Lições Bíblicas Adultos
domingo, 29 de dezembro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção.
Lição 13
Hora da Revisão
A respeito de “Protegendo-se com Integridade na Sociedade”,
responda:
1.
O que o contexto de Provérbios 28.2-12 mostra?
O contexto de
Provérbios 28.2-12 mostra que a base de uma sociedade justa e ordeira é que o
ideal de justiça e integridade domine seus habitantes.
2.
O que os versículos 3, 6, 8 e 11 abordam?
Os versículos
3. 6, 8 e 11 abordam a questão do tratamento social dos ricos para com os
pobres e dos pobres para com outros pobres.
3.
O que os versículos 4. 5. 7 e 9 revelam?
Os versículos
4. 5. 7 e 9 revelam que a recusa de se perseverar na Lei do Senhor gera pessoas
cada vez menos comprometidas com as virtudes, como a sabedoria e a integridade.
4.
Cite exemplos que mostram como podemos tocar a alma de uma pessoa.
Quando o nosso
discurso é respeitoso (Cl 4.6), quando nossa resposta sobre a nossa fé é
carregada de um espírito manso (1 Pe 3.15), podemos tocar o coração das pessoas
com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo (Lc 24.32).
5.
Sobre a relação da integridade com os mandamentos de Deus o que o Livro de
Provérbios ensina?
O livro de
Provérbios também nos ensina que não há sabedoria sem o amor pelos mandamentos
de Deus.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
As
Promessas de Deus-
Confie e Viva as Bênçãos
do Senhor
porque Fiel é o que
Prometeu.
Lição 13
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Promessa de Deus são Infalíveis” responda:
1.
O que o Salmo 102 revela?
O Salmo 102 revela a autoridade de Deus,
exemplificada pelo seu governo sobre a Criação (v.25).
2.
O que lemos no Livro de Números, segundo a lição?
Em Números lemos que Deus “não mente” nem “se
arrepende” (Nm 23.19).
3.
O que tem a ver o “arrependimento” em Gênesis 6?
Em Gênesis 6, o “arrependimento” nada tem a ver com
algo que Deus tenha feito de errado, ou alterado um plano original, mas sim com
o que a humanidade fez com o plano e o propósito que o Senhor havia delineado
para ela desde sempre.
4.
De acordo com a lição, como o mistério da salvação foi revelado?
O mistério da salvação foi revelado como promessa
infalível de Deus (Gn 3.15; Jo 3.16).
5.
O que os que têm a sua esperança forjada na promessa infalível de Deus sabem?
Os que têm a sua esperança forjada na promessa
infalível de Deus sabem que nada nesse mundo pode enfraquecer a alegria da
salvação que desfrutamos em Cristo Jesus.
sábado, 28 de dezembro de 2024
LIÇÃO 13 – A PROMESSA DE DEUS SÃO INFALÍVEIS
Sl 102.25-27; 2Pe 3.8-13
INTRODUÇÃO
Durante
todo este trimestre, estudamos diversas promessas de Deus que estão descritas
na Bíblia Sagrada, tais como: as
promessas de salvação, de cura divina, de paz, de provisão, além de outras.
Vimos também que todas estas promessas são
possíveis de serem alcançadas, pois fiel é o que prometeu. Nesta última lição,
veremos o que é uma promessa infalível; destacaremos
alguns exemplos de promessas que já tiveram o seu cumprimento no Antigo e novo
Testamento; e, finalmente, elencaremos
qual deve ser a nossa atitude diante das promessas de Deus.
I. O QUE É UMA PROMESSA INFALÍVEL?
Já
vimos em lições anteriores que uma promessa é “ato ou efeito de prometer,
compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa, ação ou
efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou
dizer alguma coisa”. (Houaiss 2001, p. 2310). Já o termo infalível, o
dicionarista Houaiss (2001, p. 1611) define da seguinte maneira: “que não
comete erros, que nunca se engana ou se confunde, que não pode deixar de
produzir o resultado esperado, que não se pode evitar, garantido”. Podemos
dizer, então que uma promessa infalível diz respeito ao compromisso que Deus tem
de cumprir o que ele prometeu em Sua Palavra. Podemos crer na infalibilidade
das promessas de Deus. Vejamos:
1.
Deus é infalível.
