terça-feira, 27 de julho de 2021
segunda-feira, 26 de julho de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2021
VIGILÂNCIA,
JUSTIÇA E O CULTO A DEUS
Um
Chamado para a Igreja nos Escritos
dos
Profetas Menores.
Lição 04
Hora da Revisão
A
respeito de “Amós:
Adoração com Justiça ”, responda:
1. Qual
o significado de nome Joel?
Joel, no hebraico “Yô'él” significa “Yahweh é Deus”
ou “O Senhor é Deus”.
2. Joel
iniciou sua pregação a partir de qual acontecimento?
Começou a exortar sua geração a partir de uma praga
de gafanhotos, uma calamidade pública que devastou Judá.
3. No
Livro de Joel não temos a denúncia do pecado da idolatria ou da apostasia
espiritual. Sendo assim, qual foi o problema de sua geração?
A indiferença religiosa. Sua geração estava
apática, não se incomodava com o fato de não poder cultuar ao Senhor, pois a
praga dos gafanhotos havia consumido todo o material para a oferta de manjar.
4. Que
atitude humana antecede as bênçãos materiais e espirituais prometidas em Joel?
A conversão sincera. O arrependimento precisa ser
de todo o coração.
5. No
Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a unção, todavia,
aprendemos com Joel que a bênção
do Espírito Santo é universal. Os efeitos dessa efusão do Espírito na Igreja
são os sonhos, as profecias e as visões. Sendo assim, qual cuidado a Igreja
deve ter com os dons do Espírito?
A igreja deve compreender que os dons do Espírito
possuem o propósito de edificar individualmente os cristãos, portanto, não
devem ser usados para fundamentar doutrinas, pois para este propósito, temos a
Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática cristã.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2021
O PLANO DE
DEUS PARA ISRAEL EM
MEIO À
INFIDELIDADE DA NAÇÃO
As
Correções e os Ensinamentos Divinos
no
Período dos Reis de Israel.
Lição 04
Para Refletir
A respeito de “Elias e os Profetas de Aserá e Baal”, responda:
Qual foi o desafio lançado por Elias aos profetas de Baal?
“O deus que responder por fogo esse será Deus” (1Rs 18.24b).
O que motivou Elias a desafiar os profetas de Baal?
Mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi, e sempre será o único Deus verdadeiro, a quem deveria servir.
Qual foi a primeira providência de Elias nos preparativos para a descida do fogo divino?
A primeira coisa que Elias fez foi reparar o altar do Senhor, que estava quebrado.
Qual foi o desejo de Deus para o seu povo?
O desejo de Deus era que seu povo se voltasse para Ele através daquela demonstração de poder.
Que exemplo a vida de Elias nos deixou?
A vida de Elias é um exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não o que a maioria acha que está certo.
sexta-feira, 23 de julho de 2021
LIÇÃO 04 – ELIAS E OS PROFETAS DE ASERÁ E BAAL
1Rs 18.22-24,26,29,30,38; 19.8-14
INTRODUÇÃO
Nesta lição, identificaremos os falsos deuses apresentados na Bíblia; veremos alguns confrontos contra falsos profetas nas Escrituras; notaremos que Deus requer exclusividade na adoração e serviço; e por fim, pontuaremos a singularidade de Cristo.
I. IDENTIFICANDO OS FALSOS DEUSES ASERÁ E BAAL
No desafio enfrentado pelo profeta Elias, ele precisou enfrentar os representantes de pelo menos duas divindades daquela época, a saber: “Baal e Aserá”, as quais descreveremos agora.
