Vídeo Aula - Pastor Ciro
segunda-feira, 3 de março de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2025
A Verdadeira Religião –
Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago.
Lição 09
Hora da Revisão
A respeito de “Autenticidade e Julgamento Alheio”,
responda:
1. Segundo
a lição, qual a origem dos conflitos, disputas e julgamento entre irmãos?
O
orgulho e a cobiça.
2. O
que frequentemente influencia o julgamento humano?
O julgamento humano é frequentemente influenciado pelo orgulho.
3. O
que o orgulho nos faz sentir?
O
orgulho é um sentimento negativo que nos faz sentir superiores aos outros.
4. Quem
é o único que conhece tudo?
Deus é o único que possui conhecimento perfeito (onisciência), de todas as
situações e das intenções dos corações humanos, por essa razão somente Ele tem
autoridade para julgar, salvar e destruir.
5. O
que a humildade e a atitude de misericórdia revelam?
Revelam
o caráter de Cristo em nós.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2025
Em Defesa
da Fé Cristã-
Combatendo as Antigas
Heresias que
se Apresentam com Nova
Aparência.
Lição 09
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Quem é o Espírito Santo” responda:
1.
A quem mais o nome “Paracleto” é aplicado nas Escrituras além do Espírito
Santo?
Além
dEle o nome é aplicado ao Senhor Jesus e traduzido por “Advogado” (1 Jo 2.1).
2.
Como a divindade do Espírito Santo é revelada na Bíblia?
A
divindade do Espírito Santo é revelada na Bíblia de maneira que os nomes Deus e
Espírito Santo aparecem sempre de forma alternada, tanto no Antigo Testamento
como no Novo.
3.
Quais os principais grupos na antiguidade que negavam a divindade do Espírito
Santo?
Os
arianistas, tropicianos e pneumatomacianos.
4.Quem
segue a linha teológica dos arianistas na atualidade?
As
Testemunhas de Jeová.
5.
Qual resposta bíblica podemos dar em relação a crença estranha a respeito do
Espírito Santo?
Jesus
disse que o Consolador é o próprio Espírito Santo (Jo 14.26). A promessa do
Senhor Jesus é “para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). Trata-se de um
ser que não morre, mas sim que vive para sempre.
sábado, 1 de março de 2025
O ESPÍRITO É DEUS?
Material: Quando.
Procedimento:
Depois
de orar com os seus alunos para iniciar a aula, escreva no quadro a seguinte
pergunta: “Você crê que o Espírito Santo é Deus?”. Dê alguns minutos para que
os alunos respondam. Em seguida, reproduza no quadro o esquema abaixo. Utilize
o quadro abaixo para explicar aos seus alunos quem é o Espírito Santo e qual o
Seu trabalho em nossas vidas.
O
Espírito Santo é Igual ao Pai e o Filho.
|
Mateus
28.19
|
O
Espírito Santo preserva e mantém todas as coisas.
|
Salmos
104.30
|
O
Espírito Santo é Deus e habita em nós.
|
1
Coríntios 3.16
|
O
Espírito Santo regenera o pecador
|
Tito
3.5
|
O
Espírito Santo penetra todas as coisas até as profundezas de Deus.
|
1
Coríntios 2.10
|
Por Telma Bueno e
Flavianne Vaz.
Adaptado pelo Amigo da
EBD.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
LIÇÃO 09 – QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Jo 14.16,17,26; 16.7-14
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos uma das Pessoas da Santíssima Trindade: O Espírito Santo.
Veremos quem é o Espírito Santo; explicaremos que, apesar de alguns grupos
heterodoxos negarem a sua personalidade e sua divindade, a Bíblia nos mostra
claramente que Ele é um ser pessoal e, também um ser divino; citaremos alguns
nomes e títulos do Espírito Santo que falam de suas obras, natureza e caráter;
e, finalmente, elencaremos a ação do Espírito Santo na experiência humana.
I. QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
“Uma
das doutrinas teológicas mais difíceis de se compreender, e afeita a muitas
heresias, é a Doutrina do Espírito Santo. A sua personalidade e divindade, bem
como sua operação, foram questionadas por vários teólogos a partir do segundo
século. Mesmo hoje, nos círculos cristãos mais conservadores, a
contemporaneidade dos dons e milagres, obra do Espírito Santo, divide muitas
opiniões. Por isso precisamos de um estudo sério e profundo que facilite a
compreensão do cristão em relação a esse ensino e o capacite a defender essa
bendita doutrina” (Barreto, 2024, p. 133).
