sábado, 28 de novembro de 2015

LIÇÃO 09 – BÊNÇÃO E MALDIÇÃO NA FAMÍLIA DE NOÉ


  


Gn 9.20-29 


INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos o triste episódio da embriaguez de Noé e a trágica consequência de seu ato para a sua família. A história de Noé não se encerra com a sua saída da arca, e este é o primeiro relato bíblico com relação ao uso do vinho com a embriaguez. Noé é um dos maiores personagens da Bíblia, mas, teve com a sua falha terríveis experiências com tristes consequências familiares.


I. QUEM FOI NOÉ?
Noé era filho de Lameque descendentes de Sete (Gn 5.18, 25), o décimo descendente de Adão (Gn 5.28,29). O nome Noé vem de um termo hebraico que significa: “alívio”, “descanso” ou “consolo”. Teve três filhos: Sem, Cão e Jafé (Gn 5.32; 9.18,19) e construiu uma arca por ordem divina (Gn 6.11-22). Reuniu os animais na arca e entrou nela com sua família. Após o dilúvio, saiu da arca com sua família, edificou um altar e ofereceu holocaustos a Deus (Gn 8. 16-20), e com isso, tornou-se o “segundo” pai da raça humana (Gn 9.18,19). Sua história é mencionada em Gn 5.28-10.32, e é, um dos integrantes da galeria dos heróis da fé (Hb 11.7). Noé é mencionado nas Escrituras como pregador da justiça (2 Pe 2.5).


II. ASPECTOS DO CARÁTER DE NOÉ
Ainda que não devamos procurar desculpar Noé, precisamos reconhecer que Moisés não enfatizou a culpa de Noé, mas, sim, o pecado de Cam pai dos canaanitas. Apesar de viver em meio a uma geração cheia de corrupção e maldade, Noé teve uma vida reta e íntegra diante de Deus. Vejamos alguns aspectos do seu caráter:

2.1. Noé era um homem justo e reto.
Não é a toa que Moisés, inspirado por Deus, declara que Noé era varão justo e reto em suas gerações (Gn 6.9). Esta declaração foi feita exatamente para revelar o contraste entre o comportamento de Noé e o dos seus contemporâneos, que, com certeza, praticavam injustiça. Ele também é descrito como justo (Ez 14.14,20).

2.2. Noé era um homem que andava com Deus.
Tal qual Enoque, Noé também é descrito como um homem que andou com Deus (Gn 5.24; 6.9). A expressão “andar com Deus” aponta para a sua conduta, caracterizada pela vida de comunhão e obediência a Deus.

2.3. Noé era um homem de Fé.
Noé é um dos integrantes da galeria dos heróis da fé. O escritor aos hebreus diz: Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” (Hb 11.7). Quando avisado sobre o dilúvio, Noé não hesita e nem questiona. Ele crê! E foi por causa de sua fé, que, tanto ele como a sua família, foram salvos da destruição.

2.4. Noé era um homem de obediência.
A obediência de Noé era, sem dúvidas, uma das principais características do seu caráter. Podemos ver isto, pelo fato de que Noé obedeceu à voz de Deus: a) ao construir a arca (Gn 6.22); b) ao entrar na arca juntamente com sua família (Gn 7.13); c) ao colocar os animais na arca (Gn 7.8,9,14), e d) ao sair da arca, junto com os seus só depois da ordem de Deus (Gn 8.15-18). Por duas vezes as Escrituras afirmam que Noé fez: “conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenara” (Gn 6.22; 7.5).

2.5. Noé era um homem de devoção.
Ao sair da arca com sua família, Noé edificou um altar e ofereceu holocaustos ao Senhor (Gn 8.20). Isto demonstra que Noé cultivava uma vida de devoção a Deus, pois, altar e holocausto representam oração, adoração e consagração a Deus.


