Vídeo Aula - Pastor Ciro
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
EXORTAÇÃO,
ARREPENDIMENTO E ESPERANÇA – 
O Ministério Profético de Jeremias. 
Lição 05
Hora da Revisão
A respeito de “O
Início do Cerco de Jerusalém”, responda:
1. Quais são as três invasões
babilônicas em Jerusalém?
A primeira invasão se deu por volta do ano 605 a.C.,
sob o reinado de Jeoaquim que, por ação do rei do Egito, foi posto rei de Judá
no lugar de seu irmão Jeoacaz (2 Cr 36.1-5). A segunda invasão ocorreu durante
o reinado de Joaquim, por volta do ano 597 a.C., na qual, além dos utensílios
da Casa do Senhor, também foram levados o rei, sua mãe, os príncipes, os seus
oficiais e os ferreiros e artífices, contabilizando o número de dez mil presos,
incluindo o profeta Ezequiel. A terceira invasão se deu depois do rápido e
trágico governo de Joaquim.
2. Qual o nome do rei na terceira
invasão?
Zedequias.
3. Segundo a lição, o que significa
“arrepender-se”?
Arrepender-se é o mesmo que voltar-se para Deus e
estar diante dEle em dependência e humildade.
4. Como Judá se comportou diante da
Palavra do Senhor?
Como um homem que diante da repreensão não se curva,
assim Judá se comportou diante das palavras do Senhor, nem mesmo diante da
iminente invasão babilônica foi capaz de se arrepender.
5. Qual a causa principal e central
de invasão e destruição de Jerusalém?
A falta de arrependimento foi a causa principal e
central da invasão e destruição de Jerusalém.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
CORPO,
ALMA E ESPÍRITO -
A Restauração Integral
do Ser Humano para 
chegar à Estatura
Completa de Cristo.
Lição 05
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Alma: A Natureza Imaterial do Ser Humano” responda:   
1. O que é o homem, segundo a lição?
O homem é um ser pessoal, criado à imagem
de Deus, com autoconsciência e autodeterminação.
2. Quais os principais atributos da alma?
Seus três principais atributos são:
emoção ou sentimento, razão ou intelecto e volição ou vontade.
3. Como os atributos da alma são
empregados na relação do homem com Deus e com seus semelhantes?
Para ter comunhão com Deus, a alma
serve-se do espírito. Para comunicar-se com o próximo, o veículo é o corpo e
seus órgãos sensoriais (pele, olhos, ouvidos, nariz, boca).
4. Como a imaterialidade e a imortalidade
da alma são demonstradas no texto de Mateus 10.28?
Em primeiro lugar Jesus expõe a clara
distinção de substâncias entre as partes material e imaterial do homem: uma
tangível (o corpo, que pode perecer por ação humana), outra intangível (a alma,
que não pode ser destruída pelo homem).
5. No que resulta a visão materialista da
natureza humana na ideologia marxista?
Em tempos modernos temos o marxismo, que
prega que o homem se resume à matéria, ignorando a existência de uma alma
consciente após a morte (Lc 16.19–31). Essa ideologia ateísta nega a
pecaminosidade e a responsabilidade-moral do indivíduo.
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
LIÇÃO 05 – A ALMA: A PARTE IMATERIAL DO SER HUMANO
Gn
1.27,28; 2.15-17; Mt 10.28
INTRODUÇÃO 
Nesta
lição estudaremos sobre a natureza da alma humana; veremos algumas teorias que
surgiram acerca da sua origem e transmissibilidade; analisaremos que ela é
imaterial, por não ser composta de elementos físico-químicos, imortal, por não
sofrer aniquilação na sua condenação (Mt 10.28; Ap 6.9); e, por fim,
destacaremos a sua complexidade a partir da diversidade de atributos e
interações que mantém com Deus, com o corpo em que habita e com a realidade à
sua volta. 