1.
O Espírito Santo é Deus.
“[...]
Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e
ao Filho (Mt 28.19). O Espírito Santo é da mesma substância, da mesma espécie,
de mesmo poder e glória do Pai e do Filho, pois é chamado de outro Consolador
(Jo 14.16). O Espírito Santo não é uma parte da Divindade, mas, sim, Deus em
toda a sua plenitude e, por isso mesmo, é incriado, autoexistente e
absolutamente autônomo (1 Co 2.12)” (Soares [Org.], 2017, p. 66). Ele é chamado
de Espírito Santo porque Sua obra principal é a santificação. Por intermédio
dEle, Deus opera na esfera espiritual, convencendo os pecadores (Jo 16.8),
regenerando e santificando os crentes (Jo 3.5-8; Rm 15.16; 1Co 6.11; 2Ts 2.13;
1Pe 1.1,2); e, capacitando-os a fazer a Sua obra (At 1.8). “O Espírito Santo é
uma pessoa divina, um ser inteligente e atuante mesmo antes da eternidade (Hb
9.14). Ele é o Espírito de Deus (Gn 1.2; Jó 33.4), o Espírito
de Jesus (At 16.7); e o Espírito de Cristo (1Pe 1.11).
Então, o Espírito Santo é Deus (2Sm 23.2,3; At 5.3,4), como uma pessoa da
Trindade” (Barreto, 2024, p. 69).
II. A PERSONALIDADE E A DIVINDADE DO
ESPÍRITO SANTO
“A
primeira menção ao Espírito Santo na Bíblia acontece logo no seu segundo
versículo: “[…] e o Espírito de Deus se movia sobre as águas” (Gn
1.2). No princípio, antes de tudo, Ele já estava lá atuando, mesmo sendo a
terra ainda “sem forma e vazia” (Gn 1.2)” (Barreto, 2024, p. 65).
Embora alguns grupos heterodoxos tentem negar a personalidade e a divindade do
Espírito Santo, afirmando que Ele é apenas uma energia, ou uma
força ativa ou a força ativa de Deus, seus
atributos e suas atividades desmentem essa heresia e demonstram claramente que
ele é um ser Pessoal e também divino. Vejamos:
1.
A personalidade do Espírito Santo.
A
Bíblia ensina que o Espírito Santo é uma pessoa, pois, além de possuir
sentimento, intelecto e vontade, Ele age como uma pessoa e faz coisas que uma
força ou energia jamais poderiam fazer. Vejamos:
Ele fala (At 13.2; Ap 2.7)
|
Ele guia (At 8.29; Rm 8.14)
|
Pode-se resistir (At 7.51)
|
Ele intercede (Rm 8.26)
|
Ele pode impedir (At 16.6,7)
|
Pode-se mentir a Ele (At 5.3,4)
|
Ele testifica (Jo 15.26)
|
Ele tem vontade própria (1Co 12.11)
|
Pode-se entristecê-lo (Ef 4.30)
|
Ele ama (Rm 15.30)
|
Ele ensina e faz lembrar (Jo 14.26)
|
Pode-se blasfemar contra Ele (12.31,32)
|
2.
A divindade do Espírito Santo.
Em
toda a Bíblia, podemos observar claramente que o Espírito Santo é Deus; pois,
além de possuir atributos divinos, Ele faz coisas que somente Deus pode fazer.
A Bíblia “mostra o Espírito de Deus com todas as qualidades divinas como: onisciência
(Is 40.13), onipresença (Sl 139.7), onipotência (Is
34.16) e eternidade (Hb 9.14). O Espírito Santo, junto com o Pai
e o Filho, é o Criador de todo o universo e do ser humano (Jó 26.13; 33.4)”
(Barreto, 2024, p. 65). Vejamos:
Ele
é Eterno (Hb 9.14)
|
Ele
é Criador (Jó 33.4; Sl 104.30)
|
Ele
é Todo-Poderoso (Lc 1.35; 1Co 12.11)
|
Ele
estava presente quando todas as coisas foram criadas (Gn 1.1,2)
|
Ele
é Onipresente (Sl 139.7-10)
|
Ele
é mencionado junto com o Pai e o Filho (Mt 28.19; 2Co 13.13)
|
Ele
é Onisciente (1Co 12.10,11)
|
Ele
é mencionado na doutrina da unidade da fé cristã (Ef 4.4-6)
|
Ele
é chamado ‘Deus’ (At 5.3,4)
|
Ele
inspirou aos escritores da Sua Palavra (1Pe 1.11; 2Pe 1.21; 2Tm3.16)
|
III. NOMES E TÍTULOS DO ESPÍRITO
SANTO
A
Bíblia descreve diversos Nomes e Títulos atribuídos ao Espírito Santo, os quais
revelam, além de Sua personalidade e divindade, seus atributos, natureza, bem
como as Suas obras e Seu caráter. Vejamos alguns:
1.
