quarta-feira, 30 de maio de 2018
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018
A IGREJA DO ARREBATAMENTO –
O
padrão dos Tessalonicenses
para
estes últimos dias
Lição 09
Hora da Revisão
A respeito do tema “Coragem em Meio à Perseguição”,
responda:
1. Quais
os três problemas que levaram Paulo a escrever uma segunda carta aos irmãos
tessalonicenses?
Uma ferrenha perseguição promovida por judeus e
pelo império, uma interpretação completamente errônea com relação a parusia (a
vinda do Senhor), e o desagradável testemunho pessoal de alguns irmãos que
simplesmente não queriam mais trabalhar.
2. Que
atitudes a comunidade em Tessalônica tomou diante da contínua tribulação que
ali se levantou?
Demonstrou uma fé amadurecida, multiplicou a
prática do amor e pacientemente esperou a ação de Deus.
3. De
que modo as lutas e tribulações que enfrentamos podem se tornar em testemunho
de nossa fé?
Através de um comportamento que espelhe confiança
no cuidado e amor do Pai.
4. De
que modo devemos nos portar ante a prosperidade do ímpio nos tempos em que
somos angustiados?
Com serenidade, sabendo que o prazer deles é fútil
e logo passa, mas nossa alegria é/será eterna.
5. É
possível glorificar a Deus com nossas vidas? Justifique sua resposta.
Sim, por meio do entendimento que a finalidade de
nossas vidas é glorificar ao Senhor Jesus.
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018
VALORES CRISTÃOS –
Enfrentando
as questões
morais
de nosso tempo
Lição 09
Para Refletir
A respeito do tema “Ética Cristã e Planejamento
Familiar”, responda:
O que é controle de natalidade?
Procedimentos
de políticas demográficas com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o
nascimento de crianças. Tais medidas são adotadas pelos governos totalitários
para refrear o aumento da população de um país.
Em que consiste o planejamento familiar?
Consiste
em instituir a paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão
voluntária e sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam
ter com dignidade.
O que Deus disse após criar o primeiro casal?
Após
criar o primeiro casal, Deus o abençoou e disse: “Frutificai e multiplicai-vos,
e enchei a terra” (Gn 1.28).
Em relação à fertilidade, o que vemos tanto no
Antigo quanto no Novo Testamento?
Vemos que
a fertilidade era vista como uma dádiva divina: “Eis que os filhos são herança
do SENHOR e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3).
Segundo a lição, a ordem de Deus para “procriar” é
geral ou específica? Explique.
A ordem
de procriação é “geral” e não “específica”; ou seja, Deus ordenou a reprodução
da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.
sábado, 26 de maio de 2018
LIÇÃO 09 – ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR (SUBSÍDIO)
Gn 1.24-31
INTRODUÇÃO
Nesta
lição abordaremos um dos assuntos relevantes para o desenvolvimento da relação
matrimonial; será destacado o que se entende como planejamento familiar, tanto
no âmbito secular como na ética cristã; indicaremos algumas finalidades desse planejamento
e métodos existentes para que ele seja possível; elencaremos também, algumas
concepções erradas sobre o assunto; e por fim, pontuaremos considerações à luz
da Bíblia sobre planejamento familiar.
I. O QUE É PLANEJAMENTO
FAMILIAR
Um
dos temas mais intrigantes do ponto de vista cristão na relação matrimonial é o
de planejamento familiar. Isso se dá muito provavelmente, pelo fato de que a
Bíblia refira-se à procriação (Gn 1.27,28), e não trate diretamente sobre o
planejamento familiar. Vejamos, então, algumas considerações sobre esse
importante e controverso assunto.
1.
Conceito secular.
Segundo
Houaiss (2001, p. 2232) planejamento é: “ato ou efeito de planejar;
determinação de um conjunto de procedimentos, de ações, visando a realização de
determinado projeto”. Quanto a planejamento familiar, Houaiss ainda informa
que essa expressão tornou-se usual a partir de 1930, e que se refere a: “esquema
que regula o número de nascimento dos filhos de um casal e que envolve
diferentes métodos […]”. Assegurado pela Constituição Federal e também pela
Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é: “um conjunto de ações
que auxiliam o casal que pretende ter filhos e também quem prefere adiar o
crescimento da família”.