I. A ORIGEM DA ALMA 
A
Bíblia diz que a alma foi transmitida a Adão por meio do sopro divino (Gn 2.7;
Jó 33.4). No entanto, há um silêncio quanto a como se originou na concepção,
isto é, a como foi transmitida aos seus descendentes. Isto resultou no
surgimento de algumas teorias que procuram compreender esta verdade. 
1.
A teoria da preexistência. 
Nunca
alcançou relevância entre os pensadores cristãos por se alinhar com o conceito
espírita de reencarnação. “Segundo esta teoria, uma alma criada por Deus em
tempos passados entra no corpo humano em algum momento do desenvolvimento
inicial do feto. Mais especificamente, a alma de cada pessoa tinha existência
consciente e pessoal num estado prévio. Essas almas pecam, em vários graus,
nesse estado preexistente, e por isso são condenadas a “nascer neste mundo num
estado de pecado e em conexão com um corpo material” (Horton, 1996, p. 135). Não
encontramos respaldo bíblico para esse pensamento e, por isso, rejeitamos tal
argumentação por ser contrária às Escrituras. 
2.
A teoria do criacionismo. 
Essa
teoria ensina que “Deus cria direta e imediatamente uma alma e um espírito para
cada corpo no tempo da concepção, e que somente o corpo é gerado pela
fecundação do óvulo através do espermatozoide” (Chafer, 2003, p. 581). Essa
teoria encontra apoio em alguns pais da igreja e reformadores. Se apoia em
textos que atribuem a Deus a criação direta da alma e do espírito (Nm 16.22; Ec
12.7; Is 57.16; Zc 12.1; Hb 12.9). Se Deus cria uma alma e espírito novos em
cada concepção, é um mistério. A Bíblia afirma categoricamente que Deus é o
criador de todos os homens (Dt 32.6; Jó 12.10; Sl 100.3; Ml 2.10; Ef 2.10;
4.6). 
3. A teoria do traducianismo.
Encontra
apoio em alguns pais da igreja e reformadores luteranos. O termo “traducianismo”
vem do latim “traducere” que significa: “transportar,
transferir”. Ela “sustenta que ‘a raça humana foi criada imediatamente
[e plenamente] em Adão, no que diz respeito à alma [bem como o espírito] como
também ao corpo, e que ambos são propagados da parte dele para a geração
natural’. Em outras palavras, Deus outorgou a Adão e Eva os meios pelos quais
eles (e todos os seres humanos) teriam descendentes à sua própria imagem,
perfazendo, assim, a totalidade da pessoa material-imaterial” (Horton, 1996, p.
136, grifo nosso). Textos como (Gn 5.1,3; 46.26; Sl 51.5; At 17.26; Rm 5.12-32;
1Co 15.21,22; Hb 7.9,10) parecem indicar que Adão transmitiu aos seus
descendentes a natureza completa (corpo, alma e espírito), confirmando, assim,
a doutrina de que “a corrupção do gênero humano atingiu o homem em toda a sua
composição – corpo, alma e espírito” (Silva, 2017, p. 101, grifo nosso). Essa
é a posição defendida pelas Assembleias de Deus, registrada em sua Declaração
de Fé.
II. A NATUREZA DA ALMA 
1.
O materialismo. 
Em
sua forma mais básica, o materialismo é a crença de que toda existência é
matéria ou derivada de matéria ou processos materiais [...] Evitando todas as
entidades imateriais – espíritos, anjos, divindades – para um monismo físico
completo” (Copan et al., 2018, p. 473). O materialismo propõe que “o
homem é apenas uma máquina” e que “o homem não passa de um
animal”. Ele “nega qualquer distinção entre mente e matéria; afirma que
todas as manifestações da vida e mente e todas as forças são simplesmente
propriedades da matéria. ‘O pensamento é a secreção do cérebro, como a bílis é
a secreção do fígado’” (Pearlman, 2011, p. 63). Os saduceus eram uma forma de
materialismo prático dentro do judaísmo, pois não criam em ressureição, anjos
nem em espíritos [ou seja, não acreditavam em realidades metafísicas].
Jesus e os apóstolos disputaram contra eles (Mc 12.18-27; At 4.1,2; 5.17,18;
23.8). Conforme Jesus, negar as realidades espirituais é “errar por não
conhecer as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29). 
