Lc 16.19-26
INTRODUÇÃO
Ao contrário do
que muita gente pensa, a vida não termina na sepultura. Pelo contrário, após a
morte, todos os seres humanos vão para o Estado Intermediário aguardar a
ressurreição, para serem conduzidos ao seu destino eterno. Nesta lição, veremos
o sentido do termo Estado Intermediário; explicaremos a condição dos justos e
dos ímpios após a morte física; destacaremos algumas heresias sobre o Estado
Intermediário; e, finalmente, estudaremos a doutrina da ressurreição dos mortos
e o destino final dos justos e dos ímpios.
I. O QUE É O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1.1 Antes da
morte de Cristo.
De acordo com Lc 16.19-31, o Sheol (hebraico) ou Hades (grego) dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “seio de Abraão” ou “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormento” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo” (Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto, antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao Sheol, mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.
De acordo com Lc 16.19-31, o Sheol (hebraico) ou Hades (grego) dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “seio de Abraão” ou “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormento” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo” (Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto, antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao Sheol, mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.
1.2 Depois da
morte de Cristo.
“Jesus, antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno (hades) não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao hades. Esta mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão", conforme prometera em Mateus 16.18”. (GILBERTO, 1985, p. 17). Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o texto de Lc 16.19-31, tanto justos como ímpios estão vivos, acordados, conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças entre ambos. Vejamos:
“Jesus, antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno (hades) não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao hades. Esta mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão", conforme prometera em Mateus 16.18”. (GILBERTO, 1985, p. 17). Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o texto de Lc 16.19-31, tanto justos como ímpios estão vivos, acordados, conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças entre ambos. Vejamos:
O
ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS JUSTOS
|
O
ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS ÍMPIOS
|
No AT, após a
morte, eram levados pelos anjos para o Seio de Abraão (Lc
16.22). No NT são levados ao paraíso (Lc 23.42,43).
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Tanto no AT
como no NT continuam sendo levados para o Sheol ou Hades,
após a morte (Lc 16.22).
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O justo é
consolado (Lc 16.25).
|
O ímpio é
atormentado (Lc 16.24).
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Hão de
ressuscitar por ocasião do Arrebatamento (1 Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18).
|
Hão de
ressuscitar após o Milênio, por ocasião do Juízo Final, o Grande Trono Branco
(Ap 20.11-14).
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Aguardam a
ressurreição para estar com Cristo para sempre (1 Ts 4.17).
|
Aguardam a
ressurreição para serem lançados no Lago de fogo onde estrão na eternidade
(Ap 20.15).
|
II. HERESIAS ACERCA DO ESTADO
INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS
2.1 Purgatório.
“A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na presença de Deus. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela. O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas: as salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se na vida presente (Mt 7.13,14; Hb 9.27)” (PEARLMAN, 2006, p. 295).
“A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na presença de Deus. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela. O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas: as salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se na vida presente (Mt 7.13,14; Hb 9.27)” (PEARLMAN, 2006, p. 295).
2.2 Sono da
alma.
“Certos grupos, como os Adventistas do Sétimo Dia, crêem que a alma permanecerá num estado inconsciente e/ou dormindo até à ressurreição. Essa crença, conhecida como “sono da alma”, é também adotada por indivíduos em outros grupos religiosos. É fato que a Bíblia denomina de maneira metafórica a morte física como um sono (1Co 15.51; 1Ts 4.13). No entanto, ela também nos ensina que, quem “dorme” é o corpo, e não a alma e o espírito (Lc 16.20-25; Ap 6.9-11). Logo, embora o corpo entre na sepultura, o espírito e a alma que se separou do corpo entra no Sheol, onde vive em estado completamente consciente (Is 14.9-11; Sl 16.10; Lc 16.23; 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 6.9)” (PEARLMAN, 2006, p. 297 – acréscimo nosso).
“Certos grupos, como os Adventistas do Sétimo Dia, crêem que a alma permanecerá num estado inconsciente e/ou dormindo até à ressurreição. Essa crença, conhecida como “sono da alma”, é também adotada por indivíduos em outros grupos religiosos. É fato que a Bíblia denomina de maneira metafórica a morte física como um sono (1Co 15.51; 1Ts 4.13). No entanto, ela também nos ensina que, quem “dorme” é o corpo, e não a alma e o espírito (Lc 16.20-25; Ap 6.9-11). Logo, embora o corpo entre na sepultura, o espírito e a alma que se separou do corpo entra no Sheol, onde vive em estado completamente consciente (Is 14.9-11; Sl 16.10; Lc 16.23; 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 6.9)” (PEARLMAN, 2006, p. 297 – acréscimo nosso).
