quarta-feira, 30 de março de 2022
ESCOLA BÍBLICA JOVENS
2º Trimestre de 2022
No 2º trimestre de 2022 estudaremos em Lições Bíblicas Jovens o
tema: O PERIGO DAS TENTAÇÕES – As Orientações da Palavra de Deus de
Como Resistir e Ter uma Vida Vitoriosa. O comentarista será
o Pr. Alexandre Coelho. O mesmo é Pastor da AD no Recreio
dos Bandeirantes (Ministério de Petrópolis/RJ). Este servo de Deus, além
de Pastor, é formado em Teologia e Letras, Professor de Grego e Novo Testamento
na FAECAD, Articulista, Editor de Obras Nacionais e Internacionais e Chefe do
Setor de Livros da CPAD. É também Acadêmico de Direito, casado com Marcela e
pai de Vinícius e Luíza.
Abaixo, você pode conferir os títulos de cada lição:
Lição 01 – O Perigo das Tentações
Lição 02 – Adão e Eva: Querendo Ser Como Deus
Lição 03 – José: Resistir à Tentação é Possível
Lição 04 – Desafiando a Deus no Deserto
Lição 05 – Balaão: Quando Deus Diz Não
Lição 06 – Olhando Para a Direção Errada
Lição 07 – Construindo Tudo Para a Minha Glória
Lição 08 – A Tentação de Fugir do Julgamento de Deus
Lição 09 – Pedras Poderiam se Tornar Pães
Lição 10 – Interpretando Erroneamente as Escrituras
Lição 11 – Antecipando os Planos de Deus
Lição 12 – Quando Satanás Enche o Coração do Homem
Lição 13 – Deus Provê o Escape
Ei, jovem!! Venha
CRESCER na
Graça e no Conhecimento
do Senhor Jesus!!
terça-feira, 29 de março de 2022
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
2º Trimestre de 2022.
No 2º trimestre de 2022 estudaremos em nossas Escolas Dominicais o
tema: Os Valores do Reino de Deus –
A Relevância
do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. O comentarista será o Pr. Osiel Gomes. Este servo de Deus é Pastor Presidente da
Assembleia de Deus – Campo de Tirirical, em São Luís/MA. Além de Pastor, é
Teólogo, Filósofo, Bacharel em Direito, Psicanalista, Pedagogo, Pós-graduado em
Docência do Ensino Superior, Professor de Grego e Hebraico, Conferencista e Escritor,
dentre as suas obras podemos citar: Mais Palavra, Menos Emocionalismo;
Tesouros nas Cartas da Prisão; Igreja Multiplicadora. E, também, comentarista de Lições Bíblicas.
Abaixo, você pode conferir os títulos das 13 lições:
Lição 01 - O Sermão do Monte: o Caráter do Reino de Deus.
Lição 02 - Sal da Terra, Luz do
Mundo.
Lição 03 - Jesus, o Discípulo e a Lei.
Lição 04 - Resguardando-se de Sentimentos Ruins.
Lição 05 - O Casamento é para Sempre.
Lição 06 - Expressando Palavras Honestas.
Lição 07 - Não Retribua pelos
Padrões Humanos.
Lição 08 - Sendo Verdadeiros.
Lição 09 - Orando e Jejuando como Jesus Ensinou.
Lição 10 - Nossa Segurança Vem de Deus.
Lição 11 - Sendo Cautelosos nas Opressões.
Lição 12 - A Bondade de Deus em nos Atender.
Lição 13 - A Verdadeira Identidade do Cristão.
Vai ser muita bênção!!!
E você não pode perder essa
bênção, amém??!
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022
JESUS, O FILHO DE DEUS -
Os
Sinais e Ensinos de Cristo
no
Evangelho de João.
Lição 13
Hora da Revisão
A
respeito de “Para que Creiais que Jesus é o
Filho de Deus”, responda:
1. Como
inicia o texto de João que nos apresenta o propósito do seu Evangelho?
Ele inicia com a narrativa da aparição de Jesus aos
discípulos e a incredulidade de Tomé.
2. O
que pode romper a dureza do coração humano?
A dureza do coração humano somente pode ser rompida
pela ação poderosa do Espírito Santo.
3. Qual
foi a advertência de Jesus antes de subir aos céus?
Que ficassem em Jerusalém para que recebessem a
virtude celestial.
4. Segundo
a lição, o que a incredulidade faz?
