Êx 25.1-9
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, teremos como
foco do nosso estudo o Tabernáculo, que era um santuário portátil onde os
hebreus rendiam culto a Deus. Este fora construído após a afirmação do pacto de
Deus com Israel (Êx 19.5,6; 25.8; 40.17,18), e não só era o templo de Deus, mas
também sua habitação, o lugar marcado para encontro com Seu povo. Por isso, o
nome “Tabernáculo” quer dizer “Tenda da Reunião” ou “Tenda
do Encontro”. Portanto, nesta aula, abordaremos a construção do tabernáculo,
bem como os seus propósitos; depois mencionaremos as dimensões e estruturas do
tabernáculo e, por fim, citaremos o significado dos seus utensílios. Que todos
tenham uma excelente aula!
I.
DEUS ORDENA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
A
ratificação do pacto ensinou aos israelitas a grande verdade de que um povo
disposto a fazer a vontade de Deus podia aproximar-se dele mediante
sacrifícios. A lei deu aos hebreus a norma de andar segundo a vontade divina.
Uma teofania impressionante no monte Sinai havia-lhes mostrado de forma visível
a realidade do Senhor, sua majestade e transcendência. Que faltava aos israelitas para completar a promessa do concerto
"eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus"?
(Êx 6.7). Necessitavam da presença palpável de Deus e permanentemente entre
eles, o que se realizou por meio do tabernáculo. Embora em sentido literal seja
impossível que sua presença se limite a um lugar (Atos 7.48,49), pois "o
Altíssimo não habita em templos feitos por mãos" (At 17.24), na
realidade ele se manifesta de maneira especial em seu templo.
Assim
sendo, Deus ensinou a Israel muitas lições mediante o livramento do Egito, das
experiências no deserto e das leis dadas no Sinai. Não obstante, há lições que
podem ser aprendidas somente trabalhando em cooperação com Deus e na forma como
ele deseja. A primeira coisa que Deus pediu foi uma oferta. O tabernáculo foi
construído com as ofertas voluntárias do povo. Deus desejava ver um coração bem
disposto. Ninguém foi obrigado a dar. Não devia haver obrigação de nenhum tipo,
exceto a que nasce do amor e da gratidão. Eram ofertas custosas, pois se
calcula que por si sós equivaleriam hoje a mais de um milhão de dólares. Êxodo 35.4-29 demonstra quão importante era
para o Senhor que cada um tivesse a oportunidade de dar alguma coisa.
Precisava-se de metais, materiais e tecidos de todos os tipos. Todos podiam dar
segundo o que possuíam. Deus não depende de uns poucos homens ricos para pagar
as contas. Deseja que todos desfrutem a
emoção e a bênção de partilhar o que têm. Os israelitas davam com alegria e
tão generosamente que foi necessário suspender a oferta (Êx 36.5-7).
Que
mais pediu Deus aos israelitas além das coisas que possuíam? Leia Êxodo
35.25,26; 36.2,4. Deus necessitava da habilidade, do conhecimento e do trabalho
deles. Inclusive as mulheres empregavam suas mãos e cérebros fiando tecidos
primorosos. Bezaleel e Aoliabe foram chamados pelo Senhor e ungidos com o
Espírito para projetar as plantas, trabalhar os metais e ensinar a outros. Deus
concede ministérios especiais a alguns e trabalho para todos. Portanto,
ao construir o tabernáculo estritamente conforme às ordenanças de Deus, os
israelitas foram recompensados, pois a glória do Senhor encheu a tenda e a
nuvem do Senhor permaneceu sobre ela (Êx 40.34-38). Igualmente conosco, se
desejamos a presença e bênção divinas, temos de cumprir as condições expressas
na Palavra de Deus.
II.
