sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

LIÇÃO 02 – ELIAS, O TISBITA


                                                   1 Rs 17.1-7 


INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos sobre um dos grandes personagens da história bíblica: Elias, o tisbita. Deste modo, abordaremos de forma mais detalhada os fatos relacionados à sua vida, como sua terra, sua gente, sua fé, sua vocação e chamada, a natureza de seu ministério, etc. Elias, o profeta de Deus, aparece no cenário profético em um período de grande apostasia no reino do norte, também conhecido como “Israel”. Como vimos na aula anterior, o rei Salomão declinou-se para idolatria (1 Rs 11), e a partir daí, a semente da apostasia foi plantada entre o povo de Deus. No entanto, foi nos dias do rei Acabe que tal apostasia foi introduzida com força em Israel devido seu casamento misto com Jezabel “filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu Baal e o adorou” (1 Rs 16.31).  De fato, as Escrituras põem tal casamento como uma das causas da apostasia do Reino do Norte, e é exatamente neste contexto, que surge de forma enigmática, Elias, o Homem de Deus.      


I. A IDENTIDADE E SUA GENTE
1. Sua terra e sua gente
Realmente, as Escrituras nada salientam sobre a identidade dos pais do profeta Elias, bem como, de sua parentela. A única informação fornecida é: “Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade...” (1 Rs 17.1). Apesar de ser uma informação muito rudimentar, é também, muito valiosa. Pois, mesmo não mencionando os nomes de seus pais ou de algum parente, ela revela sua terra (de onde ele é) e a sua gente (de que povo ele procede). Elias é tisbita, ou seja, é residente do povoado de Tisbe, que é um lugarejo situado na região de Gileade e a leste do rio Jordão. Assim, a primeira informação que temos é a localização de Tisbe. Tal povoado só é citado nos livros de 1 e 2 Reis, e apenas no contexto do profeta Elias (1 Rs 21.17; 2 Rs 1.3,8; 9.36). A outra informação que podemos extrair é o meio onde ele vive, ou seja, sua procedência. O texto bíblico afirma que Elias vem “dos moradores de Gileade”, e Gileade, que significa “escabroso”, é um território montanhoso do oriente do Jordão, ocupado por Gade, Rubém e a meia tribo de Manassés (Js 13.24-31). Era rico de florestas, com ricas pastagens (Nm 32.1) e produzia especiarias e gomas aromáticas (Gn 37.25; Jr 8.22). Logo, temos aqui, outra importante informação, ainda que não precisa: a tribo que pertencia Elias. Com certeza, era uma das citadas!

2. Sua fé e seu Deus
O profeta Elias foi, de fato, um homem de grande fé em Deus. Seu próprio nome, que significa “Jeová é Deus”, releva sua fé, personalidade e, principalmente sua missão; como também, mostra ao povo a quem devem servir. Não bastasse o significado de seu nome, Elias deu prova de quem ele servia: (1) Predisse ao rei Acabe uma grande seca (1 Rs 17.1); (2) Corvos o sustentaram milagrosamente (1 Rs 17.6); (3) Em Sarepta, uma viúva também o alimenta milagrosamente (1 Rs 17.9); (4) Ressuscitou o filho dessa viúva (1 Rs 17.21); (5) Enfrentou os profetas de Baal no monte Carmelo e os matou a todos (1 Rs 18.20,40). Diante desses fatos, não há dúvidas de quem Elias, o profeta, servia. Pois, assim como o Apostolo Paulo, que disse: “eu sei em quem tenho crido” (2 Tm 1.12); Elias era consciente de quem era o seu Deus, por isso ao orar no monte Carmelo disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, Manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou deu servo” (1 Rs 18.36).  Agora, seria a hora de dizer: que o Senhor levante muitos “Elias” em nossos dias! Porém, o que realmente precisamos ter em nossos dias é a consciência de quem estamos servindo, assim como Paulo e Elias! O Apóstolo dos gentios ainda nos ajuda, quando diz: “É a Cristo, o Senhor, que servis” (Cl 3.24). Você está, de fato, servindo a Cristo? É hora de refletir suas ações!!


II. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS
1. Sua vocação e chamada       
O que é vocação? E o que é chamada? Elas são a mesma coisa? O dicionário Online assim define os referidos termos: Vocação - Tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc. Ex: vocação literária. Chamada - Ato de nomear sucessivamente as pessoas de um grupo, para verificar se estão presentes; Convocação. Embora sejam definições seculares, elas nos ajudam a compreender seus significados. Mas, vejamos o que diz o Pr. Claudionor de Andrade: “Vocação, do latim “vocatione”, que quer dizer “chamamento”, é o ato de chamar, escolha. A vocação divina pode ser compreendida de dois modos distintos: a geral e a específica. Na primeira, toda humanidade, de maneira indistinta, é convocada a participar, gratuitamente, dos benefícios do Evangelho com base nos méritos de Cristo (Jo 3.16; Mt 28.18,19). Na segunda, embora todos sejam convidados a usufruir os meios da graça, nem todos serão convocados a exercer o ministério cristão (Ef 4.8-11). Quanto ao termo chamada, também do latim “clamare”, que quer dizer “gritar”, é a conclamação feita por Deus para que os homens (sem quaisquer exceções) aceitem a salvação mediante o sacrifício vicário de Cristo”. Portanto, ante estas definições, conclui-se que a chamada restringe-se apenas ao plano salvífico de Deus (Mt 22.1-14; Tt 2.11); enquanto a vocação restringe-se ao exercício do ministério cristão que depende, única e exclusivamente, dos desígnios e da soberania de Deus (Mt 20.1-16; Hb 5.4). 
Concluída as definições, vemos que as Escrituras não mostram nenhum texto que fale sobre o chamado ministerial de Elias; ela revela sim, os feitos de um homem devidamente chancelado e vocacionado pela autoridade divina. Da mesma forma, as Escrituras não apresenta o chamado ministerial de nenhum dos profetas canônicos, com exceção apenas de Isaías, Jeremias e Ezequiel (Is 6.1-13; Jr 1.4-19; Ez 2.1-10).  Além disto, a chancela de autoridade dos profetas, sejam eles canônicos ou não, era a frase: “Assim diz o Senhor” (1 Rs 13.1,2; 2 Rs 19.6,7). Portanto, Elias era de fato, profeta do Senhor, pois dizia: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1 Rs 17.1). Esta enunciação é, também, prova de que Elias era vocacionado e chamado pelo Deus de Israel; principalmente porque suas profecias sempre se cumpriam (Dt 18.20-22; 1 Rs 17.13-16). É Deus quem escolhe os seus profetas e não o contrário! Mas, o que é um profeta? A palavra “profeta” no hebraico é “nãbi”, e corresponde ao grego “prophetes”, que significa “aquele que fala em lugar de outrem”. Assim, o profeta é um representante de Deus.  Logo, o profeta ver como Deus vê, percebe como Deus percebe, entende como Deus entende, fala o que Deus manda e se compadece como Deus se compadece. No entanto, a vida de um profeta não é nada fácil, pois são indivíduos:

   ü  Que vivem desconfortados, pois causam desconforto.
   ü  Que vivem pressionados, pois causam tensão.
   ü  Ameaçados, pois confrontam o erro e a injustiça dos poderosos.
   ü  Indesejáveis, pois denunciam o pecado.

Diante desses fatos, somente os vocacionados por Deus desejarão ou aceitarão serem profetas. A vida do profeta Elias é um grande exemplo disso!

2. A natureza do seu ministério
Se Elias era profeta do Senhor, então a natureza (que aqui é origem) do seu ministério não poderia ser nem humana, e muito menos diabólica, mas obviamente de Deus que o vocacionou para esse propósito (1 Rs 18.36). Por isso, os muitos sinais e milagres realizados por seu ministério confirmam a sua vocação ministerial (1 Rs 18.41-45). E, não apenas os milagres, mas principalmente seu caráter, sua fé, sua coragem, e sua posição ante a apostasia dos seus dias, mostram que não foi o próprio Elias, muito menos o povo apostata, mas o próprio Senhor que levantou esse grande homem de Deus. Mas, por falar em ministério, o que é isso? A palavra “ministério” significa “oficio”, “cargo”, “função”, etc. Nas Escrituras esse termo é coletivo e aponta para vários oficiais e autoridades religiosas e civis, bem como denota ofícios específicos, tais como: ministério cristão (Ef 4.8-11), ministério dos anjos (Hb1.14), etc. Assim, podemos afirmar que o termo “ministério profético” refere-se ao oficio ou função exercida pelos profetas de Deus. Quanto à atuação do ministério profético no Novo Testamento, o Pr. Ciro Sanches, diz: “No Novo Testamento temos dois tipos de profeta: o que exerce o ministério, isto é, o ofício de profeta (1 Co 12.29; Ef 4.11); e o que é usado com o dom de profecia (1 Co 14.29-32). O dom de profecia está à disposição de todos os servos de Deus (1 Co 14.31); trata-se de uma capacitação sobrenatural do Espírito, concedida ao crente, em geral durante o culto coletivo (1 Co 14.26-30), a fim de que ele transmita uma mensagem de edificação, consolação ou exortação à igreja local (1 Co 14.3). Já o ofício de profeta diz respeito a um ministro, um pregador dado por Deus à Igreja (Ef 4.11-15; At 15.32; 21.10). Segue-se que há dois tipos de profeta e, conseqüentemente, duas modalidades de profecia. O pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7), ao expor a Palavra, é usado pelo Senhor para falar da parte dEle (1 Co 11.23). Mas o dom de profecia não requer chamada específica. Qualquer crente, desde que seja um “vaso preparado” (2 Tm 2.20,21), cheio do Espírito Santo (Ef 5.18) e revestido de poder do alto (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-4), pode transmitir uma mensagem profética. 
Quanto ao ministério profético, é importante fazer aqui um esclarecimento. O Senhor Jesus, ao afirmar que os profetas e a lei profetizaram até João Batista (Mt 11.13), referiu-se ao ministério profético nos moldes do Antigo Testamento. Ou seja, apesar de João Batista aparecer no Novo Testamento, ele teve um ministério similar ao exercido pelos profetas dos tempos veterotestamentários. Portanto, quem ainda consulta certos “profetas” quanto a viagens, casamentos, sexo do bebê, etc. é porque ainda não aprendeu que há diferença entre os profetas (e os seus modos de profetizar) dos tempos do Novo e o do Antigo Testamentos. Hoje, não há mais a necessidade de se consultar profetas, como ocorria antigamente (1 Rs 22.15-28; Jr 37.16,17), pois temos a Bíblia completa (Sl 119.105; Rm 15.4; 2 Tm 3.16,17). Ademais, em nossos dias, o Espírito Santo fala como e quando quer, e não quando queremos que Ele fale” (1 Co 12.11). Portanto, muito cuidado com os “profetas de araque” que buscam fama, popularidade e status, mas não possuem nenhum compromisso com o Deus da Palavra, e menos ainda com a Palavra de Deus! Poder em palavras e em obras, mensagem e ensino fundamentados nas Escrituras, são as marcas de um ministério profético bíblico, e com autoridade espiritual legítima. Assim foi o ministério de Elias!


