Lc 18.18-24
INTRODUÇÃO
Nesta
lição estudaremos sobre os ensinos veterotestamentário e neotestamentário com
relação ao dinheiro, bens e posses. Assim, abordaremos o referido assunto na visão
secular, cristã e judaica. Ressaltaremos os ensinos do Mestre Jesus sobre o
assunto, e ainda mencionaremos o surgimento da Teologia da Prosperidade que,
infelizmente, ainda prevalece em muitas igrejas. Desejo a todos uma excelente
aula!
I.
A VISÃO JUDAICA SOBRE DINHEIRO, BENS E POSSES.
As
Escrituras Sagradas têm muito a dizer sobre a prosperidade do povo de Deus e
grande parte desse ensino encontra-se no Antigo Testamento. Todavia, é bom
lembrar que a prosperidade no Antigo Pacto não está associada apenas ao acúmulo
de posses e bens ou à saúde perfeita, mas, sobretudo, a um íntimo
relacionamento com o Senhor. Logo, é possível alguém ser rico, possuir boa
saúde e muitos bens e mesmo assim não ter uma vida abundante.
1. No Antigo Testamento.
No
entanto, a ideia veterotestamentária de prosperidade transcende o simples
acúmulo de bens materiais ou o bem estar físico. Na verdade, a compreensão que
se tem no Antigo Pacto é que a prosperidade, antes de tudo, é espiritual para
só secundariamente ser material (Sl 73). Constata-se pelas Escrituras que
existem outros valores, embora não materiais, tidos como grandes riquezas e
verdadeiros tesouros (Pv 10.22).
Dentre as
várias coisas que a Antiga Aliança mostra como sendo de valor maior do que bens
materiais estão, por exemplo, o conhecimento (Pv 3.13; 20.15), a integridade
(Sl 7.8; 78.72), a justiça (Sl 15.2; Pv 8.18; 14.34), o entendimento (Pv 15.32;
19.8), a humildade e a paz (Pv 15.33; 18.12; 12.20). Reconhecer, portanto, o Senhor
como a fonte de toda prosperidade é a melhor forma de proteger-se da ganância
que persegue quem possui riquezas (Sl 127.1,2).
ü
Impostos. O
sistema de impostos constituía um grande peso para muitas famílias, para os
pequenos agricultores e negociantes. Durante toda a história da nação, os
governos impuseram pesadas taxas ao povo em geral, com o objetivo de realizar
seus projetos de construção ou cobrir os custos de suas operações militares. E
foi justamente o excesso de impostos baixados pelo rei Salomão que ocasionou a
divisão do reino.
ü
Desemprego. Nas
áreas rurais, a presença de escravos não afetava muito a economia, mas nas
cidades sim, pois gerava forte desequilíbrio nos mercados de empregos. Como o
preço dos escravos era muito baixo, os ricos chegavam a ter um servo
simplesmente para conduzir o seu cavalo. Por isso o homem livre tinha que
aprender um ofício, se quisesse conseguir um bom salário.
ü
A
morte do chefe da família. A perda do chefe da casa, que podia ser
causada por enfermidade, acidente ou guerra, geralmente deixava a família na
pobreza, principalmente se os filhos fossem pequenos.
ü
Seca
e fome. Às vezes a própria natureza destruía rapidamente toda a colheita
de uma temporada. A seca, o excesso de pragas, ou chuva em demasia fora de
época, bem como outras calamidades naturais acabavam com todo o sustento de uma
família de uma hora para outra (SI 32.4).
ü
Agiotagem.
Pela lei, era proibido cobrar juros de empréstimos feitos a pobres (Ex 22.25).
Mas apesar dessa recomendação divina, muitos credores tinham atitudes impiedosas,
cobrando juros exorbitantes e empregando métodos cruéis para receber o
pagamento da dívida. Isso sempre foi um problema grave para os Israelitas,
durante toda a sua história, e vários escritores bíblicos denunciaram esses
excessos”.
Ora, com tantos limites não era de admirar que os pobres se
tornassem presas fáceis dos mais ricos. Assim, a religião, em vez de cultivar
os valores da alma, fomentava apenas um legalismo exterior. Jesus denunciou
essa religiosidade farisaica (Mt 23).
2. No Novo Testamento.
II.
A VISÃO DE JESUS SOBRE DINHEIRO, BENS E POSSES.
O comércio da autoajuda é o que mais tem crescido e que mais tem lucrado com esse comércio em torno de Jesus. Tenho em mãos alguns desses títulos: Jesus, o homem mais sábio que já existiu; Jesus, o maior filósofo que já existiu; Jesus, o maior psicólogo que já existiu; Jesus, o maior líder que já existiu; Jesus, o mestre dos mestres; Jesus, o mestre da sensibilidade; Jesus, o mestre da vida; Jesus, o mestre do amor, Jesus, o mestre inesquecível e Jesus, o milionário de Nazaré.