1. Aserá, Astarte ou Astarote.
São três termos correlatos que tratam da “deusa mãe” com aspectos de deusa da fertilidade, do amor e da guerra, conhecida dos israelitas por meio dos cananeus (1Rs 11.5). Os israelitas infelizmente adotaram a adoração a Astarote juntamente com a adoração a Baal logo após chegarem à terra prometida (Jz 2.13). Era uma adoração comum no tempo de Samuel (1Sm 7.3,4; 12.10), tendo recebido lamentavelmente sanção real por parte de Salomão (1Rs 11.5). Outra expressão correspondente a Aserá é o termo “poste-ídolo”. O Antigo Testamento se refere algumas vezes ao poste-ídolo como uma deusa (2Rs 23.4 ARA – Almeida Revista e Atualizada), interessantemente que a NVI (Nova Versão Internacional) traduz essa mesma expressão por “Aserá”, o poste-ídolo também é usado acerca de uma imagem feita para essa deusa (1Rs 15.13 ARA).
2. Baal.
O vocabulário hebraico significa “senhor, possuidor ou marido”. Quando os israelitas entraram em Canaã, notaram que cada trecho da terra tinha sua própria divindade. Dessa forma, constatamos o relato de vários “Baais”, cuja forma plural foi traduzida por “Baalins” (1Rs 18.18). Na maioria das vezes, o sobrenome da divindade variava de acordo com a localidade em que ela era adorada. Um exemplo disso é Baal-Peor, divindade de uma área correspondente a uma montanha na região ao norte do Mar Morto e defronte de Jericó (Nm 25.3). Vejamos algumas outras variações para o termo Baal:
a) Baal-Berite.
Essa expressão significa “senhor das alianças”. Aparece somente em Juízes 8.33. Quando do falecimento de Gideão, os filhos de Israel tornaram a se corromper e se envolveram com esta divindade. El Berite era um deus cananeu que tinha o seu santuário em Siquém (Jz 9.46).
b) Baal-Gade.
Diz respeito à fronteira norte mais afastada da conquista israelita, no sopé do Monte Hermon. Essa localidade é descrita quando das conquistas na época de Josué (Js 11.17).
c) Baal-Hazor.
Trata-se de um monte de 1000 m de altura, a 15 Km a noroeste de Betel. Essa localidade é descrita em 2Samuel 13.23.
d) Baal-Meom.
Também conhecida como Bete-Baal-Meom (Js 13.17), Bete-Meom (Jr 48.23) e Beom (Nm 32.3). Era uma das diversas aldeias edificadas pelos rubenitas no território de Seom, o amorreu (Nm 32.38).
e) Baal-Zebube ou Belzebu.
No Antigo Testamento, Baal-Zebube era o “senhor das moscas”, o deus de Ecrom, ao qual Acazias desejou consultar, mas foi impedido pela interferência justamente do profeta Elias (2Rs 1.1-6,16). Alguns entendem que a expressão Baal-Zebube é uma forma irreverente dada pelos judeus ao título Baal-Zebul cananeu, “senhor dos lugares altos”. Mas ainda no Novo Testamento, os fariseus acusaram Jesus de expulsar os demônios por Belzebu, “maioral dos demônios” (Mt 12.24-29; Mt 10.25).
f) Baal-Zefom.
Essa expressão significa “senhor do norte”. Nome de um lugar no leste do delta egípcio, perto do qual os israelitas se acamparam durante seu êxodo (Êx 14.2,9; Nm 33.7).
II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
A Bíblia diz que os profetas de Baal eram 450, e os profetas de Aserá eram 400 (1Rs 18.19), ou seja, eles eram maioria. Apesar dessa maioria numérica, estes oitocentos e cinquenta falsos profetas ficaram confundidos e envergonhados, pois somente o Deus de Elias respondeu com fogo e dissipou toda dúvida do coração do povo (1Rs 18.38,39). Ao longo de toda a Bíblia constatamos a triste realidade de que os falsos profetas são maioria. Notemos alguns exemplos:
- Nos dias do Egito. Os magos e encantadores de Faraó eram a maioria. Somente Moisés era o verdadeiro profeta (Êx 7.8-13). Apesar da maioria egípcia, Moisés prevaleceu, pois o Senhor estava com ele;
- Nos dias de Josafá e Acabe. Haviam quatrocentos profetas alugados pelo rei Acabe para profetizarem somente o bem para ele, mas apenas Micaías era o verdadeiro profeta do Senhor (1Rs 22.1-28). O servo do Senhor fora humilhado e rejeitado, mas as palavras que saíram da sua boca se cumpriram integralmente;
- Nos dias do rei Zedequias. O profeta Jeremias se levantou contra a esmagadora maioria dos profetas, dos sacerdotes infiéis e de todo o povo rebelde (Jr 27-28);
- Nos dias de Jesus. Jesus nos preveniu quanto ao advento dos falsos profetas, e que eles seriam muitos (Mt 24.11);
- Nos dias dos apóstolos. O apóstolo Paulo combateu durante todo o seu ministério os falsos ensinos, que se levantavam constantemente contra a ortodoxia bíblica (1Tm 4.1,2; 6.3-5; 2Tm 3.1-9).
