1 Rs 17.1-7
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos sobre um dos grandes
personagens da história bíblica: Elias, o tisbita. Deste modo, abordaremos de
forma mais detalhada os fatos relacionados à sua vida, como sua terra, sua
gente, sua fé, sua vocação e chamada, a natureza de seu ministério, etc. Elias,
o profeta de Deus, aparece no cenário profético em um período de grande apostasia
no reino do norte, também conhecido como “Israel”. Como vimos na aula anterior,
o rei Salomão declinou-se para idolatria (1 Rs 11), e a partir daí, a semente
da apostasia foi plantada entre o povo de Deus. No entanto, foi nos dias do rei
Acabe que tal apostasia foi introduzida com força em Israel devido seu
casamento misto com Jezabel “filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e
serviu Baal e o adorou” (1 Rs 16.31).
De fato, as Escrituras põem tal casamento como uma das causas da
apostasia do Reino do Norte, e é exatamente neste contexto, que surge de forma
enigmática, Elias, o Homem de Deus.
I.
A IDENTIDADE E SUA GENTE
1. Sua terra e sua
gente
Realmente,
as Escrituras nada salientam sobre a identidade dos pais do profeta Elias, bem
como, de sua parentela. A única
informação
fornecida é: “Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade...” (1 Rs
17.1). Apesar de ser uma informação muito rudimentar, é também, muito valiosa.
Pois, mesmo não mencionando os nomes de seus pais ou de algum parente, ela
revela sua terra (de onde ele é) e a
sua gente (de que povo ele procede).
Elias é tisbita, ou seja, é residente do povoado de Tisbe, que é um lugarejo
situado na região de Gileade e a leste do rio Jordão. Assim, a primeira
informação que temos é a localização de Tisbe. Tal povoado só é citado nos
livros de 1 e 2 Reis, e apenas no contexto do profeta Elias (1 Rs 21.17; 2 Rs
1.3,8; 9.36). A outra informação que podemos extrair é o meio onde ele vive, ou
seja, sua procedência. O texto bíblico afirma que Elias vem “dos
moradores de Gileade”, e Gileade, que significa “escabroso”, é um
território montanhoso do oriente do Jordão, ocupado por Gade, Rubém e a meia
tribo de Manassés (Js 13.24-31). Era rico de florestas, com ricas pastagens (Nm
32.1) e produzia especiarias e gomas aromáticas (Gn 37.25; Jr 8.22). Logo,
temos aqui, outra importante informação, ainda que não precisa: a tribo que
pertencia Elias. Com certeza, era uma das citadas!
2. Sua fé e seu
Deus
O
profeta Elias foi, de fato, um homem de grande fé em Deus. Seu próprio nome,
que significa “Jeová é Deus”, releva sua fé, personalidade e, principalmente
sua missão; como também, mostra ao povo a quem devem servir. Não bastasse o
significado de seu nome, Elias deu prova de quem ele servia: (1) Predisse ao rei Acabe uma grande
seca (1 Rs 17.1); (2) Corvos o
sustentaram milagrosamente (1 Rs 17.6); (3)
Em Sarepta, uma viúva também o alimenta milagrosamente (1 Rs 17.9); (4) Ressuscitou o filho dessa viúva (1
Rs 17.21); (5) Enfrentou os profetas
de Baal no monte Carmelo e os matou a todos (1 Rs 18.20,40). Diante desses
fatos, não há dúvidas de quem Elias, o profeta, servia. Pois, assim como o
Apostolo Paulo, que disse: “eu sei em quem tenho crido” (2 Tm
1.12); Elias era consciente de quem era o seu Deus, por isso ao orar no monte
Carmelo disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, Manifeste-se hoje que
tu és Deus em Israel, e que eu sou deu servo” (1 Rs 18.36). Agora, seria a hora de dizer: que o Senhor
levante muitos “Elias” em nossos dias! Porém, o que realmente precisamos ter em
nossos dias é a consciência de quem estamos servindo, assim como Paulo e Elias!
