At 2.41). Já na segunda mensagem mais de cinco mil pessoas se converteram (At
4.4). O relato de Lucas disse que a igreja tinha um crescimento extraordinário,
porque o evangelismo se tornara uma prática constante (At 5.14,42).
CONCLUSÃO
Como
pudemos ver, após a morte de Estêvão, deu-se início a uma grande perseguição
contra a igreja em Jerusalém, dispersando os cristãos pelas terras da Judeia e
da Samaria. Saulo se destaca como perseguidor, na tentativa de exterminar o cristianismo,
prendendo homens e mulheres. Contudo, essa dispersão resultou na propagação do
evangelho fora das cercanias de Jerusalém. Filipe, um dos sete diáconos, desce
à cidade de Samaria, anuncia Cristo e realiza sinais e maravilhas
extraordinárias, resultando em muitas conversões e trazendo grande alegria ao
povo. Assim, a perseguição, em vez de sufocar a igreja, contribuiu para sua
expansão.
REFERÊNCIAS
Ø GILBERTO,
Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. CPAD.
Ø BÍCEGO,
Valdir. Manual de Evangelismo. CPAD.
Ø BOYER,
Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas. Vida.
Ø GONÇALVES,
José. A Igreja em Jerusalém: Doutrina, Comunhão e Fé. CPAD.
Ø HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
terça-feira, 2 de setembro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Igreja
em Jerusalém -
Doutrina, Comunhão e Fé:
a Base para
o Crescimento da Igreja
em meio às Perseguições.
Lição 09
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Uma Igreja que Se Arrisca” responda:
1.
O que podemos aprender com Estêvão?
Aprendemos que a fé cristã sempre será questionada,
será colocada à prova, mas não há espaço para indecisão. Estêvão nos ensina que
todo cristão deve saber defender a sua fé.
2. Quem foram os que se levantaram contra Estêvão?
Um grupo de judeus que viviam fora de Israel, chamados de judeus
helenistas, se levantaram contra ele. Esses judeus faziam parte da Diáspora.
3. Contra o quê a Igreja sempre teve que lidar e combater?
A igreja sempre teve que lidar e combater as falsas narrativas. A
igreja luta em várias frentes com falsas narrativas que a todo custo querem
minar o seu testemunho e desacreditá-la.
4. Como Estêvão fez uma defesa apaixonada da fé?
Ele faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo
de Israel como base.
5. O que Estêvão pôde contemplar diante de um grupo enfurecido?
Diante de um grupo enfurecido (At 7.54), Estêvão contemplou a glória de
Deus: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão
direita de Deus” (At 7.56).
sábado, 30 de agosto de 2025
LIÇÃO 09 – UMA IGREJA QUE SE ARRISCA
At
6.8-15; 7.54-60
INTRODUÇÃO
Esta
lição apresenta a figura de Estêvão, diácono da Igreja primitiva e o primeiro
mártir cristão. Analisaremos suas virtudes espirituais, como fé, sabedoria e
plenitude do Espírito Santo, e refletiremos sobre sua postura diante da
perseguição. Ao final, destacaremos as atitudes que devem caracterizar um
crente avivado frente às adversidades por causa do evangelho.
I. DEFINIÇÃO DO TERMO MÁRTIR
1.
Definição de mártir.
O
dicionário Houaiss (2011, p. 1860) define “mártir” como: “pessoa
submetida á pena de morte pela recusa de renunciar à fé cristã ou qualquer de
seus princípios”. No grego do Novo Testamento, a palavra “mártir”
(mártys) significa, em sua forma original, “testemunha”,
alguém que dá testemunho de fatos vistos, ouvidos ou vivenciados. Com o
desenvolvimento da fé cristã, o termo passou a designar aqueles que testemunham
a Cristo com fidelidade, mesmo sob perseguição e até a morte. O termo possui
origem no contexto jurídico, referindo-se a quem presta depoimento público ou
judicial. No Novo Testamento, essa ideia é ampliada, passando a identificar os
que permanecem firmes na fé, mesmo diante da oposição, sofrimento e, por fim,
do martírio. Portanto, ser mártir não se resume ao ato de morrer por uma causa,
mas abrange uma vida integral de testemunho fiel a Cristo, ainda que isso
implique a própria morte.
2.
Jesus, o mártir supremo.
Jesus
é chamado de “a testemunha fiel”, indicando que Ele também é o
modelo supremo de fidelidade, inclusive até a morte (Fp 2.8), sendo, portanto, “o
maior mártir”: “Isto diz o Amém, a testemunha [mártir]
fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Ap 3.14).