A incredulidade é um solo fértil para o surgimento
de heresias.
5. O
que é gnosticismo?
Um movimento filosófico-religioso de índole
sincretista.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022
A
SUPREMACIA DAS ESCRITURAS -
A
Inspirada, Inerrante e Infalível
Palavra
de Deus.
Lição 13
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “A Leitura da Bíblia e a
Educação Cristã” responda:
1. Qual é o livro base da Escola Dominical?
A Bíblia Sagrada.
2. O que é importante no contexto da Escola Dominical?
Observar a metodologia, bem como o objetivo a ser alcançado em cada lição. Desse modo, torna-se indispensável que o texto bíblico seja o referencial permanente da prática pedagógica.
3. Em que a Educação Cristã se fundamenta?
A Educação Cristã se fundamenta na revelação divina, seu livro texto é a Bíblia e a sua ocupação é o ensino sistemático e contínuo das doutrinas bíblicas.
4. Quais os objetivos da Educação Cristã?
Três principais objetivos da Educação Cristã são: Ganhar almas para Jesus (2Co 12.15); Desenvolver a espiritualidade e o caráter cristão (Gl 5.22); Treinar o cristão para o serviço do Mestre (2Tm 2.15).
5. Como o aprendizado deve ultrapassar a teoria?
O aprendizado deve ultrapassar a teoria ao ser aplicado na vida diária, nos tornando mais parecidos com Cristo.
A Bíblia Sagrada.
2. O que é importante no contexto da Escola Dominical?
Observar a metodologia, bem como o objetivo a ser alcançado em cada lição. Desse modo, torna-se indispensável que o texto bíblico seja o referencial permanente da prática pedagógica.
3. Em que a Educação Cristã se fundamenta?
A Educação Cristã se fundamenta na revelação divina, seu livro texto é a Bíblia e a sua ocupação é o ensino sistemático e contínuo das doutrinas bíblicas.
4. Quais os objetivos da Educação Cristã?
Três principais objetivos da Educação Cristã são: Ganhar almas para Jesus (2Co 12.15); Desenvolver a espiritualidade e o caráter cristão (Gl 5.22); Treinar o cristão para o serviço do Mestre (2Tm 2.15).
5. Como o aprendizado deve ultrapassar a teoria?
O aprendizado deve ultrapassar a teoria ao ser aplicado na vida diária, nos tornando mais parecidos com Cristo.
sábado, 26 de março de 2022
LIÇÃO 13 – A LEITURA DA BÍBLIA E A EDUCAÇÃO CRISTÃ
1 Tm 4.6-16
INTRODUÇÃO
I. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento.
À luz do Antigo
Testamento, encontramos de forma corriqueira, exortações para se priorizar a
leitura e meditação das Escrituras. Quanto aos deveres do rei em Israel, Moisés
destacou em relação ao livro da lei: “E o terá consigo e nele lerá
todos os dias da sua vida [...]” (Dt 17.19); a Josué, o Senhor
enfatizou que a meditação em sua Palavra, deveria ser constante: “Não se
aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite
[...]” (Js 1.8), o que o sucessor de Moisés não o fez apenas de modo
pessoal, mas transmitiu também para o povo (Js 8.34,35); o salmista diz que a
meditação diária das Escrituras, é decorrente do prazer que se nutre em relação
à Palavra de Deus: “Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na
sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.3; ver Sl 119.97), como também,
parte de uma decisão resoluta: “Em teus preceitos meditarei e
olharei para os teus caminhos” (Sl 119.15). No período pós cativeiro,
foi de extrema importância o comprometimento do sacerdote Esdras quanto a
leitura e meditação das Escrituras para sua preparação espiritual (Ed 7.10),
como para o ensino público necessário para a restauração de Jerusalém (Ne
8.5-9).
2. No Novo
Testamento.
Na sua primeira
epístola à Timóteo, o apóstolo Paulo deixa claro sobre a importância da leitura
das Escrituras tanto para a vida devocional: “Persiste em ler,
exortar e ensinar [...]” (1Tm 4.13), como também, para o melhor servir
à Igreja: “[...] para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos” (1Tm
4.15). Isso é o que Paulo recomendou que fosse feito nas igrejas em relação
também às suas epístolas como aos Tessalonicenses: “Pelo Senhor vos
conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos” (1Ts
5.27), como a que ele escreveu aos colossenses: “E, quando esta epístola tiver
sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses; e a que
veio de Laodicéia, lede-a vós também” (Cl 4.16). Essa é a
bem-aventurança descrita em Apocalipse: “Bem-aventurado aquele que lê, e
os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão
escritas...” (Ap 1.3).
II. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A EDUCAÇÃO CRISTÃ
1. Definindo o termo educação.
Procedente do
vocábulo latino: “educatione”, a palavra educação significa
etimologicamente: “extrair”. Em termos pedagógicos, educar pressupõe o
desenvolvimento pleno das faculdades físicas, intelectuais, morais e
espirituais do ser humano, implicando mudanças de comportamento no educando em
virtude da educação recebida (ANDRADE, 2006, p. 157).
2. Definição de
educação cristã.
A educação cristã
é o ensino dado especificamente à luz da Bíblia que transmite princípios
divinos e valores morais e espirituais que tem como referência a pessoa de
Cristo. O ensino cristão está fundamentado no conhecimento de Deus e em sua
Palavra, de onde procede toda a fonte da verdadeira aprendizagem cristã, ensino
e conhecimento.
3. A base da
educação cristã.
A Palavra de Deus
como a ferramenta adequada para produzir mudança de vida (Hb 4.12), é a fonte
não só do conteúdo, mas de toda a filosofia de ensino da educação cristã, como
fica claro pelas palavras do apóstolo Paulo: “Tu, porém, permanece
naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.14,15), que
mostra, tanto a suficiência das Escrituras, quanto os seus propósitos para a
vida cristã: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar [...]” (2Tm 3.16).
III. A BÍBLIA E A EDUCAÇÃO CRISTÃ
1. Na nação de Israel.
A educação sempre teve um papel
relevante nas Escrituras, notamos sua relevância desde o Antigo Testamento. Por
toda a Bíblia notamos o constante cuidado de Deus com a formação espiritual do
seu povo. Antes mesmo que Israel entrasse na posse da Terra Prometida, Deus
determinou: “Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus
estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam,
e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12.) O ensino naquele período era transmitido
de forma oral e passado de geração a geração (Dt 6.4-9). Inculcar, segundo o
Dicionário Houaiss (2001, p. 1600), é: “gravar, imprimir (algo) no espírito
de alguém; repetir seguidamente (algo) a (alguém); recomendar, apregoando as
boas qualidades de; apregoar”, representando o processo de ensino
aprendizagem estabelecido por Deus para seu povo.
2. Na grande
comissão.
A relevância da
educação cristã, é enfatizada no Novo Testamento. O ensino funciona como uma
ferramenta para que a igreja cumpra a sua missão: “Portanto, ide, ensinai
todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as
a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.19,20);
nesta recomendação, o verbo ensinar é usado duas vezes: uma no imperativo e
outra no gerúndio. A primeira implica na formação e moldagem do cristão à
imagem de Cristo; a segunda abrange os fatores informativo, cognitivo e
comunicativo das doutrinas, princípios e verdades eternas do Evangelho
(ANDRADE, 2002, p. 11). Isso significa, que a missão da Igreja é urgente,
inadiável, intransferível e não pode sofrer de continuidade.
3. Na igreja
primitiva.
O evangelista
Lucas registra em Atos 2.42, que os crentes perseveravam na doutrina (ensino)
dos apóstolos, isso ocorria, em virtude de os apóstolos levarem à sério à
docência cristã. O que ocorre em todo o relato do livro dos Atos. Paulo e
Barnabé estiveram em Antioquia durante um ano ensinando a Palavra: “E
sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita
gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”
(At 11.26); em Éfeso Paulo passou um tempo ainda maior realizando a
mesma tarefa: “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos,
não cessei, noite e dia, de admoestar (ensinar), com lágrimas, a
cada um de vós” (At 20.31); como também o fez na cidade de corinto: “E
ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus” (At
18.11). As epístolas igualmente mostram, o comprometimento dos servos de Deus
com a educação cristã. Mostrando inclusive a necessidade da continuação desse
serviço: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a
homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2Tm
2.2).
