Rm
16.1-5,7,10,11,13,15,24
INTRODUÇÃO
Tanto a família como
a Igreja são instituições criadas por Deus, para fins específicos. A família
tem como objetivo promover o bem estar, alegria, proteção e provisão, tanto
para os cônjuges, como também para os filhos (Sl 128). Já a Igreja foi instituída
para promover meios de adoração, pregação, ensino e comunhão cristã (At
2.42-47). Logo, uma depende da outra. O desejo de Deus é que o lar seja uma
extensão da igreja, e a igreja, uma extensão do lar. Nesta lição, veremos
as definições de família e Igreja e o paralelismo entre ambas; como a igreja
coopera com a família; e como a família coopera com a igreja.
I - DEFINIÇÕES
1.1 Igreja.
A palavra grega para Igreja é "ekklesia",
que significa "uma assembleia de
chamados para fora". O termo aplica-se a: todo o corpo de cristãos
em uma cidade (At 11.22; 13.1); uma congregação (1Co 14.19,35; Rm
16.5); e a todo o corpo de crentes na terra (Mt 16.18; I Co 10.32; Ef
5.25,27,29,32; Cl 1.18,24). Geralmente, quando escrita com letra maiúscula
(Igreja) refere-se ao corpo de Cristo; e, quando escrita com letra minúscula
(igreja), refere-se a uma congregação ou a igreja local.
1.2 Família.
No hebraico, o termo para família é mishpahâ, que significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã” (Nm 11.10). No grego, o termo é oikos e significa “habitação”, “casa” (I Tm 5.4). Biblicamente, podemos dizer que família é o sistema social básico instituído por Deus no Éden, para a constituição da sociedade e perpetuação da raça humana (Gn 2.18-24).
No hebraico, o termo para família é mishpahâ, que significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã” (Nm 11.10). No grego, o termo é oikos e significa “habitação”, “casa” (I Tm 5.4). Biblicamente, podemos dizer que família é o sistema social básico instituído por Deus no Éden, para a constituição da sociedade e perpetuação da raça humana (Gn 2.18-24).
1.3 Paralelismo entre
Família e Igreja.
A Bíblia nos mostra os paralelismos que existem entre estas duas instituições criadas por Deus, eis alguns: a Igreja é chamada de família de Deus (Ef 2.19); seus membros são chamados de irmãos (Rm 1.13; I Co 1.10; II Co 1.8; Gl 1.11; Ef 6.10; Fp 1.12; Cl 1.2; I Ts 1.4; II Ts 1.3); do ponto de vista espiritual, temos um só Pai (Rm 1.7; Ef 4.6; I Ts 3.13).
A Bíblia nos mostra os paralelismos que existem entre estas duas instituições criadas por Deus, eis alguns: a Igreja é chamada de família de Deus (Ef 2.19); seus membros são chamados de irmãos (Rm 1.13; I Co 1.10; II Co 1.8; Gl 1.11; Ef 6.10; Fp 1.12; Cl 1.2; I Ts 1.4; II Ts 1.3); do ponto de vista espiritual, temos um só Pai (Rm 1.7; Ef 4.6; I Ts 3.13).
II – A IGREJA
COOPERANDO COM A FAMÍLIA
2.1 Através da
intercessão.
Uma das principais atribuições da Igreja é interceder, ou seja, “orar em favor de outros e colocar-se diante de Deus no lugar de outra pessoa”. A Palavra de Deus nos exorta a “orar uns pelos outros” (Tg 5.16; Hb 13.18,19) e que devemos “fazer orações em favor de todos os homens” (1Tm 2.1-3). O apóstolo Paulo, por exemplo, não apenas orava pelas igrejas (Ef 1.16-18; 3.14-19) como também rogava as orações dos santos (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2). Encontramos na Bíblia alguns exemplos de orações e intercessões pela família, como Isaque, que pediu a Deus que abrisse a madre de sua esposa Rebeca (Gn 25.21); Jó, que continuamente, orava por seus filhos (Jó 1.5); a Igreja Primitiva, que orou pela libertação de Pedro (At 12.5), dentre outras. Nos cultos de oração e círculos de oração de nossa igreja é comum fazer orações específicas pelas famílias, e muitos servos de Deus testemunham dos feitos do Senhor Jesus nos lares, salvando, curando, batizando com o Espírito Santo, libertando os oprimidos do diabo, abrindo portas de emprego e muitas outras maravilhas.
