sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

LIÇÃO 05 – COMO LER AS ESCRITURAS

 


 

At 8.26-30 
 
 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos a definição das palavras hermenêutica, exegese e eisegese; estudaremos os métodos de interpretação na leitura da Bíblia; pontuaremos como devemos ler as Escrituras; e por fim, citaremos porque devemos ler a Bíblia.
 
 
I. DEFINIÇÃO DE HERMENEUTICA, EXEGESE E EISEGESE
1. Definição de hermenêutica.
Hermenêutica é a ciência da interpretação; é a doutrina ou ciência cujo objetivo se caracteriza na interpretação ou compreensão dos textos de teor religioso ou filosófico. Ela reúne os princípios, as regras e os métodos de interpretação para que uma pessoa possa compreender corretamente o sentido e o significado de um texto. Podemos defini-la como a ciência que nos ensina os princípios, as leis e os métodos de interpretação. A hermenêutica bíblica, é o processo de interpretação do texto da Escritura. A palavra hermenêutica vem do termo grego hermeneutike” que, por sua vez, deriva do verbo grego hermeneuo” e transmite o significado de: “elucidar; explicar; interpretar; traduzir”. Platão foi o primeiro a usar hermeneutike” de maneira técnica.
 
2. Definição de exegese.
A palavra de exegese transmite a ideia de: “expor um ensino; descrever ou relatar detalhadamente”. No grego, a palavra exegese possui o sentido de “conduzir para fora”. Exegese é uma análise, interpretação ou explicação detalhada e cuidadosa de uma obra, um texto, uma palavra ou expressão. Etimologicamente, este termo significa: “interpretação; exposição; explicação”. Então, a exegese bíblica é o processo de expor a mensagem do texto bíblico; de “extrair ou conduzir para fora” a informação expressa na revelação divina dentro da Escritura (Ne 8.8). Por conseguinte, a exegese vem de “dentro da Bíblia para fora” e nunca ao contrário (BENTHO, 2005, p. 69). A exegese é por assim dizer, a irmã gêmea da hermenêutica.
 
3. Definição de eisegese.
Enquanto a exegese “tira para fora” o que já está no texto da Bíblia, a eisegese “coloca para dentro” o que não está nas Escrituras. Eisegese é o método que consiste em “injetar no texto um significado estranho ao sentido do autor”. A interpretação peculiar, subjetiva e tendenciosa de um texto bíblico vem de “fora para dentro”. A eisegese, portanto, é o inverso da exegese. Trata-se de uma maneira de contrabandear para o texto das Escrituras Sagradas as crenças, ideias e práticas particulares do intérprete. A eisegese é uma prática utilizada pelo próprio diabo (Gn 2.16,17; 3.1; Sl 91.11 ver Mt 4.5,6) (BENTHO, 2005, p. 69).
 
 
II. MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO NA LEITURA DA BÍBLIA
1. Interpretação alegórica.
Literalmente alegoria é: “dizer uma coisa que significa outra”. Como figura literária, a alegoria é um recurso válido e útil; porém, como sistema de interpretação, mutila os textos bíblicos (BENTHO, 2005, p. 124). O grande problema de usar alegorias como método de interpretação bíblica é que ele não leva em consideração a intenção do autor original. A intenção do autor perde-se de vista e o intérprete introduz no texto as suas próprias palavras e percepções. Geralmente o intérprete alegórico é especulativo e extravagante. Na ânsia de encontrar o sentido espiritual em cada sentença da Escritura, ele perde de vista o contexto histórico e sangra o propósito tencionado pelo autor original, e assim a Bíblia passa a ser interpretada, não pela própria Bíblia, mas pela mente fantasiosa do intérprete. O reformador Lutero chamou a interpretação alegórica de: “sujeira; escória e trapos obsoletos” e advertiu sobre a atração sedutora de espiritualizar o texto bíblico: “Uma alegoria é como uma bela meretriz que acaricia os homens de uma forma impossível de não amá-la” (LAWSON, 2010, p. 62). Assim como Lutero, um outro reformador considerava a interpretação alegórica como: “artimanha de Satanás para obscurecer o sentido da Escritura”. Ele afirmava que: “sacra Scriptura sui interpres” ou seja, “a própria Escritura interpreta a Escritura” (LAWSON, 2015, p. 71).
 