Espírito Santo.
“Assim como Deus é santo (1Pd 1.16) e Jesus é santo (At
2.27), o Espírito também o é. Por isso, lemos em Isaías 6.3 a respeito do Deus
três vezes santo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos. O Espírito
Santo revela a santidade de Deus (Êx 3.5) e transmite aos homens o poder
santificador (Rm 1.4; 2Ts 2.13)” (Bergstén, 2006, p. 85). Este nome aparece
cerca de cem vezes nas Sagradas Escrituras (Sl 51.11; Is 63.10,11; Mt 1.18,20;
3.11; Lc 1.35; Jo 14.26; 1Ts 4:7-8) e está diretamente relacionado à santificação,
pela atuação do Espírito Santo, pois, uma das principais atribuições do
Espírito Santo é promover a santificação (Rm 1.4; 15.16; 1Co 6.11; 2Ts 2.13).
2.
Espírito de Deus.
Este
nome aparece em diversos textos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Êx
35.31; Jó 33.4; Mt 3.16; 12.28; Rm 15.19; 1Co 2.11). É natural que o Espírito
Santo seja chamado Espírito de Deus, visto que ele é enviado por Deus (Jo
15.26). A Bíblia também o chama de Espírito de Deus, porque Deus age através
dEle para chamar os pecadores (Jo 6.44) e para guiar os crentes (Rm 8.14).
Encontramos este nome divino no início da Bíblia, associado diretamente à obra
da criação, onde nos é dito que “o Espírito de Deus se movia sobre a face
das águas” (Gn 1.2), onde Ele aparece como co-participante da criação.
Em outras passagens das Escrituras, este nome aparece também, ligado
diretamente à criação, à renovação da terra e à regeneração da pessoa humana
(Gn 6.3; 41.38; Jo 33.4; Rm 8.9; 1Co 3.16).
3.
Espírito de Cristo.
O
Espírito Santo é chamado o Espírito de Cristo (Rm 8.9; 1Pd 1.11), porque foi
derramado por Jesus sobre os crentes. Várias vezes Jesus disse que o Espírito
Santo viria em seu lugar e continuaria seu trabalho. Disse também que a vinda
do Espírito Santo para habitar nos crentes seria a vinda do próprio Cristo (Jo
14.16-20). E ainda, que o Espírito testificaria dEle (Jo 15.26). Além desses
motivos, podemos afirmar ainda que o Espírito é chamado de “Espírito de Cristo”
porque Ele é enviado em nome de Cristo (Jo 14.26); É enviado por Cristo (Jo
16.7); sua missão especial nesta época é a de glorificar a Cristo (Jo 16.14); e
o Cristo glorificado está presente na Igreja pelo Espírito Santo (Gl 2.20; Rm
8.9,10).
4.
Consolador.
“O
Senhor Jesus chama o Espírito Santo de o ‘Consolador’ (Jo 14.26; 15.26; 16.7).
O termo grego para ‘Consolador’ usado aqui é parákletos, que
significa ‘defensor, advogado, intercessor, auxiliador’. Aparece como
‘advogado’ quando aplicado ao Senhor Jesus: “Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1). Essa palavra era usada nas cortes de
justiça para denotar um assistente legal, um defensor, um advogado. O Senhor
Jesus chamou o Espírito Santo de Paracleto; logo, não pode ser Ele uma força
impessoal. O Consolador é enviado pelo Pai em nome de Jesus para ensinar os
discípulos e fazê-los lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para dEle
testificar (Lc 12.12). Jesus disse aos seus discípulos que estava voltando para
o Pai, mas que continuaria cuidando da Igreja, pelo seu Espírito Santo, o Paracleto,
um como Ele, que teria o mesmo poder para preservar o seu povo: “E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
sempre” (Jo 14.16)” (Soares, 2017, p. 70).
