quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O OFÍCIO PROFÉTICO E O PROFETISMO

Subsídio Teológico                                     
 
Moisés, além de primeiro profeta nacional (Nm 11.29; Dt 18.18), tornou-se modelo para os profetas. Apesar de Samuel ser a personagem que deu novo impulso à ordem dos profetas numa época de crise nacional, criando escolas de profetas (1 Sm 19.18,20; 2 Rs 2.3,5; 4.38; 6.10), foram Moisés e Arão que perpetuaram o ofício profético em Israel (Dt 18.9,15). Esses profetas apresentavam Deus ao povo e lutavam contra a idolatria e zelavam pela pureza religiosa, pela justiça social e pela fidelidade a Deus. (Oséias, a Restauração dos Filhos de Deus, CPAD, págs. 189 e 190).
 

Subsídio Lexográfico  

Profetismo – Movimento que, surgido no século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança. Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto como o último representante deste movimento" (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. 8 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.244).   

O Ofício Profético – A Bíblia relata o profeta como alguém que era aceito nas câmaras do conselho divino, onde DEUS 'revela o seu segredo' (Am 3.7). O termo hebraico naby define em si o profeta como porta-voz de Deus. Enquanto pregava para a própria geração, o profeta também predizia eventos no futuro. O aspecto duplo do ministério do profeta incluía declarar a mensagem de Deus e predizer as ações de Deus. Assim, o profeta também era chamado de 'vidente' (hb.: roeh), porque podia ver eventos antes de estes acontecerem.
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.383).
 
 

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