O Apóstolo dos gentios ainda nos ajuda, quando diz: “É a Cristo, o Senhor, que servis”
(Cl 3.24). Você está, de fato, servindo a Cristo? É hora de refletir suas
ações!!
II.
O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS
1. Sua vocação e
chamada
O
que é vocação? E o que é chamada? Elas são a mesma coisa? O dicionário Online
assim define os referidos termos: Vocação - Tendência ou inclinação natural que direciona
alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para
um trabalho etc. Ex: vocação literária. Chamada
- Ato de nomear sucessivamente as pessoas
de um grupo, para verificar se estão presentes; Convocação. Embora sejam
definições seculares, elas nos ajudam a compreender seus significados. Mas,
vejamos o que diz o Pr. Claudionor de Andrade: “Vocação, do latim “vocatione”,
que quer dizer “chamamento”, é o ato de chamar, escolha. A vocação divina pode
ser compreendida de dois modos distintos: a geral e a específica. Na
primeira, toda humanidade, de maneira indistinta, é convocada a participar,
gratuitamente, dos benefícios do Evangelho com base nos méritos de Cristo (Jo
3.16; Mt 28.18,19). Na segunda, embora todos sejam convidados a usufruir os
meios da graça, nem todos serão convocados a exercer o ministério cristão (Ef
4.8-11). Quanto ao termo chamada, também do latim “clamare”, que quer dizer “gritar”,
é a conclamação feita por Deus para que os homens (sem quaisquer exceções)
aceitem a salvação mediante o sacrifício vicário de Cristo”. Portanto, ante
estas definições, conclui-se que a chamada restringe-se apenas ao plano
salvífico de Deus (Mt 22.1-14; Tt 2.11); enquanto a vocação restringe-se ao
exercício do ministério cristão que depende, única e exclusivamente, dos
desígnios e da soberania de Deus (Mt 20.1-16; Hb 5.4).
Concluída as definições,
vemos que as Escrituras não mostram nenhum texto que fale sobre o chamado ministerial
de Elias; ela revela sim, os feitos de um homem devidamente chancelado e
vocacionado pela autoridade divina. Da mesma forma, as Escrituras não apresenta
o chamado ministerial de nenhum dos profetas canônicos, com exceção apenas de
Isaías, Jeremias e Ezequiel (Is 6.1-13; Jr 1.4-19; Ez 2.1-10). Além disto, a chancela de autoridade dos
profetas, sejam eles canônicos ou não, era a frase: “Assim diz o Senhor” (1 Rs
13.1,2; 2 Rs 19.6,7). Portanto, Elias era de fato, profeta do Senhor, pois
dizia: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou”
(1 Rs 17.1). Esta enunciação é, também, prova de que Elias era vocacionado e
chamado pelo Deus de Israel; principalmente porque suas profecias sempre se
cumpriam (Dt 18.20-22; 1 Rs 17.13-16). É Deus quem escolhe os seus profetas e
não o contrário! Mas, o que é um profeta? A palavra “profeta” no hebraico é “nãbi”,
e corresponde ao grego “prophetes”, que significa “aquele
que fala em lugar de outrem”. Assim, o profeta é um representante de
Deus. Logo, o profeta ver como Deus vê,
percebe como Deus percebe, entende como Deus entende, fala o que Deus manda e
se compadece como Deus se compadece. No entanto, a vida de um profeta não é
nada fácil, pois são indivíduos:
ü Que
vivem desconfortados, pois causam desconforto.
ü
Que vivem pressionados, pois causam
tensão.
ü
Ameaçados, pois confrontam o erro e a
injustiça dos poderosos.
ü Indesejáveis,
pois denunciam o pecado.
Diante
desses fatos, somente os vocacionados por Deus desejarão ou aceitarão serem
profetas. A vida do profeta Elias é um grande exemplo disso!
2.