IV. O ESPÍRITO SANTO NA EXPERIÊNCIA
HUMANA
1.
A atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento.
Naquele
período o “Espírito Santo atuava, principalmente, na vida dos juízes, profetas,
sacerdotes e reis, como por exemplo: Josué (Nm 27.18-21); Otoniel (Jz 3.9-10;
José (Gn 41.38-40); Bezaleel (Êx 35.30-31); Moisés (Nm 11.16,17); Gideão (Jz
6.34), Jefté (Jz 11.29); Sansão (Jz 13.24,25); Saul (1Sm 10.6); Davi (1Sm
16.13) e outros. Podemos entender, então, que Ele atuava de maneira específica
e temporária, sobre pessoas específicas, e para obras
específicas. O derramamento geral do Espírito é mencionado como um evento
futuro (Jl 2.28,29) que aconteceu seu cumprimento em Atos dos Apóstolos (At 2)”
(Barreto, 2024, p 166).
2.
A atuação do Espírito Santo no Novo Testamento.
Este
período descreve diversas atividades do Espírito Santo na experiência humana,
de maneira que, podemos afirmar que seria impossível o homem ser salvo, sem a
ação do Espírito em sua vida. a) Ele convence. Em João 16.7-11 Jesus
descreve a obra do Consolador em relação ao mundo, convencendo-o do pecado, da
justiça e do juízo; b) Ele regenera. A regeneração é o mesmo que “nascer
de novo”, ou seja, o milagre que ocorre na vida de todo aquele que teve um
encontro com Cristo, tornando-o participante da natureza divina. Através da
regeneração, o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual,
tornando-se uma nova criatura em Cristo (Jo 3.5-8; Tt 3.5); e, c) Ele
habita. No ato da regeneração, o Espírito Santo passa a habitar no crente,
mantendo uma relação pessoal com o indivíduo. Esta união com Deus é chamada de
habitação ou morada do Espírito em nós (Jo 14.17; Rm 8.9; 1Co 6.19; 2Tm 1.14;
1Jo 2.27; 3.24).
CONCLUSÃO
Sendo
o Espírito Santo “Deus”, seria impossível defini-Lo ou descrevê-Lo em Sua
plenitude. Por isso, procuramos apenas descrever alguns atributos, bem como
algumas de suas atividades que foram registradas nas Sagradas Escrituras, tanto
no Antigo como no Novo Testamento. Sem esquecer-nos, no entanto, de que a
atuação deste supremo Ser, não se limita às experiências que foram registradas
nas páginas das Sagradas Escrituras.
REFERÊNCIAS
Ø
BERGSTEN, Eurico.
Teologia Sistemática. CPAD.
Ø
BARRETO,
Alesandro. Protopentecoste: Ações do Espírito Santo no Antigo Testamento.
Editora Bereia.
Ø
GILBERTO,
Antônio. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
Ø
SOARES, Esequias.
Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
Ø
SOARES, Esequias.
Em Defesa da Fé Cristã. CPAD.
Ø
STAMPS, Donald. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø
PEARLMAN, Myer. Conhecendo
as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2025
A Verdadeira Religião –
Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago.
Lição 08
Hora da Revisão
A respeito de “Autenticidade, um Antídoto Contra as Paixões
deste Mundo”, responda:
1.
Segundo a Carta de Tiago, de onde vêm as guerras e pelejas?
Tudo é
resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21).
2.
As disputas que os crentes estavam enfrentando eram resultado de quê?
Tiago explica
que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando era resultado
de desejos maus, da velha natureza.
3.
Quem pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, longe dos conflitos?
Somente o
Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, distante dos conflitos e
disputas.
4.
Cite as consequências das paixões desse mundo.
Ignorar o zelo
de Deus, orgulho e o distanciamento de Deus.
5.
Segundo a lição, o que é essencial para receber a vitória na luta contra o
Inimigo?
A submissão a
Deus é essencial para vencer as tentações e os ataques do Inimigo e resistir ao
Diabo.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2025
Em Defesa
da Fé Cristã-
Combatendo as Antigas
Heresias que
se Apresentam com Nova
Aparência.
Lição 08
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Jesus Viveu a Experiência Humana” responda:
1. Quais os principais opositores de Jesus com quem Ele debatia?
Os fariseus, os saduceus e os herodianos.
