sábado, 29 de fevereiro de 2020
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020
JESUS CRISTO –
Filho
de Homem, Filho de Deus.
Lição 06
Hora da Revisão
A
respeito do tema “Eu sou Jesus”, responda:
1. Que
relação a declaração de Jesus — “Eu sou a luz do mundo” — tem com a celebração
da Festa dos Tabernáculos?
A afirmação de Jesus aponta para o cumprimento da
profecia de Zc 14, este que era o texto básico da celebração da Festa dos
Tabernáculos.
2. Que
referências do Antigo Testamento podemos utilizar para falar de Jesus?
Textos como os dos profetas Jeremias (Jr 23.1-4) e
Ezequiel (Ez 34.1-16).
3. “O
bom pastor dá a vida pelas ovelhas”, de que maneira esta afirmação caracteriza
a liderança de Jesus?
Jesus não é um líder egoísta, pelo contrário, seu
altruísmo manifesta-se em seu amor e determinação em sacrificar-se por nossa
salvação.
4. Quais
as duas características de Jesus que estão implícitas na declaração: “Eu sou a
porta”?
Singularidade e superioridade.
5. Que
consequência a certeza de que Jesus é o único caminho deve produzir em nossas
vidas?
Um senso de responsabilidade e comprometimento no
anúncio do Evangelho àqueles que ainda não foram alcançados.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020
A RAÇA HUMANA –
Origem,
Queda e Redenção.
Lição 06
Para Refletir
A respeito de “A Sexualidade Humana”, responda:
Qual é a definição de sexo?
O sexo
pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação
física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a
mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.
Quem criou o sexo?
O sexo
foi criado por Deus.
Quais os reais objetivos do sexo?
O sexo
foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie
humana, a união conjugal e a glória divina.
Por que o sexo é uma etapa transitória na vida
humana?
Porque
chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc
20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo
não mais propagarão a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque
o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1Co 15.50).
Quais os pecados relacionados ao sexo?
Fornicação,
adultério, homossexualismo e ideologias nocivas.
LIÇÃO 06 – A SEXUALIDADE HUMANA (SUBSÍDIO)
At 19.1-12
INTRODUÇÃO
Hoje estudaremos
a sexualidade humana criada por Deus. Definiremos os termos sexualidade e sexo,
como também o que determina o sexo de uma pessoa; destacaremos o propósito da
sexualidade segundo os padrões bíblicos, contrapondo aos padrões distorcidos da
sexualidade na sociedade atual; e, por fim, veremos motivações para uma
sexualidade sadia e que glorifique a Deus.
I. DEFINIÇÃO DAS
PALAVRAS “SEXUALIDADE” E “SEXO”
O dicionarista
Antônio Houaiss (2001, p. 2563) define a palavra “sexualidade” como: “qualidade
do que é sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual externos ou internos,
determinados pelo sexo do indivíduo”. A expressão “sexo” por sua vez, é usada como referência aos órgãos sexuais ou à
prática de atividades sexuais.
II. O SEXO FOI
CRIADO POR DEUS
A confissão de
Fé das Assembleias de Deus no Brasil (2017, p. 203 – grifo nosso) sobre o sexo,
assim afirma: “a diferenciação dos sexos visa à complementariedade mútua
na união conjugal (1Co 11.11), essa complementariedade mútua é necessária à
formação do casal e a procriação. Rejeitamos o comportamento pecaminoso [...]
bem como qualquer configuração social, que se denomine família, cuja existência
se fundamente em prática, união ou qualquer conduta que atente contra a monogamia
e a heterossexualidade
consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (Mt 19.6).
Quando criou o ser humano, a Bíblia revela que Deus os fez sexuados (Gn 1.27). A
bênção do Senhor estava sobre aquele casal heterossexual (Gn 1.28). O
sexo dentro do casamento não se constitui pecado, pois a Bíblia nos revela que
foi Deus quem o criou (Ec 9.9; Pv 5.15-19; Hb 13.4). Logo,
a natureza do sexo em si não é pecaminosa nem má, como acreditam e defendem
alguns de forma equivocada (1Tm 4.1-3). O sexo fez parte da
constituição física e emocional do ser humano, desde o momento da sua criação
(Gn 1.27). Assim, à luz das Sagradas Escrituras não é correto ver o sexo dentro
do casamento como coisa imoral, feia ou suja, pois Deus não fez nada ruim (Gn
1.31).