Podemos
dizer que Deus é infalível porque tudo o que Ele diz, no tempo determinado, se
cumpre; tudo que Deus promete, Ele faz; e tudo o que Deus prevê, acontece! (Dt
18.22; Is 46.9,10; Mt 1.22). A Bíblia revela claramente que Deus não pode
mentir (Nm 23.19; Tt 1.1,2; Hb 6.17,18). Ele é fiel para cumprir com Suas
promessas (Hb 10.23); Ele nunca se esquece de Suas promessas (Sl 105.42; Lc
1.54,55); suas promessas não hão de falhar (Js 23.14; Is 40.8); Elas se cumprem
no devido tempo (Jr 33.14; At 7.7; Gl 4.4).
2.
A Palavra de Deus é infalível.
“A
Bíblia Sagrada é infalível em seus propósitos, promessas e profecias. Ela pode
ser assim considerada porque 1) Seus propósitos jamais falham; 2)
Suas promessas são rigorosamente observadas; e 3) Suas profecias
cumprem-se de forma detalhada, exata e clara. Nenhuma de suas palavras jamais
caiu e nem cairá por terra.” (Andrade, 2019, p. 229). Podemos dizer que a
Bíblia é confiável porque ela é a Palavra de Deus (Pv 30.5; Hb 4.12). Sendo a
Escritura a Palavra de Deus, então, todas as promessas e profecias da Bíblia
são totalmente confiáveis (Jo 17.3,17).
3.
As Promessas de Deus são infalíveis.
Diferente
das promessas humanas que são falíveis, e muitas vezes mentirosas e enganosas,
as promessas de Deus são infalíveis, pois ele é fiel e poderoso para
cumpri-las. Ele mesmo disse ao profeta Jeremias: “Eu velo sobre a minha
palavra para a cumprir” (Jr 1.12). Após a conquista de Canaã, Josué
disse ao povo hebreu: “Palavra alguma falhou de todas as boas palavras
que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu [...] e vós bem sabeis,
de todo o vosso coração e com toda vossa alma que nenhuma só palavra caiu de
todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos
sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra” (Js 21.45; 23.14). E, em sua
oração, o rei Salomão disse: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao
seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as
boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo” (1Rs
8.56).
II. EXEMPLOS DE PROMESSAS INFALÍVEIS
NA BÍBLIA
Diversas
promessas de Deus já tiveram o Seu cumprimento no passado. Vejamos algumas:
1.
No Antigo Testamento:
PROMESSA
|
CUMPRIMENTO
|
•
Abraão seria pai de muitas nações (Gn 13.16; 17.4-6; 22.17).
|
(Gn
21.1-3; 25.1-4).
|
•
Sara teria um filho em sua velhice (Gn 18.10).
|
(Gn
21.1,2).
|
•
A família de José se curvaria diante dele (Gn 37.7-10).
|
(Gn
42.6; 47.12).
|
•
Israel seria liberto da escravidão egípcia (Gn 15.13,14; Êx 3.8; 6.6).
|
(Êx
12.41).
|
•
Josué e Calebe entrariam na Terra de Canaã (Nm 14.24; 30; 32.12).
|
(Js
14.6-15; 19.49,50).
|
•
A mulher de Manoá teria um filho (Jz 13.3,7).
|
(Jz
13.24).
|
•
Não faltaria alimento para a viúva de Sarepta (I Rs 17.14).
|
(1Rs
17.15,16).
|
•
A Sunamita teria um filho (II Rs 4.16).
|
(2Rs
4.17).
|
•
O povo judeu retornaria à sua terra após o cativeiro babilônico (Jr 23.6;
32.37; 33.16).
|
(Ed
caps. 1,2,7,8).
|
•
O templo de Jerusalém seria reconstruído por Zorobabel (Zc 1.16; 4.8-10;
8,9).
|
(Ed
6.13-18).
|
2. No Novo Testamento:
PROMESSA
|
CUMPRIMENTO
|
•
Isabel teria um filho, mesmo sendo estéril (Lc 1.13).
|
(Lc
136,57).
|
•
Maria seria a mãe do Salvador (Lc 1.31-38).
|
(Lc
2.6,7).
|
•
Simeão não morreria sem ver o Cristo (Lc 2.26).
|
(Lc
2.27-32).
|
•
Lázaro, irmão de Marta e Maria tornaria a viver (Jo 11.23).
|
(Jo
11.43,44).
|
•
Jesus morreria pelos nossos pecados (Mt 26.28; Mc 10.45).
|
(Mt
27.50; Mc 15.37;
Lc
23.46; Jo 19.30).
|
•
Jesus ressuscitaria ao terceiro dia (Mt 16.21; 17.23; 20.19; Mc 9.3110.34; Lc
9.22;18.33).
