Vídeo Aula - Pastor Ciro
terça-feira, 18 de junho de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
O PADRÃO BÍBLICO
PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras.
Lição 11
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade Bíblica da Esperança”,
responda:
1. Segundo a
lição, o que pode provocar desespero?
Doenças e guerras; questões econômicas e
profissionais e a busca por esperança nos lugares errados.
2. Qual é a maior
fonte de desesperança?
A maior fonte de desesperança é a falta do
conhecimento e de confiança no Todo-Poderoso.
3. Qual um dos motivos de esperança para quem aceita a Jesus?
A salvação oferecida por Deus é motivo de esperança
para quem aceita a Jesus.
4. Segundo a lição, o que pode nos trazer esperança para esta vida?
A salvação, uma mente transformada por Cristo e a
certeza de que Deus está no controle de tudo.
5. Como Jó
denomina o evento morte?
O evento morte é chamado por Jó de “rei dos
terrores” (Jó 18.14), de quem não se pode escapar.
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
A
Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação,
Santidade e
Perseverança para Chegar
ao Céu.
Lição 11
Revisando o Conteúdo
A respeito de “A Realidade Bíblica do Inferno” responda:
1. Explique pelo menos um argumento apresentado na
lição que nega o ensino bíblico sobre o Inferno.
Teólogos modernos e pós-modernos negam a inspiração
plenária da Bíblia e, por isso, agem para enfraquecer a doutrina bíblica sobre
o Inferno, dizendo que se trata de um pensamento pagão que deve ser erradicado
da Bíblia.
2. O que os
falsos ensinadores afirmam ao distorcerem as verdades do cristianismo bíblico?
O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento.
O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento.
3. Qual
palavra do Novo Testamento traz o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno”
e “julgamento final”?
A palavra geena recebeu todo o simbolismo de
“castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final” (Mt 23.33; 25.41,46) que
faz jus ao termo Inferno.
4. Cite ao menos três expressões que descrevem o Inferno.
Fornalha acesa (Mt 13.42,50); fogo eterno (Mt 25.41); Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15).
5. De quem é a iniciativa primária do destino do ser humano ao Inferno?
A ida do ser humano para o Inferno não é uma iniciativa primária de Deus, mas um fruto da escolha do ser humano em viver deliberadamente em rebelião contra o Altíssimo.
sábado, 15 de junho de 2024
LIÇÃO 11 – A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO
Mt
25.41-46
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos sobre a realidade bíblica do inferno, para isso, traremos a
definição da palavra inferno, e suas diversas acepções, tanto no Antigo como no
Novo Testamento, abordaremos sobre a doutrina bíblica do estado intermediário
dos mortos, bem como, a doutrina do estado eterno dos ímpios, e por fim,
apresentaremos as principais heresias que negam a existência do inferno, com a
sua devida refutação.
I. DEFINIÇÃO DA PALAVRA “INFERNO”
1. Definição etimológica.
De
acordo com o dicionarista Antônio Houaiss, a palavra inferno é: “local
subterrâneo habitado pelos mortos; para os cristãos, lugar ou situação pessoal
em que as almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas a penas eternas” (2001, p. 1613).
2. Definição teológica.
A
palavra “inferno” vem do latim infernus, que significa “lugar inferior”. Foi usada por Jerônimo, na
Vulgata Latina, para traduzir do hebraico a palavra sheol no Antigo
Testamento, e do grego, no Novo, as palavras geenna, “inferno”; hades, a
região dos mortos”. Jerônimo translitera o termo tartaroo,
que significa: “lançar ao Tártaro/ao
inferno; prender no inferno” (Soares, 2009, p. 181).
II. TERMOS BÍBLICOS UTILIZADOS NO
AT E NT
1. Palavras usadas no AT para
inferno.