III. O QUE
DETERMINA O SEXO DE UMA PESSOA
Biblicamente (e
cientificamente), a orientação e o desejo sexual estão direta e
intrinsecamente relacionados às características físicas do sexo (masculino e
feminino), de acordo com as Escrituras e a ciência, existem apenas dois tipos
de gêneros: o masculino e o feminino. Vejamos:
1. A ação do Criador.
Do ponto de
vista bíblico, a sexualidade de uma pessoa é determinada por uma ação criadora
do próprio Deus de maneira bem definida: “E criou Deus [...] homem e mulher
os criou” (Gn 1.27); “Porém, desde o princípio da criação, Deus
os fez macho e fêmea” (Mc 10.6 ver Mt 19.4); “[...]
e
Isabel tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome João”
(Lc 1.13); “[...] A Noemi nasceu um filho, e chamaram
ao menino Obede [...]” (Rt 4.17). Até com os animais a Bíblia
mostra a diferença entre os sexos (Gn 6.19; 7.2,3,9,16). A ideologia de gênero
está fora de sincronia com esta criação e é contrária à ordem natural
estabelecida pelo Criador (Rm 1.24-27 ver Lv 18.1-23; Is 28.15).
2. A genética.
Os hormônios
sexuais são encarregados de conceder a uma pessoa as características físicas de
seu sexo
genético. Estes cromossomos contêm as chaves que desencadeiam a
regulação dos hormônios sexuais nos homens e mulheres. Essas instruções estão
localizadas em segmentos do DNA chamados “genes” que definirão o sexo da
pessoa [...] (TAY, 2015, p. 90 – grifo nosso). Os cromossomos sexuais são um
tipo de plasma encontrado no núcleo das células e que determina o sexo dos seres
vivos. As fêmeas normalmente possuem o mesmo tipo de cromossomos
sexuais “XX”, e por isso chamado de sexo homogamético. Os machos
são o sexo heterogamético, contendo dois tipos distintos de
cromossomos sexuais, um “X” e outro cromossomo “Y”
(TAY, 2015, p. 92 – grifo nosso). Então, alterar o fenótipo (aparência) não
consiste em alterar o genótipo (genes).
3. A fisiologia.
Fisiologia é uma
área de estudo da biologia responsável em analisar o funcionamento físico,
orgânico, mecânico e bioquímico dos seres vivos. O termo fisiologia se originou
a partir da junção do grego “physis”, que significa “funcionamento”
ou “natureza”,
com a palavra “logia”, que quer dizer “estudo” ou “conhecimento” (TAY, 2015,
p. 92 – grifo nosso). Deus criou dois sexos anatomicamente distintos
(Gn 1.27). Portanto, o órgão genital e as características físicas de nascimento
de um ser humano, também determinam sua sexualidade.
IV. PROPÓSITOS DO
SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS
Além da Bíblia
ensinar que o ato conjugal deve ser praticado única e exclusivamente dentro do
casamento, ela também mostra quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo.
Vejamos as principais:
1. Procriação.
Sem dúvida
alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28; 9.1;
Sl 127.3). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto,
o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a
família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava um
ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt
24.5). Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o propósito de tornar possível a
reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto que dois iguais não se
reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na Bíblia como uma
abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27). Portanto, “o
princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua a ser parte
integrante do plano de Deus para o casamento”.
2. Satisfação.
O ato conjugal
também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe
água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes
por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os
estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da
tua mocidade” (Pv 5.15-18). O sábio exorta os cônjuges a
desfrutarem do sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem
é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a
monogamia, a fidelidade e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).