2. Interpretação figurada.
A linguagem figurada ou sentido figurado consiste em uma ferramenta de comunicação, que utiliza figuras de linguagem para expressar um sentido não literal de um determinado enunciado. A linguagem figurada é usada para dar mais expressividade ao discurso, para tornar mais amplo o significado de uma palavra. Além disso, também serve para criar significados diferentes ou quando o interlocutor não encontra um termo adequado para o que deseja comunicar. Um texto pode ser interpretado figurativamente quando ele tem o sentido figurado (Mt 12 40; Gl 4.24); ou quando a interpretação literal for inviável (Ap 13.1-3).
 
3. Interpretação simbólica.
Esse método é usado quando se trata de objetos inanimados, que aparecem paralelamente a fim de esclarecer o assunto. Nos capítulos 2 e 7 do livro de Daniel há este tipo de interpretação. No livro do Apocalipse aparecem muitos símbolos que representam literalmente coisas concretas. Jesus explicou que as sete estrelas em sua mão direita representam “os anjos [mensageiros] das sete igrejas” (Ap 1.20) e que os sete candeeiros representam “as sete igrejas da Ásia” (Ap 1.20). As taças de incenso representam “as orações dos santos” (Ap 5.8) e as águas simbolizam “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17.1,15).
 
4. Interpretação literal.
Com a Reforma Protestante no século XVI, a importância do sentido literal do texto bíblico é resgatada e o “misticismo hermenêutico”, deixado de lado. Os reformadores protestaram contra o método alegórico e enfatizaram que o sentido literal, a intenção do autor, o sentido original de cada passagem das Escrituras, são o guia seguro para entender a Palavra de Deus. Esse é o método que se preocupa em dar um sentido literal às palavras, interpretando-as conforme o significado original. Um bom intérprete da Bíblia deve considerar em sua exegese as condições históricas, a gramática e o contexto (método histórico-gramatical). Há passagens que não podem ser interpretadas literalmente por seu conteúdo, porque outras razões óbvias fazem-nas exigir uma interpretação figurada ou simbólica. Quando a Bíblia menciona os olhos, os braços ou as asas de Deus (Sl 34.15; Is 51.9; Sl 91.4), isso não deve ser interpretado literalmente porque Deus não possui características físicas – Ele é Espírito (Jo 4.24).
 
 
III. COMO DEVEMOS LER A BÍBLIA
1. Devemos ler a Bíblia conhecendo o seu Autor (2Tm 3.16).
Apesar de ter sido escrita por aproximadamente 40 escritores, a Bíblia possui um único autor: Deus. Ao lermos a Bíblia devemos entender que os escritores foram apenas os instrumentos de Deus para nos transmitir a Sua palavra. A Bíblia não nos transmite apenas as palavras de Moisés, Davi e Paulo, e sim, as palavras de Deus por intermédio dos escritores. O apóstolo Paulo diz que toda Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16) e o apóstolo Pedro diz que os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.20,21).
 
2. Devemos ler a Bíblia diariamente (Dt 17.19).
O Senhor disse, por intermédio de Moisés, que os reis de Israel deveriam ler o Livro da Lei diariamente (Dt 17.18,20). Lamentavelmente, muitos cristãos não encontram tempo para ler a Bíblia, mas passam horas a fio diante do computador, da TV, e outros tipos de entretenimento como a internet.
 
3. Devemos ler a Bíblia meditando (Sl 1.1-3; Js 1.8).
O cristão deve ler a Bíblia meditando, isto é, pensando, refletindo, analisando, como fez Davi (SI 119.15,16) e Daniel (Dn 9.2-4). A meditação aprofunda o sentido. O Senhor disse a Josué que meditasse no Livro da Lei de dia e de noite (Js 1.8); e o salmista disse: “Bem-aventurado é o varão… que tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite…” (Sl 1.1-3).
 
4. Devemos ler a Bíblia inteira.
Muitos cristãos contentam-se em ler apenas pequenos trechos da Bíblia e outros apenas leem os textos da caixinha de promessa. No entanto, devermos lembrar que a Bíblia não contém apenas promessas, mas também, mandamentos, ordenanças, advertências, ensino etc. Todo conteúdo das Escrituras é de suma importância para nós. Por isso, devemos lê-la do princípio ao fim (Rm 15.4).
 