A forma mais eficaz de confrontar os falsos profetas é ensinando incansavelmente a sã doutrina. Fazer o que o apóstolo Paulo recomendou a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16; 2Tm 1.13; 2.15). O apóstolo dos gentios tinha um zelo doutrinário incansável, a fim de preservar a saúde espiritual do rebanho do Senhor. Por isso, ele dizia a Timóteo: “que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm 4.2; 4.3-5). Quando se ensina a sã doutrina, a boca dos falsos profetas fica tapada (Tt 1.10-14).
III. DEUS REQUER EXCLUSIVIDADE NA ADORAÇÃO E SERVIÇO
Por ser Deus o único verdadeiro Senhor do universo (Is 44.8) e único Redentor do homem (Is 43.11,25), Ele exige exclusividade no que diz respeito à adoração e ao reconhecimento humano quanto a isso: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura” (Is 42.8). Os falsos profetas de Baal conseguiram dividir o coração dos filhos de Israel. Eis a razão porque Elias se indignou tanto contra os israelitas: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1Rs 18.21). Notemos então:
1. Coxeareis.
O termo coxear, vem do hebraico “pasah”, e significa: “ficar coxo, manco, passar por cima, vacilar”. Essa mesma palavra é utilizada para o neto de Saul, Mefibosete, que ficou manco (2Sm 4.4). Aplicado à situação no Monte Carmelo, coxear aponta para a vacilação ou oscilação no coração do povo em relação ao Senhor e à Baal.
2. O silêncio do povo.
Diante da pergunta do profeta, o povo demonstra incrível indiferença e oferece o silêncio como resposta, o que evidencia claramente que, de fato, os israelitas estavam em dúvida quanto à exclusividade de Deus como o Senhor. Mas Deus fez questão de dissipar toda e qualquer dúvida, derramando fogo do céu e consumindo todo o holocausto mostrando assim que Ele é único (1Rs 18.38,39). Com tal demonstração, ficou claro que só o Senhor é Deus. Ainda há outros exemplos bíblicos de momentos em que o coração dos israelitas coxeou, oscilou, vacilou entre Deus e outra divindade. Vejamos:
- Nos dias de Moisés. Quando da peregrinação no deserto, os filhos de Israel construíram um bezerro de ouro e o adoraram, mas Deus logo demonstrou que somente Ele era o Senhor a ser temido e adorado por seu povo. Naquele dia, quase três mil homens morreram por causa da sua infidelidade ao Senhor (Êx 32.1-29);
- Nos dias de Josué. Nos seus dias, Josué relembra ao povo toda a grandeza e obras magníficas do Senhor e protesta contra a idolatria reinante entre eles. Ele convoca os israelitas a se desfazerem de todos os demais deuses e, à semelhança dele e de sua casa, servirem exclusivamente a Deus (Js 24.1-25).
- Nos dias de Samuel, o coração do povo também estava dividido entre Deus e os baalins e astarotes. O Senhor permitiu que a calamidade visitasse os israelitas e só lhes enviou a vitória sobre os filisteus depois que eles se despojaram de todo resquício de idolatria, e serviram somente ao Senhor (1Sm 2.1-7.4).