2.3
Reencarnação.
“Os espíritas e os adeptos de diversas religiões orientais (Hinduismo, Budismo, etc) pregam que existem oito esferas pelas quais os espíritos devem passar para se purificarem. Ensinam a reencarnação dos mortos, que recebem outra identidade, podendo reencarnar como seres humanos, animais, plantas ou como um deus. Mas, a Bíblia condena essa crença herética (Jo 5.24; Hb 9.27). Ensinam também os espíritas, que os mortos comunicam-se com os vivos, através de ‘médiuns’. Mas, Deus proíbe tal prática (Lv 19.31; 20.6,7; Dt 18.9-12; Is 8.19-22). Na parábola do rico e Lázaro, vemos que não é permitida a comunicação dos vivos com os mortos (Lc 16.27-30)” (LIMA, 2016, p.156).
“Os espíritas e os adeptos de diversas religiões orientais (Hinduismo, Budismo, etc) pregam que existem oito esferas pelas quais os espíritos devem passar para se purificarem. Ensinam a reencarnação dos mortos, que recebem outra identidade, podendo reencarnar como seres humanos, animais, plantas ou como um deus. Mas, a Bíblia condena essa crença herética (Jo 5.24; Hb 9.27). Ensinam também os espíritas, que os mortos comunicam-se com os vivos, através de ‘médiuns’. Mas, Deus proíbe tal prática (Lv 19.31; 20.6,7; Dt 18.9-12; Is 8.19-22). Na parábola do rico e Lázaro, vemos que não é permitida a comunicação dos vivos com os mortos (Lc 16.27-30)” (LIMA, 2016, p.156).
2.4
Aniquilacionismo.
“Sustenta esta doutrina estarem todas as almas sujeitas à extinção ou aniquilação após a morte física. As Escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12,7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15)” (PFEIFFER, 2007, p. 694 – acréscimo nosso).
“Sustenta esta doutrina estarem todas as almas sujeitas à extinção ou aniquilação após a morte física. As Escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12,7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15)” (PFEIFFER, 2007, p. 694 – acréscimo nosso).
2.5
Universalismo.
Doutrina divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final dos tempos Deus, reconciliará todos os seres humanos e até os anjos caídos a si mesmo, independentemente das obras e dos méritos de cada um, ou seja, é a ideia de que ninquém será condenado, mas todos serão salvos, inclusive o Diabo e seus anjos caídos (ANDRADE, 2006, pp. 353,354).
Doutrina divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final dos tempos Deus, reconciliará todos os seres humanos e até os anjos caídos a si mesmo, independentemente das obras e dos méritos de cada um, ou seja, é a ideia de que ninquém será condenado, mas todos serão salvos, inclusive o Diabo e seus anjos caídos (ANDRADE, 2006, pp. 353,354).
III. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
DOS MORTOS
A palavra
ressuscitar significa “levantar”, “voltar à vida”. Assim como a morte física é
a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é a reunião
da alma e espírito ao corpo (Lc 8.55). Todos que morrem, justos e injustos, hão
de ressuscitar, sendo que, em ocasiões distintas e para destinos diferentes.
3.1 A Primeira
Ressurreição.
“É
a ressurreição dos salvos. A Bíblia diz que é bem aventurado aquele que tem
parte na primeira ressurreição (Ap 20.6). Esta é a ressurreição ‘para a vida
eterna’ (Dn 12.2) e dos que fizerem o bem para a ‘ressurreição da vida’ (Jo
5.29)” (LIMA, 2016, p. 151). Ela ocorre em três fases distintas, a saber: (a)
Primeira fase. Já ocorreu. Trata-se da ressurreição de Cristo (Mt 28.1-10;
Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18) e de um grupo de santos que ressuscitaram
com Ele (Mt 27.52,53); (b) Segunda fase. Ocorrerá no futuro, por ocasião
do arrebatamento da Igreja, onde os santos do AT e NT hão de ressuscitar (1Co
15.23,24,51-53; 1Ts 4.16,17); e, (c) Terceira fase. Diz respeito a ressurreição
as duas Testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11,12); aos mártires,
no final da Grande tribulação (Ap 14.13-16; 15.2; 20.4) e também aos justos que
hão de morrer durante o Milênio (Ap 20.12).
3.2 A Segunda
Ressurreição.