 
IV. POR QUE DEVEMOS LER A BÍBLIA
1. Porque a Bíblia é o manual do crente (2Tm 2.15; 3.16).
Ela é o livro-texto do cristão. Ela nos ensina como devemos amar, temer e obedecer a Deus (Dt 17.18,19; Ec 12.13; Lc 10.27); como devemos amar ao próximo (Mc 12.33; Lc 10.27-37); bem como nos ensina a viver neste mundo (Mt 5.13-16; 1Co 10.32). Por isso, devemos ler a Bíblia para ser sábio; crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo (1Tm 4.16; 2Tm 3.15).
 
2. Porque a Bíblia alimenta nossas almas (Mt 4.4; Jr 15.16; 1Pe 2.2).
Sem dúvidas, a leitura da Palavra de Deus produz nutrição e crescimento espiritual. Ela é tão indispensável à vida espiritual como o alimento é para o corpo. Por isso, ela é comparada ao alimento. O texto de l Pedro 2.2, fala do intenso apetite do recém-nascido: “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo”. Assim deve ser o nosso apetite pela Palavra de Deus.
 
3. Porque a Bíblia é a espada do Espírito (Ef 6.17; Hb 4.12).
Escrevendo aos efésios, o apóstolo Paulo fala sobre a armadura de Deus (Ef 6.10-17), onde ele descreve diversas peças da armadura, que servem para defesa, tais como: capacete, couraça, escudo, etc. A Palavra de Deus, que é chamada de “espada do Espírito”, é a única arma de ataque nessa descrição: “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17). O escritor aos Hebreus também compara a Bíblia a uma espada (Hb 4.12). Foi com esta arma que Jesus venceu a tentação (Mt 4.1-11).
 
4. Porque a Bíblia é um livro diferente dos demais livros (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21).
Desde a invenção da escrita e da imprensa, milhares de livros já foram escritos no mundo. Muitos deles se tornaram conhecidos no mundo, marcaram a história e até se tornaram best-seller, ou seja, mais vendidos. Mas, nenhum deles pode ser comparado à Bíblia. Isto por quê: Somente a Bíblia é inspirada por Deus (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21); somente a Bíblia é viva, eficaz e infalível (Hb 4.12; Is 55.10,11; Is 40.8; 1Pe 1.24,25).
 

CONCLUSÃO
A Bíblia deve ser lida e interpretada. Nesse mister, somos auxiliados pela exegese e pela hermenêutica. Contudo, nenhuma das técnicas de interpretação estão acima da autoridade da Palavra de Deus. O que a igreja crê e professa deve ser interpretado à luz da própria Escritura.



REFERÊNCIAS
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  BENTHO, E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. CPAD.
Ø  LAWSON, Steven. A heroica ousadia de Martinho Lutero. FIEL.
Ø  LAWSON, Steven. A arte expositiva de João Calvino. FIEL.
Ø  COELHO, Alexandre. Lições CPAD Jovens. 2018. 4º Trimestre. CPAD.
 

Por Rede Brasil de Comunicação.
 


LIÇÃO 05 - O SEGUNDO SINAL: A CURA DO FILHO DO OFICIAL (VÍDEO AULA)




quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

LIÇÃO 05 - COMO LER AS ESCRITURAS (VÍDEO AULA)




 

QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022


 
 
 
 
JESUS, O FILHO DE DEUS -
Os Sinais e Ensinos de Cristo
no Evangelho de João.
 

 
 





Lição 04
 
Hora da Revisão
A respeito de “Você Precisa Nascer de Novo”, responda:
 
 
1. Qual a mensagem que Jesus transmitiu a Nicodemos?
Não basta ser religioso.
 
2. Como Nicodemos é identificado?
Como “príncipe dos judeus”.
 
3. Qual o texto áureo da Bíblia?
João 3.16.
 
4. Segundo a lição, qual o nosso desafio hoje?
Não ceder aos apelos culturais, filosóficos, políticos ou religiosos. Temos o desafio de nos manter firmes mesmo durante as maiores perseguições.
 
5. Qual a posição de Nicodemos entre os fariseus?
Era considerado “príncipe dos judeus”.
 
  

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022






  A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS -
A Inspirada, Inerrante e Infalível
Palavra de Deus.
 








Lição 04

Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Estrutura da Bíblia” responda:
 
1. Como o termo “Cânon” é empregado em teologia?
Na teologia o vocábulo “cânon” é empregado como “norma” de avaliação para identificar os livros sagrados.
 