Uma das principais atribuições da Igreja é interceder, ou seja, “orar em favor de outros e colocar-se diante de Deus no lugar de outra pessoa”. A Palavra de Deus nos exorta a “orar uns pelos outros” (Tg 5.16; Hb 13.18,19) e que devemos “fazer orações em favor de todos os homens” (1Tm 2.1-3). O apóstolo Paulo, por exemplo, não apenas orava pelas igrejas (Ef 1.16-18; 3.14-19) como também rogava as orações dos santos (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2). Encontramos na Bíblia alguns exemplos de orações e intercessões pela família, como Isaque, que pediu a Deus que abrisse a madre de sua esposa Rebeca (Gn 25.21); Jó, que continuamente, orava por seus filhos (Jó 1.5); a Igreja Primitiva, que orou pela libertação de Pedro (At 12.5), dentre outras. Nos cultos de oração e círculos de oração de nossa igreja é comum fazer orações específicas pelas famílias, e muitos servos de Deus testemunham dos feitos do Senhor Jesus nos lares, salvando, curando, batizando com o Espírito Santo, libertando os oprimidos do diabo, abrindo portas de emprego e muitas outras maravilhas.
2.2 Através de
visitas e aconselhamentos.
Durante o seu ministério, o Senhor Jesus visitou diversas famílias, como a família de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56); de Zaqueu (Lc 19.1-10); de Mateus (Mt 9.9-13; Mc 2.14-17; Lc 5.27-32); de Marta e Maria (Jo 11.1-45); e outras. Semelhantemente, a Igreja Primitiva também realizava visita aos lares (At 5.42; 20.20; 10.24-48). O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, costumava visitar os irmãos onde ele havia anunciado a Palavra de Deus (At 14.21,22; 15.36). A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, seguindo o modelo bíblico, realiza também visita aos lares, principalmente, através das Campanhas Evangelizadoras e visitas ministeriais, onde muitas famílias são edificadas e muitos lares são restaurados. Além disso, a IEADPE dispõe de um departamento específico para as famílias, onde encontram-se obreiros e esposas devidamente capacitados para realizarem aconselhamentos pré-nupciais, conjugais e familiares.
Durante o seu ministério, o Senhor Jesus visitou diversas famílias, como a família de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56); de Zaqueu (Lc 19.1-10); de Mateus (Mt 9.9-13; Mc 2.14-17; Lc 5.27-32); de Marta e Maria (Jo 11.1-45); e outras. Semelhantemente, a Igreja Primitiva também realizava visita aos lares (At 5.42; 20.20; 10.24-48). O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, costumava visitar os irmãos onde ele havia anunciado a Palavra de Deus (At 14.21,22; 15.36). A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, seguindo o modelo bíblico, realiza também visita aos lares, principalmente, através das Campanhas Evangelizadoras e visitas ministeriais, onde muitas famílias são edificadas e muitos lares são restaurados. Além disso, a IEADPE dispõe de um departamento específico para as famílias, onde encontram-se obreiros e esposas devidamente capacitados para realizarem aconselhamentos pré-nupciais, conjugais e familiares.
2.3 Através do ensino
da Palavra de Deus.
