sexta-feira, 27 de julho de 2018
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2018
MILAGRES DE JESUS –
A
Fé Realizando o Impossível
Lição 04
Hora da Revisão
A respeito do tema “Curando o Filho de um Oficial”,
responda:
1. Por
que, apesar de judeu, Jesus também desenvolveu seu ministério na Galileia?
Para cumprir a Palavra de Deus (Mt 4.12-25).
2. A
fé dos samaritanos da cidade de Sicar manifestou-se por causa de algum milagre
realizado por Jesus?
Apesar de o texto não relatar a ocorrência de
absolutamente milagre algum realizado por Jesus em Samaria naquela ocasião, a
narrativa joanina revela que após a conversa com o Mestre, a mulher samaritana
anunciou aos habitantes daquela cidade que conhecera um homem que relatara tudo
quanto ela havia feito e seria interessante verificar se porventura não era Ele
o Cristo (Jo 4.28-30). O apóstolo do amor diz que somente pelo testemunho da
mulher “muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele” (Jo 4.39).
3. Por
que os galileus foram receptivos com Jesus?
Os galileus receberam Jesus “porque viram todas as
coisas que fizera em Jerusalém no dia da festa; porque também eles tinham ido à
festa” (Jo 4.45). Em termos diretos, sua ampla aceitação não se dava por conta
da Palavra, mas por causa dos sinais.
4. Qual
a diferença dos galileus em relação ao oficial do rei?
O Mestre tinha plena consciência de estar diante de
um homem que, embora necessitado, era diferente dos galileus buscadores de
sinais. O oficial creu sem precisar ver e obedeceu à ordem do Senhor,
revelando-se um homem de fé.
5. O
que o milagre da cura do filho do oficial gerou?
Não apenas o oficial do rei, mas toda a sua família
passou a crer em Jesus, pois o milagre fora notório e somente Deus poderia
operá-lo. Uma vez mais o milagre cumpriu seu propósito principal: socorrer ao
aflito e manifestar a glória de Deus trazendo salvação.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2018
ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO –
Os
Princípios de Deus para
a
sua Igreja em Levítico.
Lição 04
Para Refletir
A respeito de “A Função Social dos Sacerdotes”,
responda:
Quais as atribuições dos sacerdotes quanto ao
relacionamento social dos israelitas?
Conduzir
o povo na Lei de Deus, a fim de torná-lo propício ao Senhor que exige, de cada
um de seus filhos, santidade, pureza e distinção.
Qual a função clínica dos sacerdotes?
Cabia aos
sacerdotes inspecionar e diagnosticar os leprosos. Era uma função mais
preventiva que curativa.
Descreva a função sanitarista dos sacerdotes.
Sua
função é basicamente preventiva. Manter a cidade livre dos focos de doenças e
infecções é o seu trabalho prioritário. Nesse sentido, cabia aos sacerdotes
inspecionar as casas e roupas em Israel.
Como os israelitas deveriam tratar a propriedade
privada?
A
propriedade privada, em Israel, era sagrada; uma dádiva de Deus ao seu povo (Êx
3.7,8; 1Rs 21.3). Por esse motivo, os israelitas deveriam tratar suas casas e
campos de maneira amorosa e responsável (Lv 19.9). As colheitas deveriam ser
feitas de maneira a atender à carência dos mais pobres (Lv 23.22). Sendo, pois,
a terra propriedade do Senhor, não poderia ser explorada de maneira
irresponsável e contrária à natureza (Lv 25.3,4). Do texto sagrado,
depreendemos que o sacerdote tinha por obrigação supervisionar o uso
sustentável da terra.
Que qualidades deveriam ter os sacerdotes de acordo
com o profeta Malaquias?
Os seus
descendentes deveriam ser o mais alto referencial da nação no que tange à
Palavra de Deus, à instrução e à administração da justiça (Ml 2.4-7).
sexta-feira, 20 de julho de 2018
LIÇÃO 04 – A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES
Lv 13.1-6
INTRODUÇÃO
A presente lição
falará sobre o sacerdote, uma importante figura do AT; pontuaremos
detalhadamente suas múltiplas tarefas; veremos que o sacerdote levítico é uma
figura do ministério pastoral na função de liderança e das atribuições que lhe
foram dadas por Deus.