2.
A realidade da alma desmonta a tese do materialismo. 
A
existência da mente desmonta o pensamento materialista: “O materialismo
tem sido assombrado pelo problema da mente e da agência imaterial” (Copan
et al., 2018, p. 473). Conforme a declaração de Fé das AD, “mente” na
Bíblia é outro termo para alma: “pois a Bíblia apresenta vários termos para
indicar a parte espiritual do ser humano, além de alma e espírito,
tais como mente, vontade, e o uso metafórico de coração e
rins” (Silva, 2017, p. 79, grifo nosso). A “mente” é
uma das faculdades da alma (Lm 3.20; Mc 12.30) e é uma fábrica de processos
imateriais, como os pensamentos [e/ou emoções, desejos] (1Rs
8.17; Sl 14.1; Mt 9.4; 1Co 7.37). No materialismo, tudo se resume ao que é
físico, palpável, tangível. Então, a vida humana se encerraria com a morte do
corpo, como acontece com os animais. Esse era o pensamento dos saduceus materialistas
refutados por Jesus. Mas, diferente da alma animal, a alma humana: recebeu o
sopro de Deus na criação (Gn 2.7), tem um destino eterno (Ec 3.21; Mt 10.28; Ap
6.9), tem maior valor (Mt 10.31) e valor inestimável (Mt 16.26). A declaração
de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 79, grifo nosso) diz: “A alma e o
espírito são substâncias espirituais, incorpóreas e invisíveis”. É importante
ressaltar que “a dimensão espiritual gerou a material, e não o inverso;
logo, é imperioso à matéria curvar-se ante o imaterial proveniente de Deus e
submeter-se a ele” (Brunelli, vol 2, p. 172). 
3.
A alma é imaterial. 
O
homem é constituído de uma natureza material “corpo” (Gn 3.19;
1Co 15.47) e outra imaterial, integradas pela “alma” (Gn 35.18;
1Rs 17.21,22; Mt 10.28; Ap 6.9) e pelo “espírito” (Ec 12.7; Zc
12.1; Lc 23.46; At 7.59). Corpo e alma são provenientes de Deus, mas têm
naturezas distintas. Deus utilizou o pó da terra na composição do corpo,
enquanto a alma parece reter a composição do sopro divino (Gn 2.7; Jó 33.4). Isto
revela que a natureza da alma, diferente da do corpo, é essencialmente
espiritual e imaterial pois tem sua origem e composição no Ser que é puramente
espiritual (Jo 4.24). A alma não tem composição a partir de elementos
físicos ou químicos, exigência básica para ser considerada matéria, pelo
contrário ela “é uma substância incorpórea e invisível” (Silva
[Org.], 2017, p. 80). Antes de soprar o “fôlego de vida” havia um ser formado
do barro, “um boneco” sem vida (Gn 2.7). Após o sopro ele se tornou
vivo, operante, pensante, falante. Na morte o homem volta a ser um boneco
inanimado, pois a alma que é o verdadeiro “eu”, “o próprio indivíduo
[...] a pessoa e a vida. [...] a sede do apetite físico, das emoções, dos
desejos tanto bons como ruins, das paixões e do intelecto. O centro afetivo,
volitivo e moral da vida humana” (Silva [Org.], 2017, p. 80, grifo
nosso) sai do corpo (Gn 35.18; 1Rs 17.21,22). Por isso, é dito que a alma é
“aquele princípio inteligente e vivificante que anima o corpo humano, que usa
os sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os
órgãos do corpo para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior”
(Pearlman, 2011, p. 109). 
4.
A alma é imortal. 