|
(Mt
28.1-6; Mc 16.1-8;
Lc
24.1-6; Jo 20.1-18).
|
•
Os discípulos seriam batizados com o Espírito Santo (Mt 3.11; Lc 24.49).
|
(At
2.1-4).
|
•
Os discípulos seriam testemunhas em Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da
Terra (At
1.8).
|
(At
5.28; 8.1; Cl 1.23).
|
•
Paulo era um vaso escolhido e pregaria para judeus, gentios e para reis (At
9.15).
|
(At
13.14-43; 21.40-
22.21).
|
•
Todos os tripulantes e passageiros sobreviveriam ao naufrágio (At 27.22-26).
|
(At
27.42-44).
|
III. NOSSA ATITUDE DIANTE DAS
PROMESSAS DE DEUS
Embora
as promessas de Deus sejam infalíveis, algumas atitudes são exigidas para que
elas se cumpram, como veremos
a seguir:
1.
Devemos crer nas promessas.
A fé
em Deus e a confiança em Suas promessas são condições indispensáveis para quem deseja
alcançar as promessas de Deus. Vejamos alguns exemplos: 1) Embora Deus tenha
feito a promessa de dar aos filhos de Israel a terra de Canaã (Êx 3.7-10),
muitas vezes Deus repreendeu o povo hebreu por causa da incredulidade deles (II
Rs 17.14; Sl 78.21,22; 106.12,24,25). O escritor aos hebreus, bem como o
apóstolo Judas afirmaram que muitos hebreus não puderam entrar em Canaã por
causa da incredulidade deles (Hb 17-19; Jd 1.5). 2) O profeta Isaías havia
predito que o Messias seria ungido pelo Espírito Santo para pregar as boas
novas, proclamar liberdade aos cativos, dar vista a cegos, libertar os
oprimidos do Diabo (Is 61.1,2). Porém, durante o Seu ministério, o Senhor Jesus
não operou mais milagres por causa da incredulidade do povo judeu (Mt 13.58; Mc
6.6). 3) A promessa da salvação é para toda humanidade. Judeus e gentios podem
ser salvos através da fé em Cristo (Rm 1.16). Porém, muitos judeus deixaram de
ser salvos por causa de sua incredulidade (At 13.46-52).
2.
Devemos esperar o tempo da promessa.
Entre
a promessa de Deus e o seu cumprimento, existe um tempo determinado. Por isso,
além da fé, é preciso esperar o tempo de Deus (Sl 27.14; 37.7; 40.1; 42.5; Hc
2.3). O sábio Salomão disse que tudo tem o seu tempo determinado e que há um
tempo para todo propósito debaixo do sol (Ec 3.1). Abraão, por exemplo, esperou
25 anos até o nascimento de Isaque (Gn 12.4; 21.5); José esperou 13 anos até
tornar-se governador do Egito (Gn 37.2; 41.46); Davi esperou cerca de 15 anos
até tornar-se rei de Israel (1Sm 16.13; 2Sm 5.4); Jesus esperou 30 anos para
iniciar o seu ministério (Lc 3.23). Como disse o escritor aos Hebreus: “Mas
desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa
certeza da esperança; para que não vos façais negligentes, mas sejais
imitadores dos que, pela fé e paciência herdam as promessas” (Hb
6.11,12).
3.
Devemos obedecer ao Deus que fez a promessa.
Muitas
vezes Deus faz a promessa, mas, exige uma atitude para que ela se cumpra, como
ocorreu com o povo de Israel, diante do mar Vermelho (Êx 14.15); diante do rio
Jordão (Js 3.1-17); diante das muralhas de Jericó (Js 6.1-5); e, também na cura
do general Naamã (2Rs 5.10-14). No Novo Testamento, nas bodas em Caná da
Galileia (Jo 2.7); na ocasião da cura do cego de nascença (Jo 9.1-7); na aldeia
de Betânia, na ocasião da ressurreição de Lázaro (Jo 11.39), além de outros
exemplos. O escritor aos Hebreus ensina que, além da fé e da paciência, devemos
obedecer ao Deus da promessa. “Porque necessitais de paciência, para que,
depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa”
(Hb 10.36).
CONCLUSÃO
Como
pudemos ver, as promessas de Deus são infalíveis. A Bíblia nos mostra diversos
exemplos de promessas que já se cumpriram no passado na vida dos servos de
Deus. Por isso, podemos acreditar que no tempo oportuno as promessas de Deus
terão o seu cabal cumprimento, pois fiel é o que prometeu. No entanto, enquanto
a promessa não se cumpre, devemos crer, aguardar e obedecer a Palavra de Deus.