V. DISTORÇÕES DA
SEXUALIDADE CONDENADAS PELAS ESCRITURAS
Já vimos que o
sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o
ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido
deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). Abaixo elencaremos algumas práticas
sexuais reprovadas pelas Escrituras:
1. Fornicação.
Relação sexual
entre pessoas não casadas. A Bíblia restringe o ato sexual apenas aos casados.
Portanto, praticá-
lo antes do
casamento se constitui em transgressão (Gl 5.19-21; Ef 5.3; Cl 3.5).
2. Adultério.
Relação sexual
de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa.
Prática condenada pela Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9). A
Escritura fala da união Monossomática (mono = um) + (soma = corpo).
Este é mais um mistério da união sexual dentro do casamento: “serão
ambos uma carne” (Gn 2.24). A expressão em destaque diz respeito a um
nível de relacionamento tão íntimo entre um casal, ao ponto de fazerem com que
o marido e a esposa tornem-se uma só pessoa, de tal forma que beneficiando ou
afetando um, logo se atingirá o outro (Ef 5.28-b).
3. Homossexualidade.
Atração erótica
entre pessoas do mesmo sexo. Considerada pela Bíblia uma das perversões mais
chocantes. Por
isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm 1.25-27; 1Co 6.9;
1Tm 1.9,10). A Bíblia apresenta a união heterossexual (heteros = diferente)
+ (sexual
= sexo).
O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma mulher, ou seja,
entre um macho e uma fêmea (Gn 1.27). Qualquer união sexual fora desse padrão
se constitui violência ao plano original divino (Lv 18.22; Dt 23.17).
4. Ideologia de Gênero.
Quanto à
sexualidade, a ideologia ensina que o gênero e a orientação do desejo sexual
não são determinados pela constituição anatômica do corpo humano
(BAPTISTA, 2018, pp. 17,18 – grifo do autor). A ideologia de gênero está
exatamente no contrário do que Deus ordenou (Rm 1.24-27 ver Is 28.15). Ao
instituir o casamento, Deus ordenou: “o
homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só
carne” (Gn 2.24). Isso significa que a união monogâmica (um
homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea)
sempre fez parte da criação original de Deus. A diferenciação dos sexos visa à
complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a
mulher, sem o varão” (1Co 11.11 ver Gn 1.27; 1Co 6.10; Ef 5.22-25).
VI.
AS MOTIVAÇÕES QUE DEVEM CONDUZIR O CASAL AO SEXO
1. O amor.
Ao contrário do
modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo
por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo
amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte
a mulher ao marido” (1Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos, pois “o
amor é benigno” (1Co 13.4).
2. Respeito.
O ato sexual
entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor: “não se porta com indecência”
(1Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do
marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não
pode ser forçado a fazer sexo quando não pode, principalmente a mulher, em
casos específicos, entre outros: período de menstruação (Lv 18.19,20), período
pós-parto, como também em casos de doenças.
3. Alegria.
O ato conjugal
não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é
um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara:
“alegra-te
com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). Uma vez seguindo as
orientações bíblicas, virá sobre a vida íntima do casal a proteção contra
quaisquer tipos de pecados e ações de satanás (1Co 7.1-3).
CONCLUSÃO
Como pudemos
ver, o sexo foi criado por Deus. Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja
praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Toda prática sexual fora
do casamento é uma transgressão à Lei divina, assim como as perversões sexuais,
tais como: adultério, homossexualismo, prostituição, etc., que são terminantemente
proibidas na Palavra de Deus, como também a ideologia de gênero. Por isso, os
cônjuges devem desfrutar dessa bênção dada por Deus, que é o ato conjugal,
desde que esteja dentro dos princípios bíblicos.
REFERÊNCIAS
Ø ARÉVALO,
Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.
Ø BAPTISTA,
Douglas. Valores cristãos. CPAD.
Ø GEISLER,
N. L. B, Peter. Fundamentos inabaláveis. Vida
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø TAY,
Dr. John S.H Nascido Gay? Central Gospel.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020
JESUS CRISTO –
Filho
de Homem, Filho de Deus.
Lição 05
Hora da Revisão
A respeito de “Os Títulos de Jesus Cristo”,
responda:
1. A
que se refere prioritariamente a expressão “Filho do homem”?