- Nos dias do reino do Norte. Nos dias anteriores ao cativeiro da Assíria, Deus protestou contra o seu povo categoricamente: “O seu coração está dividido...” (Os 10.2). O resultado foi que a ira de Deus se acendeu contra o seu povo e lhe enviou o cativeiro. Deus requer a sua exclusividade, demonstrando o seu poder, seja abençoando ou permitindo a maldição;
- Nos dias do reino do Sul. Com a nação de Judá não foi diferente. Somente com o envio do cativeiro babilônico foi que o povo se deixou curar de seu sincretismo, de sua idolatria e entendeu que a adoração deve ser tributada única e exclusivamente a Deus, pois só Ele é o Senhor (2Cr 36.11-16; Ed 9-10).
IV. A SINGULARIDADE DE CRISTO
Já vimos que nas páginas do Antigo Testamento, o Senhor se coloca totalmente contrário ao sincretismo religioso, pois requer exclusividade no que diz respeito à adoração e serviço. Como Ele não muda, tal exclusivismo e repúdio ao sincretismo permanecem em o Novo Testamento e inclusive nos dias atuais. Somente Jesus é o Senhor e toda e qualquer religião que não creia nEle conforme às Escrituras devem ser rejeitadas, pois, Ele é:
a) Singular na concepção (Is 7.14; Lc 1.26-38);
CONCLUSÃO
Deus requer exclusividade e ainda demonstra porque somente Ele deve ser adorado e reconhecido como verdadeiro Deus. Não há espaços para a aceitação do sincretismo nas páginas da Bíblia, nem no Antigo e muito menos no Novo Testamento. Deus é singular e com Ele não há outro (Is 45.22).
REFERÊNCIAS
Ø BÍBLIA DE ESTUDO PALAVRA CHAVE.
CPAD. 2010.
Ø DILLARD,
Raymond B. Fé em face da apostasia.
CULTURA CRISTÃ. 2019.
Ø ELISSEN,
Stanley. Conheça melhor o Antigo
Testamento. VIDA. 2015.
Ø GEISLER,
Norman. Enciclopédia de Apologética.
VIDA ACADÊMICA. 2010.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD. 2010.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
terça-feira, 20 de julho de 2021
segunda-feira, 19 de julho de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2021
Lição 03
Hora da Revisão
A respeito de “Joel: O Poder do Espírito Santo nos Últimos Dias ”, responda:
1. Qual o significado de nome Joel?
Joel, no hebraico “Yô'él” significa “Yahweh é Deus”
ou “O Senhor é Deus”.
2. Joel iniciou sua pregação a partir de qual acontecimento?
Começou a exortar sua geração a partir de uma praga
de gafanhotos, uma calamidade pública que devastou Judá.
3. No Livro de Joel não temos a denúncia do pecado da idolatria ou da apostasia espiritual. Sendo assim, qual foi o problema de sua geração?
A indiferença religiosa. Sua geração estava
apática, não se incomodava com o fato de não poder cultuar ao Senhor, pois a
praga dos gafanhotos havia consumido todo o material para a oferta de manjar.
4. Que atitude humana antecede as bênçãos materiais e espirituais prometidas em Joel?
A conversão sincera. O arrependimento precisa ser
de todo o coração.
5. No Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a unção, todavia, aprendemos com Joel que a bênção do Espírito Santo é universal. Os efeitos dessa efusão do Espírito na Igreja são os sonhos, as profecias e as visões. Sendo assim, qual cuidado a Igreja deve ter com os dons do Espírito?
A igreja deve compreender que os dons do Espírito
possuem o propósito de edificar individualmente os cristãos, portanto, não
devem ser usados para fundamentar doutrinas, pois para este propósito, temos a
Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática cristã.
Hora da Revisão
A respeito de “Joel: O Poder do Espírito Santo nos Últimos Dias ”, responda:
1. Qual o significado de nome Joel?
2. Joel iniciou sua pregação a partir de qual acontecimento?
3. No Livro de Joel não temos a denúncia do pecado da idolatria ou da apostasia espiritual. Sendo assim, qual foi o problema de sua geração?