IV. RESULTADOS DA LEITURA DA BÍBLIA NA EDUCAÇÃO CRISTÃ
1. A instrução no conhecimento divino.
A Bíblia é
essencialmente um manual de salvação: “E que, desde a tua meninice, sabes
as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em
Cristo Jesus” (2Tm 3.15). Seu propósito mais alto não é ensinar fatos
da ciência que o homem pode descobrir por sua investigação experimental, mas
ensinar fatos da salvação que nenhuma exploração humana pode descobrir e
somente Deus pode revelar (1Tm 4.17). Paulo compreendeu perfeitamente o
objetivo da educação cristã ao dizer: “Admoestando a todo homem e ensinando
a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em
Jesus Cristo” (Cl 1.28).
2. A educação do
crente.
O apóstolo Paulo
afirmou: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm
3.16,17). Pressupõe-se ensino ou doutrina (o que é certo); repreensão (o que
não é certo); correção (como se tornar certo); educação na justiça (como
permanecer certo). Essa passagem pode ser entendida da seguinte forma: A
Escritura é útil para o ensino como fonte positiva de doutrina cristã; para
repreensão, para refutar o erro e para repreender o pecado; para a correção,
convencendo os maus orientados dos seus erros e colocando-os no caminho certo
outra vez; e para a educação na justiça, através da educação construtiva na
vida cristã (WIERSBE, vl. 2, p. 328).
3. A preparação para
o serviço cristão.
Um dos grandes
propósitos da educação cristã, é habilitar o crente para o serviço do Reino de
Deus: “para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído (ensinado)
para toda boa obra” (2Tm 3.17). Duas palavras neste versículo são
especialmente importantes: perfeito e instruído. O termo traduzido por
“perfeito” significa: “completo, em boa forma ou bom estado”. Não
sugere, de modo algum, uma perfeição impecável, antes, implica a adequação para
o uso. O adjetivo “instruído” tem um significado parecido: “preparado para o
serviço”, ou seja, a Palavra de Deus equipa e capacita o cristão para que
viva de maneira agradável a Deus e realize a obra da qual Deus o incumbiu (2Tm
2.15). O objetivo da educação cristã, não é apenas compreender as doutrinas nem
ser capaz de defender a fé, por mais importantes que essas coisas sejam, o
objetivo maior é equipar o cristão que lê e pratica a Bíblia a realizar a obra
de Deus (WIERSBE, 2007, vl. 2, p. 328 - acréscimo nosso).
CONCLUSÃO
A educação cristã
tem como a sua base a Palavra de Deus, e todos quantos querem ter sua vida
moldada, pelos princípios que Cristo nos deixou, precisa nutrir a leitura e o
estudo da Bíblia diariamente e vivendo de acordo com a vontade de Deus.
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE,
Claudionor, Corrêa de. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø
ANDRADE,
Claudionor, Corrêa de. Teologia da Educação Cristã. CPAD.
Ø CABRAL.
Arézia, L. Educação Cristã: Vivendo
bem com Deus e com o Próximo. EETAD.
Ø WIERSBE.
W., Warren. Comentário Bíblico Expositivo
do Novo Testamento. Vol. 2. GEOGRÁFICA.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
sexta-feira, 25 de março de 2022
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022
JESUS, O FILHO DE DEUS -
Os
Sinais e Ensinos de Cristo
no
Evangelho de João.
Lição 12
Hora da Revisão
A respeito de “Jesus Vence a Morte”, responda:
1. Que lição Jesus estava ensinando com o lava-pés dos discípulos?
2. Qual a missão do Espírito Santo?
3. Como se chamava o horto que ficava no sopé do monte das Oliveiras?
4. Como foram as últimas horas de Jesus?
5. Quem foi solto no lugar de Jesus?
sábado, 19 de março de 2022
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022
A
SUPREMACIA DAS ESCRITURAS -
A
Inspirada, Inerrante e Infalível
Palavra
de Deus.
Lição 12
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “As Epístolas Instruem e
Formam os Cristãos” responda:
1. Cite as epístolas que dão instruções a respeito
da salvação.
As
epístolas que enfatizam os aspectos da doutrina da salvação são: Romanos,
Gálatas, 1 e 2 Coríntios.
2. Cite as epístolas que instruem a respeito dos
últimos dias.
As
epístolas que enfatizam os últimos acontecimentos são: 1 e 2 Tessalonicenses.
3. O que 1 Pedro aborda?
A
epístola de 1 Pedro aborda o sofrimento cristão.
4. Qual é a ênfase da Carta aos Hebreus?
A Carta
aos Hebreus enfatiza a supremacia de Cristo.