III. UMA TRAGÉDIA FAMILIAR
A Bíblia é um livro imparcial (Gn 9.18-23), por isso Ela nos revela tanto as virtudes e qualidades dos personagens, bem como suas falhas e defeitos. Isto também pode ser visto na vida de Noé que se faz lavrador e plantou uma vinha (Gn 9.20), e do fruto desta, fermenta um vinho tão inebriante que o levou a escandalizar toda a família, e este episódio serve-nos de grave advertência. Vejamos:

3.1 Apesar de ser um homem justo, reto e de andar com Deus, Noé, comprometeu momentaneamente a sua reputação. Com este incidente na vida de Noé, aprendemos sobre a necessidade de sermos vigilantes em todo o tempo (1 Co 10.12; 1 Pe 5.8; Ap 3.11). A atitude desrespeitosa de Cam para com o seu pai resultou em maldição. O pecado de Cam foi o de ridicularizar o pai a quem deveria honrar (Êx 20.12), já a atitude reverente de seus irmãos Sem e Jafé para com o pai resultou em bênçãos. Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no cérebro humano. Isto não impediu que a vergonha entrasse no círculo familiar. A nudez era detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a associavam com a libertinagem sexual (Lv 18.5-19; 20.17-21; 1 Sm 20.30) (BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL, 2005, p. 42).


IV. O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM
Podemos ver o peso que tem a bênção ou maldição impetrada por um pai, pois, a ordem de Deus para destruir os Cananeus tem incomodado igualmente crentes e não crentes, que é, em certo ponto, o cumprimento do que Noé falou aos descendente de Cam seu filho (Dt 20.16-18). Em particular, este relato explica a depravação moral dos Cananeus que torna necessária sua exterminação. Qualquer que tenha sido a falta de Noé, ele estava dentro de sua própria tenda, em sua privacidade (Gn 9.21), e isso não justifica a atitude de seu filho que entrou violando o princípio da privacidade de seu pai. Cam nada fez para preservar a dignidade de seu pai, ele não cuidou para que Noé fosse devidamente coberto. Em vez disso, desrespeitosamente foi para fora descrever vividamente a seus irmãos o desatino cometido pelo pai.

4.1 A maldição de Cam.
O patriarca Noé castiga indiretamente a Cam, lançando sobre esse seu filho mais jovem uma pesada maldição: "Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos" (Gn 9.25). A maldição prescrevia que os descendentes de Canaã (filhos de Cam) seriam oprimidos e controlados por outras nações. Por outro lado, os descendentes de Sem e Jafé teriam a bênção de Deus. “Quanto aos filhos de Cam, construíram grandes civilizações como a egípcia e a etiópica (Gn 10.6). O Egito foi um poderoso e culto império, acerca do qual há uma profecia (Is 19.18-25). Canaã, cujos descendentes historicamente se tornaram um povo marcado por imoralidades e corrupção. A adoração cananéia de Baal desceu às mais baixas profundezas da degradação moral. Embora os cananeus obtivessem certo poder, eles nunca conseguiram se tornar grande nação e quase sempre foram dominados por outros povos" (BEACON. vol 1, 2005, p. 52 – acréscimo nosso).

4.2 A extensão do castigo de Cam.
Cam, através de seu filho mais novo, Canaã, ocupou toda a terra que, mais tarde, no tempo de Josué, seria conquistada pelos hebreus e Canaã perde a sua herança dando cumprimento a maldição de Noé. As possessões cananitas iam desde Sidom, passando por Gerar e Gaza, até Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Os sodomitas também eram descendentes de Cam. Tratava-se, de fato, de uma gente tão vil e tão debochada quanto seu pai e não demonstravam nenhum temor a Deus: "À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, e o heteu, e o ferezeu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu" (Gn 15.18-21). Todas essas nações eram da linhagem de Cam.

4.3 As consequências do castigo de Cam.
Por que Deus amaldiçoou a Canaã pelo pecado de seu pai, Cam? Por que Deus amaldiçoou os Cananeus, uma nação, pelo pecado de um único homem? A explicação que parece responder melhor a estas questões é que as palavras de Noé não trazem somente bênção e maldição, mas uma profecia. Pela revelação profética, Noé previu que as falhas morais evidenciadas por Cam seriam mais amplamente manifestadas em Canaã e em sua descendência. Percebendo isso, vemos que a maldição de Deus recai sobre os Cananeus por causa da pecaminosidade prevista por Noé. A ênfase então recai sobre o fato de que os Cananeus seriam amaldiçoados por causa de seu pecado, não devido ao pecado de Cam. As palavras de Noé, então, contêm uma profecia que Canaã refletirá mais amplamente as falhas morais de seu pai, Cam, e os Cananeus manifestariam estas mesmas tendências em sua sociedade perversa.