2. Qual é o sentido do termo “testamento”?
Tem o sentido de “aliança”, “pacto” ou “concerto” de Deus com a humanidade.
 
3. Classifique os livros do Antigo Testamento.
O Antigo Testamento está classificado em Pentateuco (Lei), Histórico, Poéticos e Proféticos.
 
4. Classifique os livros do Novo Testamento.
O Novo Testamento está classificado em Evangelhos, Histórico, Epístolas (paulinas e gerais) e Revelação.
 
5. Em que língua o Novo Testamento foi escrito?
Em grego koiné.
 
 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

LIÇÃO 04 – A ESTRUTURA DA BÍBLIA

 
 
 
 
 
Lc 24.44-49 
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição destacaremos o ensino da canonicidade das Escrituras; veremos o significado do termo Testamento à luz da Bíblia; elencaremos os principais aspectos da estrutura do Antigo e Novo Testamento; e, por fim, qual o tema principal da Bíblia.
 
 
I. O CANON DAS ESCRITURAS SAGRADAS
1. Definição do termo cânon.
Procedente do vocábulo hebraico: “kannesh”, que significa: “vara de medir” (Ez 40.3), e do grego: “kanon”, que, basicamente, tem o mesmo significado do termo hebreu. A palavra “cânon” é usada em teologia com este significado: padrão, regra de procedimento, critério norma (Gl 6.16). A Bíblia, como o nosso cânon por excelência, arvora-se como a nossa única regra de fé e conduta, pois a temos como a infalível Palavra de Deus. Em termos técnicos, podemos definir assim o cânon das Sagradas Escrituras: coleção de livros reconhecidos pela igreja cristã como singularmente inspirados pelo Espírito Santo. Chamamos os livros da Bíblia de canônicos para diferençá-los dos apócrifos (não inspirados).
 
2. Significado prático do termo.
Nos primórdios do cristianismo, a palavra cânon significava regra de fé, ou escritos normativos (isto é, as Escrituras autorizadas). Por volta da época de Atanásio (c. 350 d.C), o conceito de cânon bíblico ou de Escrituras normativas já estava em desenvolvimento. A palavra cânon aplicava-se à Bíblia tanto no sentido ativo como no passivo. No sentido ativo, a Bíblia é o cânon pelo qual tudo o mais deve ser julgado. No sentido passivo, cânon significava a regra ou padrão pelo qual um escrito deveria ser julgado inspirado ou dotado de autoridade.
 
 
II. OS DOIS TESTAMENTOS
A palavra testamento possui dois significados básicos Primeiro significa: “aliança, um pacto, um concerto”. No Antigo Testamento, achamos como tema central o pacto que Deus fez com Israel no Sinai, pacto este selado com sangue (Êx 24.3-8; Hb 9.19,20), como também a profecia de uma melhor aliança que haveria de ser feita pelo Messias (Jr 31.31-33; Hb 8.10-13). No Novo Testamento se trata da nova aliança pelo sangue de Jesus, pela qual podemos chegar a Deus (Mt 26.28; Ef 2.13). Em segundo lugar testamento, significa a última vontade de alguém, quanto a seus bens, entrando em vigor com a morte do testador. Tanto o Antigo como Novo Testamento falam das riquíssimas bênçãos prometidas e vinculadas à morte do Messias (Gl 3.15-17; Hb 9.17; Rm 8.17) (BERGSTEN, 2016, p.14).
 
 
III. A ESTRUTURA DO ANTIGO TESTAMENTO
1. A divisão do Antigo Testamento.
Comumente o Antigo Testamento é dividido e quatro sessões; essa forma baseia-se na disposição dos livros por tópicos (não de forma cronológica), com origem na tradução das Escrituras Sagradas para o grego. Essa tradução, conhecida como a Versão dos setenta, a septuaginta (LXX), iniciara-se no século III a.C, sendo 39 livros. Segue-se a estrutura: a) Lei (Pentateuco – 5 livros): Gênesis a Deuteronômio; b) Poéticos (5 livros): Jó a Cantares de Salomão; c) Históricos (12 livros): Josué a Ester; d) Proféticos (17 livros): Isaías a Malaquias.
 
