Fp 1.1-11
INTRODUÇÃO
Neste
domingo, iniciaremos mais um trimestre de Lições Bíblicas. E, muito me alegrei
em saber o assunto do trimestre: Filipenses – A humildade de Cristo como
exemplo para a Igreja. Isto por que, é a primeira vez que a carta aos
filipenses será estuda na EBD. Por isso, quero convidá-lo a não faltar nem uma
aula, pois creio que muito aprendemos
com essa carta. Na aula de hoje, trataremos de assuntos como: a cidade de
Filipos, fundação da igreja de Filipos, a autoria, data, local e proposito e
destinatários da carta. Boa Aula!
I. INTRODUÇÃO À
EPISTOLA
1. A Cidade de
Filipos
A cidade de Filipos, que significa “pertencente a Filipe” ou “cidade
de Filipe”, era originalmente chamada Krenides que significa “pequenas
fontes”. Em 358 a.C., Filipe da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande)
conquistou esta cidade das mãos dos trácios e pôs nela o seu nome em sua
homenagem. Por volta do ano 168 a.C. a cidade passou para o domínio romano, quando a província
da Macedônia foi subjugada. A partir daí, Filipos tornou-se a
capital da província romana da Macedônia, situada a uns 16 Km do mar Egeu no
norte da Grécia, mais precisamente numa importante estrada entre Europa e Ásia
– a
Via Egnátia. Esta era a principal estrada que cortava a Macedônia no sentido
Leste-Oeste, e que serviu como ponto de partida para Alexandre, o Grande,
quando começou suas campanhas para conquistar o mundo. Além de Filipos possuir um grande valor
estratégico, por sua localização geográfica, a cidade também possuía grande
valor econômico, pois nela havia minas de ouro e de prata. Além do seu forte
comercio favorecido por sua principal via de acesso que liga a Europa a Ásia.
Em 42 a.C. a cidade tornou-se colônia romana (At
16.12), em honra da vitória de Antônio e Otaviano sobre as forças republicanas
de Bruto e Cássio, vitória esta que vingou o assassínio de Júlio César, na conhecida
batalha chamada “batalha de Ácio”. Onze anos mais tarde, em 31 a.C., a cidade de Filipos
foi recolonizada e transformada num reduto militar romano onde
muitos soldados reformados passaram a residir. Esta condição deu à cidade o
direito de contar com governo próprio (Seus magistrados eram devidamente escolhidos pelos
cidadãos da própria colônia e a autoridade daqueles magistrados, dentro da
cidade, era suprema) e imunidade tributária. Os cidadãos eram tratados como se
vivessem na Itália. No entanto, o acontecimento mais notável acerca de Filipos é que ali se realizou a primeira conquista de
Paulo, na Europa, tendo sido "o berço do Cristianismo europe.
2. A Igreja de
Filipos
A história da
fundação da Igreja de Filipos ocorreu por ocasião da 2º viagem missionária de
Paulo por volta do ano 52 d.C.,
quando por meio de uma visão de um homem que lhe rogava: “Passa à Macedônia, a ajuda-nos”, vez com que o Apóstolo dos Gentios
(e sua equipe) fosse para onde menos pensava em ir ou está – o Continente
Europeu (At 16.9-40). Foi ali, na cidade
de Filipos, onde ocorreram as primeiras conversões em solo europeu, sendo que
Lídia, uma vendedora de púrpura, natural de Tiatira, foi a primeira a abraçar o
Evangelho (At 16.14). E, não só ela, mas também toda sua casa (At 16.15), e
logo após o carcereiro de Filipos, e também, toda a sua casa (At 16.32-34). Todavia, é curioso o fato de Paulo ter indo pregar
a margem de um rio, você não acha? Ora, era costume de Paulo sempre que chegava
a alguma cidade ir à sinagoga (At 9.20; 17.1,2,10,17). Por que o mesmo não
aconteceu em Filipos? Por que pregou a margem de um rio? Segundo, David Williams,
em seu novo comentário bíblico de Atos, ele diz: “No sábado, o grupo saiu (saímos fora das portas, para a beira do rio) à procura de
quaisquer judeus que lá teriam ido para cultuar a Deus. Pelo texto grego, eles simplesmente saíram "fora dos
portões", mas entendemos que tais "portões" eram os da cidade,
não aparecendo esse adendo em ECA.