Diante
do Jesus apresentado por essa escritora que se diz “evangélica”, o comentarista
do trimestre diz: “Algumas perguntas são inevitáveis: Jesus era de fato um
milionário que Ponder insiste em afirmar que era? Jesus incentivou as pessoas a
serem ricas e terem muito dinheiro? Qual de fato foi a relação de Jesus com o
dinheiro? Ele era o milionário de Nazaré ou um simples carpinteiro que como os
demais camponeses de seu tempo lutaram pela sobrevivência? Não há como não
contrastar o “Jesus” da autoajuda com o Jesus, o homem perfeito, apresentado
nos evangelhos”.
Como se pode perceber, o Jesus dos livros de autoajuda não é o
mesmo do apresentado nos Evangelhos. O Apóstolo Paulo já em seu tempo advertiu
a igreja desse perigo dizendo: “Pois se alguém for pregar-vos outro Jesus
que nós não temos pregado... de boa mente o suportais” (2 Co 11.4).
Desse modo, o que o Jesus dos Evangelhos nos ensina sobre dinheiro, bens e
posses? Vejamos:
O Pr. Geremias do Couto comentando sobre Os Perigos das Riquezas
com base neste texto, diz: “Para
argumentar em favor de sua tese, o Senhor retorna outra vez ao seu ponto de
partida no Sermão do Monte: o coração (v.21). Ele quis dizer, com isso, que
aquilo que somos interiormente determina as nossas propriedades, e estas, por
sua vez, roubam todos os nossos afetos. Deste modo, à medida que o apego às
riquezas se vai tornando o nosso objetivo primordial, todo o ânimo de nossa
alma será transferido em favor dessa busca quase sempre intranquila, onde o
dinheiro (e tudo o que ele representa) poderá transformar-se num ídolo entronizado
em nosso coração (1 Tm 6.10).
Outra figura que
Jesus empregou com o mesmo significado foi a importância dos olhos para o corpo
(vv.22,23). Ou seja, se forem saudáveis e direcionados trarão benefícios ao
organismo. Caso contrário, as consequências serão negativas. O apego às
riquezas, de igual modo, surte o mesmo efeito. Quando elas se apossam de nossa
vida, distorcem a nossa visão e acabam por perder o rumo da nossa vida
espiritual – as trevas recaem sobre nós – por ficarmos apegados ao materialismo
e aos valores de uma sociedade secularizada, onde o que conta é a prevalência
do hedonismo (Mt 24.37-39; Lc 12.13-21). Como um abismo chama outro abismo, o
apego às riquezas nos poderá levar a um ponto onde ficaremos com o coração
dividido entre Deus e Mamom. No v. 24 Jesus mostra ser impossível alguém ser
leal a dois senhores simultâneos. Um ou outro prevalecerá. Se o apego aos bens
terrenos dominar a nossa mente, isto forçosamente nos levará à perda da fé” (ver Jr 17.11; Mc 4.16-19).
Em Lucas 12.13-21, Jesus narra a parábola do rico insensato
com a finalidade de, mais uma vez, mostra a falibilidade das riquezas terrenas.
Porém, bem antes, ele adverte
os discípulos dizendo: “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; a
vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”
(Lc 12.15). A seguir, o Mestre prossegue dizendo: “O campo de homem rico produziu
com abundância. Então ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não
tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus
celeiros, e edificarei outros maiores, e aí recolherei todo o meu produto e
todos os meus bens. Então direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos
bens para muitos dias. Descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco,
esta noite te pedirão a tua alma. Então o que tens preparado, para quem será?
Assim é aquele que para si ajunta tesouros, mas não é rico para com Deus”.
Como
se vê, o Jesus dos livros de autoajuda nada tem a ver com o Jesus dos
Evangelhos que, além de todos esses ensinamentos, também afirmou: “Vendei
o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam,
tesouros nos céus que nunca acabe, onde o ladrão não chega e a traça não
consome” (Lc 12.33). Se Jesus que era o próprio Deus encarnado não teve
nenhuma regalia, porque nós, inferiores a Ele haveremos ter? A qual desses
Jesus você está servindo, os dos livros de autoajuda ou o das Escrituras
Sagradas? Reflita!
III.