III. ELIAS E A MONARQUIA
1. Buscando a justiça
Diante de uma apostasia jamais vista em Israel, não era de se admirar que no reino do norte a injustiça reinasse sem limites (1 Rs 19.10). Se abandonaram ao Senhor, também abandonaram sua Lei, por isso a ausência de justiça era notória. A morte de Nabote, por exemplo, revela claramente a triste situação social daqueles tempos (1 Rs 21.1-16).  No entanto, como profeta de Deus, Elias tinha como tarefa reverter a injustiça em justiça, motivo que O vez ir em busca do rei Acabe (1 Rs 18.17,18). Vale lembrar que antes da monarquia, os profetas eram líderes não apenas religiosos, mas também políticos, cujas atividades proféticas cumpriam importantes funções de ordem política e social (Dt 34.10-12; 1 Sm 3.1,20,21; 7.15-17). A partir do reinado de Davi, os profetas passaram a fazer parte do grupo de conselheiros do rei. Natã e Gade são exemplos desse período (2 Sm 7.17; 24.18,19). No período do reino dividido, os profetas de Deus ficaram fora dos círculos reais (dos palácios), com exceção de Isaías (Is 39.3). Com a decadência dos monarcas de Israel, os profetas desenvolveram seu ministério distante do culto central (de Baal). Eis a razão de Acabe sempre está a procurar do profeta Elias (1 Rs 18.5,6,17,18). Por ser profeta do Senhor, Elias tinha como um de seus deveres combater a injustiça social, que também constituía-se em pecado ao Senhor, por não cumprir a sua Lei (Dt 25.13-16). Elias, como sabemos, foi implacável contra toda forma de injustiça nos dias do rei Acabe. Mas, quando chegou o profetismo em Israel, os profetas do Senhor combatiam a injustiça social com o mesmo ímpeto com que atacavam a idolatria (Am 5.11-13; Mq 2.1-3). E o que é profetismo? Foi o movimento que, surgido no século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança. Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto como o último representante deste movimento. Mas, você está combatendo a injustiça dos nossos dias, a semelhança de Elias? Ou já se aliou a ela? Lembre-se do que diz 1 João 2.29: “Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele”.