V. A BÊNÇÃO DE NOÉ SOBRE A REVERÊNCIA DE SEM E JAFÉ
A “capa” que Sem o filho mais velho de Noé (pai dos semitas – Gn 10.22-31) e Jafé (pai dos jafeítas) usaram para não ver a nudez de seu pai parece meio radical numa sociedade sexualmente permissiva. Colocando a roupa, com a qual Noé deve ter sido vestido, seus filhos Sem e Jafé entraram de costas na tenda mostrando total respeito e reverência a autoridade paterna evitando olhar para seu pai, eles o cobriram e o deixaram na tenda preservando a privacidade de seu genitor (Gn 9.23).

5.1 Sem e Jafé e o resultado do respeito ao seu pai.
Enquanto os Cananeus filhos de Cam receberam a maldição de Deus, os filhos de Sem tornaram-se ancestral do povo de Deus e encabeçaram a genealógia que introduziu Terá, o pai de Abraão (Gn 11.10-32) mencionado na genealógia de Jesus (Lc 3.36), e Jafé o outro filho de Noé, encontrou também a bênção nos seus filhos com a união com a linhagem de Sem (o descendente final, o Messias). Ao galardoar a atitude respeitosa e reverente de seus filhos: Sem e Jafé, o patriarca Noé disse: "Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo" (Gn 9.26,27). Qualquer descendente de Cam que se voltasse para Deus receberia, também, a bênção de Sem (Js 6.22-25; Hb 11.310); mas também quaisquer descendentes de Sem e de Jafé que se desviassem de Deus teriam a maldição de Canaã (Jr 18.7-10) (BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL, 2005, p. 42). Há uma clara correspondência entre as atividades de Cam, Sem e Jafé e as bênçãos e maldições que os seguiram. Sem e Jafé honraram a Deus quando agiram juntos para preservar a honra de seu pai, já Cam desonrou tanto a seu pai quanto a Deus, assim, Cam foi amaldiçoado e Sem e Jafé foram abençoados por Deus.


CONCLUSÃO
A história de Noé nos leva a refletir sobre o nosso viver diário. Aprendemos com esta família, que devemos respeitar nossos pais e termos o devido cuidado com eles. Devemos vigiar para não darmos espaço ao maligno dentro do nosso lar, para que ele não venha e trazer prejuízos como na família de Noé.




REFERÊNCIAS
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado – Gênesis a Números. HAGNOS.
Ø  HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. VIDA NOVA.
Ø  HOFF, Paul. O Pentateuco. VIDA.
Ø  BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL. CPAD.



Por Rede Brasil de Comunicação.

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2015






   O COMEÇO DE TODAS AS COISAS –
Estudos sobre o livro de Gênesis




Lição 08

Para Refletir
A respeito do livro de Gênesis:


Após o Dilúvio, como seria o relacionamento do ser humano com a natureza?
Se até aquele momento, o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a partir de agora, esse relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor que os animais, por exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para combatê-los, haveriam de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).

A dieta humana foi alterada com o Dilúvio?
Se antes do Dilúvio, todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta, doravante teriam de complementá-la com nutrientes animais, pois a terra já não era tão fértil como antes. Eis a razão por que Deus autoriza-os a enriquecer suas refeições com carne.

Qual a simbologia do arco de Deus?
Era um sinal do pacto de Deus de jamais destruir a humanidade novamente pelo dilúvio.

O que é o governo humano?
Teologicamente, o governo humano é a instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio, através da qual o Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta, como também a administração da justiça (Rm 13.1).

Até que ponto devemos obedecer o governo humano?
Desde que estes não baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está acima de todas as legislações humanas.


sábado, 21 de novembro de 2015

LIÇÃO 08 – O INÍCIO DO GOVERNO HUMANO





Gn 9.1-13 


INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição sobre o concerto de Deus com a geração pós-diluviana. Depois que o patriarca Noé saiu da arca com a sua família, Deus os abençoou, deu-lhes domínio sobre os animais e também instruções sobre questões alimentares. Além disso, Deus delegou aos homens o governo humano e fez um novo pacto com Noé, onde ele prometeu que não mais destruiria a terra com o dilúvio e deixou um sinal no céu como um memorial.