OS PROPÓSITOS DA CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
A importância do tabernáculo torna-se
manifesta nos treze capítulos dedicados ao relato de sua descrição e
construção. O tabernáculo seria para lembrar ao povo de que possuía a dita
incomparável de ter ao Senhor no meio de Israel. Já naquela tenda, Deus
habitava como rei de seu povo e recebia a homenagem de seu culto. Desejava
peregrinar com a nação hebraica no deserto, guiá-la em seus caminhos,
defendê-la de seus inimigos e conduzi-la ao descanso de uma vida sedentária em
Canaã. Assim, o Senhor se diferenciava dos deuses pagãos por habitar com o seu
povo (Êx 29.45) e manifestar sua presença no tabernáculo. Por isso, os
principais propósitos da construção do Tabernáculo são:
ü
Proporcionar
um lugar onde Deus habite entre seu povo (Êx 25.8; 29.42-46; Nm 7.89). Aí o Rei
invisível podia encontrar-se com os representantes de seu povo e eles com o
Rei. O tabernáculo lembrava também aos israelitas que Deus os acompanhava em
sua peregrinação.
ü
Ser
o centro da vida religiosa, moral e social. A tenda sempre se situava no
meio do acampamento das doze tribos (Nm 2.17) e era o lugar de sacrifício e
centro de celebração das festas nacionais.
ü
Representar
grandes verdades espirituais que Deus desejava gravar na mente humana, tais
como sua majestade e santidade, sua proximidade e a forma de aproximar-se de um
Deus santo. Os objetos e ritos do tabernáculo também prefiguravam
as realidades cristãs (Hb 8.1,2,8-11; 10.1). Desempenhavam um papel importante
em preparar os hebreus para receber a obra sacerdotal de Jesus Cristo. O
tabernáculo tinha vários nomes. Em regra geral, chamava-se "tenda"
ou "tabernáculo" por sua cobertura exterior que o assemelhava
a uma tenda. Também se denominava "tenda da congregação" porque
ali Deus se reunia com o seu povo (Êx 29.42-44). Visto como continha a arca e
as tábuas da lei, chamava-se "tabernáculo do testemunho" (Êx
38.21). Testificava da santidade de Deus e da pecaminosidade do homem.
Chama-se, além disso, "santuário" (Êx 25.8) porque era
uma habitação santa para o Senhor.
III. AS DIMENSÕES E ESTRUTURA DO
TABERNÁCULO
Quem
fez a planta do tabernáculo? Ora, todos os detalhes foram feitos de
acordo com o desenho que Deus mostrou a Moisés no monte (Êx 25.9,40; 26.30; 35.10).
Assim, o tabernáculo nos ensina a grande lição de que é o próprio Deus quem
determina os pormenores relacionados com o culto verdadeiro. Ele não aceita as invenções religiosas humanas nem o culto prestado segundo prescrições de homens (Cl 2.20-23); temos
de adorar a Deus da forma indicada em sua Palavra. Vejamos, então, que a tenda
em si mesma media quatorze metros de comprimento por quatro e meio de largura. A
armação foi feita de quarenta e oito tábuas de madeira de acácia recobertas de
ouro puro. Cada tábua se assentava sobre duas bases de prata e se unia às
demais tábuas por meio de cinco barras. O teto plano consistia em uma cortina
de linho fino com finos bordados de figuras de querubins em azul, púrpura e
carmesim (Êx 26.1-6; 36.8). Havia três cobertas sobre as tábuas e o teto plano:
o exterior era de peles de texugo (ou
possivelmente foca), depois para dentro uma de peles de carneiro tintas de vermelho e uma branca de pêlos de cabra. A coberta interna consistia em
uma cortina de linho fino retorcido em cores azul, púrpura e carmesim com
figuras de querubins. A tenda dividia-se em duas câmaras. A entrada
ficava ao oriente e conduzia ao lugar santo; este media nove metros
de comprimento. Mais para dentro estava o Santo dos Santos ou lugar
santíssimo. Entre os dois compartimentos havia um véu de linho com
desenhos em cor azul, púrpura e carmesim, adornado com figuras de querubins. O
lugar santíssimo tinha a forma de um cubo.
No
lugar santo encontravam-se três móveis: a mesa dos
pães, o castiçal e o altar do incenso. À direita estava a mesa dos pães da proposição,
feita de acácia e revestida de ouro; media noventa
e um centímetros de comprimento por quarenta e seis de largura, com uma altura
de sessenta e sete centímetros. Todos os sábados os sacerdotes punham doze
pães asmos, ou seja, sem fermento, sobre a mesa e retiravam os pães
envelhecidos que os sacerdotes comiam no lugar santo.