“A
palavra de origem hebraica é predominantemente usada “sheol” no
AT para “o túmulo, o abismo, o lugar dos
mortos” (Gn 37.35; Jó 7.9; 14.13; 17.13-16; Sl
6.5; 16.10; 55.15; Pv. 9.18; Ec. 9.10; Is 14.11; 38.10-12,18). Não parece haver
uma distinção muito clara no AT entre o destino dos bons e dos maus. Eles
parecem ir ao túmulo de igual modo, para o mundo inferior, um mundo de trevas,
de cansaço, de escuridão, de decadência e de esquecimento, onde se está
distante de Deus (Jó 10.20-22; Sl 88.3-6) e, no entanto, acessível a ele (Jó
26.6; Sl 138.8; Am 9.2). Ele é um lugar caracterizado pelo silêncio (Sl 94.17;
115.17) e pelo repouso (Jó 3.17). Outros textos, no entanto, parecem sugerir
alguns aspectos de consciência, esperança e comunicação no “sheol” (Jó
14.13-15; 19.25-27; Sl 16.10; 49.15; Is 14.9,10; Ez 32,21). No todo, o Sheol
era considerado com horror e mau pressentimento (Dt 32.22; Is 38.18).
a) Sepultura.
É
importante fazer um destaque que quando a Bíblia no AT quer descrever o lugar
onde o morto é enterrado, a lápide, o túmulo, o jazigo, utiliza a palavra
hebraica é “qever” que
é traduzida por “mnemeion” no grego, monumento com epitáfio para preservar a memória do
morto (Gn 23.6, 9; 49.30), e “mnema”,
com o mesmo significado (Êx 14.11; Ez
37.12), finalmente, taphos,
“lugar para enterrar o morto” (Gn 23.4, 20; 2 Sm 2.31). Nenhuma delas a Septuaginta
traduziu por “hades” (Mt 23.29; 28.1; Mc 5.3). (Soares, 2009, p. 184). Não há na Bíblia nenhuma referência à alma descendo
ao “qever” , a nenhum cadáver, ao sheol. A Bíblia faz menção de
pessoas que tinham sepulcros, “qever”
(Gn 50.5; 1Rs 13.30), mas nunca encontramos nela alguém que fosse
proprietário do “sheol”. O homem
nos tempos bíblicos preparava o seu sepulcro “qever”,
mas nunca alguém preparou um “sheol”
(Soares, 2009, p. 182).
2. Palavras usadas no NT para
inferno.
A
palavra de origem grega “hades”
é usada no NT com muita similaridade
para “sheol” no AT. Na mitologia grega, era a habitação dos mortos. O
termo “hades” se tornou importante para os judeus como o termo típico
usado pelos tradutores da Septuaginta [tradução do AT hebraico para o grego]
para traduzir o nome hebraico “sheol”
para o grego. No Novo Testamento, o “hades” tinha
três significados: 1) morte (Mt 11.23; Lc 10.15) ; 2) o lugar
de todos os mortos (Lc 16.22,23 e 26), e 3)
o lugar dos mortos ímpios somente (Ap.
20.13,14). O contexto determina qual o significado o autor pretende dar em
determinada passagem.
a) Tártaro (inferno).
A forma grega “tártaro” ocorre
somente em 2 Pedro 2.4 e identifica a habitação particular dos anjos que caíram
na revolta satânica primitiva” (Comfort, 2010. pp. 724,771, 853, 854).
III. A PALAVRA “INFERNO” COMO
DOUTRINA DO ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS
O
estado intermediário é a situação em que se encontram todos os mortos, quer
tenham morrido salvos, ou não. Dá-se o nome de “intermediário” porque as almas nesse estado aguardam o dia em que
ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (Dn 12.2; Jo
5.28,29). Noutras palavras, é
o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. “A história do rico e Lázaro dá-nos um panorama bastante
claro desse lugar (Lc 16.19-31). Para os que dormiram em Cristo, o período
intermediário há de terminar com o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17). Já
para os que morreram em seus pecados, há de perdurar até a última ressurreição,
quando eles serão submetidos ao Juízo Final (Ap 20.11-15)” (Andrade, 2006, p.
106).
1. Antes da morte de Cristo.
De
acordo com Lucas 16.19-31, o “sheol”
(hebraico) ou “hades” (grego)
dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos,
chamada “seio de Abraão” ou “lugar
de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a
parte dos ímpios, denominada “lugar
de tormento” (Lc 16.23). A terceira parte fica entre
a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo”
(Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto,
antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao “sheol”,
mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.
2. Depois da morte de Cristo.
“Jesus,
antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno “hades” não
prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a
partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao “hades”. Esta
mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao
ladrão arrependido: ‘Hoje
estarás comigo no paraíso’ (Lc
23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando
ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar,
levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no “seio de Abraão”, conforme prometera em Mateus 16.18”. (Gilberto, 1985, p.
17). Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o
texto de Lucas 16.19-31, tanto os justos como os ímpios estão vivos, acordados,
conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças
entre ambos.
IV. A PALAVRA “INFERNO” COMO
DOUTRINA DO ESTADO ETERNO DOS ÍMPIOS
1. Geena (Inferno propriamente
dito).
O
“geena” (Inferno) seu significado estava ligado a um termo hebraico que fazia ligação
com o Vale de Hinom, um local associado a práticas religiosas antigas e, em
algumas interpretações, a sacrifícios de crianças, além de ser usado para a
queima de lixo e de cadáveres de criminosos, por causa disso, o termo “gehinnom” passou
a significar em certos textos um lugar de punição após a morte (Gomes, 2024, p.
131). Metaforicamente, o local é mencionado como exemplo do que será o lugar de
juízo divino sobre satanás, seus anjos e todos os ímpios, por isso, Jesus o
descreve como “fogo inextinguível” (Mt 3.12; Mc 9.43,48); “fornalha
acesa” (Mt 13.42,50); “trevas” (Mt
8.12; 22.13); “fogo eterno” (Mt 25.41);
“lago de fogo” (Ap 19.20; 20.10,14,15).
2. O sofrimento dos ímpios será
eterno (Ap. 14.11; 20.10).
Segundo
Comfort (2010), o próprio Jesus usa o termo “geena” para
designar a “morada definitiva dos ímpios que não se
arrependeram” (Mt. 5.22; 10.28; 18.9). Uma vez que “geena” é um abismo
ardente (Mc 9.43), ele é também o “lago
de fogo” (Mt 13. 42,50; Ap, 20.14,15) ao qual todos os infiéis serão lançados (Mt. 23.15,33), acompanhado
de Satanás e seus anjos (Mt 25.41; Ap. 19.20;
20.10). O “geena” deve ser cuidadosamente diferenciado de outros termos
relativos à vida após a morte ou estado final. Enquanto “sheol” do
AT e o “hades” do NT uniformemente desiguinam a habitação temporária dos
mortos (antes do último Dia do juízo), o “geena”
especifica o lugar onde os ímpios
sofrerão a punição eterna (Sl 49.14,15; Mt 10.28).
V. HERESIAS SOBRE A EXISTÊNCIA DO
INFERNO
1. Todos serão aniquilados:
aniquilacionismo.
“Esta
doutrina defende que todas as almas estão sujeitas à extinção ou aniquilação após
a morte física. As escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios
como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência
será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12.7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap
14.11; 20.10-15)” (Pfeiffer, 2007, p. 694).
2. Todos serão salvos:
universalismo.
Doutrina
divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final dos tempos, deus reconciliará
todos os seres humanos e até os anjos caídos a si mesmo, independentemente das
obras e dos méritos de cada um, ou seja, é a ideia de que ninguém será
condenado, mas todos serão salvos, inclusive o diabo e seus anjos caídos
(Andrade, 2006, pp. 353,354).
3. Todos estão livres:
negacionismo.
Existem
aqueles que procuram negar a existência do inferno. O Inferno é um lugar real (Mt
25.41), e é um dos assuntos principais do NT. O Senhor Jesus ensinou mais a
respeito do Inferno que o Céu nas páginas dos Evangelhos. A realidade do
Inferno é um ensino integralmente bíblico (Mt 10.28; 23.33; Mc 9.43; Lc 12.5).
De acordo com o vasto ensino do NT, todas as pessoas que desprezam Jesus como
Senhor e Salvador de suas vidas passarão a eternidade totalmente separadas de
Deus, na presença do Diabo e seus demônios (Mt 25.41).
CONCLUSÃO
Concluímos
que o inferno é tão real quanto o céu. Sua doutrina está fincada nos
fundamentos escriturísticos, e não em fábulas e criações humanas. Negar a
realidade do inferno, é negar todas as demais doutrinas esposadas na Bíblia. A
realidade bíblica do inferno aponta para uma eternidade de dor e sofrimentos
eternos para satanás, seus anjos e os ímpios. Devemos louvar e agradecer ao
nosso Deus por tão grande amor e salvação que nos tem outorgado. Maranata, ora
vem Senhor Jesus.