A
alma sobrevive à morte do corpo (Gn 35.28; 1Rs 17.21,22; Mt 10.28; Mt 22.32,43;
Ap 6.9; 20.5), já sofre ou é acalentada ainda no período intermediário (Sl
16.10,11; Lc 16.19-31; Lc 23.43; Fp 1.23), e será unida ao corpo novamente para
alegria ou vergonha eterna (Dn 12.2; Mt 25.46; Mc 9.42-48; Jo 5.28,29; Ap
14.10,11; 20.10). O homem que peca contra Deus, que é eterno, será
julgado e condenado por Ele em sua dimensão eterna. Não há menção de
que a besta, o falso profeta, o diabo e todos que os seguiram serão
aniquilados, mesmo após o milênio, quando serão lançados no “lago de fogo” (Ap
19.20; Ap 20.9,10; Mt 25.41), mas sim que continuarão existindo e “de dia
e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10). O termo
“eterno” do grego “aiõnios” também é usado acerca do pecado ‘que
nunca obterá perdão (Mc 3.29) e do julgamento de Deus, do qual não há apelo (Hb
6.2), e do fogo, que é um dos seus instrumentos (Mt 18.8; 25.41; Jd 7), e dito
em outro lugar ‘que nunca se apaga’ (Mc 9.43). O uso de aiõnios aqui
mostra que o castigo referido em 2Ts 1.9, não é temporário, mas final e,
concordantemente, a fraseologia mostra que seu propósito não é corretivo, mas
punitivo” (Vine, 2002, p. 628, grifo nosso).
III.
A COMPLEXIDADE DA ALMA 
As
Escrituras Sagradas revelam a complexidade da “alma humana”,
superior à “animal” (Ec 3.21; Ap 6.9), única e pessoal (1Sm 18.1;
Ez 18.4). Embora os anjos sejam descritos como “espíritos” (Hb 1.14), também
manifestam emoções e vontade: alegram-se com a salvação dos pecadores (Lc
15.10), regozijam-se diante da criação (Jó 38.7), expressam indignação (Ap
12.7-9) e exercem escolhas (Mt 25.41). Assim, distinguimos: a alma humana,
singular e moral; a alma animal, restrita à vitalidade [ou seja,
à vida física]; e a alma angelical, espiritual, mas dotada de
sentimentos e vontade, ainda que distinta da humana. 
1.
A alma e o corpo. 
Só
há vida no corpo enquanto a alma está nele (Gn 35.18; 1Rs 17.21,22). É por isso
que, em muitos casos, a palavra “alma” é traduzida por “vida” (Gn 9.5; 1Rs
19.3; 2.23; Pv 7.23; Ex 21.23,30; 30.12; At 15.26). A Escritura atribui
sentimentos aos órgãos físicos porque a alma os permeia, habita e capacita de
sensibilidade (Sl 16.7; 73.21; Jó 16.13; 38.36; Jr. 4.19; Pv 23.16; Ct 5;4)
(Pearlman, 2011, p. 113). 
2.
A alma e o pecado. 
A
alma consciente e voluntariamente usa o corpo para pecar contra Deus (Ez 18.4).
A combinação da alma que deseja e o corpo que executa é chamada de “corpo do
pecado” (Rm 6.6), ou “carne” (Gl 5.24). Um corpo sem alma não pode pecar,
porque está morto, mas animado pela alma pode desejar e consumar o pecado (Tg
1.14,15). Por isso, a alma pode se perder (Mt 16.26; Lc 12.19,20), é carente de
arrepender-se (Sl 51.17; Hb 10.39; 1Pe1.9). 
3.
A alma e o coração. 
Diz-se
do coração tudo que se diz da alma, pois ambos são o centro da vida, do desejo,
da vontade, do juízo, do amor, ódio, determinação e alegria (Hb 10.22; 1Jo
3.19-21; Is 65.14; At 2.46; 1Rs 3.9; Pv 23.17; At 7.54; Sl 105.3; Sl 73.26).
CONCLUSÃO
A alma tem sua origem e
transmissibilidade envoltas em mistérios. Mas a Palavra de Deus afirma que ela
é imaterial, imortal e potencialmente dinâmica. É o verdadeiro “eu” do homem,
habilitando-o a ter expressão e interação por meio do corpo. É carente de
arrependimento e da graça de Deus.