2. Como sabemos que o Senhor Jesus teve vida social e religiosa?
Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10, 11), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).
3. O que ensinam as doutrinas apolinarianista e monotelista?
O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. O Monotelismo é a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade.
4. Quais concílios declararam heresias o Apolinarianismo e o Monotelismo?
No Concílio da Calcedônia em 451 e o Terceiro Concílio de Constantinopla em 681, respectivamente.
5. Como os Evangelhos apresentam Jesus?
Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15, 27, 41, 42).
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
LIÇÃO 08 – JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA
Jo 1.43-51; Mt 26.37,38,42
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, veremos a experiência humana de Jesus nas profecias do AT; estudaremos a
experiência humana de Jesus através do seu nascimento; pontuaremos esta
experiência através da observância da Lei; notaremos a experiência humana de
Jesus através das suas limitações e necessidades, e por fim; falaremos sobre a
experiência humana de Jesus através da sua vida social.
I. A EXPERIÊNCIA HUMANA DE JESUS NAS
PROFECIAS DO AT
Muitas
pessoas duvidam que Jesus tenha realmente nascido e existido, mas muitos historiadores
escreveram sobre Ele como os historiadores romano Tácito, Plínio, o historiador
judeu Flávio Josefo e até o Talmude se refere a Jesus de Nazaré como uma pessoa
histórica que viveu a experiência humana. Os dois primeiros capítulos do
Evangelho de Lucas descrevem as circunstâncias do nascimento de Jesus e indicam
claramente que a vida de Jesus foi uma intervenção direta de Deus nas
experiências humanas de seu Filho. Há mais de trezentas referências do AT que
se cumpriram em Jesus. Vejamos algumas:
PROFECIAS SOBRE SUA EXPERIÊNCIA HUMANA
|
PROFETIZADO EM:
|
CUMPRIDO EM:
|
Como filho da mulher
|
Gn 3.15
|
Gl 4.4
|
Como descendente de Abraão,
Isaque e Jacó
|
Gn 12.3; 17.19; 28.14
|
At 3.25; Lc 3.23; Mt 1.1-13
|
Como descendente da tribo de
Judá
|
Gn 49.10; Sl 2.6-9
|
Lc 3.33,34; Mt 1.2,3
|
Como descendente de Davi e
herdeiro do trono
|
2Sm 7.12,13; Sl 132.11; Jr 23.5
|
Mt 1.1,6
|
Como nasceria de uma virgem
|
Is 7.14
|
Mt 1.18; Lc 1.26-35
|
Como seria chamado do Egito
|
Os 11,1
|
Mt 2.15
|
Como nasceria em Belém
|
Mq 5,2
|
Mt 2.1,2
|
II. A EXPERIÊNCIA HUMANA DE JESUS
ATRAVÉS DO SEU NASCIMENTO
1.
A experiência humana de Jesus no alistamento de seus pais.
César
Augusto ordenou que se fizesse um alistamento do império romano, o qual
serviria de base para o lançamento dos impostos. O decreto foi assinado cerca
de 8 a.C., mas provavelmente não entrou em vigor senão alguns anos mais tarde: “E
aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que
todo o mundo se alistasse” (Lc 2.1). A expressão “Todo o
mundo...” significa todo o império romano, e não todo o mundo conhecido
(Moody, sd, p. 13).
2.
A experiência humana de Jesus na indicação de sua tribo.
Na
Judeia cada homem voltava à cidade dos seus ancestrais onde ficavam guardados
os registros de sua família: “E todos iam alistar-se, cada um à sua
própria cidade” (Lc 2.3). Tanto José seu pai adotivo quanto Maria sua
mãe (que estava prestes a dar à luz) eram descendentes de Davi e,
portanto, foram para a capital da sua tribo para serem registrados conforme sua
tribo (Lc 2.3-5), uma viagem difícil de mais de 112 quilômetros através de um
terreno montanhoso (Macarthur, 2011, p. 11).
III. A EXPERIÊNCIA HUMANA DE JESUS
ATRAVÉS DA OBSERVÂNCIA DA LEI
1.
A experiência humana de Jesus é demonstrada na prática da circuncisão da
criança.
Como
ser humano Jesus foi submetido a circuncisão (Lc 2.21). Jesus foi circuncidado
no oitavo dia de acordo com a lei judaica (Gn 17.12). Nasceu “sob a lei,
para resgatar os que estavam sob a lei” (G1 4.4-5) e foi, portanto,
sujeitado às exigências da lei. Lucas dá ênfase à nomeação do menino, como lhe
chamara o anjo.