I. UMA NOVA CIVILIZAÇÃO
Após a corrupção da geração antediluviana, que resultou na execução do juízo divino por intermédio das águas do dilúvio, o patriarca Noé e sua família saem da arca com a missão de dar início a uma nova civilização. O Senhor, então, apareceu, mais uma vez a Noé. Vejamos:

1.1 A bênção de Deus.
Como ocorreu com os nossos primeiros pais, no Éden (Gn 1.28), Deus abençoou a Noé e a seus filhos, e lhes deu a ordem de frutificar e encher a terra (Gn 9.1). Sendo que, dessa vez, não havia apenas um casal, e sim, quatro casais (Gn 7.13) para dar continuidade ao repovoamento da terra. Noé tornou-se, então, o segundo pai da humanidade. O desejo de Deus era que aquela nova geração não se corrompesse, como ocorreu com a anterior, mas, que os homens vivessem em paz e em harmonia com os seus semelhantes.

1.2 O domínio sobre os animais.
Assim como Adão havia recebido a ordem de dominar sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre os animais da terra (Gn 1.28), O Senhor deu a Noé o domínio sobre a criação (Gn 9.2). Isto nos ensina que, mesmo após a Queda e a depravação da geração antediluviana, os propósitos de Deus permanecem. O homem foi criado capaz de dominar a criação, e, como resultado desse domínio, o ser humano é capaz de domar animais ferozes e utilizar animais para o trabalho, transporte e lazer.

1.3 A nova dieta.
Ao sair da arca, Deus instruiu a Noé sobre questões alimentares (Gn 9.2-5). O homem que outrora alimentava-se apenas de frutas, verduras e cereais, a partir de então, passou a alimentar-se também de animais (Gn 9.3). No entanto, Deus proibiu que o homem se alimentasse do sangue. “A proibição acerca do uso do sangue na alimentação tem sido uma constante na história dos hebreus. Presume-se que ela tenha começado quando foi permitido que a carne animal viesse a fazer parte da alimentação humana. Ver (Lv 7.27; 17.10,14; 19.26; Dt 12.16,23; 15.23; Ez 33.25). Essa dieta foi imposta aos gentios, por fazerem eles parte do pacto com Noé, e não meramente por parte da lei mosaica” (At 15.20; 21.25) (CHAMPLIN, 2002. vol. 1. p. 99).


II. A ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ
Após a saída da arca, Noé se aproximou de Deus levantando o altar, com sacrifício de sangue (Gn 8.20). Deus recebeu aquela oferta e fez uma aliança com Noé (Gn 9.9-13). Vejamos como se deu esta aliança:

2.1 Deus prometeu não mais destruir a terra com um dilúvio.
Por causa da maldade e da corrupção da raça humana, o juízo divino por intermédio do dilúvio foi necessário (Gn 6.5-7), e, inevitavelmente, trouxe consequências drásticas para os homens, animais e também para a natureza. Mas Deus prometeu que não haveria outro dilúvio na terra (Gn 8.21; 9.11). A partir de então, os homens deveriam ver a chuva como uma bênção de Deus (Lv 26.4; Dt 11.13,14; 28.12; Sl 68.9; Mt 5.45), e não como a execução de um juízo divino.

2.2 Deus prometeu a perpetuação dos processos regulares da natureza.
Quando Deus criou a terra, estabeleceu leis que regulariam a natureza, tais como: dia e noite; inverno e verão (Gn 1.14; Sl 74.17; Zc 14.8; Lc 21.30). Mas, com o dilúvio, as leis da natureza foram afetadas. No entanto, Deus prometeu a Noé que “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, frio e calor, verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (Gn 8.22). O que significa dizer que enquanto houver homens na terra, haverá continuamente plantação e colheita, dia e noite, inverno e verão.

2.3 Deus deixou um sinal no céu.
Ele disse: “O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra” (Gn 9.13). Desde então, o arco não representa apenas um fenômeno da natureza, e sim, um sinal que nos lembra a promessa de Deus, bem como a sua misericórdia para com a humanidade. O arco-íris, quando eleva-se no céu, nos faz lembrar o pacto de Deus com o patriarca Noé, e, consequentemente, com todos os homens. É o sinal e a garantia que o mundo nunca será destruído por outro dilúvio.