REFERÊNCIAS 
Ø  BRUNELLI,
Walter. Teologia Para Pentecostais. CENTRAL GOSPEL. 
Ø  CHAFER,
Lewis. Teologia Sistemática. HAGNOS. 
Ø  COPAN,
P.; LONGMAN, T.; REESE, C.; STRAUSS, M.; Dicionário de Cristianismo e
Ciência. THOMAS NELSON BRASIL. 
Ø  HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática. CPAD. 
Ø  PEARLMAN,
M. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. VIDA. 
Ø  SILVA,
E. S. da. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD. 
Ø  VINE,
William; UNGER, Merril; WHITE, William. Dicionário Vine. CPAD.    
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
terça-feira, 28 de outubro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
EXORTAÇÃO,
ARREPENDIMENTO E ESPERANÇA – 
O Ministério Profético de Jeremias. 
Lição 04
Hora da Revisão
A respeito de “O
Vaso do Oleiro: A Descrição Espiritual da Nação”, responda: 
1.
Segundo a lição, o que é uma parábola? 
O
vocábulo "parábola" é de origem grega, cujo significado é
"colocar ao lado de".
2. Qual o propósito da parábola nas Escrituras Sagradas? 
Nas
Escrituras Sagradas, o seu uso visa transmitir uma mensagem e valores
espirituais por meio de linguagem fácil, já conhecida, favorecendo assim a sua
compreensão.
3. Qual a parábola encontramos no capítulo 18 de Jeremias? 
No
capítulo 18 do livro de Jeremias encontramos a "Parábola da Casa do
Oleiro".
4.
O que representa o vaso de barro na parábola do capítulo 18 de Jeremias? 
O
vaso de barro representa o povo de Judá.
5. Qual era a condição de Judá revelada a Jeremias na casa do
oleiro? 
O
conteúdo central da mensagem que Jeremias recebeu de Deus na casa do oleiro
mostra a seguinte condição de Judá: não faltava culto, o que faltava era
adoração genuína e Judá praticava a idolatria.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
CORPO,
ALMA E ESPÍRITO -
A Restauração Integral
do Ser Humano para 
chegar à Estatura
Completa de Cristo.
Lição 04
Revisando o Conteúdo
A respeito de “O Corpo como Templo do Espírito” responda:          
1. Qual a diferença da condição
espiritual dos discípulos antes e depois da Regeneração? 
Antes da morte e ressurreição de Jesus os
discípulos tinham a presença do Espírito com eles. Depois passaram a tê-lo
dentro deles, pela experiência da regeneração (Jo 20.22).
2. Qual a consequência da incompreensão
espiritual dos coríntios acerca do corpo como templo do Espírito? 
Os coríntios eram imaturos e carnais, por
isso havia tantos pecados entre eles (1 Co 5.1,2,9-11).
3. O que e como a analogia entre corpo e
tabernáculo reforça? 
A analogia do tabernáculo reforça também
o aspecto tricotômico do ser humano — a composição em três partes, assim como a
edificação feita no deserto.
4. Qual o papel do corpo nas disciplinas
espirituais? 
Por meio do corpo que praticamos as mais
importantes disciplinas de nossa vida espiritual, como o jejum, a oração e o
estudo da Palavra de Deus.
5. Quais são as principais disciplinas
corporais e qual a importância espiritual delas? 
Além do aspecto alimentar, descanso
(especialmente o sono, Sl 127.2) e exercícios físicos também são importantes
cuidados para o corpo e a mente.
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
LIÇÃO 04 – O CORPO COMO TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO
1Co
3.16,17; 6.15-20
INTRODUÇÃO 
Nesta
lição iremos analisar o contexto e os aspectos da admoestação paulina a igreja
em Corinto; pontuaremos sobre o corpo do crente como habitação do Espírito
Santo; e por fim, ainda ressaltaremos a importância da santificação e o
contraste com a visão mundana em relação ao corpo. 
I. O CONTEXTO E OS ASPECTOS DA
ADMOESTAÇÃO PAULINA AOS CORINTOS 
O
apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, apresenta duas declarações
fundamentais acerca da Igreja e do cristão enquanto indivíduo: ambos são templo
do Espírito Santo. Vejamos em qual contexto foram feitas essas admoestações e o
que elas significam: 
1.