REFERÊNCIAS
ü ANDRADE,
Claudionor Correia. Dicionário Teológico. CPAD.
ü COMFORT,
Philip W. et al. Dicionário Bíblico Tyndale. GEOGRÁFICA.
ü GILBERTO,
Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD.
ü GOMES,
Osiel. A carreira que nos está proposta, CPAD.
ü HOUAISS,
Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
ü HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal.
CPAD.
ü LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD.
ü PEARLMAN,
Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. VIDA.
ü PFEIFFER,
Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wyclliffe. CPAD.
ü RENOVATO,
Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
ü SILVA,
Esequias Soares. Respostas Bíblicas às Testemunhas de Jeová.
CANDEIAS.
ü SILVA,
Esequias Soares. Testemunhas de Jeová: comentário exegético e
explicativo. CANDEIAS.
ü STAMPS,
Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
ü ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia
Sistemática Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
terça-feira, 11 de junho de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
O PADRÃO BÍBLICO
PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras.
Lição 10
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade Bíblica do Senhor Jesus Cristo”,
responda:
1. Ao se referir ao Salvador, como João o nomeia?
João o nomeia como “o Verbo” e diz que “no
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo
1.1).
2. Qual é a base da expressão “cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29)?
Essa expressão tem base na prática do
Antigo Testamento, de uma pessoa que havia cometido pecado de trazer um animal
puro para substituí-lo em um sacrifício em que, por meio do sangue derramado, o
pecado seria encoberto.
3. Segundo a
lição, cite algum as verdades que Isaías disse acerca do Messias.
Ele seria levado diante de seus acusadores
como um cordeiro mudo (Is 53.7) e o seu chamado por Deus para anunciar as
Boas-Novas (Is 61.1,2)
4. Jesus era
Deus?
Sim, Ele era e é o Deus Filho.
5. Só quem
pode salvar e transformar o homem?
Jesus Cristo.
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
A
Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação,
Santidade e
Perseverança para Chegar
ao Céu.
Lição 10
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Desenvolvendo uma Consciência de
Santidade”
responda:
1. O que a Palavra de Deus gera?
A Palavra de
Deus santifica o crente.
2. Segundo a
lição, o que queremos dizer com santificação?
A partir do que estudamos sobre os termos bíblicos
a respeito da santificação, podemos afirmar que se trata de um ato, um estado é
um processo pelo qual o pecador se torna santo (Rm 6.19-22; 1 Ts 4.1-7).
3. Mencione os
três estágios da santificação.
A santificação bíblica é um processo que abrange
pelo menos três estágios: Santificação inicial (posicional), Santificação
Progressiva e Glorificação.
4. Como a
Bíblia revela Deus?
A Bíblia revela Deus como o Santo de Israel (Is
1.4), com um nome Santo (Is 57.15); os serafins declaram a sua santidade (Is
6.3) e, em santidade, ninguém pode se igualar a Deus (1 Sm 2.2).
5. Para o que
a Bíblia aponta a santidade de Deus?
Aponta para a
essência de Deus, que é totalmente puro, como bem afirma João: “Ele é luz e
nEle não há treva alguma” (1 Jo 1.5).
sexta-feira, 7 de junho de 2024
LIÇÃO 10 – DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE
1Pe
1.13-22
INTRODUÇÃO
Estamos caminhando para o final de nossa jornada, e na aula
de hoje precisaremos analisar o desdobramento mais importante desde o dia em
que resolvemos andar com Cristo: manter-se ao seu lado na caminhada. Hoje
estudaremos sobre Santidade e seus desdobramentos. Veremos nesta aula a
perspectiva bíblica e teológica da santidade, seus estágios e o porquê devemos
viver em santidade.
I. A SANTIDADE À LUZ DA BÍBLIA
1. Definição do termo.
O substantivo “qodesh”, que se traduz como “santidade”,
bem como a palavra grega “hagiosyne”, significam basicamente: “estado
de separação do que é comum ou impuro; é a característica do que é consagrado
exclusivamente a Deus” (Lv 20.24-26; At 6.13; 21.28; 1Ts 3.13)
(WYCLIFFE, 2012, p. 1760 – acréscimo nosso). Segundo Jones (2015, p. 76): o
substantivo “qodesh” é usado como raiz das demais formas, incluindo a forma verbal,
“qodash”, normalmente traduzida por “ser santo”, “santificar”
ou “consagrar”. Santidade e o adjetivo santo ocorrem mais de 900 vezes
na Bíblia (TYNDALE, 2015, p. 1656), ficando clara a importância dada pelas
Escrituras a tal doutrina.