2.
Na perspectiva da ética cristã.
Planejamento
familiar no âmbito da ética cristã, diz respeito a decisão equilibrada e em comum
acordo entre o casal, quanto ao número de filhos que querem e podem criar,
educando-os de forma digna; levando em conta a realidade de cada família e
considerando os princípios exarados das Escrituras. No contexto cristão, quanto
a essa decisão, podemos afirmar que o casal deve buscar direção divina por meio
da oração e submeter-se à orientação do Espírito Santo (Sl 37.5; Pv 15.22; Is
55.8,9).
II. FINALIDADES DO
PLANEJAMENTO FAMILIAR NA ÉTICA CRISTÃ
O planejamento
familiar na Ética Cristã pode ser resumido basicamente em dois propósitos.
Vejamos a seguir:
1.
Evitar a gravidez irresponsável.
Gerar
filhos é uma ordenança de Deus para toda a humanidade seja antes ou após Queda (Gn
1.28; 9.1; Jr 29.6), sendo parte integrante do projeto divino para perpetuação
da raça humana, a quem fez a sua imagem e semelhança (Gn 1.26); no entanto,
incorrem em erro aqueles que, pela falta de planejamento, procriam em demasia e
não conseguem prover o suficiente e indispensável para os filhos. Desse modo, a
paternidade irresponsável torna-se culpada pelas mazelas a que sua prole estará
exposta durante toda a vida (BAPTISTA, 2018, p. 111).
2.
Escolher o momento oportuno para a chegada dos filhos.
Visando
proporcionar um melhor ambiente para a chegada dos filhos, através do
planejamento familiar, o casal poderá decidir em alguns casos, o momento em que
isso deve acontecer (Ec 3.1,2a), para que seja proporcionado uma melhor
qualidade de vida para os filhos e satisfação dos pais por exercerem uma paternidade
responsável. Deus como exemplo supremo de paternidade, em seu projeto salvífico
para a humanidade, planejou o momento exato que seu Filho Jesus deveria nascer
(Gl 4.4); Jesus consequentemente elogiou a atitude sábia dos que decidem por realizar
um grande empreendimento de forma planejada e de maneira prudente (Lc
14.28-32).
III. MÉTODOS DE PLANEJAMENTO
FAMILIAR E A ÉTICA CRISTÃ
Diante
dos propósitos legítimos do planejamento familiar, tal decisão não deve ser
considerada pecado, desde que seja por meios lícitos e convenientes (1 Co 6.12;
10.23,31). Em nossos dias devido ao avanço da medicina, tem sido colocado à disposição
dos casais, vários tipos de métodos para limitar ou adiar a chegada de filhos,
no entanto, o simples fato de uma tecnologia estar disponível não
significa necessariamente que, em termos éticos, é permissível utilizá-la.
Antes, é essencial considerar como as opções disponíveis se alinham com os
princípios bíblicos que devem nortear o processo de decisão. Vejamos alguns dos
mais conhecidos e, sobretudo, os que se alinham a Ética Cristã:
1.
Métodos naturais e de barreira.
Os
métodos naturais têm como base a fertilidade da mulher, ou seja, dias do mês
chamados “dias férteis”, onde é
possível haver a gravidez. Quanto a esse método, que pode ser controlado
através de uma tabela (método de Ogino-Knaus), não há conflito com a
ética cristã. Um problema, porém, em relação a esse método, decorre da
irregularidade dos ciclos menstruais de certas mulheres (RENOVATO, 2002, p.