2. A divisão da Bíblia Hebraica.
A Bíblia hebraica não segue essa divisão tópica dos livros, em quatro partes aqui já mencionadas. Antes, emprega-se uma divisão de três partes, talvez baseada na posição oficial de seu autor. Os cinco livros de Moisés: a) Torá (Lei). Gênesis, Êxodo, Número, Levítico e Deuteronômio; aparecem em primeiro lugar. Seguem-se os livros dos homens que desempenharam a função de profeta: b) Nevhiim (profetas). Profetas anteriores: Josué, Juízes, Samuel e Reis. Profetas posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel; e, por fim, a terceira parte contém livros escritos por homens que, segundo se cria, tinham o dom da profecia, sem serem profetas oficiais: c) Kethuviim (os escritos). Livros poéticos: Salmos, Provérbios e Jó. Cinco rolos (Megilloth): O Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Ester e Eclesiastes. Livros históricos: Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas. A junção das iniciais dessas palavras no hebraico traz o nome da Bíblia dos Judeus: Tanak. O Novo Testamento faz alusão a uma divisão em três partes do Antigo Testamento, quando Jesus disse: “[...] era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24.44).

3. Os livros apócrifos.
A palavra “apócrifo” significa, literalmente: “escondido”, “oculto”. No sentido religioso, o termo significa: “não genuíno” ou “espúrio”. São chamados de Livros Apócrifos, os que foram escritos no período interbíblico, ou seja, no período entre os livros de Malaquias e Mateus, que não receberam a influência do Espírito Santo; o que significa dizer que não foram inspirados por Deus. A Bíblia editada pela Igreja Romana contém 73 livros, ou seja, 7 livros a mais; são eles: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e II Macabeus. A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o movimento da Reforma Protestante, então recente. Nessa época, os protestantes combatiam as novas doutrinas romanistas, como a doutrina do purgatório, da oração pelos mortos, da salvação pelas obras etc. Como a Igreja Católica via nesses livros apócrifos base para essas doutrinas, aprovou os mesmos como canônicos; tais adições ao texto sagrado, rejeitamos veementemente (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6; Ec 3.14; Ap 22.18).
 
A) Razões por que se rejeita a canonicidade dos apócrifos:
  • A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos;
  • Não foram aceitos por Jesus nem pelos escritores no N.T;
  • A maior parte dos pais da igreja rejeitou a sua canonicidade;
  • Nenhum concílio da Igreja os considerou canônicos, senão no final do século IV;
  • Nenhuma igreja ortodoxa reconheceu os apócrifos como canônicos;
  • Não reivindicam ser proféticos;
  • Não detém autoridade divina;
  • Contém erros históricos;
  • Contém heresias, como oração pelos mortos;
  • Há evidente ausência de profecia;
  • O povo de Deus, a quem os apócrifos foram escritos, os recusou terminantemente.
 
4. O tema central do Antigo Testamento.
Cerca de seis vezes no Novo Testamento, se afirma ser Jesus o próprio tema do Antigo Testamento (Mt 5.17; Lc 24.27,44; Jo 5.39; Hb 10.7). No caminho de Jerusalém para Emaús, Jesus com a finalidade de esclarecer sobre a sua morte e ressurreição, ele reafirmou ser o tema central das Escrituras: “E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24.27). Da semente prometida em Gênesis 3.15, através do servo sofredor em Isaías 53, ao que transpassaram conforme Zacarías 12.10, e o anjo do pacto em Malaquías 3.1. Jesus é visto em todas as partes do Antigo Testamento, o que Ele mesmo reafirmou ao se revelar aos seus discípulos em Jerusalém: “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44). Cristo é o fio que atravessa todas as Escrituras, o tema central que as enlaça:
 

 

ANTIGO

TESTAMENTO

• Lei

• História

• Poesia

• Profecia

• Fundamento da chegada de Cristo

• Preparação para a chegada de Cristo

• Anelo pela chegada de Cristo

• Certeza da chegada de Cristo



IV. A ESTRUTURA DO NOVO TESTAMENTO
1. Divisão e classificação do Novo Testamento.
O Novo Testamento é composto por 27 livros. Foi escrito em grego; não no grego clássico dos eruditos, mas no do povo comum, chamado “Koiné”. Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: a) Biografia (os Evangelhos - 4 livros): Mateus a João; b) História (1 livro): Atos dos Apóstolos; c) Epístolas (21 livros): Romanos a Judas; e, e) Profecia (1 livro): Apocalipse.
 