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de
Sales. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Ø RENOVATO, Elinaldo. As
Promessas de Deus: Confie e Viva as Bênçãos do Senhor. CPAD.
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção.
Lição 12
Hora da Revisão
A respeito de “Proteção contra os Vícios”, responda:
1. Qual é uma das características de Provérbios a respeito dos vícios?
Uma das características de Provérbios, quando se
deseja convencer o jovem a andar pelo caminho justo é apresentar o perigo do
caminho dos desejos viciantes, o caminho perverso e o prejuízo que ele nos
trará (Pv 721-23).
2. Qual o conceito de vício de acordo com a lição?
Basicamente, podemos conceituar o vício como um hábito ou costume
duradouro que leva a pessoa a fazer alguma coisa que traz algum bem-estar Esse
comportamento se torna recorrente e cada vez mais intenso.
3. De acordo com a lição, quais os
principais vícios encontrados no contexto dos jovens?
Especialistas da área de Saúde Mental tem se dedicado
em estudar os comportamentos de jovens por intermédios desses vícios e de
acordo com eles, a dependência química é disparada o vício mais comum entre os
jovens de maneira geral.
4. O que podemos afirmar a respeito
do pecado e dos vícios de acordo com a revelação da Palavra de Deus?
Com base na verdade revelada da Palavra de Deus que
afirmamos que o pecado e, consequentemente os vícios não têm mais poder sobre a
nossa vida, pois fomos unidos a Cristo na sua morte, de maneira que
semelhantemente seremos unidos a Ele na ressurreição (Rm 6.5).
5.
Qual é a virtude cristã indispensável para vencer o vício?
Uma virtude indispensável para vencer as lutas contra
os desejos pecaminosos é a virtude do autodomínio, da temperança.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
As
Promessas de Deus-
Confie e Viva as Bênçãos
do Senhor
porque Fiel é o que
Prometeu.
Lição 12
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Promessa de Vida Abundante” responda:
1.
Como João 10 apresenta o Senhor Jesus?
O
Evangelho de João, no capítulo 10, apresenta o Senhor Jesus como o “Bom
Pastor”.
2.
Quem é a fonte da vida abundante?
O
Nosso Senhor Jesus.
3.
O que acontece quando passamos a ter um relacionamento pleno com Cristo?
Quando
passamos a ter um pleno relacionamento com Cristo passamos a desfrutar de
copiosas bênçãos: a paz em Deus e a tranquilidade nas decisões (Jo 14.27; Rm
5.1); a praticar do amor (Jo 13.34,35); a vida em unidade (Sl 133; Gl 5.13-15);
o cultivo da esperança (Rm 5.5); a perseverança na paciência (Lc 21.19; Rm
5.4).
4.
O que a virtude da alegria mostra?
Essa
virtude mostra que estamos bem, em paz e cheios de vigor.
5.
De acordo com a lição, o que a virtude da gratidão revela?
A
gratidão é uma virtude cristã que revela humildade e, ao mesmo tempo,
dependência total de Deus acerca de tudo o que acontece em nossas vidas.
domingo, 22 de dezembro de 2024
LIÇÃO 12 – A PROMESSA DA VIDA ABUNDANTE
Jo 10.7-18
INTRODUÇÃO
Não
são poucas as pessoas que conceituam qualidade de vida ou vida abundante como:
conforto, riquezas, saúde, longevidade, ausência de sofrimento etc. É o que
também creem e ensinam os adeptos da Teologia da Prosperidade. Contudo, nesta
lição, definiremos o verdadeiro significado do termo “vida abundante” que se
referiu Jesus em um de seus sermões. Analisaremos também os equívocos cometidos
quanto ao conceito de pobreza e riqueza, como supostos aferidores de
espiritualidade sadia; observaremos ainda em que realmente consiste a vida
abundante prometida por Cristo; e por fim, veremos quais benefícios desta vida,
para o cristão, no presente e no futuro.
I. DEFINIÇÃO DA EXPRESSÃO: VIDA
ABUNDANTE
Para
entendermos o significado da expressão “vida abundante” examinaremos a palavra
“vida” e por conseguinte o termo “abundante”, a fim de compreendermos o que
Jesus queria dizer com esta expressão:
No
grego, há duas palavras usadas para o termo: “vida”. A primeira é
bios: que é a vida comum, não somente aos seres humanos, mas a
todos os animais (Gn 2.7;7.22). A segunda é zoeh: que significa a
vida que o pecador recebe ao nascer de novo; é a vida sobrenatural que procede
do próprio Deus (Jo 5.24; Rm 6.4). Portanto, enquanto bios é a
vida extensiva, zoeh é a vida intensiva.