Todavia, é possível outro entendimento. Cerca de dois quilômetros a
oeste da cidade, na via Ignácia, ficava uma arcada romana, hoje em ruínas; um pouco além corria o rio Gangites, tributário
do Estrimão. A construção de uma
arcada desse tipo com freqüência acompanhava
a fundação de uma colônia, tendo a intenção de simbolizar ;i dignidade e privilégios da cidade. Poderia
delimitar também opomerium, uma linha que englobava um espaço vazio, fora da
cidade, dentro do qual não se permitiam edificações, sepultamentos, nem a
realização de cerimônias religiosas
estranhas.
É possível, portanto, que os judeus tivessem sido forçados a
realizar seus cultos e reuniões além desses limites, depois do portão. Foi aqui
que os missionários esperavam encontrar um lugar para oração. No grego
há apenas uma palavra, proseuche, que pode significar ou o ato de orar ou o lugar
onde se ora; neste sentido, pode
denotar um edifício (p.e., uma sinagoga). Entretanto, o emprego da palavra por Lucas, aqui, talvez
signifique que não existia um
edifício, apenas um lugar costumeiro de reunião ao ar livre. Quando os judeus eram obrigados a reunir-se desta forma,
tão longe da cidade, faziam-no perto
de um rio, ou do mar, de modo que ficasse mais fácil praticar as abluções cerimoniais; seria esse o
caso em Filipos, segundo nos parece.
Paulo e seus companheiros encontraram ali algumas mulheres — a ausência de homens poderia explicar a
ausência de uma sinagoga, visto que
pelo menos dez homens eram necessários para organizar-se uma sinagoga. Todos se assentaram (assentando-nos
[essa era a postura usual durante
a aula entre os judeus, embora neste caso possa significar apenas
informalidade] e puseram-se a conversar [falamos às mulheres que ali se reuniram]). Se considerarmos a diminuta consideração que os
antigos judeus tinham pelas mulheres como pessoas a quem se ministrariam
aulas, lembramos de novo, em comparação, de como as mulheres assumem papel importante na história de Atos”. Para mim, essa é a explicação mais razoável
visto que, nenhuma menção é feita sobre
a existencia de sinagoga na cidade de Filipos (At 16.13,16). Até por que,
Filipos era uma espécie de miniatura de Roma, logo é muito dificil a existencia
de uma sinagoga ali. Diferente de outras cidades onde paulo esteve e que,
claramente é feita a menção de sinagoga nestas cidades (At. 13.5; 14.1;
17.1;18.4; 24.12). No entanto, foi à beira de um rio que nasceu a Igreja
de Filipos, uma Igreja que possuía um forte zelo missionário, pois era
militante pela causa do Evangelho e que, buscavam viver em obediência a Palavra
de Deus, o que motivava a igreja a dar grande apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2Co 11.8-9). Os membros da
comunidade cristã eram, em sua maioria, gregos e possivelmente alguns cidadãos
judeus e romanos. As mulheres tinham um lugar de merecida honra (At 16.13-14).
Portanto, tomemos, para nós, o exemplo de
compromisso, obediência e, acima de tudo, de amor desta amada igreja!