III. A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO
Antes do dilúvio não havia nenhum governo humano. Todo homem tinha liberdade para seguir ou rejeitar qualquer caminho [...] Mas, após a saída da arca, Deus instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos homens. A ordem divina foi esta: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu” (Gn 9.6). A pena capital é a função de maior seriedade do governo humano, e uma vez que Deus concedeu ao homem essa responsabilidade judicial, automaticamente todas as demais funções de governo foram também conferidas. O governo humano, assim constituído, exercendo a prerrogativa da pena capital, foi e é sancionado pelo próprio Deus como um meio de deter os desobedientes (Rm 13.1-7; I Tm 1.8-10). A investidura dessa autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de Deus com os homens após o Dilúvio” (OLSON, 2004, p. 69). Vejamos os aspectos humanos e divinos neste governo:

3.1 O governo humano.
É Deus quem dá ao homem o fôlego de vida e somente Ele tem o direito legal de pôr fim à vida. A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la (Gn 9.6). Somente Deus, que criou o homem à sua imagem, tem o direito de pôr fim à vida humana (Gn 1.26,27; Dt 32.39), e como dádiva de Deus, só ele tem autoridade para toma-la. Porém, mesmo antes de dar um código de leis a Israel (Êx 20.1-17; Dt 5.1-21), Deus ordenou a pena capital (Gn 9.6), visando a preservação da vida. Como os antediluvianos tinham enchido o mundo com violência e derramamento de sangue (Gn 6.5-7, 11,12), Deus instituiu a pena de morte para garantir à humanidade a preservação da vida.

3.2 A intervenção divina.
Embora Deus haja delegado o governo do mundo ao homem, continua Ele a comandar todas as coisas. A Bíblia registra diversos exemplos de intervenções divinas na história das nações, como interveio em Sodoma e Gomorra (Gn 19.24-30); no Egito (Êx 7.19 a 14-31); na Babilônia (Dn 4.32-34; 5.21); na Assíria (II Rs 19.35); e, principalmente, na história de Israel.


IV. A DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO
4.1 Definição de Dispensação.
“Período de tempo durante o qual a humanidade é moralmente responsável diante de Deus em relação à consideração, respeito e obediência demonstrada para com a sua palavra. Trata-se de um período moral ou período probatório da história humana ou angelical. Cada dispensação tem o seu próprio começo e fim. Em cada dispensação Deus tem um propósito específico e definido. Porém, o grande projeto e propósito de Deus através das várias dispensações, é libertar a humanidade e o universo de todas as rebeliões, de tal forma que os agentes dotados de livre-arbítrio, estejam voluntária e permanentemente sujeitos a Deus, a Cristo, e ao Espírito Santo” (OLSON, 2004, p. 35).

4.2 A Dispensação do Governo Humano.
Esta dispensação é assim chamada por causa das leis humanas, e governos que foram instituídos, para regular a vida dos homens após a longa era de liberdade de consciência. Deus deu a Noé determinadas leis para que tanto Noé quanto sua família e todos os seus descendentes fossem governados por elas. O homem passou a ser responsável pelo seu próprio governo (Gn 9.1-19).

4.3 O início e a duração da Dispensação.
Esta dispensação teve uma duração de 427 anos. Iniciou-se logo após o dilúvio e estendeu-se até o chamado de Abraão (Gn 8.15-19; 9.18-19; 11.10-32; 12.1-3). Após o dilúvio a nova vida da raça humana sobre a terra, começa com um ato de adoração (Gn 8.20). Esta é a primeira referência a um altar nas páginas das Escrituras. Após o dilúvio as bênçãos de Deus são dirigidas ou impetradas sob Noé e seus filhos, que surge agora como segundo cabeça da raça humana (Gn 9.1). Novas leis foram dadas, nova aliança, promessas de bênçãos, domínio da terra e responsabilidade sobre si mesmo para sempre (Gn 8.15,22; 9.3, 8-12).

4.4 A necessidade.
Os governos humanos fazem parte de um governo moral de Deus e são necessários para a preservação da sociedade humana na terra (Rm 13.1-7; I Pe 2.13-14). Na dispensação do governo humano, várias leis foram dadas e o governo foi estabelecido por Deus, com o homem agora sendo responsável por reinar ou administrar para o bem de todos. Sem a existência, execução de leis e punição, nenhum governo pode durar muito tempo. Elas são necessárias para punir criminosos sejam indivíduos ou nação (Rm 13.3-4).


CONCLUSÃO
Após o dilúvio, Deus deu início a uma nova geração por intermédio da família do patriarca Noé. Deus prometeu que nunca mais destruiria a terra com um dilúvio e deixou um sinal no céu, como memorial do seu pacto com a humanidade. Deus também estabeleceu o governo humano, visando a preservação da vida e a não proliferação do pecado. 



REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor de. O Começo de Todas as Coisas. CPAD.
Ø  CHAMPLIN, R. N. O AT Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS.
Ø  HOFF Paul. O Pentateuco. VIDA.
Ø  OLSON, Laurence. O Plano Divino Através dos Séculos. CPAD.



Por Rede Brasil de Comunicação.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2015






   O COMEÇO DE TODAS AS COISAS –
Estudos sobre o livro de Gênesis





Lição 07

Para Refletir
A respeito do livro de Gênesis:


O que foi o Dilúvio?
O fim de toda a carne. O juízo de Deus.

O Dilúvio foi local ou Universal? Explique.
A inundação foi universal como universal foi o juízo divino sobre a Terra. O relato bíblico é impressionante e preciso: “E expirou toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem” (Gn 7.21).

Descreva a arca segundo a Bíblia.
A planta da arca, posto que bastante simples, era eficaz: “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. E desta maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros” (Gn 6.14-16).

O que representou aos antediluvianos a construção da arca?
Representou a oportunidade de salvação, livrando aqueles que cressem do juízo divino. A arca é um tipo de Cristo.

O que fez Jesus entre a sua morte e ressurreição?
O Senhor Jesus, no interlúdio entre a sua morte e ressurreição, esteve no Hades, onde lhes proclamou a eficácia da justiça divina.


sábado, 14 de novembro de 2015

LIÇÃO 07 – A FAMÍLIA QUE SOBREVIVEU AO DILÚVIO

  



Gn 7.1-12 



INTRODUÇÃO
Nos capítulos seis e sete do Livro do Gênesis encontramos o registro do dilúvio – uma intervenção divina sobre a humanidade como castigo por sua rebeldia e afastamento de Deus. Nesta lição, destacaremos que o Senhor preservou a família de um homem chamado Noé. Por causa da sua justiça, retidão e comunhão com Deus, no meio de uma geração corrompida e perversa, Noé, se tornou um modelo de fé e obediência a ser seguido (Hb 11.7).


I. A CORRUPÇÃO DO GÊNERO HUMANO
O termo “corrupção” provém do latim, “corruptione”, e o Aurélio o define como “ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação”. Figuradamente a expressão significa: “devassidão, depravação, perversão” (FERREIRA, 2004, p. 560 – acréscimo nosso). A luz de Gênesis 6 destacaremos como estava a humanidade no período antediluviano:

1.1 Corrupção externa (Gn 6.5a).
Após a Queda do homem no Éden, a corrupção do gênero humano foi tomando proporções diferenciadas e maiores. A Bíblia mostra, por exemplo: o primeiro homicídio (Gn 4.8); o primeiro caso de bigamia (Gn 4.19); um duplo homicídio (Gn 4.23); e, o casamento misto da linhagem de Sete com linhagem de Caim (Gn 6.1). A maldade chegou a um ponto culminante segundo o relato bíblico “[...] a maldade do homem se multiplicara sobre a terra [...]” (Gn 6.5). No NT, Jesus acrescentou que os homens daquela época só pensavam em coisas materiais em detrimento das coisas espirituais. Semelhante cenário moral e espiritual antecederá a Sua vinda (Mt 24.38; Lc 17.27).

1.2 Corrupção interna (Gn 6.5b).
O relato bíblico é claro em afirmar a situação em que se encontrava a geração que antecedeu o dilúvio: “[...] toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má [...]”. Suas atitudes evidenciavam quão decadentes estava seu âmago. Segundo Jesus, todos os atos de maldade revelam a condição interior do homem (Mt 15.19; Mc 7.21). Do ponto de vista bíblico, pensar em fazer o mal é tão nocivo e pecaminoso quanto fazê-lo (Pv 6.18; 15.26; 16.30; 24.9; Mq 2.1; Mt 5.28). O NT ensina que Deus tanto julgará as ações como também os pensamentos dos homens (Rm 2.16; 1 Co 4.5).

1.3 Corrupção habitual (Gn 6.5c).
Os moradores da terra nessa época não só faziam maldades e maquinavam o mal como também perseveram em fazê-lo “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”. A iniquidade havia se tornado moda, ou seja, um estilo de vida que todos, com raras exceções, aderiram (Gn 6.8). Por que não se arrependiam de suas más obras, Deus lhes tirou o Seu Espírito (Gn 6.3-a) e decretou-lhes a brevidade da vida, tanto encurtando a longevidade que tinham, como tirando a vida física com a punição pelo dilúvio (Gn 6.3-b). O período que antecede o retorno de Cristo será de semelhante degradação moral como previu Jesus e os apóstolos (Mt 24.12; Lc 18.8; 2 Tm 3.1-4; 2 Pe 3.1-7).