A Bíblia é o Manual da Família! Nela encontramos os mandamentos e ordenanças para os pais, cônjuges e filhos. Por isso, quando a Igreja ensina as Sagradas Escrituras, as famílias são edificadas e fortalecidas. Vejamos:
A Bíblia é o Manual da Família! Nela encontramos os mandamentos e ordenanças para os pais, cônjuges e filhos. Por isso, quando a Igreja ensina as Sagradas Escrituras, as famílias são edificadas e fortalecidas. Vejamos:
Ø
Os esposos aprendem a: amar a esposa (Ef 5.25-30; Cl 3.19); governar bem a sua casa (1Tm
3.4,12); trabalhar para prover o sustento familiar (Gn 3.19; 1Ts 4.11,12; 1Tm
5.8); e ser o sacerdote do lar (Gn 18.19; Jó 1.5);
Ø
As esposas aprendem a: ser submissa ao marido (Ef 5.22-24; Cl 3.18); atender as
necessidades do lar, tais como: alimentação, vestuário e serviços domésticos
(Pv 31.21-22; Tt 2.5); quando necessário, ajudar nas despesas financeiras (Pv
31.16-18,24); e ensinar as mulheres mais novas a desempenharem seu papel de
esposa e mãe (Tt 2.3-5);
Ø
Os pais aprendem a: educar os filhos com disciplina, conforme o modelo bíblico (Pv
13.24; 19.18; 22.6,15; 23.13,14; 29.15,17); ensinar, desde cedo aos filhos a
temerem e amarem ao Senhor (Dt 6.1-9); conduzi-los a Deus (Jó 1.5; Js 24.15; At
16.30-34; Ef 6.4); e ser exemplo para os filhos (Pv 22.6);
Ø
Os filhos aprendem a: ser obedientes aos pais (Ef 6.1; Cl 3.20); honrá-los (Êx 20.12; Dt
5. 16; 27.15); e ajudá-los nos afazeres domésticos (Gn 29.9; Êx 2.16; I Sm
17.15).
III – A FAMÍLIA COOPERANDO COM A
IGREJA
3.1 Através da adoração no culto
cristão.
Adorar significa “prostrar-se”, “curvar-se”, “se por de joelhos”. O termo deriva-se do grego “Phroskyneõ” e significa “um ato de rendição, reverência, dedicação ao Senhor” (Sl 95.6; II Cr 29.30; Hb 12.28-29). De acordo com Aurélio, culto é “uma adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião”. O Culto Cristão é caracterizado pela reverência, temor e adoração ao Senhor (I Co 14.26). Ele pode ser coletivo e individual. Analisemos:
Adorar significa “prostrar-se”, “curvar-se”, “se por de joelhos”. O termo deriva-se do grego “Phroskyneõ” e significa “um ato de rendição, reverência, dedicação ao Senhor” (Sl 95.6; II Cr 29.30; Hb 12.28-29). De acordo com Aurélio, culto é “uma adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião”. O Culto Cristão é caracterizado pela reverência, temor e adoração ao Senhor (I Co 14.26). Ele pode ser coletivo e individual. Analisemos:
Ø Culto
Coletivo. É o
momento em que a igreja local separa para adorar, homenagear e celebrar ao
Único e Verdadeiro Deus. A igreja primitiva, por exemplo, costumava se reunir
para adorar e cultuar a Deus (At 2.1,46,47; 13.1-4).
Ø
Culto
Individual. Além
de oferecermos a Deus o culto coletivo, precisamos também cultuar também de
forma individual, ou seja, apresentar a nossa adoração pessoal, como ensinou o
apóstolo Paulo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que
é o vosso culto racional” (Rm 12.1). É no culto cristão que as famílias
se reúnem para louvar e adorar a Deus. Crianças, adolescentes, jovens e
adultos, de diversas famílias distintas, adoram a Deus coletiva e
individualmente, glorificando e rendendo graças ao Senhor.