O contexto cultural e religioso. 
A
cidade de Corinto era uma próspera metrópole comercial, conhecida por seus
templos e os diversos cultos religiosos. Segundo Champlin (1995, p. 89),
Estrabão calculava que em Corinto havia nada menos de mil prostitutas
religiosas profissionais, as quais faziam parte ativa da suposta adoração aos
deuses, em meio a ritos caracterizados pela sensualidade. Esse cenário
multicultural trouxe desafios para a comunidade cristã. De acordo com Beacon
(2006, p. 236), “muitas igrejas espirituais, compostas de santos devotos e
dedicados, atingiram um alto grau de espiritualidade em ambientes pecaminosos e
desfavoráveis. Infelizmente, a igreja em Corinto não era uma igreja assim”. 
2.
Crentes carnais. 
Ao
escrever aos irmãos em Corinto, o apóstolo Paulo expressa uma grande verdade à
respeito de como os homens podem ser classificados: naturais ou espirituais
(1Co 2.14,15). Quando se refere aos crentes de Corinto, o apóstolo lhes diz que
“não lhes pode falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo” (1Co 3.1). Para Henry (2008, p. 436), o apóstolo
Paulo: censura os coríntios por sua carnalidade e divisões (v.1-4); os instrui
sobre como o que estava errado entre eles e como isso podia ser reparado (v.
5-10); e atesta que eles construíam sobre um e o mesmo fundamento (v. 11-15). 
3.
A Igreja como templo de Deus. 
Ao
afirmar: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vós?” (1Co 3.16), o apóstolo Paulo usa o
termo grego “naos” quando se refere ao templo, apontando para o
santuário interno do templo, o altar do templo. A intenção do apóstolo Paulo é
fazer um contraste com a ideia de um mero edifício. Para Stamps (2010, p.
1741), “a ênfase aqui, recai na congregação inteira, os crentes como o templo
de Deus e como a habitação do Espírito Santo (1Co 3.9; 2Co 6.16; Ef 2.21). Como
o templo de Deus em meio a uma sociedade perversa, o povo de Deus em Corinto
não devia participar dos pecados prevalecentes naquela sociedade. O templo de Deus
deve ser santo (v. 17), porque Deus é santo (1 Pe 1.14-16)”. Assim como no
Antigo Testamento a glória enchia o templo (1Rs 8.11), agora o Espírito habita
na Igreja. 
4.
O crente como templo de Deus. 
Quando
o apóstolo pergunta: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do
Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de
vós mesmos?” (1Co 6.19), ele utiliza a expressão grega “soma” para
corpo, que segundo Andrade (2000, p. 98) é a estrutura física do ser humano.
Tal expressão aparece 145 vezes no NT (Mt 10.28; Jo 2.21; 1Co 6.15; 1Co 6.20;
Gl 6.17; 1Ts 5.23). Para Stamps (2010, p. 1745), “se somos cristãos, nosso
corpo é a morada pessoal do Espírito Santo (Rm 8.9,11). Porque Ele habita em
nós e pertencemos a Deus, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer
impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos,
etc. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos
a Deus em nosso corpo (v. 20)”.
II.O CORPO DO CRENTE COMO HABITAÇÃO
DO ESPÍRITO SANTO 
1.
O Espírito Santo como residente permanente. 
Quando
observamos o AT podemos notar que o Espírito Santo não habitava permanentemente
nos servos de Deus (Nm 27.18; Jz 11.29; 1Sm 10.10; 1Sm 16.13), passando a
acontecer após a ressurreição de Cristo, tendo como marco temporal o que está
registrado em Jo 20.22, cumprindo-se assim o que disse o Senhor Jesus: “E
eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre, o Espírito da verdade, que [...] habita convosco e estará ern vós”
(Jo 14.16,17).
2.
A consciência da presença divina. 