II. A ATITUDE DIVINA ANTE A CORRUPÇÃO
2.1 Deus vê (Gn 6.5,11-12).
Enquanto na terra o pecado proliferava sem limites, o Deus do céu contemplava tudo o que acontecia, pois nada escapa aos seus olhos: “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra”. É um grande engano pensar que se pode esconder algo do Senhor, pois a Bíblia nos diz que Ele tudo vê, tanto o que está patente e quanto o que está oculto (Sl 139.1-6; Hb 4.13).

2.2 Deus se entristece (Gn 6.6).
Contemplando a multiplicação da iniquidade no mundo, a Escritura diz: “Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração”. “Diferente do homem, o arrependimento divino não brota da tristeza por más ações feitas. As mudanças na relação do homem com Deus resultam em mudanças nos procedimentos de Deus com o homem. Quando o homem se afasta de Deus para o pecado, Deus muda a relação de comunhão para uma relação de repreensão julgadora. Quando o homem se afasta do pecado para Deus, este estabelece uma nova relação de comunhão. Este é o arrependimento divino. Em Gênesis 6.6, Deus muda de comunhão para julgamento, embora com muito pesar” (BEACON, sd, p. 47 – acréscimo nosso).

2.3 Deus intervém (Gn 6.7,13,17).
Os presentes versículos nos mostram que Deus resolveu intervir na história da raça humana caída em pecado, trazendo sobre eles um grande julgamento. Nesta ocasião, o Senhor puniria os pecadores com um grande dilúvio sobre a terra, fazendo-os perecerem e purificando a terra da maldade e extrema violência. “O termo técnico para “dilúvio” usado nos capítulos de Gênesis 6-11 e no Salmo 29.10 é “mabbul”, que é traduzido como kataklysmos” na Septuaginta, é a mesma palavra grega é usada em varias referências do NT ao Dilúvio (Mt 24.38,39; Lc 17.27; 2 Pe 2.5)” (WYCLIFFE, 2007, p. 22 – acréscimo nosso). A palavra cataclisma segundo Ferreira (2004, p. 422) significa: “grande inundação; dilúvio”.


III. NOÉ: UM EXEMPLO DE PIEDADE NUM MUNDO CORRUPTO
Apesar de o mundo ter se afundado em pecado, houve alguém que se comportou de forma diferente. Esse indivíduo é chamado Noé. “A palavra Noé do hebraico “Noach” “repouso” vem de um verbo que significa descansar, e está associado a alivio.” (RADMACHER, et al, 2010, p. 25). A Bíblia destaca algumas características deste nobre servo de Deus, a saber: (a) JUSTIÇA (Gn 6.9a; 7.1). A palavra justo, do hebraico tsaddiq, descreve o caráter de Noé conforme se manifestava em relação aos outros seres humanos: “honestidade” ou “honra” era evidente em seu comportamento, sua conduta revelava esta justiça moral e ética (Ez 14.14,20); (b) RETIDÃO (Gn 6.9b). A palavra hebraica “tâmim”, íntegro, descreve o produto perfeito de um construtor sábio; é inteiro, completo e perfeito. Visto objetivamente, a palavra imaculado descreve o caráter. A Bíblia mostra que Deus é reto (Dt 32.4; Sl 25.8; 92.15; 119.37); e, (c) COMUNHÃO COM DEUS (Gn 6.9c). Tal qual Enoque, Noé também é descrito como um homem que andou com Deus (Gn 5.24; 6.9). A expressão “andar com Deus” aponta para a sua conduta, caracterizada pela vida de comunhão e obediência a Deus. A mesma postura se requer do cristão ante este mundo tenebroso (Sl 84.11; Pv 2.21; 16.17; Gl 5.16-26; 1 Jo 2.29).


IV. A LONGANIMIDADE, O JUÍZO E O LIVRAMENTO DE DEUS
4.1 A longanimidade de Deus (Gn 6.3).
Segundo o dicionário Vine (2002, p. 759) longanimidade é a “qualidade de autodomínio em face da provocação que não retalia impetuosamente ou castiga prontamente”. Apesar da maldade, Deus decretou que daria um tempo a geração de Noé de 120 anos até que viesse o dilúvio e consumisse a todos. Como podemos ver, antes dEle enviar o juízo sobre a terra, concede tempo ao pecador para que se arrependa, isto porque Ele é tardio em irar-se (Êx 34.6; Jl 2.13). Deus é cheio de compaixão, graça e sua longanimidade visa o benefício do homem tentando conduzi-lo ao arrependimento (I Pe 3.20; II Pe 3.9).