3.2 Através da contribuição.
A obra de Deus é mantida pelas contribuições que são oferecidas a Deus pelas famílias. É através dos dízimos e ofertas que cada membro da família expressa gratidão ao Criador; pois, devemos dar ao Senhor parte daquilo que dEle recebemos (Êx 23.15; II Co 9.7). Vejamos, então o que são dízimos e ofertas:
A obra de Deus é mantida pelas contribuições que são oferecidas a Deus pelas famílias. É através dos dízimos e ofertas que cada membro da família expressa gratidão ao Criador; pois, devemos dar ao Senhor parte daquilo que dEle recebemos (Êx 23.15; II Co 9.7). Vejamos, então o que são dízimos e ofertas:
Ø Dízimos.
São ofertas
entregues voluntariamente à obra de Deus, constituindo-se da décima parte da
renda do adorador (Ml 3.10). Dizimar é um ato de amor e adoração que devotamos
àquEle que tudo nos concede (Gn 28.22; Dt 14.22; I Sm 8.15,17);
Ø Ofertas.
São doações
voluntárias, apresentadas a Deus em agradecimento pelos imerecidos favores dEle
recebidos (Êx 35.29; 36.3; Lv 7.16; 22.18). A contribuição serve para manter a
igreja, suprir as necessidades de seus membros, dentro do possível, e promover
o reino de Deus (I Co 9.14; II Co 8.14; 9.12; Gl 2.10; Fp 4.15-18). De acordo
com as Escrituras, quando contribuímos, acumulamos tesouros no céu (Mt 6.20; Lc
6.32-35). Mas, a contribuição deve ser proporcional ao que ganhamos (I Co 16.2);
e deve ser realizada de forma voluntária e com alegria (II Co 9.7).
3.3 Através do serviço.
De acordo com o Dicionário Teológico do Pr. Claudionor de Andrade, Serviço Cristão “é a atuação consciente do discípulo de Cristo, visando a expansão do Reino dos Céus e a glória do nome de Deus”. O serviço cristão tem, pelo menos, três objetivos:
De acordo com o Dicionário Teológico do Pr. Claudionor de Andrade, Serviço Cristão “é a atuação consciente do discípulo de Cristo, visando a expansão do Reino dos Céus e a glória do nome de Deus”. O serviço cristão tem, pelo menos, três objetivos:
ü
Glorificar
a Deus. Todo
serviço cristão deve ter como principal objetivo, glorificar a Deus (Rm 11.36;
1 Pe 4.11);
ü Edificar
a Igreja. Todo
serviço cristão deve ter o objetivo de promover a edificação do corpo de
Cristo. Diversos textos das Escrituras nos ensinam este princípio (Rm 14.19;
15.2; 1 Co 14.12,26; Ef. 4.16);
ü Servir
ao próximo. O
serviço cristão sempre será um serviço ao próximo, atendendo suas necessidades
físicas, emocionais, espirituais e sociais (Mt. 20.28,29; At. 2.42-47;Tg
2.14-17). É na igreja que as famílias se reúnem para realizar o serviço
cristão, quer seja na evangelização e ensino da Palavra de Deus (Mt 28.18-20;
Mc 16.15; At 1.8); na assistência social (At 2.43-46; 4.34-37; 6.1-6; Rm
15.25-27; I Co 16.1-4; II Co 8; 9; Fp 4.18,19); ou na manutenção da comunhão
com os santos (At 2.42; I Jo 1.7).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, a família e a
Igreja são instituições divinas. A família tem como objetivo promover o bem
estar para os cônjuges e filhos (Sl 128), e a Igreja tem como missão promover
adoração, pregação e serviço cristão. Dessa maneira, a Igreja coopera com a
família, intercedendo, aconselhando, visitando e ensinando a Palavra de Deus; e,
consequentemente, a família coopera com a igreja, através da adoração,
contribuição e do serviço cristão.
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE, Claudionor de.
Dicionário Teológico. CPAD.
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø RENOVATO, Elinaldo. A Família
Cristã e os ataques do inimigo. CPAD.
Ø
OLSON,
N. Laurence. O Lar Ideal. CPAD.
Por Rede Brasil de Comunicação
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