Ao
lado esquerdo do lugar santo encontrava-se o castiçal ou candelabro
de
ouro com suas sete lâmpadas (Êx 25.31-40). Sua "cana" ou tronco descansava sobre um
pedestal. Tinha sete braços, três de cada lado e um no centro. Cada um com figuras
de maçãs, flores e copos lavrados em derredor. Todas as tardes os sacerdotes
limpavam as mechas e enchiam as lâmpadas com azeite puro de oliva a fim de que
ardessem durante toda a noite (Êx 27.20,21; 30.7,8).
Diante
do véu no lugar santo estava o altar do incenso (Êx 30.1-10). À
semelhança dos outros móveis da tenda, era feito de acácia e revestido de ouro.
Tinha seus quatro lados iguais; cada lado media meio metro e sua altura era aproximadamente de um metro. Sobressaindo da superfície, havia em seus quatro cantos
umas pontas em forma de chifre. Todas as manhãs e todas as tardes, quando
preparavam as lâmpadas, os sacerdotes queimavam sobre esse altar o incenso
utilizando-se de fogo tirado do altar do holocausto. O altar do incenso
relacionava-se mais estreitamente com o lugar santíssimo do que com os demais
móveis do lugar santo. É descrito como o altar "que está perante a face do Senhor"
(Lv 4.18) como se não existisse o véu entre ele e a arca. Portanto, era
considerado em conjunto com a arca, com o propiciatório e com a Shekina de
glória.
O
lugar
santíssimo diferenciava-se dos templos pagãos em que não tinha nenhuma
figura que representasse a Deus. Continha um único móvel: a arca do concerto, o
objeto mais sagrado de Israel. A arca era um cofre de 1,15 m por 0,70
m construído de acácia e revestido de ouro por dentro e por fora. Sobre
a coberta da arca estavam dois querubins (seres
angelicais) diante um do outro, feitos de ouro, que com suas asas cobriam o
local conhecido como "propiciatório". Aí Deus
manifestava a sua glória.
Em
torno da tenda estava o átrio ou pátio; seu perímetro era
de cento
e quarenta metros, com uma entrada de nove metros ao oriente. A
metade oriental do átrio era a arca onde se permitia que os adoradores
israelitas prestassem culto a Deus. Dois móveis havia no átrio: o
altar dos holocaustos, situado perto da porta do concerto (Êx 27.1-8;
38.1-7), e a pia de cobre, localizada entre o altar dos holocaustos e a
porta da tenda (Êx 30.17-21).
O
altar dos holocaustos também foi conhecido como altar de cobre por ser feito de
acácia e revestido de cobre; media quase dois
metros e meio tanto de largura como de comprimento e um metro e meio de altura. O interior deste altar era oco. Cada
canto tinha um chifre, ponta que se sobressaía em forma de chifre de boi. Os
animais para o sacrifício eram atados a este chifre (Sl 118.27). Também, se
alguma pessoa era perseguida, podia apegar-se aos chifres do altar a fim de
obter misericórdia e proteção (I Rs 1.50,51). Sobre este altar eram oferecidos
os sacrifícios; essa era sua finalidade. Por isso, tabernáculo foi construído
de tal maneira que fosse fácil de desarmar e tornar a armá-lo; era portátil para
poder ser levado de um lugar a outro. Cada móvel tinha argolas por onde
passavam as barras que os israelitas utilizavam para alçar as partes do
tabernáculo.
IV. OS UTENSÍLIOS DO TABERNÁCULO E
SEUS SIGNIFICADOS
Em
comparação com os templos pagãos, a tenda da congregação era muito pequena. Não
foi projetada para que o povo israelita se reunisse em seu interior para adorar
a Deus, mas com o fim de que seus representantes, os sacerdotes, oficiassem
como mediadores. Evidentemente, cada
objeto e sua localização tinham grande valor simbólico. O escritor da carta aos
Hebreus mostra o simbolismo do tabernáculo e do sacerdócio da antiga aliança
dizendo que são "sombra das coisas celestiais"
(Hb 8.5).