Aos aspectos humanos dos indivíduos, isto é, a
humanidade destes.
2. No
Antigo Testamento, que personagem mais utiliza para referir-se a si mesmo a
expressão “Filho do homem”?
Profeta Ezequiel.
3. Quais
as principais diferenças entre os três eventos registrados no Novo Testamento
em que Jesus é tratado de “Filho de Davi”?
Em dois dele (a mulher cananeia e o deficiente
visual) trata-se de pessoas reconhecendo em Jesus seu poder para sarar, já na
entrada triunfal na cidade, refere-se ao reconhecimento do cumprimento de
profecias declaradas a Davi.
4. De
que modo o Evangelho é afetado em virtude da falta de centralidade da pregação
na imagem de Jesus como Cristo?
Temos cada vez mais mensagens vazias de conteúdo e
pessoas muito religiosas e pouco cristãs.
5. Que
característica do principal título de Jesus, “Messias” você destacaria?
Resposta pessoal.
QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020
A RAÇA HUMANA –
Origem,
Queda e Redenção.
Lição 05
Para Refletir
A respeito de “A Unidade da Raça Humana”, responda:
A que se deve o aparecimento do ser humano no
Universo?
O
aparecimento do ser humano, no Universo, deve-se a um ato criativo do
Todo-Poderoso, e não a um processo de evolução.
Segundo a Escritura, existe mais de uma raça?
Ao
contrário do que narram as mitologias pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos
os homens, apesar de sua diversidade racial e linguística, provêm de um único
tronco genético: Adão e Eva (At 17.26). Logo, existe apenas uma única raça
humana (Ml 2.10).
Qual a origem dos diversos idiomas?
A fim de
que os homens não prosseguissem nesse intento maligno, o Senhor confundiu-lhes
a língua e dispersou-os por toda a terra. Essa é a origem das línguas e
dialetos existentes hoje no mundo.
Por que todos pecamos em Adão?
E,
conquanto o pecado de Adão fosse particular, suas consequências foram universais,
porque ele é o pai e o representante de todos os seres humanos.
Como Cristo desfez o pecado de Adão?
Através
de sua morte, Ele venceu a morte, resgatando-nos completamente do pecado (Ef
2.15).
LIÇÃO 05 – A UNIDADE DA RAÇA HUMANA (SUBSÍDIO)
At 17.22-28
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje,
estudaremos sobre a unidade da raça humana. Veremos o conceito de unidade,
pontuaremos sobre a unidade e diversidade humana, falaremos sobre a
universalidade do pecado, e por fim, ressaltaremos a necessidade da graça de
Deus para toda raça humana.
I.
DEFINIÇÃO DE UNIDADE
O dicionário
define a palavra unidade como “a qualidade ou estado de ser um ou único”.
Adão é chamado de primeiro homem (Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13). Já Eva, recebe
esse nome porque é: “a mãe de todos os viventes” (Gn
3.20). A Bíblia diz que Deus fez o ser humano Adão, bem como todos os seres
humanos depois dele: “e de um só fez toda a geração dos homens
para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26; Rm 5.14; Jd 1.14).
Jó afirmou que foi feito por Deus: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do
Todo Poderoso me deu vida” (Jó 33.4). O salmista disse que foi gerado
pelo Todo Poderoso: “cobriste-me no ventre de minha mãe”
(Sl 139.13). Zacarias afirma: “o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a
terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1).
Malaquias lança o desafio: “Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos
criou um mesmo Deus” (Ml 2.10).
1. Deus criou um único casal no Éden.
A Bíblia nos
assegura que somos descendentes de um único casal: Adão e Eva, (Gn 1.28). “A
narrativa subsequente em Gênesis mostra claramente que as gerações seguintes,
até ao tempo do dilúvio, estiveram em ininterrupta relação genética com o
primeiro casal, de sorte que a raça humana constitui, não somente uma unidade específica,
uma unidade no sentido de que todos os homens compartem a mesma natureza
humana, mas também uma unidade genética ou genealógica” (BERKHOF, 2000, p.