4. Que atitude humana antecede as bênçãos materiais e espirituais prometidas em Joel?
5. No Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a unção, todavia, aprendemos com Joel que a bênção do Espírito Santo é universal. Os efeitos dessa efusão do Espírito na Igreja são os sonhos, as profecias e as visões. Sendo assim, qual cuidado a Igreja deve ter com os dons do Espírito?
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2021
O PLANO DE
DEUS PARA ISRAEL EM
MEIO À
INFIDELIDADE DA NAÇÃO
As
Correções e os Ensinamentos Divinos
no
Período dos Reis de Israel.
Lição 03
Para Refletir
A respeito de “Acabe e o Profeta Elias”, responda:
Por que o rei Acabe é considerado um dos mais perversos reis de Israel?
Por conta de suas atrocidades, e por permitir que seus terríveis pecados o desviassem completamente dos mandamentos sagrados e do temor a Deus.
Quais perversidades foram praticadas por Jezabel?
Destruiu os profetas do Senhor (1Rs 18.4), ameaçou a vida de Elias (1Rs 19.2), ordenou injustamente a morte de Nabote (1Rs 21.10), e praticou a prostituição e a feitiçaria (2Rs 9.22).
O que a história da viúva de Sarepta nos ensina?
Essa história nos mostra o quanto Deus cuida dos que proferem a sua verdade, e defende a causa do órfão e da viúva (Dt 10.17-18; 24.21; 26.12; Sl 68.5; 146.9).
Qual foi a consequência da idolatria e da insistente desobediência do rei de Israel?
Deus enviou uma grande seca que durou muito tempo (1Rs 17.1).
O que acontece quando alguém se torna um pecador contumaz?
A sequidão espiritual.
sexta-feira, 16 de julho de 2021
LIÇÃO 03 - ACABE E O PROFETA ELIAS (SUBSÍDIO)
1Rs 16.29,30; 17.1-7; 18.17-21
INTRODUÇÃO
Nesta lição destacaremos algumas das principais informações sobre Acabe, um dos reis de Israel. Num período tão difícil, Deus levantou o profeta Elias a fim de se contrapor aos pecados do monarca e da nação. Conheceremos um pouco mais este importante profeta e, por fim, veremos que a atuação de Elias no tempo de Acabe é uma figura da missão da Igreja de Cristo na sociedade.
I. INFORMAÇÕES SOBRE ACABE
1. Seu nome e origem.
Acabe, do hebraico “'Ah'ãv”, significa: “irmão do pai”. Era filho do ímpio rei Onri, pertencente ao Reino do Norte, Israel, com a sua capital em Samaria. Acabe se tornou um dos piores reis que a dinastia do Reino do Norte teve, superando seu próprio pai: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele” (1Rs 16.30-33; ver 21.25,26).
2. Seu reinado e casamento.
O reinado de Acabe durou aproximadamente 22 anos (1Rs 16.31; 874 a.C. - 853 a.C.). No começo de seu reinado, uma profecia de 500 anos relativa à reconstrução de Jericó foi cumprida (1Rs 16.34; cf. Js 6.26). A reconstrução de Jericó foi um dos sinais da decadência religiosa de Israel durante o reinado de Acabe. Josué havia condenado qualquer tentativa nesse sentido (Js 6.26). Acabe, além de repetir os pecados de seus antecessores, casou-se com Jezabel, filha do rei de Sidom, em decorrência de uma aliança política: “E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate ), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios [...]” (1Rs 16.31).
3. A sua decadência espiritual e moral.
Incitado por Jezabel (1Rs 21.25) oficializou o culto a Baal (1Rs 16.31; 21.26). Acabe erigiu um templo a Baal em Samaria (1Rs 16.32) e, como os capítulos subsequentes revelam, estabeleceu ali centenas de falsos profetas, além dos sacerdotes que ministravam perante os bezerros nos altos e nos bosques (1Rs 16.33). Durante esse período, muitos profetas do Senhor foram mortos (1Rs 18.4), de modo que, comparadas ao pecado de Acabe, as transgressões de Jeroboão foram secundárias: “Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR [...]” (1Rs 24.25a). Cometeu várias atrocidades, dentre elas o assassinato de Nabote (1Rs 21.15-16), de forma que a expressão “a casa de Acabe” tornou-se padrão para se referir a reis perversos (2Rs 8.27; 2Cr 21.6), o que ocasionou o levante do profeta Elias, a fim de confrontar os pecados de Acabe e de sua esposa Jezabel (1Rs 18.18).