A natureza do seu ministério
Se
Elias era profeta do Senhor, então a natureza (que aqui é origem) do seu
ministério não poderia ser nem humana, e muito menos diabólica, mas obviamente de
Deus que o vocacionou para esse propósito (1 Rs 18.36). Por isso, os muitos
sinais e milagres realizados por seu ministério confirmam a sua vocação
ministerial (1 Rs 18.41-45). E, não apenas os milagres, mas principalmente seu
caráter, sua fé, sua coragem, e sua posição ante a apostasia dos seus dias,
mostram que não foi o próprio Elias, muito menos o povo apostata, mas o próprio
Senhor que levantou esse grande homem de Deus. Mas, por falar em ministério, o
que é isso? A palavra “ministério” significa “oficio”,
“cargo”,
“função”,
etc. Nas Escrituras esse termo é coletivo e aponta para vários oficiais e
autoridades religiosas e civis, bem como denota ofícios específicos, tais como:
ministério cristão (Ef 4.8-11), ministério dos anjos (Hb1.14), etc. Assim,
podemos afirmar que o termo “ministério profético” refere-se ao oficio ou função exercida pelos profetas de Deus. Quanto à atuação do
ministério profético no Novo Testamento, o Pr. Ciro Sanches, diz: “No
Novo Testamento temos dois tipos de profeta: o que exerce o ministério, isto é, o ofício de
profeta (1 Co 12.29; Ef 4.11); e o que é usado com o dom de profecia
(1 Co 14.29-32). O dom de profecia está à disposição de todos os servos de Deus
(1 Co 14.31); trata-se de uma capacitação sobrenatural do Espírito, concedida
ao crente, em geral durante o culto coletivo (1 Co 14.26-30), a fim de que ele
transmita uma mensagem de edificação, consolação ou exortação à igreja local (1
Co 14.3). Já o ofício de profeta diz respeito a um ministro, um pregador dado
por Deus à Igreja (Ef 4.11-15; At 15.32; 21.10). Segue-se que há dois tipos de
profeta e, conseqüentemente, duas modalidades de profecia. O pregador chamado
por Deus (1 Tm 2.7), ao expor a Palavra, é usado pelo Senhor para falar da
parte dEle (1 Co 11.23). Mas o dom de profecia não requer chamada específica.
Qualquer crente, desde que seja um “vaso preparado” (2 Tm 2.20,21), cheio do
Espírito Santo (Ef 5.18) e revestido de poder do alto (Lc 24.49; At 1.8;
2.1-4), pode transmitir uma mensagem profética.
Quanto ao ministério profético,
é importante fazer aqui um esclarecimento. O Senhor Jesus, ao afirmar que os
profetas e a lei profetizaram até João Batista (Mt 11.13), referiu-se ao ministério profético nos moldes do Antigo
Testamento. Ou seja, apesar de João Batista aparecer no Novo Testamento,
ele teve um ministério similar ao exercido pelos profetas dos tempos
veterotestamentários. Portanto, quem ainda consulta certos “profetas” quanto a
viagens, casamentos, sexo do bebê, etc. é porque ainda não aprendeu que há
diferença entre os profetas (e os seus modos de profetizar) dos tempos do Novo
e o do Antigo Testamentos. Hoje, não há mais a necessidade de se consultar
profetas, como ocorria antigamente (1 Rs 22.15-28; Jr 37.16,17), pois temos a
Bíblia completa (Sl 119.105; Rm 15.4; 2 Tm 3.16,17). Ademais, em nossos
dias, o Espírito Santo fala como e quando quer, e não quando queremos que Ele
fale” (1 Co 12.11).
Portanto, muito cuidado com os “profetas de araque” que buscam fama,
popularidade e status, mas não possuem nenhum compromisso com o Deus da
Palavra, e menos ainda com a Palavra de Deus! Poder em palavras e em obras,
mensagem e ensino fundamentados nas Escrituras, são as marcas de um ministério
profético bíblico, e com autoridade espiritual legítima. Assim foi o ministério
de Elias!
III.