O
adjetivo “abundante” que indica qual tipo de vida a que Jesus se
refere, segundo Aurélio, significa: superabundante (em quantidade) e superior
em (qualidade); já que Cristo veio redirecionar nossa atenção para valores
eternos (Mt 6.19,20). Está claro que ele não se referia a quantidade, mas a
qualidade de vida (Gl 2.20).
Diante
disso, podemos concluir que a expressão “vida abundante” diz respeito a um
nível de vida superior ao da existência. Pois a vida bios, é
terrena e passageira. Porém, a vida zoeh é espiritual e eterna.
Ela é desfrutada, parcialmente no presente (Pv 15.15), e por conseguinte
totalmente no porvir (Cl 3.4), por aqueles que nascem de novo.
II. ERROS ACERCA DA POBREZA E DA
RIQUEZA
Infelizmente,
não são poucos os equívocos cometidos por alguns cristãos quanto à visão de
pobreza e riqueza. Veremos abaixo quatro extremos, que devem ser evitados:
1.
Pobreza é sinal de piedade.
O
monasticismo (um movimento religioso surgido do Cristianismo), difundiu a ideia
de que um cristão para ser considerado piedoso, para agradar a Deus, devia
viver isolado da sociedade e renunciar a tudo o que possuía, vivendo em
pobreza. Esta visão encontra-se totalmente distorcida da Palavra de Deus, visto
que a pobreza não pode aferir o caráter de um servo de Deus. Um autêntico homem
de Deus é conhecido por sua fé e por suas obras, tal qual a árvore é conhecida
pelos seus frutos (Mt 7.17,18; Lc 6.43,44; Gl 5.22).
2.
Pobreza é sinal de pecado.
Como
podemos ver, este pensamento é antagônico ao primeiro. Se pobreza não pode ser
evidência de uma vida piedosa, tampouco de uma vida de pecado. Estaria
porventura em pecado o mendigo Lázaro que morreu e foi ao Seio de Abraão? (Lc
16.20-22); ou estaria debaixo de maldição o apóstolo Paulo que passou fome,
frio e nudez? (II Co 11:27); teria o Filho de Deus pecado por ter preferido ser
pobre para que pudesse enriquecer a outros? (II Co 8:9). É evidente que não.
3.
Riqueza é sinal de comunhão.
Este
é um pensamento defendido pela Teologia da Prosperidade. No entanto, é um ponto
de vista totalmente contrário ao Cristianismo, que ensina a prioridade pelas
coisas que são do céu (Mt 6.33); que condena veementemente a riqueza mal
adquirida (I Co 6.10) e a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).
4.
Riqueza é sinal de pecado.
Se
não encontramos base bíblica para a Teologia da Prosperidade, também não
encontraremos para a Teologia da Miséria, que procura demonizar (atribuir
características demoníacas) a posse de bens materiais. Não esqueçamos de Jó, um
homem riquíssimo de bens materiais, e que era justo (Jó 1.1); ou de Abraão, o
pai da fé, que de igual modo era possuidor de grandes riquezas (Gn 13.5,6). Na
verdade, os que defendem essa ideia tropeçam numa declaração paulina, citando-a
de forma equivocada, como por exemplo: “o dinheiro é a raiz de todos os males”,
quando na verdade o apóstolo disse assim: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos
os males” (I Tm 6.10). A idolatria não está nas coisas ou pessoas, mas no
sentimento que devotamos a elas.
III. EM QUE CONSISTE A VIDA ABUNDANTE
Existe
uma compreensão humana errônea acerca de vida abundante. Muitos acreditam que
ela está baseada em uma vida de conforto, riquezas, saúde, longevidade,
ausência de sofrimento. Assim também pensam e ensinam os seguidores da Teologia
da Prosperidade. Mas, será isso mesmo o que alude Jesus quando disse: “Eu
vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10.10b).
Vejamos detalhadamente em que esta vida consiste:
1.
A vida abundante consiste em qualidade de vida.