235). O apóstolo Paulo afirmou essa realidade bíblica na pregação realizada no
Areópago: “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre
toda a face da terra.” – ACF - (At 17.26). É muito importante observar
esse texto, pois a doutrina da unidade humana rebate a ideia da existência de
duas raças humanas criadas por Deus; como também rejeita, à existência de uma
raça pré-adâmica, assunto que o texto sagrado nunca mostrou. Portanto, a Bíblia
afirma, Adão como o primeiro homem (Gn 1.26-28; 2.7,18- 24; Rm 5.12; 1Co 15.45;
1Tm 2.13) no sentido de todos descendermos dele e de Eva, é o que de fato o
texto de Gênesis 3.20 diz: “E o homem deu à sua mulher o nome de Eva,
por ser a mãe de todos os seres humanos [...]” (NAA – Nova Almeida
Atualizada).
II. A UNIDADE E A DIVERSIDADE HUMANA
Não devemos
esperar da Bíblia uma explicação científica da origem da raça humana. Ela se
restringe apenas a dizer que Deus fez o ser humano com capacidade reprodutiva
(Gn 1.28); e, que os descendentes de Adão são igualmente humanos, embora
diferentes entre si. Da unidade surgiu a diversidade. Notemos:
1. Diversidade racial.
Embora todos os
homens descendam de Adão e Eva não há dois seres humanos absolutamente iguais.
O exame dos detalhes mostra, algumas distinções, mesmo entre sósias ou gêmeos
(Gn 25.24; 27.11). “Os antropólogos dizem que o homem forma uma única espécie
em contínua variação, isto é, polimórfica - com marcantes variedades quanto a
muitas características estruturais. Há diferenças entre raças devido a pressões
de adaptação local, impedimentos geográficos e, em alguns casos, impedimentos
sociais, que embargam o fluxo entre as populações” (CHAMPLIN, 2004, p. 538 –
acréscimo nosso). Nenhuma raça deve se considerar inferior ou superior a outra,
visto que todos descendem de Adão, e, portanto, são obra das mãos de Deus (Dt
10.17; 16.19; Jó 34.19; At 10.34; Rm 2.11). Cristo morreu e com o seu sangue
comprou para Deus homens: “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”
(Ap 5.9).
2. Diversidade linguística.
Quando Deus fez
o homem, já o fez apto para falar (Gn 2.19-23). A Bíblia acrescenta que até o
evento da Torre de Babel, todos os homens falavam a mesma língua como registra
Moisés: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala” (Gn
11.1). Todavia, para embargar aquele projeto orgulhoso, Deus confundiu as
línguas, dando origem a outros idiomas. A partir disso “é impossível dizer
quantas línguas os homens já falaram, desde que o fenômeno veio à existência.
Muitos milhares de idiomas têm sido usados, têm evoluído e têm desaparecido.
Até mesmo quanto à atualidade, é difícil dizer-se exatamente quantas línguas
são faladas no mundo” (CHAMPLIN, 2004, p. 828).
3. Diversidade cultural.
A palavra “cultura”
significa: “o conjunto de comportamentos e ideias característicos de um povo, que
se transmite de uma geração a outra e que resulta da socialização e aculturação
verificadas no decorrer de sua história” (BURNS, 1995, p. 15). Foi a
partir da linguagem diferente e, por conseguinte, da dispersão que os povos
começaram a criar seu próprio modo de vida distinto. Logo, a cultura até certo
ponto não é nociva, desde que não fira os princípios da Palavra de Deus.
III.
A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DO PECADO
A Bíblia declara
de forma direta a pecaminosidade universal do homem (1Rs 8.46; Sl 14.3; 143.2;
Ec 7.20; Rm 3.1-12,19,20,23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8,10). Existem várias
passagens que ensinam que o pecado é uma “herança” do homem desde a hora do seu
nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana. (Sl 51.5; Jó 14.4;
Jo 3.6; Rm 5.12).