I. QUEM ERA O
SACERDOTE
Em português,
sacerdote vem do latim “sacer” significando: “sagrado,
consagrado” (CHAMPLIN, 2004, p. 13). Eram os descendentes diretos de
Arão (Êx 6.14-27; 28.1-3; 32.26-28) que, normalmente, desempenhavam o ofício
superior do sacerdócio. Os sacerdotes eram ordenados a seu ofício e às suas
funções mediante um elaborado ritual de consagração (Êx 29; Lv 8). Era preciso
ser homem sem defeito físico (Lv 21.16-21). Devia casar-se com uma mulher de
caráter exemplar e que não fosse divorciada nem viúva, mas virgem (Lv 21.7;
14). Não devia contaminar-se com costumes pagãos nem tocar coisas imundas (Lv
21.1; 22.5). Eles usavam vestimentas especiais, em sinal de seu ofício, e cada
peça de seu vestuário ao que se presume, tinha significados simbólicos (Êx 29;
Lv 8). Eram sustentados mediante dízimos, primícias do campo, do primogênito
dos animais e porções de vários sacrifícios e não podiam ir a guerra (Nm
1.47-57; 18.10-13).
II. AS MÚLTIPLAS
TAREFAS DO SACERDOTE LEVÍTICO
O sacerdote
levítico tinha diversas funções. Vejamos algumas:
1. Função docente.
A função
original de um sacerdote era dar instruções por inspiração divina (Ne 8.1-8; Ez
44.23). Ele devia ensinar com a Lei: “A lei da verdade esteve na sua boca”;
com a sua própria vida: “e a iniquidade não se achou nos seus lábios;
andou comigo em paz e em retidão”; e, conduzir o povo no caminho do
Senhor: “e da iniquidade converteu a muitos” (Ml 2.6). As pessoas
deveriam buscar o conhecimento da Lei, pela boca do sacerdote “porque
ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos” (Ml 2.7). Em seus dias, o
rei Josafá, restituiu aos sacerdotes e levitas a função docente de ensinar ao
povo a Lei do Senhor (2 Cr 15.3-6; 17.8-9).
2. Função cerimonial.
Eles queimavam o
incenso sobre o altar de ouro, no lugar santo (Êx 30.7), o que era mesmo um
símbolo das funções sacerdotais. Também cuidavam das lâmpadas, acendendo-as a
cada novo começo de noite; e arrumavam os pães da proposição a cada sábado (Êx
27.21; 30.7,8; Lv 24.5-8). Eles mantinham a chama sempre acesa no altar dos
holocaustos (Lv 6.9,12); limpavam as cinzas desse altar (Lv 6.10,11); ofereciam
sacrifícios matinais e vespertinos (Êx 29.38-44); abençoavam o povo após os
sacrifícios diários (Lv 9.22; Nm 6.23-27); aspergiam o sangue e depositavam
sobre o altar as várias porções da vítima sacrificial; sopravam as trombetas de
prata e o chifre do jubileu, por ocasião de festividades especiais (Lv 25.9).
3. Função clínica.
Inspecionavam os
imundos quanto à lepra (Lv 13 e 14). Era dever do sacerdote constatar a
presença da lepra e dar instruções relativas ao tratamento da impureza. Esta
seção apresenta informação sobre a forma de o sacerdote identificar a lepra no
corpo humano (Lv 13.1-46), numa peça de roupa (Lv 13.47-59) e até em uma casa
(Lv 14.33-48). Pelo visto, a lepra na roupa era um tipo de mofo ou fungo. Se o
sacerdote diagnosticasse prontamente que o caso é lepra, o indivíduo é de
imediato declarado imundo (Lv 13.3). Se o sacerdote tem dúvidas, ele fecha o indivíduo
por sete dias (Lv 13.4). Se a praga não se espalhasse nos sete dias, o
indivíduo ficaria fechado por outros sete dias (Lv 13.5). Se a doença não se
espalhasse, o sacerdote o declararia limpo. O homem lavaria as suas vestes e
seria limpo (Lv 13.6). Se a pústula na pele se estendesse grandemente, o
sacerdote o declararia leproso (Lv 13.7,8). Se houvesse alguma vivificação da
carne viva, o sacerdote o declararia leproso (Lv 13.10,11). Tornando a carne
viva e mudando-se em branca, ou se a praga se tornasse branca, seria declarado
limpo (Lv 13.16,17). Quando curou o leproso, Jesus ordenou-lhe que se
apresentasse ao sacerdote (Mt 8.1-4) orientando a cumprir a exigência de
Levítico (Lv 14.3,10).