O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
Kenyon foi um cristão devoto, mas contaminou-se com os
ensinos da Ciência Cristã. Já Kenneth E. Hagin foi influenciado por Kenyon e
deste obteve a maioria dos seus ensinamentos. Hagin fundou seu ministério
passando a divulgar a Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva. Ao pregar
que os cristãos não podem sofrer ou ficar doentes e que devem tornar-se ricos à
custa de sua fé, esse ensino tem produzido uma geração de crentes interesseiros
e materialistas.
Deus “tornou-se” refém de
leis espirituais que Ele supostamente teria criado. O segredo é descobrir como
usar tais leis e assim conseguir o que quiser. Uma das mais utilizadas é a do determinismo. Fórmula essa que tem a
força de mandar até mesmo em Deus! Uma vez que essas distorções passaram a ser
reproduzidas em todo o mundo, não tardaram a chegar aqui através dos que andam
a procura de novidades, desprezando a suficiência das Escrituras (Sl 119.14,72;
Mt 4.4; Jo 17.17). Assim,
contrariando o que a Bíblia diz, que o homem é estruturalmente pó (Gn 2.7;
3.19), a Teologia da Prosperidade afirma que os homens são “pequenos deuses”.
E baseiam-se equivocadamente em uma interpretação forçada do texto de Salmos
82.6. Desse modo, a divinização do homem, a demonização da salvação e a negação
do sofrimento são os principais pilares da Teologia da Prosperidade.
Não bastasse tudo isso, essa
maldita Teologia da Prosperidade tem gerado milhares de crentes narcisistas e
hedonistas. O narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros (Fp
2.4). Já o hedonista é aquele que vive em função dos prazeres. Estes estão
morrendo e matando uns aos outros. Outra consequência terrível da Teologia da
Prosperidade é a perda dos ideais cristãos. Ao criar essa mentalidade de
mercado e transformar os crentes em consumidores, a Teologia da Prosperidade
acabou esvaziando os ideais do Reino de Deus. Para que buscar o perfeito estado
eterno se é possível possuir tudo agora? A escatologia bíblica é trocada por
uma teologia puramente utilitarista (Mt 6.33; Cl 3.2).
IV.
A VISÃO SECULAR E CRISTÃ SOBRE DINHEIRO, BENS E POSSES.
Por
isso, o Apóstolo João enfatizando a promessa de Cristo, diz: “E
esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (1 Jo 2.25). Ao citar
este texto, o Apóstolo faz menção ao texto de seu evangelho, que diz: “Na
casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim. eu vo-lo teria dito. Vou
prepara-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também” (Jo
14.2,3). Portanto, esses textos seriam suficientes para afirmar que a
perspectiva cristã não incentiva a busca pela riqueza, pelo contrário, ela
desestimula. Vejamos, pois, mais alguns textos nesse sentido:
“Se
esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”
(1 Co 15.19).
“Não
digo isto por causa de necessidade, pois já aprendi a contentar-me em toda e
qualquer situação. Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda
maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome,
tanto a ter abundância, como a ter padecer necessidade” (Fp 4.11,12).
“Portanto,
se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e
não nas que são da terra” (Cl 3.1,2).
“Porque
nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele; tendo, porém,
sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Mas os que querem ficar ricos
caem em tentações e em laços, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as
quais submergem os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a
raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.7-10).
“Ouvi,
meus amados irmãos: Não escolheu Deus aos que são pobres aos olhos do mundo
para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o ama? Mas
vós desonrastes o pobre. Não são os ricos os que vos oprimem e vos arrastam aos
tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome daquele a quem pertenceis?”
(Tg 2.5-7).
“Agora,
vós, ricos, chorai, e pranteai, por causa das misérias que sobre vós hão de
vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de
traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujam. A sua ferrugem dará
testemunho contra vós, e devorará a vossa carne como fogo. Entesourastes nos
últimos dias” (Tg 5.1-3).
Como
se pode constatar, o Evangelho desestimula a busca da riqueza pela riqueza, o
consumismo desenfreado. No entanto, já existem igrejas que além de não
praticarem tais versículos, também proíbem a leitura dos tais. Todavia, não
devemos fazer da vida um estilo materialista contrariando as verdades bíblicas!
V.
A VISÃO DA MORDOMIA CRISTÃ SOBRE DINHEIRO, BENS E POSSES.
Para alguns o termo “mordomia”
pode significar regalia, descanso ou coisas semelhantes. Porém, segundo o Pr.
Claudionor de Andrade, o termo provém do grego oikonomia e refere-se a
utilização responsável dos recursos que o Senhor colocou-nos à disposição.