66). Já o método de barreira tem por objetivo impedir que os espermatozoides
consigam chegar ao óvulo e fecundá-lo, empregando-se os seguintes artefatos: a)
preservativo (masculino ou feminino); b) Espermicida (formato de
cremes e spray que imobilizam os espermatozoides); e, c) Dispositivo
intrauterino (DIU), pequeno objeto em forma de T ou espiral, colocado no
interior do útero, que impede ao óvulo fecundado a sua respectiva implantação
no útero. É considerado abortivo por interromper o processo de gravidez,
nesse caso, trata-se de técnica condenada pelas Escrituras por atentar contra a
inviolabilidade da vida (BAPTISTA, 2018, p.105). Diante disso
destacamos que outros métodos como prostaglandinas e a pílula do dia seguinte,
por serem também abortivos, definitivamente devem ser repudiados.
2.
Métodos fisiológicos e os irreversíveis.
Os
anticoncepcionais orais e injetáveis pertencem o grupo dos métodos hormonais (fisiológicos),
que embora não firam a ética cristã, mas, por possuírem efeitos colaterais
(náuseas, sonolências, etc), devem ser utilizados com prescrição médica.
Recomendando-se ainda que seja utilizado por necessidade e não por vaidade (Mc
2.17). Quanto aos métodos irreversíveis estão a laqueadura ou ligação tubária
no caso de mulheres, e no caso dos homens a vasectomia; ambos por serem de
naturezas irreversíveis devem ser feito com bom senso, de forma refletida e em
comum acordo entre os conjunges e com indicação de um médico.
IV. FALSAS CONCEPÇÕES SOBRE
PLANEJAMENTO FAMILIAR
A falta de
entendimento sobre este tema tem resultado em conceitos equivocados. Dentre
eles, destacamos alguns:
1.
Fere o princípio da procriação.
Os
que se opõe ao planejamento familiar e aos métodos aconselháveis de limitação
de filhos argumentam que se Deus deu a ordem: “[…] crescei e
multiplicai-vos […]” (Gn 1.28), não é certo limitar o número de filhos
e a mulher deve ter o máximo que puder. Contrariando essa ideia, a mulher não é
fértil todos os dias. O Criador agraciou a mulher com apenas três dias férteis
a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar filhos a vida toda
(BAPTISTA, 2018,p.110). Devemos considerar ainda, que Deus não exigiu do homem
o tamanho de sua família, e ainda que a quantidade da prole seja uma condição
especial para cumprimento da vontade divina. Portanto, quando nasce um filho,
são três; quando nascem dois filhos, são quatro pessoas a mais no lar e na
terra, e assim por diante (RENOVATO, 2002, p. 58). Destacamos ainda que algumas
pessoas poderão ter muitos filhos como Jacó (Gn 35.23-26; 34.1), outras terão
poucos como Zacarias e Isabel (Lc 1.13), e outras não terão nenhum, pelos
motivos mais variados (Gn 20.18).
2. É
condenável pelas Escrituras, por causa do exemplo de Onã.
Nesse
caso bíblico relata-se que Er era casado com Tamar e morreu sem deixar
descendentes. Então, Judá, seu pai, ordenou ao seu segundo filho, Onã, que
tomasse a viúva para suscitar com ela descendência ao seu irmão (Gn 38.7,8).
Porém, diz o texto que Onã “toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava
o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência” (Gn
38.9b, NVI). Realizava ele o que hoje é chamado de “coito interrompido”,
considerado no texto como um mal pelo qual o Senhor o matou (Gn 38.10).
Contudo, o castigo de Onã não se deu pelo fato de ele usar um método
contraceptivo — aliás, um dos menos eficazes, mas pela sua postura
egoísta por saber que “a descendência não seria sua” (Gn 38.9a, NVI)
(BAPTISTA, 2018, p. 108). O caso específico da recusa de Onã em suscitar
descendência para seu irmão, não pode ser usado para estabelecer uma regra
contra os contraceptivos, por várias razões. Primeiramente, sua desobediência
não era ao mandamento geral (Gn 1.28) para ter filhos, mas, sim, à
responsabilidade específica de um irmão sobrevivente no sentido de suscitar
descendência para seus parentes (Dt 25.5) (GEISLER, 2006, p. 160).
3.
Viola o propósito do sexo no casamento, que é a procriação.