A
vida abundante prometida por Jesus, não se caracteriza em conforto, riquezas,
posse de bens, como ensinam os Teólogos da Prosperidade. Se assim o fosse, os
ricos deste mundo já a possuíam. Também não significa vida longa. Na verdade,
esta expressão diz respeito a qualidade de vida (Rm 6.4;7.6), que é oriunda de
Cristo - a fonte (Jo 4.14; Jo 14.6; Ap 21.6).
2.
A vida abundante consiste em vida espiritual.
No
Éden, o homem desfrutava da vida abundante dada por Deus. Mas, apesar de ser
advertido que se pecasse morreria, o homem transgrediu e foi afastado da
presença de Deus (Gn 2.16,17; Rm 3.23). Em Adão morremos espiritualmente (Rm
5.12). Todavia, quando o pecador aceita a Cristo como Salvador, a vida
espiritual outrora perdida, é restituída (Ef 2.1,5; Cl 2.13). Quando este nasce
de novo, pela Palavra e pelo Espírito (I Pe 1.23; Tt 3.5).
3.
A vida abundante consiste em vida eterna.
A
vida que Cristo trouxe ao homem foi a vida eterna. Esta é experimentada
parcialmente no presente (Jo 3.15,36; I Jo 5.11-13) e completamente no porvir
(Lc 18.30; Rm 6.22; Gl 6.8), quando no arrebatamento da Igreja o nosso corpo
mortal se revestirá de imortalidade e a nossa corrupção será revestida pela
incorruptibilidade. Então, tragada será a morte na vitória. Aleluia! (I Co
15.52-54).
IV. BENEFÍCIOS DA VIDA ABUNDANTE
A
vida abundante ou vida eterna por meio de Cristo, inclui todas as condições,
todos os efeitos e operações do Espírito Santo sobre o homem, tanto no aspecto
presente quanto no futuro. Vejamos alguns benefícios oriundos desta vida:
1. No presente
- Justificação: Processo judicial que se dá junto ao Tribunal de Deus, através do qual o pecador que aceita a Cristo é declarado justo. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1);
- Regeneração: Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo, tornando-o participante da vida e da natureza divina. Através da qual o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17);
- Santificação: É a forma pela qual o nascido de novo é aperfeiçoado à semelhança do Pai Celeste, por meio do sangue de Cristo, da Palavra e do Espírito Santo. “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (I Co 6.11).
2. No futuro
- Glorificação: No plano da salvação, a glorificação é a etapa final a ser atingida por aquele que recebe a Cristo como Salvador e Senhor de sua alma. A glória de Cristo será partilhada plenamente com seus santos no arrebatamento da igreja. “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21).
CONCLUSÃO
Como
vimos, os Teólogos da Prosperidade afirmam que o cristão não pode ser pobre,
nem deve passar privações, sofrimentos e enfermidades, porque Jesus veio trazer
vida abundante. Infelizmente, esta visão deturpada tem sido largamente
difundida no meio evangélico, através de livros, da mídia televisiva, rádios
etc. No entanto, como vimos, o verdadeiro sentido de vida abundante ultrapassa
esse falso conceito, pois diz respeito a qualidade de vida pela regeneração; a
vida espiritual de comunhão com Deus; e por fim, a vida eterna, como coroa da
justiça prometida aos fiéis que amam a vinda de Cristo (Ap 2.10; II Tm 4.8).
REFERÊNCIAS
Ø VINE, W.E, et al. Dicionário
Vine. CPAD.
Ø ANDRADE, Claudionor de. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø BOYER, Orlando. Pequena
Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø BÍBLIA de Estudo Pentecostal.
CPAD.
Por Rede Brasil
de Comunicação.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção.
Lição 11
Hora da Revisão
A respeito de “Proteção contra a Inveja”, responda:
1.
De acordo com Provérbios 14.30 o que a inveja faz?
A
inveja adoece o corpo, a vida.
2.
O que significa a palavra “inveja”?
A
palavra “inveja” deriva do verbo latino “invidere” que significa
“olhar mal”.
3.
Mencione alguns textos do Novo Testamento que citam a inveja.
Gl
5.19-21: Rm 13.13.14. 1 Pe 2.1.
4.
Quais são as características das ideias propagadas pelos produtores culturais
de maneira geral?
Geralmente,
as ideias propagadas pelos atuais produtores são exageradamente emotivas,
apelativas e violentas.
5.
O que podemos fazer no lugar de invejar uma pessoa?
No
lugar de invejar a outra pessoa, podemos nos deixar ser influenciados por
pessoas de Deus que procuram viver uma vida justa. piedosa e benigna com Ele e
com o próximo.
Assinar:
Postagens (Atom)