1. O pecado veio sobre toda a raça humana.
A raça humana
fazia parte de Adão em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos
nele, pois: “todos os homens nascem por natureza pecadores” (Ef 2.1-3). O
pecado não ficou restrito somente a Adão e Eva, mas estendeu-se a toda a raça
humana, é o que chamamos de: “culpa herdada ou imputada” (Rm
5.12). Sendo assim, toda a raça humana passou a ser pecadora por natureza a
partir de Adão. Aos olhos de Deus, o pecado de Adão foi o pecado de todos os
seus descendentes, de modo que eles nascem como pecadores (Rm 3.23; 7.23; Ef
2.1-2; Mt 15.18-19; Hb 6.1; 9.14). Devemos estar vigilantes contra o erro de
pensar que Deus criou o homem já na condição de pecador e culpar a Deus do mal.
Esta ideia é claramente excluída pela Escritura (Jó 34.10; Dt 32.4; Sl
92.16; Tg 1.13), ou como alguns afirmam, que os homens não nascem pecadores, mas sim,
apenas com a tendência ao pecado (isso
é uma heresia chamada de pelagianismo). O único ser cuja natureza humana
não se mostrou corruptível (pecadora) desde a sua concepção e nascimento foi o
Senhor Jesus Cristo (Hb 4.15; 7.26).
2. As consequências do pecado na raça humana.
A consequência
mais danosa para o homem, com entrada do pecado no mundo, foi a morte (Gn 2.17;
Rm 5.12-21; 6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). É possível distinguir entre a
morte física e a espiritual (Mt 10.28; Lc 12.4).71 A morte física é uma
penalidade ao pecado (Gn 2.17; 3.19; Ez 18.4,20; Rm 5.12-17; 1 Co 15.21,22) e
pode vir como um juízo específico (Gn 6.7,11-13; 1 Cr 10.13,14; At 12.23).
(HORTON, 1996, p.296). A morte não é sinônimo de extinção da personalidade, e
sim o meio de separação entre Deus e os homens. Podemos verificar três estágio
na morte: a morte espiritual, enquanto o homem vive (Ef 2.1,2; 1Tm 5.6), a
morte física (Hb 9.27) e a segunda morte ou a eterna (Mt 25.41; Jo 5,28,29; 2Ts
1,9; Ap 21.8).
IV. A UNIDADE DA
RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO
A Bíblia mostra
que a graça salvífica é para toda humanidade (Jó 19.25; Jo 1.29; 4.42; Rm 5.18;
1Tm 4.10; Tt 2.11; Hb 2.9; 1Jo 2.2). Esses e outros textos mostram tanto a
necessidade da salvação como a sua extensão. Vejamos:
1. A necessidade universal da salvação.
Cristo Jesus
veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por todas as
pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do
evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16);
a expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo” (Jo 1.29); a graça é universal: “Porque
a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”
(Tt 2.11); o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo […]”
(Jo 3.16); e, o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações” (Mt 28.19).
2. A salvação é para toda raça humana.
Como todos somos
descendentes de Adão e o pecado entrou no mundo por ele (Rm 5.12) Assim todos
pecaram. Da mesma forma o Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio
para todos: “[...] assim também por um só ato de justiça veio a
graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). A
salvação é oferecida a todos os homens indistintamente, Deus não faz acepção de
pessoas como afirmou o apóstolo Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço,
por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34; ver Rm
2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29;
9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as
Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que
provou a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do
que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse
a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo
1.9 – 2.2; 4.14).
CONCLUSÃO
Concluímos
portanto, através das páginas das Escrituras Sagradas, que Deus criou a
humanidade de um único casal (Adão e Eva); e que, no momento em que homem pecou
toda raça humana foi afetada pelo pecado. No entanto, o Senhor providenciou a
salvação na pessoa de Cristo Jesus para redimir a humanidade, assim nos afirma
o texto áureo da Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
REFERÊNCIAS
Ø BERKHOF,
Louis. Teologia Sistemática. Editora
Cultura Cristã
Ø CHAMPLIN,
Norman. Antigo Testamento versículo por
versículo. Hagnos
Ø HOUAISS,
Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa.
OBJETIVA.
Ø HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática
Perspectiva Pentecostal. CPAD
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD
Por Rede
Brasil de Comunicação.
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