4. Função cível.
Administravam o
juramento que uma mulher deveria fazer quando acusada de adultério (Nm
5.15-31). A questão aqui não se tratava de adultério comprovado, pois leis
concernentes a esta condição eram claras e prescreviam a pena de morte (Lv
20.10). Este regulamento relacionava-se com situações em que não se podia
comprovar a infidelidade (Nm 5.13,29) ou em que a conduta da esposa despertava
suspeitas (Nm 5.14). O sacerdote não poderia julgar precipitadamente, mas
orientado por Deus procurar a solução para este problema (Nm 5.16).
5. Função penal.
O sacerdote agia
como juiz, uma consequência de suas respostas a questões legais (Êx 28.30).
Agiam como juízes quanto às queixas do povo, tomando decisões válidas quanto
aos casos apresentados (Dt 17.8-12; 19.14-19). Os sacerdotes eram reconhecidos
como os principais servidores judiciais: “Então se achegarão os sacerdotes, filhos de
Levi; pois o SENHOR teu Deus os escolheu para o servirem, e para abençoarem em
nome do SENHOR; e pela sua palavra se decidirá toda a demanda e todo o
ferimento” (Dt 21.5).
6. Função mediadora.
O sacerdote
tinha como função principal representar o homem diante de Deus,
com dons e sacrifícios (Êx 28.38; 30.8; Hb 5.1; 8;3). Isto ele fazia
continuamente por meio dos sacrifícios matinais e vespertinos (Êx 29.38-44), e
no Dia da Expiação (Lv 16.1-34; Nm 29.7-11). Ele também representava Deus diante do povo,
quando este queria consultar ao Senhor, deveriam ir ao sacerdote que usando
Urim e Tumim lhes fazia saber a vontade divina (Nm 27.21; Dt 33.8). Esses
objetos eram pequenos seixos, guardados no peitoral das vestes sumo sacerdotais
de Israel. Um deles indicava “sim”, e o outro, “não”.
Ao que se presume, o sumo sacerdote metia a mão no peitoral, e tirava uma das
pedras. Isso determinava o “sim”, e outro, “não” a qualquer pergunta
importante que se fizesse (Êx 28.30; Nm 27.21; Lv 8.8; Dt 33.8; 1Sm 28.6; Ed
2.63; Ne 7.65) (CHAMPLIN, 2004, p. 271).
III. O SACERDOTE
LEVÍTICO UMA FIGURA DO MINISTÉRIO PASTORAL
No hebraico a
palavra pastor é “raah”, e aparece por setenta e sete vezes de maneira “figurada”
apontando para os líderes de Israel inclusive o próprio Deus (Gn 49.24; Êx
2.17,19; Nm 27.17; 1 Sm 17.40; Sl 23.1; Is 13.20; Jr 6.3; 23.4; 25.34-36;
31.10; Ez 34.2-10,12,23; Am 1.2; 3.1; Zc 10.2,3; 11.3,5,8,15,16; 13.7)
(CHAMPLIN, 2004, p. 104). Muitas passagens, no AT, se referem aos líderes do
povo de Deus como pastores que agem sob a supervisão de Deus (Nm 27.17; 1 Rs
22.17). No NT, o pastor é o responsável pela direção e pelo apascentamento do
rebanho. Assim como o sacerdote é “o anjo do Senhor” (Ml 2.7) para
Israel; o pastor é “o anjo da igreja” (Ap 2.1).