3. Roma, Cesaréia ou Éfeso?
Eis que surge a questão: De onde o Apóstolo Paulo
escreveu a carta aos Filipenses? Bem, segundo a tradição, a carta teria
sido escrita numa prisão em Roma. Entretanto,
há pesquisadores que argumentam em favor da carta ter sido escrita numa prisão
em Cesaréia ou ainda em Éfeso. Diante desta questão de dificil localização
de onde teria sido escrita a carta aos Filipenses como também as de Éfesios,
Colossenses e Filemon. Observermos a explicação de Francis Davidson em seu
comentario bíblico: “O livro de Atos menciona três
encarceramentos. Em Filipos (At 16.23), em Cesaréia (At 23.23) e em Roma (At
28.30). A prisão em Filipos foi, obviamente, muito curta para qualquer
atividade literária. A objeção contra Cesaréia é do mesmo modo considerável em
relação à Epístola aos Filipenses, porque, no momento de escrevê-la, Paulo
estava antecipando sua libertação próxima, mas, na prisão em Cesaréia, ele
aguardava ansiosamente sua longa viagem a Roma. A teoria a favor de Cesaréia é
abandonada quase que unanimamente. Deste modo resta Roma, mas também ela não em
possessão do campo. Recentemente, Éfeso tem sido apontada como a fonte das
epístolas da prisão e das quatro cartas pode-se afirmar que Filipos, pelo
menos, está definitivamente fora da questão. O fato de Éfeso ser considerada
como fonte da Epístola aos Filipenses pode ser brevemente considerado pelo modo
como foi apresentado pelo Reitor G. S. Duncan, Prof. J. H. Michael e outros.
Embora
não haja nas Escrituras nenhuma declaração definitiva a respeito de alguma
prisão de Paulo em Éfeso, todavia nenhum forte argumento pode ser baseado em
tal silêncio. Pelo contrário, Paulo fala de muitas prisões, em uma carta (2 Co
11.23) escrita antes das prisões de Cesaréia e Roma. A antipatia dos
judaizantes era suficientemente amarga para tornar possível um encarceramento
de Paulo logo no início de seu ministério em Éfeso. Admite-se também que as
palavras de Paulo, em 1 Co15.30-32 e 2 Co 1.8-10, tratam implicitamente de sua
prisão em Éfeso. Quando a
Epístola aos Filipenses foi escrita, Timóteo estava sendo esperado para breve
em Filipos (Fp 2.19). Isso, aliás, está em concordância com At 119.22 Paulo, se
posto em liberdade, espera ir a Filipos (Fp 1.27 e Fp 2.24), mas, se a epístola
foi escrita de Roma, este fato entra em conflito com Rm 15.24.
Fp 1.30 cresce em significação se foi escrita
de Éfeso. Paulo, com efeito, diz: "Vós
me vistes na prisão em Filipos e agora ouvis a respeito de minha prisão em...".
Se estivesse em Roma, o apóstolo estaria colocando juntos dois acontecimentos
que tiveram entre si um intervalo de cerca de doze anos. Se em Éfeso, houve um
espaço de tempo relativamente curto entre a ocasião em que foi escrita a carta
e a visita do apóstolo a Filipos, que ocorreu no verão de 54 A. D.
Fp 1.13 tem sido bastante
evocado para indicar Roma como sendo a fonte de onde a carta fluiu, porém a
palavra pretório era usada comumente para
designar a residência do governador de qualquer província e não somente para
designar um lugar supremo em Roma. Assim também a frase "da casa de
César" não se limita apenas a Roma, mas a todos aqueles que, em Roma ou em
qualquer outro lugar, estavam ligados ao serviço de César.
É
evidente em Fp 2.26 que os filipenses tinham ouvido que Epafrodito adoecera e
que Paulo sabia estarem eles a par do acontecido. Mas a distância existente
entre Roma e Filipos tornava praticamente impossível freqüentes comunicações
entre Paulo e os conversos indicados na Epístola aos Filipenses. Epafrodito
teria que gastar cerca de um mês para fazer uma viagem de Roma a Filipos,
enquanto que para fazer uma viagem de Éfeso a Filipos duas semanas seriam
suficientes.
Pelo
exposto, parece não ser inteiramente infundada a idéia da prisão de Paulo em
Éfeso, mas ainda não vimos um argumento suficientemente forte para destruir a
posição tradicional de uma prisão de Paulo em Roma.
A
alegação de que a distância entre Éfeso e Filipos é mais curta é
consideravelmente enfraquecida quando notamos que, como dizem Wood e outros, a
comunicação entre Roma e Filipos era fácil e freqüente, pois a Macedônia estava
situada às margens da Via Egnatia, a grande estrada que ia do Helesponto ao
Adriático.
Os
termos "pretório" e "casa de César" devem igualmente
ser usados, tanto cm referência a Éfeso, como a Roma, porém, Roma é o lugar a
que os mesmos mais claramente se referem.