2. O tema central do Novo Testamento.
Tomando o Senhor Jesus como o centro da Bíblia, podemos resumir que os 27 livros em quatro palavras referentes a Ele: a) Manifestação: Os Evangelhos, que tratam da manifestação de Cristo em carne (Jo 1.14); b) Propagação: O Livro de Atos, que trata da propagação de Cristo (At 1.1-3); d) Explanação: As Epístolas, que são a explanação da doutrina de Cristo (Ef 3.4-11); (e) Consumação: O Livro de Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas, através de Cristo (Ap 1.4-8). Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a física sem a matéria ou a matemática sem os números (GILBERTO APUD SCOFIELD, sd, p.13 - acréscimo nosso). Cristo tem a preeminência e a centralidade de todas as coisas (Cl 1.18; Rm 11.36).

 
CONCLUSÃO
A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis revelar à humanidade. Seu principal objetivo é demonstrar a salvação através da fé em Jesus Cristo. Por isso, não devemos modificar, acrescentar ou excluir nenhuma de Suas palavras, nem incluir nenhum outro livro que não foi inspirado por Deus.


 
REFERÊNCIAS
Ø  BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. CPAD.
Ø  BERGSTEN, Eurico. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  GILBERTO, Antônio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
Ø  GILBERTO, Antônio. A Bíblia Através dos Séculos. CPAD.
Ø  GEISLER, NORMAN. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. CPAD.
 

Por Rede Brasil de Comunicação.

 

LIÇÃO 04 - VOCÊ PRECISA NASCER DE NOVO (VÍDEO AULA)



 

LIÇÃO 04 - A ESTRUTURA DA BÍBLIA (VÍDEO AULA)




QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022


  



JESUS, O FILHO DE DEUS -
Os Sinais e Ensinos de Cristo
no Evangelho de João.
 








Lição 03
 
Hora da Revisão
A respeito de “O Primeiro Sinal: Água em Vinho”, responda:
 
 
1. Qual o primeiro sinal apresentado por João?
O sinal da água transformado em vinho.
 
2. De acordo com a Bíblia Explicada quais são as 3 palavras traduzidas por milagres?
A primeira dunamis significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; a segunda semeion significa um sinal, e a terceira teros quer dizer maravilha.
 
3. Como o Dicionário Vine apresenta a Palavra “semeion”?
Apresenta como “‘marca’, ‘prova’, ‘indicação’, o que distingue uma pessoa”.
 
4. O que podemos aprender com o episódio do vinho ter terminado?
Podemos aprender sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por ‘vinho’ desse mundo.
 
5. Qual a recomendação de Paulo em Efésios 5.18?
“Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”.

 

QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022


 



  A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS -
A Inspirada, Inerrante e Infalível
Palavra de Deus.
  








Lição 03


Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Inerrância da Bíblia” responda:

 
1. O que é inerrância?
A inerrância é a doutrina segundo a qual a Bíblia não contém erro algum. Significa que ela é verdadeira em tudo o que afirma.
 
2. Mencione textos bíblicos em que a ideia de inerrância esteja presente.
Jo 10.35; Jo 17.17.
 
3. O que são os manuscritos autógrafos?
Os manuscritos originais são chamados de autógrafos. São os textos com a grafia de próprio punho do autor bíblico ou de seu escrevente (Fm v.19; Rm 16.22).
 
4. O que são os manuscritos apógrafos?
As cópias dos manuscritos originais são chamadas de apógrafos.
 
5. Por que a Bíblia não se equivoca quando descreve a criação, os eventos da história e os fenômenos da ciência?
Porque Deus guiou os autores bíblicos e os preservou do registro de inverdades de qualquer natureza (2Pe 1.21).
 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

LIÇÃO 03 – A INERRÂNCIA DA BÍBLIA


 
 
 
  
Mt 5.17-21; Hb 10.15-17 
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos o que é a inerrância bíblica; pontuaremos porque as Escrituras Sagradas são inerrante; notaremos as evidências internas que comprovam sua inerrância; e por fim; estudaremos as evidências externas que comprovam sua inerrância.
 
 
I. O QUE É INERRÂNCIA BÍBLICA
1. Definição etimológica.
A palavra inerrância vem do vocábulo latino “inerrantía” e significa, literalmente: “qualidade daquilo que não tem erro; infalível”. O Dicionarista Houaiss acrescenta que inerrância é algo “fixo, imóvel”, que não comete erros; que não se engana; infalível.
 