1. A necessidade de um pastor para a igreja.
Assim como era
necessário na Antiga Aliança um sacerdote sobre o povo de Israel, o pastor é
essencial ao propósito de Deus para sua igreja (At 20.28). O NT nos ensina que
embora a igreja seja chamada de “sacerdócio real” (1 Pe 1.5), dentre
o povo, Deus escolheu pessoas e lhes deu dons de liderança: “E ele
mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef 4.11). A igreja
que deixar de ter pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente
do Espírito (1 Tm 3.1- 7). Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de
Satanás e do mundo (At 20.28-31). Haverá distorção da Palavra de Deus, e os
padrões do evangelho serão abandonados (2 Tm 1.13,14). Membros da igreja e seus
familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus (1 Tm 4.6,14-16;
6.20,21). Muitos se desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (2 Tm 4.4). Se,
por outro lado, os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as
palavras da fé e da sã doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da
piedade (1 Tm 4.6,7).
2. O pastor e as suas muitas atribuições.
Sua missão é
múltipla e polivalente. Um pastor de verdade tem que agir como ensinador (2 Tm
4.2), conselheiro (2 Co 8.10), pregador (1 Co 2.2), evangelizador (Mt 28.19),
missionário (At 15.35), profeta (1 Tm 4.1), juiz de causas complexas (At
15.1-31), fazer às vezes de psicólogo, conciliador (Fp 4.2; Fl 1.10-19),
administrador eclesiástico dos bens espirituais e de recursos humanos sob seus
cuidados, na igreja local (1 Co 4.1; Tt 1.3; Tt 1.5); é administrador de bens
materiais ou patrimoniais; gestor de finanças e recursos monetários, da igreja
local (1 Co 16.1-7; 2 Co 9.1-14). Algumas outras atribuições do pastor são:
a) Cuidar da sã
doutrina e refutar a heresia (Tt 1.9-11);
b) Ensinar a
Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (1 Ts 5.12; 1 Tm 3.1-5);
c) Ser um
exemplo da pureza e da sã doutrina (Tt 2.7,8); e,
d) Esforçar-se
no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina (Hb 12.15; 13.17;
1Pe 5.2). Sua tarefa é assim descrita em At 20.28-31: salvaguardar a verdade
apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres
que surgem dentro da igreja. Pastores são ministros que cuidam do rebanho,
tendo como modelo Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1 Pe 2.25; 5.2-4).
3. Os pastores mestres.
O ensino,
acompanhado do evangelismo, faz parte da original Grande Comissão de Cristo à
sua igreja (Mt 28.20). Tanto os apóstolos como os profetas eram mestres, e
nenhum pastor pode ser um verdadeiro pastor se não for apto para ensinar (1 Tm
3.2,11). É interessante destacar que a frase “pastores e mestres” em Efésios
4.11 no original grego não consta o artigo “e”, razão pela qual alguns supõem
que isso salienta uma única “categoria” - pastores e mestres seriam aspectos da
mesma função. Inferimos que o pastor também deve ser mestre, pois boa parte do
seu trabalho é o ensino (CHAMPLIN, 2005, p. 601 – grifo nosso).
CONCLUSÃO
Deus separou a
tribo de Levi para as tarefas no templo. E, dessa tribo separou a família de
Arão para exercer o sacerdócio, função esta que tinha diversas atribuições e
que prefigura o ministério pastoral no NT. Deus, por meio de Cristo,
providenciou pastores a fim de liderar, instruir e edificar a Sua igreja aqui
na terra.
REFERÊNCIAS
· CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado – Gênesis a Números. HAGNOS.
· ELISSEN,
Stanley. Conheça melhor o Antigo
Testamento. VIDA.
· HOFF, Paul. O Pentateuco. VIDA.
· HOWARD, R.E, et
al. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
· RENOVATO,
Elinaldo. Dons espirituais e
ministeriais: servindo a Deus e aos homens com o poder extraordinário.
CPAD.