II. QUEM FOI O PROFETA ELIAS
De repente, Elias surge nas páginas da Bíblia (1Rs 17.1). Como podemos ver, o texto não faz referência aos seus ascendentes, o que contrariava os costumes dos hebreus. Em virtude disso, alguns críticos pensam que personagens assim (sem nenhum registro genealógico) eram fictícias. No entanto, os apóstolos e o próprio Jesus Cristo fizeram referência a Elias, dando provas da sua real existência (Rm 11.2; Tg 5.17; Lc 4.26). Vejamos algumas informações acerca deste profeta:
1. Nome.
O nome desse profeta é composto por dois nomes divinos: “El e Yah”. O primeiro significa “Deus”, e o segundo é uma abreviação do nome de Yahweh. Portanto o nome de Elias no hebraico é: “Elyahu” que significa: “Jeová é Deus”. Como podemos ver, o próprio nome de Elias era uma espécie de proclamação de sua mensagem “...Vive o SENHOR Deus de Israel...” (1Rs 17.1). Foi denominado pela maioria dos estudiosos como o “profeta do fogo” (1Rs 18.24,38).
2. Lugar de origem e período que profetizou.
Quanto a terra natal do profeta Elias, as Escrituras nos dizem: “Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade” (1Rs 17.1a). O adjetivo “tisbita” indica que ele era natural de Tisbe, que, segundo alguns historiadores, ficava em Gileade, entre os rios Jarmuque e Jaboque, na Transjordânia (MOODY, sd, p. 58). Como Elias profetizou durante o reinado de Acabe e parte da estão de Acazias, podemos concluir que ele exerceu seu ministério no período 874 a 852 a.C.
3. Características pessoais.
Os registros bíblicos pouco falam sobre o histórico pessoal e sobre a família de Elias. Apesar disso, algumas informações podem ser verificadas: a) vestia-se de uma maneira diferenciada (2Rs 1.8); b) era um homem dotado de grande autoridade espiritual, pois, caso contrário, não teria acesso ao rei (1Rs 17.1; 18.15,16); c) era fisicamente forte, visto que correu adiante do carro de Acabe, desde o monte Carmelo até a entrada de Jezreel (1Rs 18.42-46); d) cultivava a prática da oração (1Rs 17.20; 18.36-38; 18.42-46; Tg 5.17,18); e) sua fragilidade humana ficou evidente por seu desencorajamento diante das ameaças de morte por Jezabel (1Rs 19.1-4; Tg 5.17a).
4 Vocação e tarefa.
Elias é considerado como homem de Deus e profeta (1Rs 17.24; 19.10,14; 2Rs 1.9). Seu ministério foi marcado por operações miraculosas, tais como: a) cessação da chuva por três anos e meio (1Rs 17.1); b) multiplicação da farinha e azeite para seu sustento, da viúva e do seu filho (1Rs 17.14-16); c) ressurreição do filho da viúva (1Rs 17.20-23); d) retorno da chuva (1Rs 18.1; 41-45); e) fez cair fogo do céu (2Rs 1.10); f) foi elevado ao céu num redemoinho (1Rs 2.11). Elias foi o instrumento de Deus para fazer o Reino do Norte (Israel-Samaria) se voltar para o Senhor, a fim de que o cativeiro Assírio fosse evitado.