Outro
argumento usado por aqueles que se opõem aos métodos artificiais de
planejamento familiar, é que o propósito básico do sexo (procriação), é
impedido pelos contraceptivos; a procriação é, obviamente, o propósito básico
do sexo no casamento, no entanto, não é o único. Precisamos levar em
consideração que o ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao
casal (Pv 5.15-18; Ec 9.9), e se Deus estabeleceu que o sexo unifique e satisfaça,
além de multiplicar, logo, não há razão porque alguma forma de controle de
nascimento não possa ser exercida a fim de promover estes outros propósitos do
casamento, sem produzir filhos (GEISLER, 2006, p. 159 – acréscimo nosso).
V. CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS
SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR
Embora a Bíblia não
trate diretamente sobre o assunto de planejamento familiar, podemos fazer as
seguintes afirmações:
1.
Filhos são bênçãos do Senhor.
No
Antigo e Novo Testamento a concepção é tida como um dom de Deus (Gn 4.1;
29.31;30.22; Jz 13.3; 1 Sm 1.5; Sl 113.9; 128.3; Is 54.1), de modo que ter
filhos é considerado sagrado, uma benção divina “Eis que os filhos são
herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão” (Sl 127.3), e
uma família numerosa sinal de benevolência do Altíssimo e sinônimo de
felicidade “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava” (Sl
127.5; ver Gn 33.5,6).
2.
Não gerar filhos por motivos egoístas é pecado.
Deixar
de gerar filhos não caracteriza desobediência a uma norma que é “geral”,
e não “específica”. Não gerar filhos não é pecado desde que os
motivos alegados não atentem contra a soberania divina. Do contrário,
os solteiros e os viúvos (1 Co 7.8), os eunucos (Mt 19.12) e os casados
estéreis (Lc 23.29) estariam em pecado. E, se fosse pecado não procriar, até a
privação sexual voluntária, autorizada nas Escrituras, estaria em contradição
(1 Co 7.5). Desse modo, gerar ou não filhos, bem como o fator multiplicador,
depende da vontade e do projeto do Senhor para cada família (BAPTISTA, 2018,
p.110). Evitar que uma vida inicie é diferente de tirar uma vida (1
Co 7.17).
3. O
planejamento deve ser subordinado à direção divina.
Lembremos
mais uma vez que planejar não é pecado. Um erro, no entanto, está na presunção
em não pedir a aprovação divina sobre esse quesito (Tg 4.13-15). O casal
cristão deve aconselhar-se com Deus para qualquer decisão a ser tomada (Tg 1.5;
1Jo 5.14), para o bem-estar da família (1Tm 5.8). Nossas motivações devem ser
apresentadas ao Senhor em oração e devem ser desprovidas de vaidade e de
egoísmo (Tg 4.2,3).
CONCLUSÃO
Os
filhos são bênçãos do Senhor e não devem ser evitados por razões egoísticas e
utilitaristas. As famílias, porém, que se preocupam em planejar são mais
bem-sucedidas na criação e no sustento de seus filhos.
REFERÊNCIAS
·
RENOVATO, Elinaldo. Ética
Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. CPAD
·
BAPTISTA, Douglas. Valores
Cristãos: Enfrentando as Questões de Morais de Nosso Tempo. CPAD
·
GEISLER, Norman. Ética
Cristã: Alternativas e Questões Contemporâneas. VIDA NOVA.
· http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiar/
acessado em: 19/04/18
Por Rede
Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
ESCOLA BÍBLICA JOVENS – 3º Trimestre de 2018
No 3º trimestre de
2018 as Lições Bíblicas Jovens estudará o tema: Milagres de Jesus – A Fé realizando o Impossível. O comentarista
será o Pr. César Moisés Carvalho. Além de
Pastor, César Moisés também é pedagogo, chefe do Setor de Educação Cristã da
CPAD e professor universitário. Ele é o autor de “Marketing para Escola
Dominical”, que ganhou o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãs (Asec)
de Melhor Obra de Educação Cristã em 2006, e do romance juvenil “O mundo de
Rebeca”, e coautor de “Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus”, todos
títulos da CPAD.