· STAMPS, Donald
C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2018
MILAGRES DE JESUS –
A
Fé Realizando o Impossível
Lição 03
Hora da Revisão
A respeito do tema “O Milagre nas Bodas de Caná”,
responda:
1. Na
tipologia bíblica, e para os judeus, qual ideia o número sete transmite?
Na tipologia bíblica, e para os judeus, o número
sete transmite a ideia de completude e totalidade.
2. Apesar
de Jesus Cristo andar com pessoas discriminadas e frequentar suas casas, qual
era sua postura?
Não obstante, ir a tais lugares, o Senhor não se
contaminava com nada e nem praticava o que tais pessoas faziam, pois sua visita
tinha objetivo (Hb 4.15 cf. Lc 19.9,10).
3. O
que denotam as palavras da mãe de Jesus: “Fazei tudo quanto ele vos disser”?
Ao dizer “Fazei tudo quanto ele vos disser”, Maria
tinha certeza que o Mestre interviria mudando aquela situação, bastava apenas
os empregados, por mais que não compreendessem, obedecerem ao que Ele dissesse
(v.5).
4. O
que Jesus declara ao utilizar para algo social os recipientes cujo objetivo era
religioso?
Jesus declara que no âmbito do Reino de Deus nada é
sem importância, e que a verdadeira purificação não é exterior, mas interior,
posto que a água servia para lavar “por fora” e o vinho deveria ser ingerido
pelos convidados.
5. Qual
o significado do milagre de transformação da água em vinho?
Com este ato de transformar a água em vinho, o
Mestre demonstra que o seu ministério envolve o cotidiano e que a transformação
se dá em todos os âmbitos e dimensões, sendo a intervenção do Senhor a melhor
parte, ainda que mude costumes religiosos e sociais, como as talhas religiosas
usadas para a festa e o vinho bom distribuído por último (vv.6-10).
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2018
ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO –
Os
Princípios de Deus para
a
sua Igreja em Levítico.
Lição 03
Para Refletir
A respeito de “Os Ministros do Culto Levítico”, responda:
Quem foi Levi?
Foi um dos filhos de Jacó com Lia.
Descreva o caráter de Levi.
Levi, pelo que inferimos do texto sagrado, sempre teve uma postura
zelosa e conservadora em relação à honra da família. Após a saída de Israel do
Egito, os levitas juntaram-se a Moisés no combate à idolatria gerada pelo
bezerro de ouro. Eram homens da maior firmeza.
Como se deu a chamada dos levitas?
O Senhor escolheu a tribo de Levi como o berço de Moisés e Arão. De um
lar tão piedoso, saíram homens e mulheres de comprovada piedade. Aliás, tinha o
Senhor uma aliança particular com Levi e sua descendência. Tendo em vista o
caráter santo e distintivo da tribo de Levi, aprouve a Deus separá-la para o
sacerdócio. Nesse processo, o Senhor apresentou os levitas como resgate de toda
a nação de Israel. Ao invés de cada família entregar o seu primogênito ao serviço
divino, a tribo de Levi foi apartada das demais para dedicar-se inteiramente a
Deus.
Quais as características do sumo sacerdote?
Descendente de Arão, ungido para o ofício, vitalício no cargo e servo de
Deus.
Quais os deveres e direitos dos levitas?
Viver do altar, santificar-se ao Senhor, tornar-se uma referência
espiritual e moral.
domingo, 15 de julho de 2018
LIÇÃO 03 – OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO
Lv 8.1-13
INTRODUÇÃO
Nesta presente
lição veremos que Deus escolheu a tribo de Levi, para exercer o serviço sagrado
na Antiga Aliança; destacaremos também, fatos importantes relacionados a
consagração de Arão e seus filhos, para o ofício do culto levítico, e por fim,
descreveremos suas principais funções como ministros de Deus e a devida
aplicação para a vida cristã.
I.