Se Éfeso
for de fato a fonte das epístolas da prisão e, mui especialmente, a de onde
saiu a Epístola aos Filipenses, é de admirar que nenhum traço desta opinião
seja achado nos primeiros séculos.
Mesmo
que as palavras do apóstolo em 1 Co 15.30-32 e 2Co 1.8-10 signifiquem que ele
sofreu aprisionamento em Éfeso, não se pode concluir disso que as epístolas da
prisão tenham ali sido escritas.
A prisão
em Roma tinha uma causa específica para sua duração, porquanto Paulo estava ali
esperando ser julgado; mas o aprisionamento em Éfeso foi, comparativamente, por
um tempo muito curto e, na verdade, os partidários da hipótese de Éfeso
realmente postulam vários períodos curtos de prisão.
Finalmente,
se a hipótese de Éfeso é certa, temos que Fp 1.12-20 deve ter uma interpretação
à parte do apelo, que Paulo sabia dever ser ouvido em Roma, diante de César (A
t 25.11).
O
assunto em causa não pode ser dogmaticamente decidido, mas, felizmente, não
perturba a mensagem permanente do apóstolo. Entrementes, podemos aceitar a
origem romana e a data 61-63 A. D.”. Por essa razão, o comentarista deste trimestre foi mui prudente em
dizer ‘provavelmente em Roma’, pois ele sabe que Éfeso não está fora de
questão. Porquanto,
aos que acreditam que sido em Éfeso, a data apontada é 54-57 A.D.
II. AUTORIA E
DESTINATÁRIOS
1.
O Autor da Carta.
O Apóstolo Paulo é, sem dúvida alguma,
o autor da carta (Fp 1.1; At 16.6-10). No entanto, há quem afirme que Timóteo
seja coautor da carta pelo fato de Paulo citá-lo. Porém, Paulo ao associar
Timóteo consigo mesmo, o faz não como autor, mas como companheiro de lutas (Fp
2.24; 1 Co 4.17; 1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13). Mas,
se o fato de ser citado faz de Timóteo coautor, então ele não foi coautor
apenas da carta aos filipenses, mas também de 2 Coríntios, Colossenses, 1 e 2
Tessalonicenses e Filemon. Além do mais, se assim for, Tércio foi coautor da
carta aos romanos ( Rm 1.1 cf Rm 16.22)
e Silvano, também é coautor, juntamente com Timóteo, das cartas aos
Tessalonicenses (1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1). Portanto, Timóteo pode ter sido um amanuense
do apóstolo, e não coautor. Quanto à
alegação da saúde do Apóstolo, o próprio Paulo, demonstra que ele podia
escrever suas cartas (1 Co 16.21; Gl 6.11; Cl 4.18; 2 Ts 3.17). Embora o
assunto seja Filipos, sigamos o bom exemplo dos bereanos (At 17.11)!
2.
Propósito.
Houve duas razões principais que induziram o
apóstolo a escrever aos filipenses. A primeira, para hipotecar-lhes sua
gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado e partilhando de
suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por intermédio de
Epafrodito, um de seus membros (Fp 4.10-18). A segunda, para corrigir algumas
pequenas desordens existentes no seio da igreja.
3.
O Destinatário da Carta.
Os
destinatários da carta são os irmãos da igreja de Filipos (Fp 1.1). Paulo usa
uma expressão peculiar própria ao se dirigir a igreja: “santos”. Essa era a forma que ele sempre se dirigiu a igreja do
Senhor (2 Co 1.2; Ef 1.1; Cl 1.2); por isso, o que nos chama atenção é sua
ênfase ao citar “juntamente
com os bispos e diáconos”. É lógico que ao citar a expressão “santos”, ele já estava incluindo os
‘bispos e diáconos’ da igreja a que se referia. Mas, aqui, na carta aos
filipenses, Paulo fez questão de enfatizar este grupo seleto que eram os
oficiais da igreja do Senhor. O termo “bispos” que no grego é “episkopos”
e significa “vigilante” ou “superintendente”. O bispo era alguém
que inspeciona ou revista, uma espécie de superintendente (1 Ts 5.12). Quanto
ao termo “diácono” que no grego é “diaconos” e significa “servo”
ou “assistente”.