ELIAS E A MONARQUIA
1. Buscando a
justiça
Diante
de uma apostasia jamais vista em Israel, não era de se admirar que no reino do
norte a injustiça reinasse sem limites (1 Rs 19.10). Se abandonaram ao Senhor,
também abandonaram sua Lei, por isso a ausência de justiça era notória. A morte
de Nabote, por exemplo, revela claramente a triste situação social daqueles
tempos (1 Rs 21.1-16). No entanto, como
profeta de Deus, Elias tinha como tarefa reverter a injustiça em justiça,
motivo que O vez ir em busca do rei Acabe (1 Rs 18.17,18). Vale lembrar que
antes da monarquia, os profetas eram líderes não apenas religiosos, mas também
políticos, cujas atividades proféticas cumpriam importantes funções de ordem
política e social (Dt 34.10-12; 1 Sm 3.1,20,21; 7.15-17). A partir do reinado
de Davi, os profetas passaram a fazer parte do grupo de conselheiros do rei.
Natã e Gade são exemplos desse período (2 Sm 7.17; 24.18,19). No período do
reino dividido, os profetas de Deus ficaram fora dos círculos reais (dos
palácios), com exceção de Isaías (Is 39.3). Com a decadência dos monarcas de
Israel, os profetas desenvolveram seu ministério distante do culto central (de
Baal). Eis a razão de Acabe sempre está a procurar do profeta Elias (1
Rs 18.5,6,17,18). Por ser profeta do Senhor, Elias tinha como um de seus
deveres combater a injustiça social, que também constituía-se em pecado ao
Senhor, por não cumprir a sua Lei (Dt 25.13-16). Elias, como sabemos, foi
implacável contra toda forma de injustiça nos dias do rei Acabe. Mas, quando
chegou o profetismo em Israel, os profetas do Senhor combatiam a injustiça
social com o mesmo ímpeto com que atacavam a idolatria (Am 5.11-13; Mq 2.1-3).
E o que é profetismo? Foi o movimento que, surgido no século VIII a.C., em
Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria,
denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a
esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança.
Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto
como o último representante deste movimento. Mas, você está combatendo a
injustiça dos nossos dias, a semelhança de Elias? Ou já se aliou a ela?
Lembre-se do que diz 1 João 2.29: “Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo
aquele que pratica a justiça é nascido dele”.
2. A restauração do
culto
Seguindo
o exemplo de seu rei, a nação do reino do norte estava adorando e servindo a
Baal. Ora, o rei não era apenas um líder político, mas também espiritual. Pois
era um modelo, um referencial para toda a nação, e que influenciava em muito a
quem seus súditos deviam servir como Deus. Portanto, a partir do momento que o
rei Acabe resolveu casar-se com Jezabel “filha de Etbaal, rei dos sidônios”, sabia muito
bem o que desejava para sua nação (1Rs 16.30-33). Porém, Deus levanta Elias (Jeová
é Deus) em resposta à afronta do rei Acabe ao Todo Poderoso, e logo
castiga a nação com uma grande seca (1 Rs 17.1). Agora, estava nas mãos do
profeta Elias a árdua missão de restaurar o culto do Deus Verdadeiro (1 Rs
18.30). Assim, Elias foi um forte inimigo do culto a Baal e de seus promotores,
o rei Acabe e a rainha Jezabel. Enquanto Acabe lutava para consumar o desejo de
sua esposa, que era oficializar o culto a Baal como religião do seu reino, o profeta Elias
também lutava, mas para abolir este culto abominável e restaurar o culto ao
Deus de Israel (1 Rs 18.21,24). Elias atrapalhou, e muito, os planos de Acabe e
de Jezabel a ponto de ser chamado por Acabe de “perturbador de Israel”,
mas o profeta rebate e diz: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a
casa de teu pai” (1 Rs 18.18). De fato, foi Onri, pai de Acabe, que optou
por seguir a Jeroboão, filho de Nebate (1 Rs 16.26). E Jeroboão, por vez, por
não confiar na promessa do Senhor, temeu perder o reino e criou um “culto alternativo” para o reino do norte
(1 Rs 12.26-29). A partir de então, a idolatria e seus derivados reinaram em Israel.