III. A ATUAÇÃO DE ELIAS NO REINO DO NORTE
A Bíblia nos mostra que a monarquia foi instituída alguns séculos após a morte de Moisés (I Sm 8.5-7). Ele profetizou o surgimento do rei entre os hebreus (Dt 17.14) e, direcionado por Deus, estabeleceu os requisitos para um homem assentar-se no trono real. O rei deveria: a) ser escolhido pelo Senhor e não ser estrangeiro (Dt 17.15); b) não acumular riquezas e mulheres (Dt 17.16,17); c) ter uma cópia da Lei sempre ao seu lado para lembrar-se dos estatutos do Senhor (Dt 17.18,19). Apesar destas recomendações, boa parte dos reis de Israel procederam impiamente, nos âmbitos político, social e religioso.
1. O profeta Elias e a questão política de seu tempo.
Às vezes, os profetas serviam como conselheiros do rei. Natã, Gade e Isaías figuram como conselheiros reais (2Sm 7.2,3; 24.18,19; Is 37.21-35). Além disso, vemos profetas repreendendo monarcas pelos seus pecados. Um deles foi Elias (1Rs 18.17,18). Por não ser aceito pelo ímpio Acabe, o profeta do Senhor fora acusado de ser um perturbador (1Rs 18.17). Elias, porém, denunciou ao rei quem realmente estava causando perturbação em Israel: “Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai [...]” (1Rs 18.18).
2. O profeta Elias e a questão social.
A justiça social recebeu importante destaque na Lei do Senhor. Ela versa sobre a generosidade para com os necessitados (Dt 24.14); sobre as obrigações do patrão para com os assalariados (Dt 24.15) e sobre o respeito aos direitos do estrangeiro, do órfão e da viúva (Dt 24.17) dentre outras coisas (Êx 22.22; Dt 23.24,25; Dt 15.1-18). Na contramão de tudo isso, Acabe e Jezabel planejaram possuir a vinha de Nabote criminosamente. Ele tinha uma vinha junto ao palácio real e, mesmo recebendo uma proposta vantajosa de Acabe, não a vendeu (1Rs 21.2). O casal, então, tramou contra o inocente, acusando-o de blasfemar contra Deus e contra o rei. Nabote foi punido com a morte (1Rs 21.10-14), e Acabe apoderou-se de sua vinha (1Rs 21.14-16). Essa injustiça cometida pelo casal não ficou impune, pois Deus ordenou que o profeta Elias lhes dirigisse uma árdua mensagem (1Rs 21.17-23).
3. O profeta Elias e a questão religiosa.
Como já vimos, o rei Acabe tomou Jezabel por esposa, uma mulher pagã e idólatra (1Rs 16.31). Ao rei faltavam convicções religiosas. Ele permitiu que Jezabel estabelecesse a adoração pagã em larga escala. Israel ficou repleto de sacerdotes e profetas de Baal (1Rs 18.22). Os profetas de Jeová foram perseguidos e, alguns deles, mortos (1Rs 18.4). As ações de Acabe e Jezabel influenciaram negativamente a nação. Em dado momento, o profeta exclamou: “[...] deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem” (1Rs 19.10). Como profeta principal de sua época, Elias recebeu a árdua missão de restaurar o altar do Senhor que estava em ruínas (1Rs 18.30).
IV. A MISSÃO DE ELIAS UMA FIGURA DA MISSÃO DA IGREJA
A missão profética da igreja é definida pela palavra grega: “kerigma”, que é traduzida por “pregação” (Rm 16.25; 1Co 1.21; 2Tm 2.17; Tt 1.3), e “proclamação” (Lc 4.18; 1Ts 2.9 – ARA). É a tarefa exercida pela Igreja de Cristo após a sua ascensão (Mt 28.19-20; Mc 16.15; At 1.3-5). A Igreja: proclama o reino de Deus (Mt 28.19-20; Mt 4.17; Mc 1.15; 16.15); denuncia o pecado e chama os homens ao arrependimento (At 2.38; 3.19), e expõe a mensagem profética de Deus, outrora exposta pelos profetas do AT (Hb 11.13; Rm 16.25), os quais vislumbravam a revelação plena, Cristo Jesus (Hb 10.1cf. Rm 16.26; 1Co 2.7; Ef 1.9; 3.3,4,9; 5.32; 6.19).