II. A NATUREZA DA SANTIDADE
A Bíblia mostra claramente a necessidade de vivermos uma vida
santa por meio de várias exortações (Rm 13.13,14; Ef 4.17-24; Fp 4.8,9; Cl
3.5-10). A responsabilidade do crente quanto à santificação, é destacada pelo
escritor aos Hebreus (Hb 12.14a) (CHAMPLIN, 2002, p. 647). Sobretudo, a
necessidade de uma vida santa é vista ao afirmar que: “[...] sem a santificação
ninguém verá ao Senhor” (Hb 12.14b). A vontade de Deus tem sido sempre de que
seus filhos reflitam seu caráter (Tt 2.14). A palavra “santo” tem os seguintes
sentidos. Notemos:
1.
Santidade é uma ordem divina.
Sendo Deus Santo exige dos seus filhos a santificação (Lv
11.44; Lv 19.1, 2; Lv 20.6; 1Pe 1.16). Santidade é o alvo e o propósito da
nossa eleição em Cristo (Ef 1.4); significa ser semelhante a Deus, ser dedicado
a Deus e viver para agradar a Deus (Rm 12. Ef 1.4; 2.10). A perfeita obra de
Deus realiza uma santidade real que conforma ao padrão de Deus (Rm 8.3-4; 1Pe
1.15-16).
2. Santidade
é separação.
A palavra descritiva da natureza divina é santidade, e seu
significado primordial é “separação” (Lv 20.24,26; Is 52.11; Ml 3.18);
portanto, a santidade representa aquilo que está em Deus, que o torna separado
de tudo quanto seja imundo ou pecaminoso. Quando Ele deseja usar uma pessoa ou
um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou objeto e em virtude dessa
separação tomam-se “santo” (2Co 6.14,15; 2Tm 2.21).
3.
Santidade é consagração.
No sentido de viver uma vida santa e justa, em conformidade
com a palavra de Deus e dedicada ao serviço divino; o cristão passa a viver em busca
da remoção de qualquer impureza que impossibilite esse serviço. Sendo assim,
Deus deu ao seu povo, a nação de Israel, o código de leis de santidade que se
acham no livro de Levítico. Entendemos então que o padrão de vida de um povo
que busca a santificação é viver uma vida de consagração (2Co 6. 16b). A
santificação é praticada e aplicada ao viver diário do crente (Pv 4.18; 2Co
3.18; 7.1; 2Pe 3.18), é a santificação vivencial (2Co 7.1; Hb 12.14).
4.
Santidade é dedicação.
Santificação inclui tanto a separação “de”,
como dedicação “a” alguma coisa; essa é a condição dos crentes ao
serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina,
e consagrados à comunhão e ao serviço de Deus por meio do Mediador. Israel é
uma nação santa, por ser dedicada ao serviço de Jeová (Êx 19.6); os levitas são
santos por serem especialmente dedicados aos serviços do tabernáculo (Nm
8.6-26). A palavra “santo” quando referente aos homens ou objetos, expressa o
pensamento de que esses são usados no serviço divino e dedicados a Deus, no
sentido especial de serem sua propriedade (2Co 6. 17,18).
5.
Santidade é purificação.
Embora o sentimento primordial de “santo” seja
separação para serviço, inclui também a ideia de purificação. O caráter de Deus
age sobre tudo que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados a ele participam
de Sua natureza. As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas e puras (2Co
7.1) Sendo assim, entendemos que pureza é uma condição de santidade (1Jo 3.3).
A santidade é a marca característica de um verdadeiro servo de Deus, tanto no
AT, pois, o caráter santo de Deus deveria ser refletido na vida de Israel (Lv
11.44; Nm 15.40), como no NT, onde nos é dito que a nossa santificação é a
vontade direta e perfeita de Deus para nós (1Ts 4.3).