5. Explique a doutrina da glorificação.
A
doutrina da glorificação é a última etapa de nossa salvação.
LIÇÃO 12 – AS EPÍSTOLAS INSTRUEM E FORMAM OS CRISTÃOS
1 Co 1.1-3; 1Pe
1.1,2; 2Jo 1.1-3
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a função das epístolas na formação
dos cristãos. Primeiramente veremos uma definição da palavra epístola, em
seguida demostraremos sua importância e como estão organizadas. E por fim,
elencaremos as principais instruções e recursos apresentados nas cartas do Novo
Testamento para formar o caráter cristão.
I. DEFINIÇÃO DA
PALAVRA EPÍSTOLA
1. Definição.
No grego, “epistole”, (carta, despacho), sempre
indica alguma espécie de comunicação escrita. E também indica a palavra
portuguesa (epístola), que já é uma forma de missiva mais formal que uma
simples carta. Uma epístola teria uma maior qualidade literária que uma carta,
além de conter uma mensagem mais importante, que faz contraste com o caráter
informal e, algumas vezes, superficial, de uma simples carta. A raiz verbal
dessa palavra grega é “epistello”, que significa: enviar
a, enviar uma carta, expedir uma ordem ou comando, anunciar. O vocábulo também
pode significar, naturalmente: escrever uma carta. Todavia, o termo grego “epistole”
não contém nenhuma distinção entre uma epístola formal e uma carta
informal, conforme se dá no português (CHAMPLIN, 2004, vol 2, p. 406).
II. IMPORTÂNCIA E A
ESTRUTURA DAS EPÍSTOLAS
1. A importância das epístolas.
As epístolas como forma de correspondência não foram criadas
pelo cristianismo; já existiam bem antes. Mesmo assim, os cristãos deram para
ela uma utilização muito grande. Foi o veículo usado pelos apóstolos para
comunicação entre eles e as igrejas do primeiro século. Podemos verificar isso
em textos como o escrito por Paulo: “E, quando esta epístola tiver sido
lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses; e a que veio
de Laodiceia, lede-a vós também” (Cl 4.16). Esse meio de comunicação
era tão importante e urgente que o apóstolo dos gentios responsabilizava diante
de Deus os portadores da carta: “Pelo Senhor vos conjuro que esta
epístola seja lida a todos os santos irmão” (1Ts 5.27). Isso, porque as
epístolas continham os ensinos apostólicos (2Ts 2.15). E para garantir a
originalidade do documento, o apóstolo Paulo ainda colocava um sinal
distintivo: “Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o
sinal em todas as epístolas; assim escrevo” (2Ts 3.17).
2. Estrutura das epístolas.
Em geral, as epístolas do NT seguem a forma padrão das cartas
antigas, como pode ser visto pelo estudo da extensa correspondência em papiros
que foi preservada. A ordem epistolar usual era: nome do escritor e
destinatários, saudação, oração ou desejo de bem-estar dos leitores, corpo da
carta e saudações finais (WICLIFFE, 2006, p. 653). Vemos esse modelo sendo
usado por Paulo nas cartas por ele escritas (Rm 1.1; 1Co 1.1,2; Gl 1.1; Ef
1.1,2).
III. DIVISÃO DAS EPÍSTOLAS DO NOVO
TESTAMENTO
Existem 21 epístolas no Novo Testamento, que vão desde
Romanos até a epístola de Judas. Em decorrência da diversidade delas, a melhor
forma de agrupá-la é por autor. Treze são de autoria de Paulo, uma de Tiago,
duas de Pedro e três do apóstolo João e uma de Judas; além desta, existe uma
carta anônima: a epístola aos hebreus.
1. As epístolas paulinas.
Provavelmente foram os primeiros escritos do Novo Testamento.
Pela ordem cronológica, o primeiro livro do Novo Testamento é 1
Tessalonicenses, escrito em 52 d.C.; a segunda epístola a Timóteo foi escrita
em 67 d.C., pouco antes do martírio do apóstolo Paulo em Roma. Esses livros
foram também os primeiros a serem aceitos como canônicos. Pedro chama os
escritos do apóstolo Paulo de “Escrituras”, título aplicado somente à Palavra
inspirada por Deus. (2Pe 3.15,16). As cartas paulinas, em número de 13, podem
ser agrupadas pelo assunto principal. Notemos:
• Epístolas escatológicas. 1 e
2 Tessalonicenses, recebe esse nome devido a ênfase na doutrina das últimas
coisas. O apóstolo fala sobre o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17) esclarece
que após esse evento, o Anticristo se manifestará ao mundo (2Ts 2.2,38), além
disso, recomenda que os cristãos se consolem com a vinda de Senhor (1Ts 4.18).