A NOMEAÇÃO DA TRIBO DE LEVI PARA O MINISTÉRIO DO CULTO LEVÍTICO
De acordo com
Houaiss (2001, p. 1928) ministros são: “aqueles que executam os desígnios
de outrem; aqueles que, na religião exercem um ofício, uma função, como
administrar os sacramentos”. Os filhos de Levi antes de serem santificados
para o ministério levítico eram uma tribo secular; mas, foram separados pelo
Senhor para exercer as funções no Tabernáculo (Nm 1.50,51,53; 18.2-4,6; 1 Cr
15.2). Vejamos quais foram as funções que o Senhor delegou:
1. Levitas.
Por haverem sido resgatados da
morte na noite da Páscoa, os primogênitos das famílias hebraicas pertenciam a Deus
(Êx 13.1,2), mas os levitas, por seu zelo espiritual, foram escolhidos
divinamente como substitutos dos filhos mais velhos de cada família (Nm 8.17-19;
ver 3.5-13). Deus separou para isto os três filhos de Levi: Gérson, Coate e
Merari (Nm 26.57).
2. Sacerdotes.
A palavra
sacerdote que no hebraico é “kohen”, e de acordo com Champlin
(2004, p.13), esse termo em português, vem do latim “sacer”, e
que quer dizer: “sagrado, consagrado”, e se refere ao ministro
divinamente designado na Antiga Aliança, cuja função principal era representar
o homem diante de Deus (Êx 28.38; 30.8). Antes do êxodo, o chefe de cada
família ou o primogênito, desempenhava o papel de sacerdote familiar; mas, os
ritos do tabernáculo e a exigência de observá-los com exatidão tornaram
necessária a instituição de um sacerdócio dedicado ao culto divino. Para esta
importante função, Deus escolheu Arão e seus filhos (Êx 28.1). A vocação
sacerdotal era hereditária, de modo que os sacerdotes podiam transmitir a seus
filhos as leis detalhadas relacionadas com o culto e com as numerosas regras às
quais os sacerdotes viviam sujeitos a fim de manterem a pureza legal que lhes
permitisse aproximar-se de Deus (Nm 18.2,7,8).
3. Sumo
sacerdote.
O primeiro sumo
sacerdote escolhido por Deus em favor de Israel foi Arão (Hb 5.1-4). Ele era o
filho mais velho do levita Anrão e de Joquebede (Êx 6.20; Nm 26.59), e irmão de
Moisés e Miriã, sendo três anos mais velho que o Legislador (Êx 7.7). Sua
esposa era chamada Eliseba (Êx 6.23). Com ela Arão teve quatro filhos, Nadabe,
Abiú, Eleazar e Itamar (1 Cr 24.1). O sumo sacerdote era o principal entre os
sacerdotes. Em hebraico ele é chamado de “kohen gadol”, que quer
dizer: “grande sacerdote”. Somente ele entrava uma vez por ano no
Lugar Santíssimo para expiar os pecados da nação israelita, no Dia da Expiação
(Êx 30.10; Lv 16.34).
II.
A CERIMÔNIA DE CONSAGRAÇÃO SACERDOTAL
Três coisas
importantes ocorreram nesta consagração: sacrifícios de animais, purificação e
unção dos sacerdotes, como veremos a seguir:
1.
Os animais que foram sacrificados (Lv 8.2). Três animais
foram sacrificados durante a cerimônia de consagração:
· O novilho. Arão e seus
filhos colocaram as mãos sobre a cabeça do novilho que foi degolado à porta da
tenda, como oferta pelo pecado (Lv 8.14-17; cf. Êx 29.10-14). Esse sacrifício
purificava o sacerdote no caso de haver cometido algum pecado involuntário que
poderia desqualificá-lo para representar o povo diante de Deus (Lv 4.3-12). A
imposição de mãos apontava para a transferência dos pecados do sacerdote para o
novilho (Lv 4.4,15,24,29,33; 16.21,22). Este ato e oferta já apontavam para
o sacrifício substitutivo de Cristo (Is 53.5; Jo 1.29; Gl 3.13; Hb
13.11-13).