Abrangerá
os ímpios, de todas as épocas. Ocorrerá após o Milênio, por ocasião do Juízo Final
(Ap 20.5,11-15). “No Apocalipse, fica claro que haverá uma segunda
ressurreição, que será para aqueles que passarão pela ‘segunda morte’, ou seja,
os ‘perdidos’ ou ‘ímpios’ (Ap 20.6). O salvo só morre uma vez. Mas, o ímpio morre
duas vezes: a morte física e a espiritual” (LIMA, 2016, p.151).
IV. O ESTADO FINAL DOS JUSTOS E
ÍMPIOS
4.1 O Destino
final dos justos.
Por ocasião do Arrebatamento da Igreja, os justos que já morreram hão de ressuscitar, e se unirão aos vivos, que serão arrebatados (1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18). Eles serão conduzidos ao céu, onde participarão do Tribunal de Cristo (Rm 10.14; 2Co 5.10; Ap 22.12) e da celebração das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Depois, voltarão com Jesus à Terra, para participarem do Milênio (Ap 19.11-14; 20.1-6). Após o Milênio, habitarão na Nova Jerusalém (Ap 21,22), onde estarão, por toda eternidade, na presença do Deus Trino (Jo 14.1-3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 21.3); e estarão livres de todo sofrimento, pois, ali não haverá mais morte, nem clamor, nem dor (Ap 21.4); nem coisa alguma que contamine (Ap 21.8,27; 22.15).
Por ocasião do Arrebatamento da Igreja, os justos que já morreram hão de ressuscitar, e se unirão aos vivos, que serão arrebatados (1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18). Eles serão conduzidos ao céu, onde participarão do Tribunal de Cristo (Rm 10.14; 2Co 5.10; Ap 22.12) e da celebração das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Depois, voltarão com Jesus à Terra, para participarem do Milênio (Ap 19.11-14; 20.1-6). Após o Milênio, habitarão na Nova Jerusalém (Ap 21,22), onde estarão, por toda eternidade, na presença do Deus Trino (Jo 14.1-3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 21.3); e estarão livres de todo sofrimento, pois, ali não haverá mais morte, nem clamor, nem dor (Ap 21.4); nem coisa alguma que contamine (Ap 21.8,27; 22.15).
4.2 O destino
final dos ímpios.
“O destino dos ímpios é estar eternamente separados de Deus e sofrer eternamente o castigo que se chama a segunda morte (Sl 9.17; Ap 2.11). Devido à sua natureza terrível, é um assunto diante do qual se costuma recuar; entretanto, é necessário tomar conhecimento dele, pois é uma das grandes verdades da divina revelação. O inferno é um lugar de: extremo sofrimento (Ap 20.10), onde é lembrado e sentido o remorso (Lc 16.19-31), inquietação (Lc 16.24), vergonha e desprezo (Dn 12.2), vil companhia (Ap 21.8) e desespero (Pv 11.7; Mt 25.41) (PEARLMAN, 2006, p. 297). O sofrimento será terrível (Mt 13.42,50; Mc 9.47,48; 25.30) e também eterno (Dn 12.2; Mt 7.13; 25.46).
“O destino dos ímpios é estar eternamente separados de Deus e sofrer eternamente o castigo que se chama a segunda morte (Sl 9.17; Ap 2.11). Devido à sua natureza terrível, é um assunto diante do qual se costuma recuar; entretanto, é necessário tomar conhecimento dele, pois é uma das grandes verdades da divina revelação. O inferno é um lugar de: extremo sofrimento (Ap 20.10), onde é lembrado e sentido o remorso (Lc 16.19-31), inquietação (Lc 16.24), vergonha e desprezo (Dn 12.2), vil companhia (Ap 21.8) e desespero (Pv 11.7; Mt 25.41) (PEARLMAN, 2006, p. 297). O sofrimento será terrível (Mt 13.42,50; Mc 9.47,48; 25.30) e também eterno (Dn 12.2; Mt 7.13; 25.46).
CONCLUSÃO
Após a morte
física, as almas dos homens vão para o Estado Intermediário, que já é um lugar
de gozo para os salvos, e de tormentos para os pecadores. Os ímpios são
conduzidos ao Hades, e, os justos ao Paraíso, onde aguardam a ressurreição.
Após a ressurreição e o julgamento do Trono Branco, os ímpios serão lançados no
lago de fogo. E os justos, depois de haverem ressuscitado, desfrutarão de uma
eternidade feliz com Cristo.
REFERÊNCIAS
Ø GILBERTO,
Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD.
Ø LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD.
Ø PEARLMAN,
Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. VIDA.
Ø PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário
Bíblico Wyclliffe. CPAD.
Ø RENOVATO,
Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
Ø STAMPS,
Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø ZIBORDI,
Siro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
Por Rede Brasil
de Comunicação.
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