• Epístolas soteriológicas. Pelo
forte conteúdo na doutrina da salvação as cartas aos Romanos, 1 e 2 Coríntios e
Gálatas recebe esse nome. Nelas o apóstolo fala da Justificação pela fé (Rm
1.17), assevera que as obras da lei não salvam (Gl 2.15) e ressalta a
importância da morte e ressurreição de Cristo (1Co 15.3-4).
• Epístola da prisão. O
apóstolo dos gentios encontrava-se preso em Roma, mas tinha liberdade para
ensinar. Durante o período de dois anos de reclusão, o apóstolo escreveu as
importantíssimas epístolas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon
(SHEDD, 2005, p. 11)
• Epístolas pastorais. Essas cartas (1 e 2 Timóteo,
Tito) recebe essa nomenclatura porque o conteúdo principal delas são dirigidos
aos líderes das igrejas. Podemos encontrar nelas as recomendações e os
requisitos para o obreiro servir na obra de Deus, com dedicação e amor.
2. Epístolas gerais. As epístolas de: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro; 1, 2 e 3 João
e Judas foram agrupadas e chamadas de universais, em virtude dessas serem
dirigidas a um público mais amplo, e não a uma igreja ou pessoa em particular.
IV. AS EPÍSTOLAS
INSTRUEM SOBRE AS DOUTRINAS APOSTÓLICAS
1. Instruem sobre a doutrina da salvação.
A obra salvífica realizada por Cristo é tema basilar em todas
as epístolas, aliás, é o tema central das Escrituras Sagradas. Os apóstolos
enfatizaram a universalidade do pecado, pois “todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Devido a essa condição, a
humanidade necessita de um Salvador. E a única solução para restaurar a
comunhão pedida em decorrência da queda do homem no Éden é o sacrifício de
Cristo na cruz do calvário (Rm 3.25; 2Co 5.19; Ef 2.13; Cl 1.20; Hb 9.28; 1Jo
2.2; 4.10). Essa oferta de Cristo, como um cordeiro imaculado, alcança todo
homem; por isso, os apóstolos registraram nas epístolas que a salvação é
ofertada a todos indistintamente: “...o qual deseja que todos os homens
sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2.4).
Outros textos confirmam essa assertiva (Rm 5.18, 1Tm 2.4,6, Tt 2.11, Hb 2.9; 2Pe
3.9). Encontramos nas epístolas um tratado completo sobre a eficácia e
suficiência da obra do nosso Senhor Jesus para a humanidade.
2. Instruem sobre a doutrina da santificação.
O apóstolo dos gentios escrevendo aos Tessalonicenses afirma:
“...Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação…” (1Ts 4.3). Essa
doutrina é tratada nas epístolas de maneira vital e urgente (Rm
13.13,14; Ef 4.17-24; Fp 4.8,9; Cl 3.5-10; 1Ts 4.3). No processo da
santificação progressiva o homem não é de todo passivo como na regeneração,
antes, os cristãos recebem a ordem de mortificar os desejos da carne (Rm 8.13),
nesse texto, Paulo indica que é pelo Espírito Santo que fazemos isso, porém,
diz que a atitude é nossa (Cl 3.5). A responsabilidade do crente quanto à
santificação, é destacada pelo escritor aos Hebreus (Hb 12.14a), ao usar o
termo “segui”, do grego “dioko”, que significa: “perseguir,
pressionar, correr após, esforçar-se por”, (CHAMPLIN, 2002, p. 647). Sobretudo,
a necessidade de uma vida santa é vista ao afirmar que: “[…] sem a
santificação ninguém verá ao Senhor” (Hb 12.14b), ficando claro que os
que se moldam às paixões da carne e do mundo, tornam-se reprováveis diante de
Deus, não podendo estar em sua presença (Sl 15.1-5; 24.1-3; Mt 5.8; Gl 5.19-21;
Ap 21.8; 22.14,15).