3.
Estevão, o primeiro mártir da Igreja de Jerusalém.
Um
mártir é uma testemunha fiel da verdade: “Recebereis a virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (At
1.8). Aqui, “mártys” refere-se à missão dos discípulos: dar testemunho público
de Cristo, o que inclui sofrimento e, para muitos, o martírio. Estêvão, foi o
primeiro mártir depois da fundação da Igreja em Jerusalém: “E quando se
derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, também eu estava presente [...]”
(At 22.20). Neste versículo, Paulo chama Estêvão de “tua
testemunha” (isto é, de Deus), reconhecendo que ele morreu por sua fé,
caracterizando-o como mártir.
4.
Tiago, o segundo mártir da Igreja de Jerusalém.
Tiago,
filho de Zebedeu e irmão de João, foi um dos doze apóstolos escolhidos por
Jesus (Mt 4.21; Mc 3.17). Em Atos 12.1-2, ele é apresentado como a primeira
testemunha apostólica a sofrer o martírio: “Por aquele tempo, o
rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar, e matou
à espada Tiago, irmão de João” (At 12.1-2). Herodes Agripa I, desejando
agradar os judeus, iniciou uma perseguição contra os cristãos. Tiago foi
executado por decapitação, tornando-se o primeiro dos apóstolos a morrer por
sua fé em Cristo. Seu martírio evidencia o cumprimento da profecia de Jesus de
que ele beberia o cálice do sofrimento (Mc 10.39). Tiago é, portanto, um
exemplo de fidelidade até a morte, confirmando que a missão apostólica envolvia
não apenas pregar, mas também sofrer e, quando necessário, entregar a vida pelo
evangelho.
5.
Antipas, mártir da igreja em Pérgamo.
Antipas
é explicitamente identificado como “mártir”, morto por causa da fé em Cristo,
sendo um exemplo de fidelidade até o fim: “[...] nos dias de Antipas,
minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós [...]” (Ap 2.13). Ser
mártir não se resume ao ato final de morrer por Cristo, mas começa no
compromisso diário de viver para Ele, testemunhando a verdade com integridade e
ousadia, mesmo que isso custe a própria vida (Mt 10.32-33; Ap 12.11).
II. QUEM FOI ESTEVÃO
O
nome Estêvão em grego é “Stéphanos”, nome de origem grega que
significa “coroa” ou “recompensa” que se refere a
uma coroa usada como símbolo de vitória, honra ou reconhecimento, especialmente
em competições ou celebrações cívicas e religiosas. É uma das figuras mais
notáveis do Novo Testamento e o nome Estêvão é especialmente significativo,
pois ele foi o primeiro mártir cristão, recebendo a “coroa da vida”
(Ap 2.10) por sua fidelidade até a morte. O nome, portanto, carrega uma forte
dimensão profética e espiritual. Seu discurso em Atos 7.2–53 é o mais extenso
do livro. Sua atuação é registrada principalmente nos capítulos 6 e 7 de Atos,
sendo seu martírio mencionado também em At 11.19 e 22.20. Notemos suas
principais características:
1.
Um diácono escolhido com discernimento.
O
crescimento da Igreja provocou tensões entre os crentes de origem judaica e
grega, especialmente no cuidado das viúvas (At 6.1). Para solucionar o
conflito, os apóstolos propuseram a escolha de sete homens com boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3-4). Estêvão foi um dos
selecionados para esse serviço, demonstrando liderança e espiritualidade.
2.
Um homem cuja fé moldava suas ações.
A fé
de Estêvão era concreta e operante (At 6.5). Essa virtude era essencial para
lidar com as pressões do ministério e para pregar com ousadia em meio à
oposição (Mt 16.25; Hb 11.1). Sua vida ecoava o testemunho dos heróis da fé (Hb
11.37), evidenciando que viver e morrer por Cristo era, para ele, um
privilégio.
3.
Um homem cheio do Espírito e instrumento de milagres.
A
plenitude do Espírito Santo era uma marca evidente em Estêvão (At 6.5). Por
meio dele, o Espírito realizava “sinais e prodígios entre o povo” (At
6.8). Essa capacitação espiritual o fortalecia diante das hostilidades e
confirma a promessa de que só pelo poder do Espírito Santo é possível resistir
ao maligno (Tg 4.7).
4.
Um homem cheio de sabedoria que vinha do alto.