A
presença do Espírito não é apenas simbólica, mas real, transformando o corpo em
lugar de manifestação divina. Quando o apóstolo Paulo questiona à respeito de “Ou
não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em
vós...”, mostra-nos que, sendo o corpo o templo, devemos viver de modo
digno da presença do Espírito Santo. Essa consciência nos leva a fugir das
coisas impuras (1Co 6.10) e a apresentar o corpo como sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus (Rm 12.1). 
3.
O corpo do cristão pertence a Cristo. 
O
apóstolo Paulo afirma que “Não sois de vós mesmos” (1Co 6.19).
Isso deixa claro que aquele que serve ao Senhor Jesus não possui mais o domínio
sobre si. A habitação do Espírito significa pertencimento a Ele. O crente vive
sob novo senhorio, refletindo a entrega total a Cristo (Gl 2.20). Paulo
declara: “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo?” (1Co
6.19). De acordo com Beacon (2006, p. 290, 291), “cada crente faz parte do
corpo do qual Cristo é a Cabeça (1Co 12.12-27; Rm 12.4-5; Ef 4.15-16; 5.30). O
relacionamento do crente com Cristo inclui o fato de seu corpo ser um
instrumento por meio do qual o Senhor age. O cristão entrou em uma transação,
assinou um documento e transferiu a posse para Deus”. 
2.4
Habitação comprada por bom preço. 
Ao
declarar: “Porque fostes comprados por bom preço” (1Co 6.20), o
apóstolo Paulo traz a reflexão de que “Cristo pagou o preço para nos resgatar
dos grilhões de Satanás, apesar desse preco ter sido pago a Deus, e nao ao
Diabo. Sem a expiação, ainda estaríamos acorrentados a Satanás e,
consequentemente, ao pecado (Mc 10.45; 1Co 6.20). Um dos termos gregos usados
para redenção é “antilytron”, que significa “preço de
readoção”. Em 1Timóteo 2.6, Paulo se refere a Cristo como “o qual
se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a
seu tempo” (Geisler, 2010, p. 190, 198). Fomos feitos habitação por
causa da redenção de Cristo.
III.A SANTIFICAÇÃO E O CONTRASTES COM
A VISÃO MUNDANA DO CORPO 
1.
A santidade como exigência do templo. 
O
apóstolo Paulo disse “glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co 1.20). A santidade não é
apenas interna, mas deve se refletir no comportamento externo do crente. Escrevendo
ao crentes de Tessalônica, ele disse: “E o mesmo Deus de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts
5.23). O corpo, sendo templo, deve manifestar boas obras, separação do pecado e
dedicação ao serviço cristão (Mt 5.16). O corpo do crente torna-se, portanto,
testemunho visível da graça invisível. 
2.
O corpo deve evitar a imoralidade. 
Como no Antigo Testamento o templo exigia pureza (Lv 19.2), também o corpo deve
ser consagrado ao Senhor. Paulo disse que “o corpo não é para a
prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (1Co 6.13).
A orientação é clara: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem
comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo”
(1Co 6.18). De acordo com Henry (2008, p.452), “os habitantes pagãos de
Corinto eram famosos, e sobre o qual os convertidos ao cristianismo conservavam
uma opinião favorável demais. O corpo foi formado para esse propósito: para o
serviço e a honra de Deus. Ele deve ser um instrumento de justiça para a
santificação (Rm 6.19), e assim nunca deve ser feito instrumento da impureza”. 
3.
A disciplina do corpo na vida cristã. 
Para
o cristão, o corpo é instrumento de justiça (Rm 6.13) e lugar de adoração (Jo
5.23; Rm 12.1). Assim, a fé não é apenas espiritual (a leitura da Palavra,
uma vida de oração e consagração ao Senhor), mas envolve a integralidade da
vida humana diante de Deus. O corpo disciplinado reflete domínio pelo Espírito,
mas também cuidado com a saúde e a mantenução pura da mente (Fp 4.8). 
4.
Contra o antinomismo. 