Abaixo, você pode
conferir os títulos de cada lição:
Lição 01 – O que é
Milagre.
Lição 02 – O Propósito
dos Milagres no Ministério de Jesus.
Lição 03 – O Milagre
nas Bodas de Caná.
Lição 04 – Curando
o Filho de um Oficial.
Lição 05 – A Cura
do Paralítico de Betesda.
Lição 06 – O
Milagre da Multiplicação.
Lição 07 – O
Milagre de Andar por sobre o Mar.
Lição 08 – A Cura
do Cego de Nascença.
Lição 09 – O
Milagre da Ressurreição de Lázaro.
Lição 10 – A Cura
do Paralítico de Cafarnaum.
Lição 11 – A Cura
do Homem que tinha uma das Mãos Mirradas.
Lição 12 – A Cura
da Mulher que tinha um Fluxo de Sangue.
Lição 13 – O Milagre
da Mulher Grega e Siro-Fenícia.
Lição 14 – Deus
continua realizando Milagres.
Com
certeza você não vai perder nenhuma
dessas
maravilhosas lições!! Vai???
terça-feira, 22 de maio de 2018
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018
A IGREJA DO ARREBATAMENTO –
O
padrão dos Tessalonicenses
para
estes últimos dias
Lição 08
Hora da Revisão
A respeito do tema “A Vida Cristã e a Estima pela Liderança”, responda:
1. Comente
a frase: “Não foi a Igreja que nasceu para a liderança, mas a liderança que foi
constituída em função da Igreja”.
Resposta pessoal. (A resposta deve refletir sobre a
natureza diaconal das lideranças).
2. O
que significa liderar no Senhor?
É utilizar-se de princípios extraídos da Palavra,
que espelhem a vontade de Deus; é liderar para a glória de Deus, a fim de que o
nome do Senhor seja exaltado em tudo o que realizarmos.
3. Apresente
três características de uma Igreja autêntica.
Acolhedora, contextualizada/dialogal e benigna.
4. Quais
são as características de uma vida de fervor espiritual segundo Paulo em 1
Tessalonicenses?
Oração contínua, gratidão, discernimento e
vigilância moral.
5. Qual
a importância do discernimento espiritual para o desenvolvimento de nossas
Igrejas?
Por meio do discernimento a verdade de Deus
torna-se mais evidente em nosso contexto eclesiástico e social.
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2018
VALORES CRISTÃOS –
Enfrentando
as questões
morais
de nosso tempo
Lição 08
Para Refletir
A respeito do tema “Ética Cristã e Sexualidade”,
responda:
Qual a diferença entre “sexo” e “sexualidade”?
A
biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que
diferenciam o macho da fêmea. Já o termo “sexualidade” representa o conjunto de
comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a
busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer ou da
procriação da espécie.
Por que o sexo não pode ser tratado como algo
imoral ou indecente?
Sendo
criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente.
Qual a finalidade primordial do sexo?
A finalidade
primordial do ato sexual refere-se à procriação.
A finalidade do sexo, segundo a Bíblia, é só para
procriar?
Não, a
satisfação e o prazer conjugal também são finalidades do sexo.
O que é fornicação?
A
fornicação é o contato sexual entre pessoas solteiras, ou seja, não casadas.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
LIÇÃO 08 – ÉTICA CRISTÃ E SEXUALIDADE (SUBSÍDIO)
1 Co 7.1-16
INTRODUÇÃO
Uma das
características do presente século é a promiscuidade e a perversão sexual.
Diariamente, as famílias são bombardeadas por orientações sexuais ilícitas e
estímulos à práticas sexuais antibíblicas, principalmente através da mídia. Por
isso, faz-se necessário estudarmos sobre a sexualidade à luz da Bíblia. Veremos
nesta lição: a definição do termo sexualidade; que o sexo foi criado por Deus;
que o ato conjugal deve estar restrito ao casamento; os propósitos do sexo; quais
são as práticas sexuais ilícitas, e por fim, destacaremos os princípios
bíblicos para o ato conjugal.