Além
de cheio do Espírito Santo, Estêvão possuía sabedoria para lidar com questões
complexas, tanto administrativas quanto doutrinárias (At 6.10). Enfrentando
opositores da sinagoga dos Libertos, sua argumentação era tão poderosa que não
podiam refutá-lo. Conforme observa Stronstad (2004, p. 659), sua sabedoria
teológica e autoridade espiritual manifestavam o dom divino de sabedoria, sendo
sua fala inspirada pelo Espírito Santo (Lc 21.15).
III. O MARTÍRIO DE ESTÊVÃO E SEUS
FRUTOS ESPIRITUAIS
A
morte de Estêvão representou não apenas uma tragédia, mas um marco espiritual
de grande importância. Seu testemunho e firmeza contribuíram para o avanço da
missão da Igreja. Vejamos:
1.
Falsas acusações e oportunidade para o testemunho.
Incapazes
de resistir ao seu ensino, os líderes religiosos lançaram mão de acusações
fraudulentas (At 6.11,13). Estêvão, entretanto, aproveitou a ocasião para
expor, em seu discurso, uma síntese da história da salvação, demonstrando que
Cristo era o cumprimento das promessas veterotestamentárias. Como não podiam
rebater sua exposição das Escrituras, os líderes optaram pela violência (At
7.55-60).
2.
A visão gloriosa de Cristo no momento da morte.
Em
meio à perseguição, Estêvão teve uma visão gloriosa: “viu os céus abertos
e Cristo de pé à direita de Deus” (At 7.56). Essa postura de Cristo,
geralmente descrito como assentado (Mc 14.62; Cl 3.1), simboliza acolhimento e
honra ao primeiro mártir. Como destaca Stamps (2010, p. 1646), Jesus se
apresenta como intercessor e advogado, honrando seu servo fiel (Mc 8.38; Rm
8.34; 1Jo 2.1).
3.
Frutos resultantes do martírio.
O
sacrifício de Estêvão produziu frutos duradouros: a) A perseguição
provocou a dispersão dos crentes, ampliando o alcance da missão (At 8.1); b)
O evangelho ultrapassou os limites de Jerusalém, alcançando a Judeia e
Samaria (At 8.5); c) Saulo, testemunha do martírio de Estêvão,
posteriormente se converteu e tornou-se o apóstolo Paulo (At 9.1-6); e, d) O
ministério apostólico se expandiu além de Jerusalém (At 9.32-42; At 10.1).
IV. AS MARCAS DE UM CRENTE AVIVADO
O
testemunho de Estêvão oferece um modelo prático do que significa viver cheio do
Espírito Santo e comprometido com a missão de Deus. Notemos:
1.
Comprometido com a proclamação do evangelho.
Estêvão
estava pronto a proclamar a mensagem de Cristo, mesmo diante de oposição.
Pregar o evangelho requer ousadia e uma vida avivada pelo Espírito (At 4.17,29;
13.8-12). Assim como os apóstolos, ele enfrentou resistência com fé, coragem e
sabedoria.
2.
Disposto a sofrer por amor a Cristo.
Diante
das falsas acusações e do apedrejamento, Estêvão respondeu com perdão (At
7.60). Seguiu o exemplo de Cristo, suportando a dor sem murmurar. O próprio
Jesus advertiu que os seus seguidores enfrentariam aflições (Jo 16.33), e Pedro
reforça que há bem-aventurança em sofrer por Cristo (1Pd 4.14).
3.
Preparado para entregar a vida pela fé.
Estêvão
não hesitou em morrer por amor a Cristo. Sua entrega ecoa a declaração de
Paulo: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp
1.21). Um crente avivado compreende que o compromisso com Cristo pode envolver
até a renúncia da própria vida (Mt 16.25; 2Co 4.11).
CONCLUSÃO
Estêvão
representa o modelo de um crente profundamente comprometido com Deus, cheio do
Espírito Santo e pronto para viver e morrer por Cristo. Seu exemplo inspira a
Igreja a manter-se firme, mesmo em meio à oposição, confiando que a fidelidade
a Deus gera frutos duradouros (At 20.24).
REFERÊNCIAS
Ø GONÇALVES, José. A Igreja em
Jerusalém: Doutrina, Comunhão e Fé. CPAD.
Ø HOUAISS, Antônio. Dicionário
Houaiss da Línguas Portuguesa. Editora Objetiva.
Ø RENOVATO, Elinaldo. Avia a Tua
Obra. CPAD.
Ø SILVA, Amós Coêlho da. Dicionário
Latino-Português. Editora Vozes.
Ø SOARES, Esequias. O Ministério
profético na Bíblia. CPAD.
Ø SOARES, Esequias. Visão
Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L.
Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento.
CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
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