2.
A experiência humana de Jesus é demonstrada na observância da dedicação da
criança no Templo.
A
apresentação de Jesus no Templo demonstra sua experiência humana (Lc 2.22-24).
Duas cerimônias bem separadas são envolvidas aqui: a apresentação do menino e a
purificação da mãe. A apresentação do menino segue-se do fato de que todo
primogênito ao Senhor será consagrado (Êx 13.2, 12, 15; Nm 18.15). Embora Lucas
não mencione o fato, sem dúvida os “cinco siclos” usuais foram
pagos para “redimir” o primogênito (Nm 18.15-16). A lei levítica
estipulava que, depois do nascimento de um filho, uma mulher ficaria impura
durante os sete dias até a circuncisão do menino, e que, por mais trinta e três
dias, devia manter-se afastada de todas as coisas sagradas num total de 40 dias
de purificação (para uma filha, o tempo era dobrado Lv 12.1-5). Na
ocasião, devia sacrificar um cordeiro e uma pomba ou pombo. Se fosse pobre
demais para um cordeiro, bastaria uma segunda pomba ou pombo (Lv 12.6-13). A
oferta de Maria, portanto, foi a dos pobres.
IV. A EXPERIÊNCIA HUMANA DE JESUS
ATRAVÉS DAS SUAS LIMITAÇÕES E NECESSIDADES
A
experiência humana de Jesus é demonstrada nas suas limitações e necessidades.
A Bíblia apresenta diversas passagens que evidenciam a humanidade de Jesus,
mostrando que Ele experimentou emoções, necessidades
físicas, tentações e limitações típicas da
natureza humana. Como homem, Jesus esteve sujeito às limitações condizentes ao
ser humano:
- Jesus sentiu fome e sede (Mt 4.2; Jo 19.28). Jesus experimentou as necessidades básicas do corpo humano, como fome e sede, o que demonstra sua verdadeira humanidade.
- Jesus sentiu cansaço e fadiga (Mt 8.24; Jo 19.28; 4.6). O fato de Jesus se cansar mostra que Ele não apenas parecia humano, mas realmente viveu as limitações físicas da carne.
- Jesus chorou e sentiu tristeza (Mt 26.37-38; Jo 11.35; Lc 19.41; Hb 13.12;). Jesus sentiu tristeza profunda e chorou pela morte de Lázaro e pela incredulidade do povo, demonstrando emoções genuínas.
- Jesus se alegrou (Lc 10.21). Apesar de enfrentar dificuldades, Jesus também experimentou alegrias, mostrando um espectro completo de emoções humanas.
- Jesus foi tentado (Mt 4.1-11; Hb 4.15). Jesus em suas experiências humanas enfrentou tentações reais, mas sem pecar, cumprindo sua missão redentora como o segundo Adão.
- Jesus demonstrou compaixão e misericórdia (Mt 9.36). Jesus não apenas sentia emoções, mas se importava profundamente com o sofrimento humano.
- Jesus sofreu com dor e com a morte (Lc 22.44; Mt 27.50). Jesus experimentou angústia extrema e a dor da morte, tornando-se o sacrifício perfeito pela humanidade.
- Jesus possuía e possui uma natureza humana completa: corpo, alma e espírito (Lc 2.52; Mt 26.38; Lc 23.46). Em suma, Jesus, desde sua encarnação, é um ser humano completo.
V. A EXPERIÊNCIA HUMANA DE JESUS
ATRAVÉS DAS SUA VIDA SOCIAL
“Além
do seu modo de viver entre as pessoas, os evangelhos mostram que na Pessoa de
Jesus havia os elementos constitutivos nos seres humanos, corpo, alma e
espírito. Os evangelhos revelam a dependência humana da oração e do Espírito
Santo, além de sua identidade com a raça humana. Jesus teve vida social,
amigos, parentes, interagia com as pessoas e era conhecido dos vizinhos e
moradores de Nazaré, onde vivia (Mc 6.1-6)” (Soares, 2024, p. 105).
1.
A experiência humana de Jesus em seu envolvimento social.