4.2 O juízo de Deus (Gn 6.13,17).
Durante o tempo que Deus deu aos homens para se arrepender mediante a pregação de Noé, seus contemporâneos não lhe deram ouvidos (II Pe 2.5). Com a arca já construída e os animais dentro, Deus ordena que Noé e sua família entrem para que ele cumpra a Sua palavra enviando sobre a terra o seu juízo (Gn 7.1-24). “Embora o pecado e a violência possam ficar sem punição por algum tempo dentro da longanimidade divina, todavia não serão esquecidos. Apesar de ele ser “tardio em irar-se” e estar sempre interessado em mostrar-se misericordioso, não é absolutamente imune a ira quando sua lei é impugnada e sua graça desprezada” (ELISSEN, 1993, p. 318).

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O DILÚVIO

Fato
histórico
“Os registros de Gênesis (Gn 7.1-24) como também de Cristo (Mt 24.37-39; Lc 17.26-27), dos profetas (Is 54.9) e dos apóstolos (1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5; 3.6), comprovam que realmente houve o dilúvio. Muitos arqueólogos comprovam que muitas civilizações primitivas tinham tradições relacionadas ao dilúvio, cujos detalhes são paralelos ao relato de Gênesis” (WIERSBE, 2008, p. 33).

Alcance
mundial
“A linguagem dos capítulos sexto a nono de Gênesis refere-se a um dilúvio de dimensões universais (Gn 6.13,17; 7.6,10,18,19). Todos os picos dos montes foram cobertos pelas águas, tendo havido a destruição absoluta de todos os seres vivos terrestres, excetuando-se os que estavam na arca (e, naturalmente, excetuando-se a vida marinha em geral” (CHAMPLIN, 2001, p. 66 – acréscimo nosso).

Duração
As águas vieram do abismo e do céu (Gn 7.11); a chuva durou quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.4); as águas subiram quinze côvados acima dos montes (aproximadamente a distância de cerca de 6,75 metros) (Gn 7.19,20); as águas prevaleceram cento e cinquenta dias (Gn 7.24); e, após um ano, a terra ficou seca (Gn 7.6; 8.13,14).

Resultado
O registro bíblico nos mostra que quando as águas se avolumaram ao ponto de cobrir os montes, tudo o que havia na terra: homens e animais pereceram (Gn 7.17-23). Somente Noé, sua família (oito pessoas) e os animais que estavam na arca sobreviveram (1 Pe 3.20).

Promessa
Deus fez um pacto com Noé e com toda a humanidade prometendo não mais destruir o mundo por um dilúvio. Para dar-lhe segurança de que a raça humana continuaria e o homem teria um futuro garantido, Deus fez aliança com ele. Deixou o arco celeste como sinal de sua fidelidade (Gn 8.21,22; 9.11-17).

4.3 O livramento de Deus (Gn 6.14-16). 
Noé achou graça aos olhos de Deus (Gn 6.8). O Senhor o livrou junto com a sua família do grande dilúvio, porque este tinha um caráter santo distinguindo-se dos seus contemporâneos (Gn 6.9). Somando-se a isto a atitude do patriarca depois que recebeu a orientação divina quanto a construção da arca, não titubeou, mas agiu com fé (Hb 11.7-a), obedecendo de forma imparcial a Palavra de Deus (Gn 6.22; 7.5).


CONCLUSÃO
O registro bíblico do dilúvio serve de advertência de que Deus é o justo Juiz de todo o mundo e castigará sem dúvida alguma o pecado e livrará da prova os piedosos (2 Pe 2.5-9). No tempo de Noé, Deus destruiu o mundo com água, mas no futuro vai fazê-lo com fogo (2 Pe 3.4-14).




REFERÊNCIAS
Ø  CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado – Gênesis a Números. HAGNOS.
Ø  ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
Ø  HOWARD, R.E et al. Comentário Bíblico: Beacon. CPAD.
Ø  PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wyclliffe. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.


Por Rede Brasil de Comunicação.