I.
DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS “SEXUALIDADE” E “SEXO”
O dicionarista
Antônio Houaiss (2001, p. 2563) define a palavra sexualidade como: “qualidade
do que é sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual externos ou internos,
determinados pelo sexo do individuo”. A expressão “sexo” ainda pode ser
usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais. À
luz da Bíblia, sexo são “as características internas e externas, que
identificam e diferenciam o homem da mulher” (Gn 1.27).
II. O SEXO FOI
CRIADO POR DEUS
III.
A RELAÇÃO SEXUAL ESTÁ CIRCUNSCRITA AO CASAMENTO
1. No Antigo
Testamento.
No
plano original divino, a ordem de crescer e multiplicar-se foi dada a um casal
(Gn 1.28). As páginas veterotestamentárias nos mostram claramente que somente
nesta condição o ato conjugal é aceito e aprovado por Deus (Gn 2.24); pois, é
por meio do casamento que marido e mulher tornam-se “uma só carne”,
segundo a vontade de Deus (Gn 2.24 comparar Mc 10.7). Portanto, os prazeres
físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são
ordenados por Deus e por Ele honrados (Pv 5.15-19).
2. No Novo
Testamento.
O
NT preservou as atitudes judaicas do AT quanto ao sexo. Jesus condenou não só
as práticas sexuais fora do casamento, como também o “simples” olhar com
intenção impura para uma mulher (Mt 5.2-32). O apóstolo Paulo, de igual forma,
ensinou aos crentes de Corinto como eles deveriam se portar quanto ao sexo (1Co
7.1-40). Aos casados, o apóstolo orienta que pratiquem o ato sexual
regularmente (1Co 7.3), e só abstenham de desfrutar do ato conjugal com
finalidades espirituais, como dedicar-se à oração, por exemplo, por um espaço
de tempo combinado entre o casal, a fim de não se exporem às tentações de
Satanás, inclusive, ao adultério (1Co 7.5). E, aos solteiros, Paulo afirmou que
aqueles que não puderem conter-se, ou seja, controlar-se, que se casem, a fim
de evitar as tentações e possam praticar o ato sexual licitamente (1Co 7.9; Hb
13.4).
IV. PROPÓSITOS
DO SEXO SEGUNDO A BÍBLIA
Além da Bíblia
ensinar que o ato conjugal deve ser praticado dentro do casamento, ela também
mostra quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo. Vejamos as
principais:
1. Procriação.
Sem dúvida
alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28; 9.1;
Sl 127.3). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto,
o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a
família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava
um ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt
24.5). Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o propósito de tornar possível a
reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto que dois iguais não se
reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na Bíblia como uma
abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27). Portanto, “o
princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua a ser parte
integrante do plano de Deus para o casamento”.
2. Satisfação.
O ato conjugal
também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe
água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes
por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os
estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da
tua mocidade” (Pv 5.15-18). O sábio exorta os cônjuges a desfrutarem do
sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem é incentivado a
valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade
e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).
V.
PRÁTICAS SEXUAIS REPROVADAS PELA BÍBLIA
Já vimos que o
sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o
ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido
deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). Abaixo elencaremos algumas
práticas sexuais reprovadas pelas Escrituras:
1. Fornicação.
Relação sexual
entre pessoas não casadas. A Bíblia restringe o ato sexual apenas aos casados.
Portanto, praticá-lo antes do casamento se constitui em transgressão (Gl
5.19-21; Ef 5.3; Cl 3.5).
2. Adultério.
Relação sexual
de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa.
Prática
condenada pela
Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9). A Escritura fala da união
monossomática (mono = um) + (soma = corpo). Este é mais um mistério da
união sexual dentro do casamento: “serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
A expressão em destaque diz respeito a um nível de relacionamento tão íntimo
entre um casal, ao ponto de fazerem com que o marido e a esposa tornem-se uma
só pessoa, de tal forma que beneficiando ou afetando um, logo se atingirá o outro
(Ef 5.28-b).