Porém, Deus levantou um ousado e corajoso profeta para frustrar os desígnios de
Acabe (1 Rs 18.36-40). Que jamais você cometa o grave erro de Jeroboão, de
criar um “culto alternativo” ou de, no mínimo, se aliar a ele! Adore e sirva
somente ao Senhor!
IV.
ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA
1. No Antigo
Testamento
Os
textos de 1 Rs 17.1-19.21; 21.17-29; 2 Rs 1.3-2.11; 2 Cr 21.12 narram toda a
trajetória do profeta que, em um período de grande crise espiritual, vez com
que o nome do Senhor Deus de Israel não fosse esquecido, e muito menos apagado
do coração do seu povo. Sua missão não foi nada fácil, mas Elias teve da parte
de Deus, que o chamou e vocacionou, seu auxilio para a realização desta árdua
tarefa (1 Rs 17.6,15,16). Se Elias não houvesse sido levantado por Deus, nos
dias do rei Acabe, com toda certeza o plano maligno da rainha Jezabel teria
tido êxito. Ela conseguiu destruir a vida de muitos dos profetas do Senhor (1
Rs 18.4), mas a vida de Elias, por mais que ela ansiasse tocá-la, foi guardada
pelo Deus que ela queria expulsar da vida do Seu povo. Portanto, a história
deste campeão de Deus pode ser divida em quatro momentos:
- O seu confronto com o rei Acabe (1 Rs 17);
- O seu confronto com os profetas de Baal (1 Rs 18);
- O seu confronto com Jezabel (1 Rs 19);
- O seu confronto com a Palavra de Deus (1 Rs 19).
2. No Novo
Testamento
Já aqui, Novo
Testamento, os textos de Mt 11.14; 16.14; 17.3,12; Lc 4.26; 9.54; Jo 1.21; Rm
11.2; Tg 5.17 tratam da pessoa, vida e obras do profeta Elias, quer seja de
forma direta ou indireta, ou também de forma literal, figurada ou até
comparativa. Assim, esse grande homem de Deus foi um grande referencial, não só
para os seus dias, mas também, para os dias dos discípulos de Jesus. Pois todos
eles, e principalmente, o Senhor Jesus, fez menção de Elias dizendo: “E, se
quiserdes dar crédito, ele é o Elias que haveria de vir” (Mt 11.14).
Até mesmo o anjo Gabriel testificou do ministério deste tisbita, dizendo: “Irá
adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais
aos filhos, converter os rebeldes à prudência dos justos, e preparar ao Senhor
um povo bem disposto” (Lc 1.17).
CONCLUSÃO
Finalizando
o estudo biográfico deste admirável profeta de Deus, que tudo padeceu por amor
ao seu Deus, e também pelo bem do seu povo. Peço ao Senhor que, o ilustre exemplo
do profeta Elias como servo obediente, reverente, ousado, corajoso e de fé
sólida em Deus e em sua Palavra, não venha apenas tocar o nosso emocional, mas,
antes de tudo, nos inspirar a seguir seu modelo. Enquanto muito se intitulam de
“homem de Deus”, Elias era, de fato, um homem de Deus. Isto por que, não era
ele que se autonomeava, mas as pessoas que realmente o conheciam, diziam: “Agora
sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade”
(1 Rs 18.24). Que no mínimo tenhamos a consciência do profeta Elias! Do que nós
somos e do que temos que fazer! É
exatamente isso que Deus espera de nós!!
Referências:
Ø
BOYER,
Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica.
CPAD.
Ø
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico.
CPAD.
Ø
SOARES,
Esequias. Lições Bíblicas (3º Trimestre/2010). CPAD.
Ø
ENSINADOR
CRISTÃO, Revista. nº53 p.36. CPAD.
Ø
THOMPSOM,
Bíblia de Referência. VIDA.
Ø
www.dicio.com.br
Gostei muito desse estudo e gostaria de ter mais estudos como esse. É muito importante irmos além do contexto Bíblico para termos uma visão mais ampla. Foi muito enriquecedor tal conteúdo para mim.
ResponderExcluirMuito bom, excelente estudo sobre a vida do Profeta Elias e a aplicação para os dias de hoje.
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