3. Instruem sobre o arrebatamento da Igreja.
Um dos assuntos recorrentes nas epístolas é sobre a vinda do
Senhor; as cartas recomendam a preparação da Igreja enquanto noiva do cordeiro
para o encontro com o Senhor. O apóstolo Paulo fez menção desse evento na
missiva aos coríntios: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformado” (1Co 15.52). Escrevendo aos
Tessalonicenses (1Ts 4.13-18), o apóstolo apresenta a sequência do
arrebatamento: 1º) O Senhor descerá do céu; 2º) Os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro; e 3º) Os salvos que estiverem vivos
serão arrebatados. Portanto, o Arrebatamento da Igreja é o momento glorioso em
que Jesus levará a Sua Igreja para junto de Si. Este ensino, da vinda iminente
de Jesus Cristo, é relatado em várias passagens nas epístolas do Novo
Testamento (1Co 1.7; 16.22, Fp 3.20; 4.5, 1Ts 1.10; 4.15-18; 5. 6; 1Tm 6.14; Tt
2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe 1.13; Jd 21).
V. AS EPÍSTOLAS AUXILIAM NA
FORMAÇÃO DO CARÁTER CRISTÃO
1. As epístolas
ressaltam o caráter cristão.
Esse tipo de
caráter é implantado no crente por ocasião da regeneração. Este termo se
origina da expressão grega “paliggenesia”, que significa: “novo
nascimento, renovação, recriação” (Jo 3.5; 2Co 5.17; Tt
3.5). É por meio do novo nascimento que a imagem de Deus é restaurada no homem,
o Espírito Santo passa a residir nele, produzindo as virtudes de Cristo, a
medida que este se deixa conduzir pelo Espírito (Gl 5.22).
2. As epístolas
ressaltam o Espírito Santo na formação do caráter cristão.
O Espírito de Deus
ocupa-se da tarefa de nossa transformação espiritual, desde o convencimento do
pecado (Jo 16.8), a regeneração (Jo 3.5; Tt 3.5), e a santificação (2Ts 2.13;
1Pd 1.2). O Espírito Santo é mencionado algumas vezes no AT como “Espírito” (Gn
1.2; Êx 31.3; 104.30; Is 44.3; 37.14); em outras passagens como Espírito Santo
(Is 63.10,11; Sl 51.11). Já no NT, onde se dá especificamente a dispensação do
Espírito, Ele é mais citado como “Espírito Santo”, o que destaca seu principal
ministério na igreja: santificar o crente. Essa distinção de ofício do Espírito
Santo no Antigo e NT é claramente percebida em 2Corintios 3.7,8. Segundo Champlin
(2004, p. 649): “O Espírito Santo trabalha no caráter básico de todos nós,
porém, o nosso próprio desenvolvimento, apressa ou retarda essa atuação do
Espírito”.
3. As epístolas
ressaltam a Palavra de Deus na formação do caráter cristão.
A Palavra de Deus
tem a função de santificar o homem (Sl 119.9; Jo 15.3; 17.17). Paulo disse a
Timóteo que: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm
3.16). Os símbolos da Palavra também aludem a sua capacidade de moldar o
caráter humano, tais como: a) o fogo
que derrete o ferro (Jr 23.29a); b)
o martelo que esmiúça a pedra (Jr 23.29b); e, c) a tesoura que poda os ramos frutíferos (Jo 15.2).
CONCLUSÃO
As epístolas no período do Novo
Testamento assumiram papel vital na disseminação dos ensinos apostólicos. Foi
por meio delas que a Palavra de Deus com a mensagem de salvação alcançou vários
povos. Além disso, os ensinos contidos nelas são usados para a formação do
caráter cristão.
REFERÊNCIAS
Ø SHEDD,
Russell. BÍBLIA SHEDD. VIDA
NOVA.
Ø CHAMPLIN,
NORMAN. O Antigo Testamento
interpretado versículo por versículo. HAGNOS.
Ø PFEIFFER,
Charles F. et al. Dicionário
Bíblico Wycliffe. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 17 de março de 2022
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2022
Hora da Revisão
A respeito de “O Sétimo Sinal: Jesus Ressuscita Lázaro”, responda:
1. Qual o lugar escolhido por Jesus para sair da agitação de Jerusalém?
2. O que as viagens a Betânia favoreceram?
3. Em Betânia, onde Jesus se hospedava?
4. O que Jesus afirmou aos saduceus a respeito da ressurreição?
5. Qual é a lição espiritual que extraímos do fato de Jesus ter chorado?
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