3. Homossexualidade.
Atração
erótica entre pessoas do mesmo sexo. Considerada pela Bíblia uma das perversões
mais chocantes. Por isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm
1.25-27; 1 Co 6.9; 1Tm 1.9,10). A Bíblia apresenta a união heterossexual (heteros
= diferente) + (sexual = sexo). O relacionamento conjugal só é possível
entre um homem e uma mulher, ou seja, entre um macho e uma fêmea (Gn 1.27).
Qualquer união sexual fora desse padrão se constitui violência ao plano
original divino (Lv 18.22; Dt 23.17).
4. Perversões.
Nas Escrituras
Sagradas encontramos severas reprovações quanto a perversões sexuais, tais
como: masturbação (Mt 5.27; Rm 6.13,19; 1Co 6,13,15,18; Gl 5.19; Ef
5.3); zoofilia (sexo com animais) (Lv 18.23); estupro (Gn
34.2,7; 2Sm 13.12); incesto (sexo entre familiares próximos) (Lv
18.7-19; 1Co 5.1); pedofilia (sexo com crianças) (Ef 4.19-22; Gl
5.19-21); práticas sexuais fora do padrão natural criado por Deus (1Co
6.19,20; 1Pe 3.7); sexting (sexo virtual) (Ef 5.3, 4; Cl 3.5).
VI. PRINCÍPIOS
BÍBLICOS PARA O ATO CONJUGAL
Além de falar de que Deus criou o sexo e que este deve ser praticado por pessoas devidamente casadas, a Bíblia também orienta sobre quais os princípios para o ato conjugal. A palavra “princípio” significa: “o que serve de base para alguma coisa; ditame moral; regra, lei preceito” (HOUAISS, 2001, p. 2299). Vejamos alguns:
Além de falar de que Deus criou o sexo e que este deve ser praticado por pessoas devidamente casadas, a Bíblia também orienta sobre quais os princípios para o ato conjugal. A palavra “princípio” significa: “o que serve de base para alguma coisa; ditame moral; regra, lei preceito” (HOUAISS, 2001, p. 2299). Vejamos alguns:
1. Princípio do
amor.
Ao
contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e
praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato
conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência,
e da mesma sorte a mulher ao marido” (1Co 7.3). Benevolência e amor
andam juntos (1 Co 13.4).
2. Princípio do
respeito.
O
ato sexual entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor “não
se porta com indecência” (1 Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da
esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1 Pe
3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não quer e
não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, tais como: período de
menstruação (Lv 18.19,20), quando a gravidez requer mais cuidado, nem no
período pós-parto até certo mês, e, por fim, em casos de doença.
3. Princípio da
alegria e prazer.
O
ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com
alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do
sábio é clara: “alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv
5.18). Embora este não seja o único objetivo do casamento, não podemos negar
que seja um dos principais (Pv 5.18; Ec 9.9). Deus criou os seres humanos
sexuados (macho e fêmea) para lhes proporcionar a bênção do prazer conjugal (Gn
1.26,27; Hb 13.4).
4. Princípio do
relacionamento.
Deus
instituiu o casamento também para que o homem tivesse com quem se relacionar plenamente.
O texto sagrado nos mostra que através do matrimônio Deus tinha em mente
proporcionar ao homem e a mulher um relacionamento de forma: (a) Física: “e
apegar-se-á à sua mulher”; (b) Sexual: “e serão ambos
uma carne”; e (c) Emocional: o homem que “estava só” (Gn
2.1) agora tinha alguém para dirigir seu afeto (Gn 2.23).
CONCLUSÃO
O sexo foi
criado por Deus (Gn 1.28). Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado
dentro do casamento, entre marido e mulher. Os cônjuges devem desfrutar dessa
bênção dada por Deus, que é o ato conjugal, desde que esteja dentro dos
princípios bíblicos.
REFERÊNCIAS
· ARÉVALO,
Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.
·
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
CPAD.
·
CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos e
Amados. CPAD.
·
DANIELS, Robert. Pureza Sexual. CPAD.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
Assinar:
Postagens (Atom)