2. Definição teológica.
A inerrância bíblica é a doutrina segundo a qual as Sagradas Escrituras não contêm quaisquer erros, por serem a inspirada, infalível e completa Palavra de Deus. A Bíblia é inerrante tanto nas informações que nos transmite como nos propósitos que expõe e nas reivindicações que apresenta. Sua inerrância é plena e absoluta. Isenta de erros doutrinários, culturais e científicos, inspira-nos ela confiança plena em seu conteúdo. Neste sentido, a doutrina da inerrância bíblica pode ser compreendida, também, como sinônimo de infalibilidade.
 
 
II POR QUE A BÍBLIA É INERRANTE?
A inerrância das Escrituras, antes de ser atestada por algumas áreas do conhecimento humano, é autodeclarada pela própria Escritura, pois a sua infalibilidade não depende do juízo dos homens. Notemos:
 
1. Porque a palavra de Deus é infalível.
Por infalível compreende-se: que a Bíblia é infalível em tudo o que diz. Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim considerada: l) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2) Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra. (Nm 23.19, Mc 13.31).
 
2. Porque Deus não pode errar.
A Bíblia é a Palavra de Deus. Logo, a Bíblia não pode errar”. As Escrituras testificam isso, declarando enfaticamente que “é impossível que Deus minta” (Hb 6:18). Paulo fala do “Deus que não mente” (Tt 1:2). Ele é um Deus que, mesmo quando somos infiéis, “permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2:13). Deus é a verdade (Jo 14:6), e a Sua palavra também. Jesus disse ao Pai: “a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). O Salmista exclamou: “A verdade é a essência de tua palavra” (Sl 119:160).
 
3. Porque a palavra de Deus é pura.
“Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele” (Pv 30.5). Por que fez o sábio semelhante assertiva? Ele confiava na inerrância das Sagradas Escrituras. Ao afirmar serem estas puras, estava reafirmando: elas não comportavam nenhum erro; são a mais alta expressão da verdade.
 
4. Porque a palavra de Deus é reta.
Quando salmista asseverou ser reta a Palavra do Senhor, quis ele deixar bem claro que nela inexistiam erros ou ilogicidades. Logo, ela é plena e absolutamente confiável: “Porque a palavra do Senhor é reta, e todas as suas obras são fiéis” (Sl 33.4). E, retidão fala também de perfeição e a Bíblia declara que: A lei do SENHOR é perfeita e refrigera a alma...” (Sl 19.7). Esses e outros textos confirmam a inerrância da Escrituras.
 
5. Porque a palavra de Deus é eterna.
Como Deus é eterno (Dt 33.27; Jó 33.26), a sua palavra também é eterna, pois o profeta Isaías afirma: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente(Is 40.8). A Bíblia nunca envelhece, nunca fica desatualizada, sendo assim, a palavra de Deus não estar suscetível a correções humanas. Por isso, ela permanece para sempre. (1Pe 1.23-25).
 
 
III. AS EVIDÊNCIAS INTERNAS QUE COMPROVAM SUA INERRÂNCIA
Existem várias evidências que comprovam a inerrância da palavra de Deus; estas podem ser agrupas de duas maneiras: internas, na qual encontramos o testemunho de Jesus e os cumprimento das profecias e as externas como os manuscritos, a história e a arqueologia. Notemos:
 
1. O testemunho dos Profetas.
A palavra profeta deriva-se do termo hebraico “nabbi” que significa “falar” ou “dizer”; e do termo grego prophete”, que significa “falar de antemão”. Portanto, o profeta é um mensageiro de Deus. Sua principal função é tornar conhecidas as revelações divinas e transmiti-las ao povo (Êx 7.1; Nm 12.6; 1Sm 3.20; Hb 1.1,2). Os profetas entendiam as palavras de Deus como infalível e inerrante, isso fica bem visível na mensagem de Deus por meio do profeta Jeremias: “E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” (Jr 1.12). O nível de comunhão desses homens, levantados por Deus, era tão grande que impediam que houvesse qualquer dúvida quando o cumprimento da palavra do Senhor. Logo, o testemunho dos profetas era no sentido da veracidade, inerrância e infalibilidade das Escrituras. Outros textos bíblicos colaboram com essa mesma assertiva. (Dt 7:9; Ne 9:33; Sl 19:7; 40:10; 89:1; Lm 3:23).
 
2. O testemunho de Jesus.
O Senhor Jesus, em sua vida, reivindicou para a Bíblia: a autoridade divina (Mt 4:4,7,10); a Infalibilidade (Jo 10:35); a supremacia Absoluta (Mt 15:3,6); a inerrância factual (Mt. 22:29; Jo 17:17); a confiabilidade histórica (Mt 12:40; 24:37,38) e precisão científica (Mt 19:4,5; Jo 3:12). Jesus ainda declarou a Indestrutibilidade da palavra de Deus: “Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mt 5:17,18 - NVI).
 