· O primeiro
carneiro. Esta
oferta simbolizava consagração total ao Senhor, e não um sacrifício pelo pecado
(Lv 8.18-21; cf. Êx 29.15-18). Arão e seus filhos impuseram as mãos sobre a
cabeça do carneiro, não para transferência de pecado, pois já foi realizada na
ocasião da morte do novilho (Êx 29.10-14), e sim, para oferecerem a si mesmo,
como oferta agradável ao Senhor (Lv 8.21). Depois que o animal foi degolado,
seu sangue foi espalhado sobre o altar, então ele foi partido e suas entranhas
e suas pernas lavadas (Êx 29.16,17; Lv 8.21). Esta lavagem apontava para a
pureza daquele que estava sendo representado, ou seja, Arão e seus filhos.
· O segundo
carneiro. Era
chamado de “carneiro da consagração” (Lv 8.22; cf. Êx 29.22). Neste
sacrifício, também teve imposição de mãos sobre o carneiro (Êx 29.19). Depois
que o carneiro foi degolado, o sangue foi colocado: a) sobre a ponta da
orelha direita de Arão e seus filhos, simbolizando que o sacerdote era alguém
que deveria estar preparado para ouvir tudo que o Senhor ordenasse, a fim de
cumprir suas ordens; b) sobre o dedo polegar da mão
direita. Tendo em vista que as mãos são instrumentos de ação, simbolizava que o
sacerdote deveria estar pronto a realizar tudo que Deus lhe ordenasse; e, c)
sobre o dedo polegar do pé direito, mostrando que o sacerdote deveria andar
pelos caminhos que o Senhor lhe ordenasse. O resto do sangue era espalhado
sobre o altar (Êx 29.19-23).
2. Arão e seus
filhos foram lavados com água (Lv 8.6).
Esta lavagem
cerimonial dos sacerdotes com água simbolizava a pureza que devia caracterizar
o serviço sacerdotal, bem como a Palavra de Deus, como fonte de purificação (Sl
119.9,11; Jo 13.10; 17.17). Como Deus é santo (Lv 11.44,45; 19.2; 20.7; Is
48.17; 1 Pe 1.16), os sacerdotes deveriam estar limpos tanto no ato da
consagração como no exercício do seu ofício (Êx 30.19-21). Caso contrário, eles
estariam impuros para cumprir suas obrigações diante do Senhor.
Semelhantemente, todos nós, como reino sacerdotal e nação santa (1 Pe 2.9), necessitamos
estar limpos, para nos achegar a Deus (Jo 15.3; 2 Co 7.1; Ef 5.26). O escritor
aos hebreus diz: “Cheguemonos com verdadeiro coração, em inteira certeza
de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com
água limpa” (Hb 10.22).
3. Arão e seus
filhos ungidos por Moisés (Lv 8.12,30).
No AT, reis e
sacerdotes recebiam a unção com óleo antes de exercerem suas respectivas
funções (Êx 28.41; Nm 35.25; 1 Sm 10.1; 12.3,5; 2 Sm 1.14,16; 1 Rs 1.39,46;
19.16). A unção de um sacerdote lhe conferia um ofício vitalício (Lv 7.3; 4.3;
8.12-30; 10.7). Além dos sacerdotes, o tabernáculo e seus utensílios também
foram ungidos (Êx 30.26-29; 40.9; Lv 8.10). O azeite simboliza o Espírito
Santo; pois, ninguém pode realizar um serviço espiritual para Deus, sem a unção
do Espírito. O próprio Jesus foi ungido pelo Espírito (Is 60.1-3; Lc 4.18,19;
Hb 1.9).
III.
ATIVIDADES DOS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO E SUA APLICAÇÃO NA VIDA CRISTÃ
Mais de um terço
das referências feitas aos sacerdotes do AT são encontradas no Pentateuco. Com aproximadamente
185 referências, o livro de Levítico pode, de forma muito acertada, ser
chamado de manual dos sacerdotes (WYCLIFFE, 2010, p. 1714 – grifo
nosso). Vejamos algumas das principais atividades dos ministros da Antiga Aliança:
1. Levitas.
No sentido mais
estrito, o termo levitas designa todos os descendentes de Levi que
ocuparam ofícios subordinados ao sacerdócio, a fim de distingui-los dos
descendentes de Arão, que eram os sacerdotes (Êx 6.25; Lv 25.32; Js 21.3,41.);
assim, destacamos que todos os sacerdotes eram levitas; mas nem todos os
levitas eram sacerdotes (Nm 8.24-26) (CHAMPLIN, 2004, p. 793). Todavia, em um
outro sentido, o termo levitas aponta para aquele segmento da tribo de Levi,
que foi separado para o serviço do santuário, e que atuava subordinado aos
sacerdotes (Nm 8.6; Ed 2.70; Jo 1.19). Os levitas eram portanto, ajudantes no
ministério sacerdotal (Nm 3.5-9). Suas obrigações eram as mais variadas,
algumas até manuais, como de limpeza, arranjo e arrumação no templo (Nm
4.1-19). Semelhantemente, o cristão como membro do corpo de Cristo, tem a sua
devida utilidade, desenvolvendo os mais variados trabalhos na obra do Senhor
(1Co 12.14-18), e ainda, que da mesma forma que Israel sendo chamado por Deus
de reino sacerdotal (Êx 19.6); mas, dentre os hebreus separou uma tribo para
exercer o sacerdócio, a Igreja também é chamada de sacerdócio real (1Pd 2.9), e
que dentre os crentes o Senhor separou uns para a obra do ministério (Ef
4.11,12).
2. Sacerdotes.
Os sacerdotes
deviam queimar incenso, cuidar do castiçal e da mesa dos pães da proposição,
oferecer sacrifícios no altar e abençoar o povo (Nm 5.5-31); bem como ensinavam
a Lei de Deus (Lv 10.11; Ne 8.7,8; Ez 44.23). Eles ministravam sobretudo, como
mediadores entre o povo e Deus (Êx 12.12,29,30), fazendo expiação pelos seus
próprios pecados e pelo pecado da nação (Êx 29.33; Hb 9.7,8). Essas muitas
atribuições apontavam para a pessoa e obra de Cristo (Hb 2.17,18; 4.14-16;
5.1-4; 7.11), como também, por meio dele, todo crente é constituído sacerdote
para o serviço de Deus (1Pd 2.9; Ap 1.6; 5.10; 20.6). Esse sacerdócio de todos
os crentes abrange o seguinte: a) todos os crentes têm acesso direto a
Deus, através de Cristo (Jo 14.6; At 4.12; Ef 2.18); b) todos os crentes
têm a obrigação de viver uma vida santa (1Pe 1.14-17; 2.5,9); c) todos
os crentes devem oferecer “sacrifícios espirituais” a Deus (Cl 3.16; Hb 13.15;
1 Pe 2.5); d) todos os crentes devem interceder e orar uns pelos outros
(Cl 4.12; 1 Tm 2.1; Ap 8.3); e, e) todos os crentes devem proclamar a
Palavra e orar pelo bom andamento dela (At 4.31; 1 Co 14.26; 2 Ts 3.1).
3. Sumo
sacerdote.
O sumo sacerdote
estava encarregado de certos deveres especiais, que só ele podia cumprir, como oficiar
no dia da expiação, entrando no Santo dos Santos com esse propósito uma vez no
ano: “[…] só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que
oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo” (Hb 9.7). Também estava
obrigado a observar regras, acima dos israelitas comuns (Lv 22.8); como também,
oferecia sacrifícios pelos pecados de ignorância do povo (Lv 22.12-16). No NT
todos os crentes, têm acesso ao trono celeste por meio de seu Sumo Sacerdote,
Jesus Cristo (Hb 8.1). Visto haver acesso pessoal a Deus, por meio de Cristo,
não há necessidade da intermediação de nenhuma casta sacerdotal (Hb 10.19-22).
CONCLUSÃO
O Senhor nomeou
Arão e seus descendentes para exercerem o sacerdócio, o que na verdade é uma
figura do eterno e perfeito sacerdócio de Cristo, o qual através do seu
sacrifício nos abriu o caminho de acesso a Deus tornando cada salvo um sacerdote.
REFERÊNCIAS
ü CHAMPLIN,
R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
ü HOFF,
Paul. O Pentateuco. VIDA.
ü STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
ü WYCLIFFE.
Dicionário Bíblico. CPAD.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
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