Os diáconos estavam mais relacionados
com os negócios materiais da igreja, do que com assuntos espirituais (1 Tm 3.8;
At 6). Todavia, a quem diga que o motivo de Paulo fazer essa especial
menção aos bispos e diáconos foi, possivelmente, porque eles tinham um papel
proeminente em iniciar e coletar a doação financeira para Paulo. O certo é que,
é a única vez, nos escritos paulinos, que o apóstolo saúda uma igreja fazendo
menção aos bispos e diáconos.
III.
SÍNTESE DA CARTA
Autor:
O Apóstolo Paulo (Fp 1.1; At 16.6-10).
Data:
Cerca de 62 A.D.
Local:
Provavelmente de Roma.
Tema:
A Alegria de Viver por Cristo.
Versículo-Chave:
Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos (Fp 4.4).
Propósitos:
1)
Agradecer a ajuda envida pela comunidade filipense (Fp
2.25);
2)
Informar a visita de Timóteo e
explicar o motivo do retorno inesperado de Epafrodito (Fp 2.19-30);
3)
Prevenir a comunidade cristã do
perigo de se cultivar o “espirito” de competição, egoísmo e individualismo de
alguns (Fp 2.1-4);
4)
Alertar a comunidade de Filipos
acerca dos pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes
passageiros e na observação da Lei (Fp 3.2-11), como se esses elementos
tivessem algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).
Prisão de Filipos |
Resumo: A mensagem permanente dos filipenses
diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira
alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis
do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível
mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição. A
Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por
toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através
de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs.
Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo,
baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a
vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria
a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23). A alegria apresentada
em filipenses envolve uma expectativa à vida da volta eminente de Cristo. O
fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas
cinco referências à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota
de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5). Paulo também descreve uma alegria que
surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele começa a carta agradecendo
aos filipenses pro sua parceria na propagação do evangelho através de suas
ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu
espírito de comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a alegria cristã é
uma consequência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo.
Esboço:
Introdução
1.1-11
Salvação 1.1-2
Ação de graças 1.3-8
Oração 1.9-11
Ação de graças 1.3-8
Oração 1.9-11
I.
Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26
Avançaram o evangelho 1.12-18
Garantiram a bênçãos 1.19-21
Criaram um dilema para Paulo 1.22-26
Garantiram a bênçãos 1.19-21
Criaram um dilema para Paulo 1.22-26
II.
Exortações 1.27-2.18
Vida digna do evangelho 1.27-2.4
Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11
Cultivar a vida espiritual 2.12-13
Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18
Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11
Cultivar a vida espiritual 2.12-13
Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18
III.
Recomendações e planos pra os companheiros de Paulo 2.19-30
Timóteo 2.19-24
Epafrodito 2.25-30
Epafrodito 2.25-30
IV.
Advertências contra o erro 3.1-21
Contra os judaizantes 3.1-6
Contra o sensualismo 3.17-21
Contra o sensualismo 3.17-21
Conclusão
4.1-23
Apelos finais 4.1-9Reconhecimento das dádivas dos filipenses 4.10-20
Saudações 4.21-22
Bênção 4.23
CONCLUSÃO
A carta aos filipenses é uma carta de amor e profundo afeto de um pai zeloso para com seus filhos na fé. Por meio dela, vemos a intimidade do Apóstolo com aqueles que apoiavam seu ministério. Este fato é logo percebido em sua forma de saudar a igreja, que é única. Que neste trimestre possamos nos ater as grandes lições espirituais, ensinadas por Paulo, nesta admirável carta. Deus abençoe a todos!!
REFERÊNCIAS
Ø Richards, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. CPAD.
Ø Boyer, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø Davison, Francis. O novo comentário da Bíblia. VIDA NOVA.
Ø Williams, David. Novo Comentário – Atos. EDIÇÃO VIDA.
Ø Andrade, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø Bíblia Plenitude.
Estudo bem feito e esclarecedor
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