CONCLUSÃO
Os tempos de extrema apostasia durante o reinado de Acabe exigiam um homem como Elias. Assim como o profeta tisbita, o Senhor tem capacitado sua Igreja para a execução de sua principal tarefa: a proclamação do Evangelho.
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø CHAMPLIN,
R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e
Filosofia. HAGNOS.
Ø GARDNER,
Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada.
VIDA.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD.
Ø SOARES,
Esequias. O Ministério Profético na
Bíblia. CPAD
Por Rede
Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 15 de julho de 2021
PERFIL DE SERVO FIEL
Material: Um quadro.
Procedimento:
Sugerimos
para a aula de hoje que você reproduza o quadro abaixo e ressalte as qualidades
do profeta Elias e as de Acabe. Enfatize que Deus sempre retribui àqueles que
lhe são fieis e aos infiéis também. A infidelidade ao Senhor sempre traz sérios
prejuízos, caso não haja arrependimento. Peça que os alunos citem algumas
características de Acabe e Elias. O quadro abaixo é somente uma sugestão, pois
sabemos que as qualidades de Elias são muitas, como, por exemplo, zelo em
promover a adoração ao Deus de Israel e em condenar a idolatria; clareza e
assertividade em suas sentenças; fidelidade e coragem (2Rs 1.9-12).
ACABE
Entrou para a história como um dos reis mais perversos de Israel.
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Institui a adoração a Baal.
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Representou Baal e todo tipo de idolatria e feitiçaria.
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Acusou Elias de ser o perturbador de Israel.
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Confiava em Baal e em sua mulher Jezabel.
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Dominado por Jezabel.
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ELIAS
Um dos mais famosos profetas de Israel. Realizou muitos milagres.
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Adorava e obedecia somente ao Senhor.
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Representou o Senhor em demonstração contra os sacerdotes de
Baal.
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Falou a verdade em nome do Senhor.
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Confiava somente na Palavra do Senhor.
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Servo do Senhor.
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Por Telma Bueno e Simone Maia.
Adaptado pelo Amigo da EBD.
quarta-feira, 14 de julho de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2021
VIGILÂNCIA,
JUSTIÇA E O CULTO A DEUS
Um
Chamado para a Igreja nos Escritos
dos
Profetas Menores.
Lição 02
Hora da Revisão
A
respeito de “Oseias:
O Casamento Como um Reflexo da Comunhão com Deus ”, responda:
1. Qual
o significado do nome de Oseias?
Seu nome significa salvação.
2. Por
que concluímos que Oseias era um profeta nortista?
Ele se refere ao rei de Israel como o seu rei (Os
7.5). Ele citou diversas referências geográficas envolvendo as cidades do
norte: Efraim, Mizpa, Tabor, Gilgal, Betel, Jezreel, Gibeá, Ramá e Gileade,
indicando que era natural daquela área.
3. Quais
foram os nomes dos filhos de Oseias e qual a importância desses nomes em seu
livro?
Oseias teve três filhos, dois meninos e uma menina.
O primeiro filho chamado de Jezreel era um menino, seguido por uma menina que
recebeu o nome de Lo-Ruama. Seu último filho foi chamado de Lo-Ami. Todos os
seus filhos receberam nomes proféticos que ilustravam seus oráculos.
4. Como
a experiência pessoal de Oseias contribuiu com a sua pregação?
Oseias casou-se com Gomer e foi traído por ela. A
dor da traição fez com que o profeta compreendesse o sentimento divino em
relação ao seu povo. A partir de sua experiência, o profeta empregou a metáfora
do casamento para denunciar a infidelidade de Israel.
5. Oseias
denunciou os pecados de sua nação e anunciou o juízo iminente. Sua profecia se
cumpriu?
Sim. Oseias foi testemunha da destruição do Reino
do Norte em 722 a.C., e com muita tristeza, presenciou o cumprimento de suas
profecias.
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