III. A NECESSIDADE DE UMA VIDA SANTA
A Bíblia mostra claramente a necessidade de vivermos uma vida
santa por meio de várias exortações (Rm 13.13,14; Ef 4.17-24; Fp 4.8,9; Cl
3.5-10). No processo da santificação progressiva o homem não é de todo
passivo como na regeneração, antes, os cristãos recebem a ordem de mortificar
os desejos da carne (Rm 8.13), nesse texto, Paulo indica que é pelo Espírito
que fazemos isso, porém, diz que a atitude é nossa (Cl 3.5). A responsabilidade
do crente quanto à santificação, é destacada pelo escritor aos Hebreus (Hb
12.14a), ao usar o termo “segui”, do grego “dioko”, que
significa: “perseguir, pressionar, correr após, esforçar-se por”,
palavra usada figuradamente para indicar uma busca moral e espiritual bem
definida, tendo um alvo em vista (Champlin, 2002, p. 647). Sobretudo, a
necessidade de uma vida santa é vista ao afirmar que: “[...] sem
a santificação ninguém verá ao Senhor” (Hb 12.14b), ficando claro que
os que se moldam às paixões da carne e do mundo, tornam-se reprováveis diante
de Deus, não podendo estar em sua presença (Sl 15.1-5; 24.1-3; Mt 5.8; Gl
5.19-21; Ap 21.8; 22.14,15). A vontade de Deus tem sido sempre de que seus filhos
reflitam seu caráter (Tt 2.14), revelando sua identificação com Cristo (Rm 8.29-30;
2Co 3.18; 7.1; Gl 4.19; Ef 1.4; 2.10; 4.13; 1Ts 3.13; 4.3,7; 5.23).
IV. A ABRANGÊNCIA DA
SANTIFICAÇÃO
1. A santificação como marca de uma vida guiada pelo
Espírito.
Para um cristão cuja vida é consagrada a Deus, a divisão entre
“secular” e “sagrado”, em certo sentido não são
duas coisas diferentes. Ao viver para a glória de Deus, a vida do servo de Deus
em todos os aspectos deve ser marcada pela santidade, como exorta o apóstolo
Pedro: “[...] em toda a vossa maneira de viver”
(1Pe 1.15; ver Sl 103.1; 1Ts 5.23). Nenhum aspecto da nossa vida está excluído
desse imperativo divino, até mesmo atividades comuns, como comer e beber, devem
ser realizadas para a glória de Deus, como afirma o apóstolo Paulo: “Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para
glória de Deus” (1Co 10.31). Semelhantemente o apóstolo Paulo nos
encoraja a nos manter puros no corpo e no espírito (2Co 7.1; ver 1Co 7.34).
Sendo assim, nosso procedimento deve resplandecer o caráter de Deus, a
santidade daquele que nos chamou por Seu Filho para a salvação (Rm 8.29; Ef
1.4) (Lopes, 2012, p. 50 – acréscimo nosso).
V. CARACTERÍSTICAS
DE UMA VIDA SANTA
Segundo Perlman (2009, pp. 255,256 – acréscimo nosso), são
meios divinamente estabelecidos para a santificação do homem: “o sangue
de Cristo (Hb 10.10,14; 13.12; 1Jo 1.7), o Espírito Santo
(1Co 6.11; 2Ts 2.13; 1Pe 1.1,2; Rm 15.16) e a Palavra de
Deus” (Sl 119.9; Jo 17.17; 15.3; Ef 5.26; Tg 1.23-25; 1Pe 1.23), que
atuam interna e externamente. Notemos algumas características relacionadas a
uma vida santa:
1. Desprendimento (1Pe 1.13a).
Os povos do oriente usavam túnicas longas, e quando desejavam
andar mais rápido ou sem impedimento, prendiam a túnica com um cinto (Êx
12.11). A imagem é a de um homem que prende as pontas do manto a seu cinto,
ficando livre, assim, para correr. Aos que desejam viver uma vida piedosa,
devem se abster de tudo que sirva de atrapalho em sua caminhada: “[...]
deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia,
e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1),
evitando qualquer distração que impeça a sua conduta (2Tm 2.4), ocupando a
mente com o que de fato é puro (Fp 4.8).