Assim
sendo, ao tratarmos do estudo do simbolismo, devemos perguntar-nos: que
significam os objetos e ritos para os israelitas? A seguir, qual
é o verdadeiro significado do tabernáculo para os crentes de hoje? Por
isso, não nos convém ser dogmáticos ao interpretar os pormenores, mas devemos
buscar na medida do possível a interpretação neotestamentária. Então, nota-se
certo simbolismo de importância patente no tabernáculo:
1) Quanto
a aproximação de Deus. Os móveis colocados no pátio do tabernáculo
mostravam como o homem pode aproximar-se de Deus e restaurar a comunhão com
ele. O primeiro passo para aproximar-se o homem de Deus está simbolizado pelo altar
dos holocaustos, ou seja, a
expiação. Sua mensagem é: "Sem derramamento de sangue não há remissão"
(Hb 9.22). Por conseguinte, sem remissão de pecados não há comunhão com Deus. A
remissão foi efetuada no Calvário, onde Cristo se sacrificou
por nossas rebeliões. As pessoas que depositam sua fé em Cristo têm um altar
(Hb 13.10) e são reconciliadas com Deus mediante a cruz (2 Co 5.18-21) tendo
desse modo acesso ao Pai (Rm 5.2).
O
segundo passo para aproximar-se de Deus e preparar-se para ministrar nas
coisas sagradas é simbolicamente representado pela pia de cobre. Aí os
sacerdotes se lavavam antes de oficiar nas coisas sagradas. Demonstra que é
necessário purificar-se para servir a Deus: "a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). O crente
se limpa "com a lavagem da água,
pela palavra" (Ef 5.26) e pela "regeneração" e "renovação
do Espírito Santo" (Tt 3.5).
2) Quanto
ao culto aceitável a Deus. Os móveis do lugar santo indicavam
como a nação sacerdotal podia prestar culto a Deus e servi-lo de uma forma
aceitável. Dado que os que oficiavam no lugar santo eram os sacerdotes comuns, simbolizando os crentes
(1 Pe 2.9; Ap 1.6), é lógico considerar que o uso dos móveis do lugar santo
prefigurava o culto e o serviço dos cristãos. O
altar
do incenso estava no centro; ensina-nos que uma vida de oração é
imprescindível para agradar a Deus, já que o incenso simbolizava a oração,
o louvor
e a intercessão
do povo de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo (Sl 141.2; Lc 1.10; Ap
5.8; 8.3). Duas vezes por dia acendia-se o incenso sobre o altar e
provavelmente ardia durante o dia todo. Isto ensina que os filhos de Deus devem
ser constantes na oração. Acendia-se o incenso com o fogo do altar dos
holocaustos, o que nos leva a notar que a oração aceitável ao Senhor se
relaciona com a expiação do pecado e a consagração do crente. Também se destaca
a importância do fogo para consumir o incenso. Se o incenso não ardia, não
havia cheiro agradável. Igualmente, o crente necessita do fogo do espírito
Santo para que faça arder o incenso da devoção (Ef 6.18).
Ao
entrar no lugar santo encontrava-se à direita a mesa dos pães da Proposição.
A frase "pães da proposição"
significa literalmente "pães do
rosto", e em algumas versões da Bíblia se traduz "pão da presença", pois o pão era
colocado continuamente na presença de Deus. Os doze pães colocados na mesa
representavam uma oferta de gratidão a Deus da parte das doze tribos; pois o pão
era ao mesmo tempo uma dádiva de Deus e fruto dos esforços humanos. Por isso, o
povo reconhecia que havia recebido seu sustento de Deus e, ao mesmo tempo,
consagrava a ele os frutos de seu trabalho. Portanto, a mesa dos pães refere-se
também à mordomia dos bens materiais.