3. Cumprimento das profecias.
A mente que produziu a Bíblia mostra-se conhecedora dos fatos antes que se realizassem. Profecias do A.T. são citadas no N.T. como tendo se cumprido em seus dias como, por exemplo, os casos a seguir:
a) O Messias viria da “semente da mulher” (Gn 3.15; Lc 2:7; Gl 4:4; Ap 12:5);
b) O lugar de seu nascimento (Mq 5.2; Mt. 2:1 e Lc 4:4-7);
c) Nasceria de uma virgem (Is 7.14; Mt 1:18; Lc 1:29-35);
d) Seria crucificado com pecadores (Is 53:12; Mt 27:38; Mc 15:27,28; Lc 23:33).
Na obra de Josh Mcdowell (1996, p.222), Evidência que exige um veredito, traz uma informação muito preciosa: das 332 predições diferentes sobre o Messias, todas se cumpriram literalmente em Cristo.
 
 
IV. AS EVIDÊNCIAS EXTERNAS QUE COMPROVAM SUA INERRÂNCIA
1. Evidência de Manuscrito.
Há manuscritos do NT disponíveis hoje que são datados dos séculos III e IV, e fragmentos que podem datar até mesmo no final do século I. Os escribas judeus tiveram uma precisão milimétrica em guardar os manuscritos originais e de realizar cópias seguras do Antigo Testamento durante o decorrer da história. Assevera que “as tradições judaicas definiram todos os aspectos da cópia de textos como se fossem leis, desde o tipo de materiais a serem utilizados até o número de colunas e linhas que poderiam estar numa página”. Desse modo, conclui que não há qualquer prova cientifica ou histórica de que houve alguma mudança ou alteração nos textos sagrados. (BAPTISTA, 2022, p.38).
 
2. Evidência Histórica.
Grande parte do conteúdo bíblico é história e, por isso mesmo, passível de constatação. Existem duas espécies principais de apoio da história bíblica: os artefatos arqueológicos e os documentos escritos. No que diz respeito aos artefatos desenterrados, nenhuma descoberta arqueológica invalidou um ensino ou relato bíblico. A Bíblia tem demonstrado sua inerrância na exatidão histórica dos acontecimentos, personagens, civilizações, lugares e até moedas, que tem sido confirmado pela arqueologia, antropologia e a paleontologia. Norman Geisler afirma que 25.000 locais que datam dos tempos do Antigo Testamento já foram localizados, confirmando assim a veracidade e a inerrância das Escrituras.
 
3. Evidência da Arqueologia.
A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos. A arqueologia trouxe muita luz sobre a impressionante preservação da Bíblia. Centenas de manuscritos confirmaram que o texto bíblico foi mais preservado que qualquer outro texto antigo da humanidade. Os Manuscritos do Mar Morto são a maior prova disso” (LUIZ SAYÃO in BÍBLIA DE ESTUDO ARQUEOLÓGICO — NVI, 2013).
 
4. Evidência Científica.
Nesse ponto, chamamos de evidência científica as afirmações de maior exatidão científica que, na época da produção do texto, era de absoluto desconhecimento dos fatos por parte dos escritores, mas que sob a orientação do Espírito Santo puderam afirmar verdades que só o Senhor sabia. Ex. A terra fundamentar-se sobre o nada (Jó 26:7); e a mesma possuir uma forma esférica (Is 40:22).

 
CONCLUSÃO
A Bíblia, sem sombra de dúvida, é a inerrante, genuína e infalível Palavra de Deus. Diversas foram as tentativas de descredibilizar no transcurso da história pelos críticos liberais, porém como palavra de um Deus que não mente, mas que é fiel em cumprir com as suas promessas, manteve-se de pé, demonstrando a verdade dita por Jesus “passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24:35; Lc 21:33).



REFERÊNCIAS
ü  BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. CPAD.
ü  GILBERTO, Antônio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
ü  BÍBLIA DE ESTUDO ARQUEOLÓGICA.VIDA.
ü  MCDOWELL, Josh. Evidências que exige um veredito. CANDEIAS.
ü  GEISLER, NORMAN. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. CPAD.
 
Por Rede Brasil de Comunicação.