Entre estes recursos, acham-se os talentos naturais e espirituais, os haveres
materiais, o tempo e a própria vida. Assim, o mordomo é o administrador de uma
casa, ou dos bens de outrem. As palavras família, casa, pai de família, bens,
mordomo, servo e administrador estão ligadas ao sentido da palavra mordomo. Do
ponto de vista bíblico, aplicável e prático, mordomia é a administração da
nossa vida individual em toda a sua extensão física, moral, material e
espiritual. Todas as atividades pessoais do cristão devem ser administradas sob
a exata aferição da Palavra de Deus. Neste particular, dois fatores devem ser
observados:
1. Avaliação correta do
dinheiro.
Não é o dinheiro que “é a
raiz de toda espécie de males”, mas “o amor do dinheiro” (1 Tm
6.10). É esse amor idolatrado que torna a pessoas vítimas da ganância, da
presunção e da avareza (Cl 3.5). O dinheiro não é mau nem bom em si mesmo. Sua
utilização é que deve ser justa, honesta e racional. A parte final do texto de
1 Timóteo 6.10, assevera: “e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e
se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. É o amor do dinheiro que
é prejudicial, e faz mal à alma. Colocar o dinheiro à frente de todas as coisas
na vida, ou acima das prioridades espirituais, é mau e perigoso (Lc 12.15). As Escrituras
condenam a avareza porque ela conduz ao egoísmo e ao desamor (Hb 13.5; 2 Pe
2.3,14).
2. Na mordomia cristã, o
dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo.
A sociedade hodierna gira
em torno do dinheiro e faz do mesmo a razão de tudo na vida, pois o incrédulo,
na sua cegueira espiritual não conhece a Deus. A Bíblia adverte: “o que
ama o dinheiro nunca se fartará dele” (Ec 5.10). Todavia, é exatamente
por sermos filhos de Deus que devemos ter consciência não só dos nossos
direitos, mas também dos nossos deveres sociais, morais, familiares e
espirituais. O trato com o dinheiro merece um cuidado especial, pois o chamado
“vil metal” tem feito a muitos se
tornarem ricos materialmente, mas miseráveis espiritualmente (Tg 5.1-3; Ap
3.17). Há um corinho antigo e simples, que diz: “Quem tem Jesus, tem tudo; quem não tem Jesus, não tem nada. Quem tem
Jesus tem tudo, no céu já tem morada”.
Assim, o dinheiro deve ser
visto sob o ângulo das coisas passageiras, útil, necessário, mas deve ser
utilizado com sabedoria, prudência e bom senso (Lc 16.1-13). Disse alguém: “O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo
senhor”. Portanto, devemos entender que aquilo que chamamos de “nosso”, na verdade, não é bem nosso. É
linguagem comum, que não expressa a realidade das coisas, pois tudo é de Deus (Sl
24.1; 1 Co 10.26; At 17.24,25). A falsa ideia de que somos donos de alguma
coisa tem levado muitos a cometerem erros e fraquezas, que resultam em grandes
prejuízos morais, financeiros e espirituais.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, aprendemos nesta
lição que não é pecado ganhar dinheiro ou adquirir bens de forma lícita e
legal. Porém, fazer delas um fim para nossas vidas constitui-se pecado.
Primeiro, porque Deus e seu Reino devem ocupar o primeiro lugar em nosso
coração (Mt 6.21,33). Em segundo, porque a avareza constitui-se em pecado de
idolatria (Cl 3.5). Em terceiro, porque nada possuímos, pois tudo pertence ao
Senhor, inclusive a nossa vida (Cl 3.4; 1 Pe 1.18,19). E, em quarto, porque
somos mordomos do Senhor que espera nos encontrar fiéis na administração do que
ele nos confiou. Só assim, ouvirem o Senhor Jesus dizer: “Bom está servo bom e fiel. Sobre
o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, Entra no gozo do teu Senhor”
(Mt 25.21). Mas, se não observarmos os ensinos do Mestre e nos comportarmos
como os incrédulos (que não conhecem a
Deus). Então, o que ouviremos não será nada agradável: “Mau e
negligente servo, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Lançai para fora o servo inútil, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de
dentes” (Mt 25.26,30). Vigiemos, pois, para não nos contaminarmos com
as filosofias deste mundo! Deus abençoe a todos!
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE,
Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Lucas – O Evangelho de Jesus, o
Homem Perfeito. CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Lições Bíblicas. (1º Trimestre de 2015). CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Lições Bíblicas. (1º Trimestre de 2012). CPAD.
Ø COUTO, Geremias
do. Lições Bíblicas. (2º Trimestre de 2001). CPAD.
Ø CABRAL, Elienai. Lições
Bíblicas. (4º Trimestre de 2003). CPAD.
Ø Revista Ensinador, nº 62. CPAD.
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