O
terceiro móvel no lugar santo era o castiçal de ouro, que simbolizava o
povo de Deus, Israel. Ensinava que Israel devia ser "luz
dos gentios" (Is 49.6; 60.1-3; Rm 2.19), dando testemunho ao mundo
por meio de uma vida santa e da mensagem proclamada do Senhor. O apóstolo João
utiliza a figura do castiçal: representa as sete igrejas da Ásia como sete
castiçais (Ap 1.12-20), portanto o castiçal prefigura a igreja de Jesus Cristo.
Assim, como o tronco do castiçal unia os sete braços e suas lâmpadas, assim
também Jesus Cristo está no meio de suas igrejas e as une. Embora as igrejas
locais sejam muitas, constituem uma só igreja em Cristo. Também Jesus disse aos
seus seguidores: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14).
Era necessário encher o castiçal com azeite puro de oliveira a fim de que
ardesse e iluminasse ao seu redor. O profeta Zacarias empregou a figura do
castiçal com abundante azeite para representar a Israel. Interpretou o símbolo
do azeite com estas palavras: "Não por força nem por violência, mas pelo
meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4.6). O azeite é,
pois, símbolo do Espírito Santo.
3) Quanto
a presença de Deus. Para os israelitas o lugar santíssimo, e em
especial, o propiciatório (coberta)
da arca representavam a imediata Presença de Deus. Aí se manifestava a Shekina (em
hebreu "habitar"), o fogo ou glória de Deus que representava sua
própria presença. A coberta se dava o nome de "propiciatório", pois
aí o mais perfeito ato de expiação era realizado uma vez por ano pelo sumo
sacerdote. As figuras dos querubins, com as asas estendidas para cima, e o
rosto de cada um voltado para o rosto do outro, representavam reverência
e culto
a Deus. A arca continha as duas tábuas da lei, um vaso com maná, e mais tarde
se incluiu a vara de Arão. Todos esses objetos lembravam a Israel o concerto e
o amor de Deus. As tábuas da lei simbolizavam a santidade de Deus e a pecaminosidade
do homem. Também lembrava aos hebreus que não se pode adorar a Deus em verdade
sem se dispor a cumprir sua vontade revelada.
O
véu
que separava o lugar santíssimo do lugar santo e excluía todos os homens com
exceção do sumo sacerdote acentuava que Deus é inacessível ao homem pecador.
Somente por via do mediador nomeado por Deus e do sacrifício do inocente podia
o homem aproximar-se de Deus. É interessante notar a relação que existe entre o
"propiciatório" e as
palavras do apóstolo quando disse, referindo-se a Cristo: "ao
qual Deus propôs para propiciação" (Rm 3.25). Pela obra de Cristo
no Calvário, "o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" (Mt
27.51). Agora, o véu, está rasgado e os crentes têm acesso à presença de Deus
(Hb 10.19,20; 4.14-16; Rm 5.1,2). Aleluia!
CONCLUSÃO
Diante
do exposto, aprendemos por meio da simbologia do tabernáculo como podemos nos aproximar
de Deus, cultuá-lo e contemplarmos a sua Presença. Também se aprende que ter
uma vida santa é imprescindível àquele (a) que serve ou deseja servir ao
Senhor. Como disse o autor da carta aos Hebreus: “sem a santificação ninguém verá o
Senhor" (Hb 12.14). Este é um quesito
essencial para todo aquele (a) que busca aproximasse de Deus! No entanto, o
tabernáculo do antigo pacto nos serviu apenas de “figura e sombra das coisas
futuras” (Hb 8.5). Logo, sobre nós pesa uma responsabilidade maior, já
que não mais vivemos sob figuras das coisas futuras. Mas, a realidade do plano
salvífico para a humanidade, por isso o
autor da carta aos Hebreus adverte-nos novamente: “Todo aquele que quebrava a lei de
Moisés, morria sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o
sangue do Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi
santificado, e ultrajar o Espírito da graça?” (Hb 10.28,29). Reflita! E
cuide da sua salvação! Que Deus em Cristo vos abençoe a todos!
REFERENCIAS
Ø HOFF,
Paul. O Pentateuco. VIDA.
Ø BOYER,
Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica.
CPAD.
Ø ANDRADE, Claudionor
Corrêa de. Dicionário Teológico.
CPAD.
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