2. A restauração do culto
Seguindo o exemplo de seu rei, a nação do reino do norte estava adorando e servindo a Baal. Ora, o rei não era apenas um líder político, mas também espiritual. Pois era um modelo, um referencial para toda a nação, e que influenciava em muito a quem seus súditos deviam servir como Deus. Portanto, a partir do momento que o rei Acabe resolveu casar-se com Jezabel “filha de Etbaal, rei dos sidônios, sabia muito bem o que desejava para sua nação (1Rs 16.30-33). Porém, Deus levanta Elias (Jeová é Deus) em resposta à afronta do rei Acabe ao Todo Poderoso, e logo castiga a nação com uma grande seca (1 Rs 17.1). Agora, estava nas mãos do profeta Elias a árdua missão de restaurar o culto do Deus Verdadeiro (1 Rs 18.30). Assim, Elias foi um forte inimigo do culto a Baal e de seus promotores, o rei Acabe e a rainha Jezabel. Enquanto Acabe lutava para consumar o desejo de sua esposa, que era oficializar o culto a Baal como religião do seu reino, o profeta Elias também lutava, mas para abolir este culto abominável e restaurar o culto ao Deus de Israel (1 Rs 18.21,24). Elias atrapalhou, e muito, os planos de Acabe e de Jezabel a ponto de ser chamado por Acabe de “perturbador de Israel”, mas o profeta rebate e diz: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai” (1 Rs 18.18). De fato, foi Onri, pai de Acabe, que optou por seguir a Jeroboão, filho de Nebate (1 Rs 16.26). E Jeroboão, por vez, por não confiar na promessa do Senhor, temeu perder o reino e criou um “culto alternativo” para o reino do norte (1 Rs 12.26-29). A partir de então, a idolatria e seus derivados reinaram em Israel. Porém, Deus levantou um ousado e corajoso profeta para frustrar os desígnios de Acabe (1 Rs 18.36-40). Que jamais você cometa o grave erro de Jeroboão, de criar um “culto alternativo” ou de, no mínimo, se aliar a ele! Adore e sirva somente ao Senhor!


IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA
1. No Antigo Testamento
Os textos de 1 Rs 17.1-19.21; 21.17-29; 2 Rs 1.3-2.11; 2 Cr 21.12 narram toda a trajetória do profeta que, em um período de grande crise espiritual, vez com que o nome do Senhor Deus de Israel não fosse esquecido, e muito menos apagado do coração do seu povo. Sua missão não foi nada fácil, mas Elias teve da parte de Deus, que o chamou e vocacionou, seu auxilio para a realização desta árdua tarefa (1 Rs 17.6,15,16). Se Elias não houvesse sido levantado por Deus, nos dias do rei Acabe, com toda certeza o plano maligno da rainha Jezabel teria tido êxito. Ela conseguiu destruir a vida de muitos dos profetas do Senhor (1 Rs 18.4), mas a vida de Elias, por mais que ela ansiasse tocá-la, foi guardada pelo Deus que ela queria expulsar da vida do Seu povo. Portanto, a história deste campeão de Deus pode ser divida em quatro momentos: 
  1. O seu confronto com o rei Acabe (1 Rs 17);
  2. O seu confronto com os profetas de Baal (1 Rs 18);
  3. O seu confronto com Jezabel (1 Rs 19);
  4. O seu confronto com a Palavra de Deus (1 Rs 19).   

2. No Novo Testamento
Já aqui, Novo Testamento, os textos de Mt 11.14; 16.14; 17.3,12; Lc 4.26; 9.54; Jo 1.21; Rm 11.2; Tg 5.17 tratam da pessoa, vida e obras do profeta Elias, quer seja de forma direta ou indireta, ou também de forma literal, figurada ou até comparativa. Assim, esse grande homem de Deus foi um grande referencial, não só para os seus dias, mas também, para os dias dos discípulos de Jesus. Pois todos eles, e principalmente, o Senhor Jesus, fez menção de Elias dizendo: “E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que haveria de vir” (Mt 11.14). Até mesmo o anjo Gabriel testificou do ministério deste tisbita, dizendo: “Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os rebeldes à prudência dos justos, e preparar ao Senhor um povo bem disposto” (Lc 1.17).



CONCLUSÃO
Finalizando o estudo biográfico deste admirável profeta de Deus, que tudo padeceu por amor ao seu Deus, e também pelo bem do seu povo. Peço ao Senhor que, o ilustre exemplo do profeta Elias como servo obediente, reverente, ousado, corajoso e de fé sólida em Deus e em sua Palavra, não venha apenas tocar o nosso emocional, mas, antes de tudo, nos inspirar a seguir seu modelo. Enquanto muito se intitulam de “homem de Deus”, Elias era, de fato, um homem de Deus. Isto por que, não era ele que se autonomeava, mas as pessoas que realmente o conheciam, diziam: “Agora sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (1 Rs 18.24). Que no mínimo tenhamos a consciência do profeta Elias! Do que nós somos e do que temos que fazer!  É exatamente isso que Deus espera de nós!!



Referências:
Ø  BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø  ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  SOARES, Esequias. Lições Bíblicas (3º Trimestre/2010). CPAD.
Ø  ENSINADOR CRISTÃO, Revista. nº53 p.36. CPAD.
Ø  THOMPSOM, Bíblia de Referência. VIDA.
Ø  www.dicio.com.br

2 comentários:

  1. Gostei muito desse estudo e gostaria de ter mais estudos como esse. É muito importante irmos além do contexto Bíblico para termos uma visão mais ampla. Foi muito enriquecedor tal conteúdo para mim.

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  2. Muito bom, excelente estudo sobre a vida do Profeta Elias e a aplicação para os dias de hoje.

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