O
Senhor Jesus é apresentado nos evangelhos como alguém que era natural na
comunidade de seu povo, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e os
seus ensinos refletem a cultura judaica (Lc 4.22-24). Os moradores de Nazaré,
admirados com o que viam (Mc 6.3) [...]. Os três países, fora de Israel, que o
Senhor Jesus visitou foram Egito (Mt 2.14,15), Líbano, as antigas cidades de
Tiro e Sidom, na Fenícia (Mt 15.21) e Jordânia (Jo 1.28). Jesus esteve no
casamento em Caná da Galileia (Jo 2.1-11). Ele, sua mãe e seus discípulos
estavam na festa porque todos foram convidados. Jesus convivia com amigos e
parentes [...]. O diálogo de Jesus com a mulher samaritana, sua visita e
interação com os samaritanos é mais uma amostra de que viveu a experiência
humana (Soares, 2024, p. 109).
2.
A experiência humana de Jesus em seu relacionamento com as pessoas.
Jesus
rompeu barreiras geográficas, culturais, étnicas e religiosas (Mc 7.24-27; Jo
4.9,40-42). Ele participou de um banquete promovido por um publicano chamado
Mateus (Mt 9.9-12), que é o mesmo Levi nas passagens paralelas em Marcos
2.13-17 e em Lucas 5.27-31, que veio a ser um dos doze apóstolos (Lc 6.1). Há
no capítulo 7 de Lucas quatro encontros interpessoais de Jesus: na cura do
servo do centurião em Cafarnaum (w. 11-10), na ressurreição do filho da viúva
de Naim (w. 11-17), no encontro com os mensageiros enviados por João Batista
(w. 18-33) e num banquete na casa de um fariseu de nome Simão, ocasião em que
uma mulher pecadora ungiu os pés de Jesus (w. 36-50). Jesus se hospedou na casa
de Maria e sua irmã Marta, numa aldeia a caminho de Jerusalém (Lc 10.38-41) e
também participou de uma ceia preparada pelas irmãs de Lázaro (Jo 12.1-6), a
quem Jesus chamou de “nosso amigo” (Jo 11.11) [...]. Diversas vezes Jesus
aparece nos seus ensinos e pregações dialogando, respondendo questões,
censurando e consolando as pessoas, trazendo advertências e, outras vezes,
esperança (Soares, 2024, pp. 109, 111).
3.
A experiência humana de Jesus em sua vida espiritual.
As
experiências de Jesus como homem são manifestas nos evangelhos pela interação
com as pessoas e autoridades religiosas, como sua participação das reuniões nas
sinagogas e no templo (Jo 18.20). Marcos dá a entender que Jesus pregou em
todas as sinagogas da Galileia (Mc 1.39). Os evangelhos mostram Jesus ensinando
na sinagoga de Nazaré (Lc 4.16-20) e de Cafarnaum (Jo 6.59) e no templo de
Jerusalém (Jo 7.14). Jesu viveu como judeu (G1 4.4) e cumpriu a lei (Mt
5.17,18), reconhecia a autoridade de Moisés (Mt 8.4) e participava das
festividades judaicas (Mt 26.17-19; Jo 7.37,38; 10.22) (Soares, 2024, pp.
109,110).
4.
A experiência humana de Jesus por meio de sua limitação em tempo e espaço.
Como
homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai.
Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: “O Pai é maior do que eu”.
Os evangelhos revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, como
por exemplo:
- Ele nasceu de uma mulher, e seu parto, foi normal e comum como o de qualquer ser humano (Lc 2.6-7).
- Ele cresceu em estatura e em sabedoria (Lc 2.40,52);
- Ele teve mãe humana, além de irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13-55-56);
- Ele morreu, embora ressuscitasse ao terceiro dia, passando pelo ardor da morte (1Co 15.3-4);
- Ele deu provas materiais de ter corpo humano (Lc 24.39-41; 1Jo 1.1);
- Ele precisou a unção do Espírito Santo em seu ministério (At 10.38);
- Ele precisou da ajuda dos anjos para protegê-lo (Mt 4.11);
- Ele foi feito semelhante aos homens, mas sem pecado (Hb 2.17; 4.15).
CONCLUSÃO
Aprendemos
que Jesus viveu plenamente a experiência humana com todos os aspectos de um ser
humano sem, contudo, deixar de ser plenamente Deus.
REFERÊNCIAS
Ø MORRIS, Leon L. O evangelho de
Lucas: Introdução e Comentário. Vida Nova.
Ø SOARES, Esequias. Em Defesa da
Fé Cristã. CPAD.
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
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