Os antinomistas
consideram a observância de leis morais desnecessária. A visão libertina que
imperava entre os coríntios alegava que tudo era lícito. De acordo com Wiersber
(2008, p. 471), a liberdade cristã não é licenciosidade. A liberdade cristã não
quer dizer que estou livre para fazer o que quero e foi por isso que Paulo
disse: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm” (1Co
6.12). O cristão está livre (2Co 3.17; Gl 5.1) para fazer o que agrada a
Cristo, andando como filhos da luz (Ef 5.8-11).
CONCLUSÃO
O
ensino de Paulo em 1Co 6.19 revela que o corpo não é apenas biológico, mas
espiritual, pois se tornou templo do Espírito Santo. Isso nos chama a viver em
santidade, reconhecendo que fomos comprados por preço e que nossa vida deve
glorificar a Deus em todas as áreas. 
REFERÊNCIAS 
Ø  ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico. CPAD. 
Ø  CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. IV - Coríntios a
Efésios. Editora Candeia. 
Ø  EARLE, Ralph et. al. Comentário
Bíblico Beacon – Vol. 8. CPAD. 
Ø  GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática. CPAD. 
Ø  HENRY, Matthew. Comentário
Bíblico Matthew Henry – Vol. 6. CPAD. 
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD. 
Ø  WIERSBE, Warren W. Comentário
Bíblico Novo Testamento. Geográfica Editora.  
Por
Rede Brasil de Comunicação.
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
EXORTAÇÃO,
ARREPENDIMENTO E ESPERANÇA – 
O Ministério Profético de Jeremias. 
Lição 03
Hora da Revisão
A respeito de “O
Sermão do Templo”, responda:
1. Segundo a lição, qual a missão recebida por Jeremias?
Jeremias recebeu a missão de ir até Jerusalém, se posicionar à porta do Templo e se pôr a gritar, anunciando a mensagem a todos que por ali passassem (7.1,2).
2. Qual mensagem deveria ser proclamada aos frequentadores do Templo?
A mensagem de arrependimento e deveria ser proclamada aos frequentadores do Templo, pois estes estavam cumprindo com os rituais litúrgicos pré-estabelecidos, mas estavam com o coração distante de Deus (7.24).
3. Como deve ser a nossa adoração a Deus?
Ela deve ser legítima, “em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24), o que implica em uma adoração sincera de um coração regenerado e voltado para o Senhor.
4. Quem Deus usou como um triste exemplo para Judá?
Deus usou o exemplo de Siló.
5. Qual a origem e significado da palavra “espiritualidade”?
A palavra “espiritualidade”, vem do latim “spitualitatem” e indica o ato de valorizar o que é espiritual. 
sábado, 18 de outubro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2025
CORPO,
ALMA E ESPÍRITO -
A Restauração Integral
do Ser Humano para 
chegar à Estatura
Completa de Cristo.
Lição 03
Revisando o Conteúdo
A respeito de “O Corpo e as Consequências do Pecado” responda:          
1. Como era a vida de Adão e Eva antes da
Queda?
Havia plenitude de vida no primeiro
casal. Adão e Eva viviam em completa harmonia com Deus, consigo mesmo, entre si
e com a natureza.
2. Qual o nome dado ao transtorno mental
ligado ao envelhecimento? O que ele significa? 
A gerontofobia, um terrível e mórbido
medo de envelhecer que causa ansiedade e produz comportamentos incompatíveis
com a idade.
3. Qual a relação entre livre-arbítrio e
responsabilidade humana em relação ao corpo? 
Somos responsáveis pelo uso de nosso
corpo, para o bem ou para o mal.
4. É possível ao cristão enfrentar
sofrimentos persistentes, inclusive doenças? 
Qual deve ser seu comportamento? Sim.
Precisamos ter serenidade, paciência e firmeza na fé se enfrentarmos
sofrimentos persistentes (Jó 1.20–22;19.25).
5. O corpo humano também será alvo da
Redenção? Como? 
Nosso corpo abatido será transformado
para ser conforme o corpo glorioso de Cristo, segundo o seu eficaz poder (Fp
3.20,21).
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