2. Obediência e reverência (1Pe 1.14,17).
Antes da conversão a Cristo o homem por natureza, é filho da
desobediência (Ef 2.2). O apóstolo Pedro ressalta que agora, após a experiência
da salvação, não podemos mais viver nas práticas do passado que determinavam o
nosso modelo de vida (1Pe 1.14,15); “não vos amoldeis” significa
não entrar no esquema, no modelo. Originalmente, a palavra significava assumir
a forma de alguma coisa, a partir de um molde de encaixe, os cristãos são
chamados a “mudar de forma”, e a assumir o padrão de Deus (Rm
12.2), vivendo respectivamente de maneira reverente, ou seja, tendo a atitude
de quem fala cada palavra, cumpre cada ação e vive cada momento consciente de
Deus tendo consciência de que nossas atitudes serão julgadas pelo justo juiz
(Dt 10.17; Rm 2.11; 1Pe 4.17).
3. Amor sincero (1Pe 1.22).
A vida santa também tem como marca a prática do amor sincero,
e isto Pedro afirma como resultado da regeneração: “[...] amai-vos,
de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados [...]”
(1Pe 1.22,23 – ARA). Esse amor esperado é o que evidencia que passamos da morte
para a vida (1Jo 3.14), e caracteriza o verdadeiro discípulo de Jesus (Jo
13.35; ver Rm 12.9; 1Jo 3.18). O amor é a marca do cristão, pois é a evidência
mais eloquente da nossa salvação (LOPES, 2012, p. 58).
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus, como regra de fé e prática do cristão,
descreve os princípios divinos que direcionam e guiam a vida do verdadeiro
servo de Deus, independentemente de sua cultura, status social e época. Para os
que desejam agradar a Deus, devem entender a necessidade de ter como estilo de
vida, a santidade.
REFERÊNCIAS
ü ANDRADE, Claudionor
de. Dicionário Teológico. CPAD.
ü CHAMPLIN, R. N. Dicionário
de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
ü JONES, Landon. O
Deus de Israel: na teologia do Antigo Testamento. HAGNOS.
ü LOPES, Hernandes
dias. Comentário Expositivo 1 Pedro: Com os pés no vale e o
coração no céu. HAGNOS.
ü PEARLMAN, Myer. Conhecendo
as Doutrinas da Bíblia. VIDA.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 6 de junho de 2024
segunda-feira, 3 de junho de 2024
ESCOLA BÍBLICA JOVENS
3º Trimestre de 2024
No 3º trimestre de 2024 daremos continuidade ao
Ano Letivo de Lições Bíblicas Jovens com o tema: NA COVA DOS LEÕES – O Exemplo de Fé e
Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nossos Dias. O comentarista será
o Ir. Valmir Nascimento. Este servo de Deus é jurista e teólogo; Possui
mestrado em teologia, pós-graduado em Estado Constitucional e Liberdade
Religiosa pela Univerdade Mackenzie, Universidade de Coimbra e Oxford
University. Professor universitário de Direito Religioso, Ética e Teologia.
Editor da Revista acadêmica Enfoque Teológico (FEICS). Membro e Diretor de
Assuntos Acadêmicos da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure).
Analista Jurídico da Justiça Eleitoral. Escritor e Palestrante. Comentarista de
Lições Bíblicas de Jovens da CPAD. Ministro do Evangelho em Cuiabá/MT.
Abaixo, você pode conferir os títulos
de cada lição:
Lição 01 - Daniel: Uma Inspiradora
Jornada de Fidelidade
Lição 02 - Como Viveremos na
Babilônia
Lição 03 - A Conversando os Valores e
Guardando a Identidade
Lição 04 - Uma Firme Decisão de Não
Se Contaminar
Lição 05 - A Revelação de Deus
Confronta o Secularismo
Lição 06 - Coragem para Enfrentar a
Fornalha Ardente
Lição 07 - Deus Abate o Coração
Orgulhoso
Lição 08 - A Consequência Destruidora
do Prazer Carnal
Lição 09 - Entre a Lei de Deus e a
Lei dos Homens
Lição 10 - Os Impérios Mundiais e a Supremacia
do Filho do Homem
Lição 11 - Revelações sobre o Tempo
do Fim
Lição 12 - Estudo, Oração e as
Setenta Semanas de Daniel
Lição 13 - O Fim de Todas as Coisas
É muita bênção jovem!
Não falte!!
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