segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2021
JESUS CRISTO VOLTARÁ -
Fé
e Perseverança para o Glorioso
Dia
com o Senhor da Igreja.
Lição 13
Hora da Revisão
A
respeito de “Esperando
Jesus Para Hoje ”, responda:
1. Segundo
a lição, quem recebeu a revelação da vitória final do Cordeiro, que foi morto,
o qual, por fim, concluirá sua missão e reinará eternamente?
João, na Ilha de Patmos.
2. Como
a Igreja deve aguardar a volta de Cristo?
A Noiva de Cristo deve aguardar a volta de Cristo
de forma gloriosa “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível”.
3. Como a Noiva de Cristo deve viver nesse mundo?
Como “sal” e “luz” do mundo. De modo santo.
4. Cite 3 características de Jesus Cristo segundo a lição.
Jesus Cristo, o grande vencedor, o único que pode
salvar o homem e o único que pode nos purificar.
5. Quais são as atitudes dos crentes diante da volta de Jesus Cristo?
Amar a vinda de Cristo, desfrutar da suficiência de
Cristo e viver segundo a graça.
3. Como a Noiva de Cristo deve viver nesse mundo?
4. Cite 3 características de Jesus Cristo segundo a lição.
5. Quais são as atitudes dos crentes diante da volta de Jesus Cristo?
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2021
Lição 13
Para Refletir
A respeito
de “A Gloriosa Esperança do Apóstolo”
responda:
Como o
apóstolo via o seu martírio iminente?
O apóstolo via o seu martírio
iminente como uma oferta apresentada sobre o altar do sacrifício.
Que
combate devemos combater?
Resposta pessoal.
Qual
assunto é tratado nos capítulos 4 e 5 de 1 Tessalonicenses?
O capítulo 5 é a continuidade
acerca do assunto da parousia, ou seja, a volta do nosso Senhor, iniciado no
capítulo 4.
A Igreja
passará pela Grande Tribulação?
Não passaremos pelo período do
juízo divino, denominado de a Grande Tribulação. A Igreja de nosso Senhor será
retirada antes do período de derramamento do santo juízo.
O que as
Escrituras mostram sobre a relação do Batismo no Espírito Santo com os últimos
dias?
As Escrituras Sagradas mostram que o derramamento
do Espírito Santo em Pentecoste anuncia os últimos dias (At 1.5; cf. Jl 2.30).
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
LIÇÃO 13 – A GLORIOSA ESPERANÇA DO APÓSTOLO (SUBSÍDIO)
2Tm 4.6-8; 1Ts 5.1-11
INTRODUÇÃO
Na última lição
deste trimestre, refletiremos sobre a postura do apóstolo Paulo diante da
chegada da morte; destacaremos a esperança como uma das principais virtudes da
vida cristã evidenciadas na vida de Paulo; e, por fim, destacaremos as
principais características da gloriosa esperança, a volta do Senhor Jesus.
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A GLORIOSA ESPERANÇA
1. Definição
bíblica da palavra esperança.
Esperança é uma
das principais virtudes da vida cristã (“Agora pois permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três [...]” [1Co 13.13a]), através da qual o
crente é motivado a crer no impossível. Houaiss define esperança como: “o
sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja;
expectativa, espera” (2001, p. 1228). Do ponto de vista bíblico, é a
certeza de receber as promessas feitas por Deus por meio de Cristo Jesus (Rm
15.13; Hb 11.1); é uma sólida confiança em Deus (Sl 33.21,22). O termo
deriva-se do grego “elpis” e significa: “expectativa
favorável e confiante” (Rm 8.24,25). Já o verbo esperar significa: “ficar
à espera de, aguardar, contar com a realização de uma coisa desejada ou
prometida”.
2. A vinda de Jesus, a
gloriosa esperança do apóstolo.
Paulo
fala do retorno de Cristo como a bendita esperança da Igreja: “aguardando
a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). Ao contrário de uma expectativa
escapista, a esperança cristã quanto à volta de Jesus, é o testemunho altaneiro
(que permanece nas alturas), de que o nosso porvir jaz além dos limites das
expectativas e possibilidades deste mundo (1Co 15.9).
II. AS DUAS FASES DA SEGUNDA VINDA DE JESUS
Segundo as Escrituras, a Segunda Vinda terá duas fases, a saber: a) Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17) e b) Aparecimento em glória (Ap 1.7). Vejamos:
1. A primeira fase
da segunda vinda.
Esta fase destina-se à Igreja, será invisível e é chamada de “encontro” ou “arrebatamento” (1Ts 4.17). Nessa ocasião ocorrerá a ressurreição dos que morreram em Cristo (1Ts 4.16) e os crentes vivos serão transformados. Seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53) e tanto os crentes ressurretos como os que foram transformados, serão arrebatados para encontrar-se com Cristo nos ares (1Ts 4.17).
2. A segunda fase
da segunda vinda.
Esta fase acontecerá sete anos depois do arrebatamento, ou seja, após a Grande Tribulação. O regresso de Cristo, desta vez, será visível e glorioso e todos verão a Jesus (Zc 12.10; 13.1,2; 14.3,4; Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque neste mundo será no Monte das Oliveiras, como está escrito pelo profeta Zacarias (14.14), e Cristo virá acompanhado com os seus santos e com os anjos (Mt 25.31; Ap 19.11-16).
III. DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE
CRISTO EM GLÓRIA
É preciso
distinguir os dois momentos da vinda de Jesus: o Arrebatamento (nos ares
de maneira invisível), para a noiva e a Vinda em Glória (à Terra
de maneira visível), com a esposa (Ap 19.7). Vejamos as seguintes
diferenças:
ARREBATAMENTO DA IGREJA
|
SEGUNDA VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
|
Será
antes da Tribulação (1Ts 5.9; Ap 3.10);
|
Será
depois da Tribulação (Ap 6-19);
|
O
Senhor vem para a Igreja (Jo 14.2,3);
|
O
Senhor vem com a Igreja (Jd 14; Zc 14.5);
|
A igreja encontrará o Senhor
nos ares (1Ts 4.17; Tt 2.14);
|
A igreja retornará com o
Senhor à terra (Zc 14.4,5; Ap 19.14);
|
Ninguém sabe o dia (Mc 13.32; 1Co 15.50-54);
|
Sabe-se o dia, pois
ocorrerá 7 anos após o rapto (Ap 19.11-16);
|
Será invisível e
secreto (1Co 15.52);
|
Será visível e público
(Mt 24.29-30; Lc 21.25-28; Ap 1.7);
|
Será um ato de libertação
(1Ts 4.13-17; 5:9);
|
Será um ato de julgamento
(Mt 24.40-41);
|
O Senhor virá para libertar a
Igreja (1Ts 1.10);
|
O Senhor virá para libertar Israel
(Sl 6.1-4; Zc 12.6-14; 14.1-11);
|
O Senhor reunirá os seus santos
(1Ts 4.15-18; 2 Ts 2.1);
|
Os seus anjos reunirão os
remanescentes de Israel (Mt 24.30,31);
|
O Senhor levará os crentes
para fora deste mundo deixando para trás os ímpios (Jo 14.2,3);
|
Os ímpios são
tirados do mundo para julgamento e os crentes são deixados para desfrutar de
bênçãos na terra (Mt 13.41-43; 25.41);
|
IV. A VOLTA DE CRISTO, A BEM-AVENTURADA ESPERANÇA DA IGREJA
1.
Esperança consoladora.
Segundo
o dicionário Houaiss (2001, p. 811), consolar é: “aliviar a dor, o
sofrimento, a aflição (de outrem ou a própria), com palavras, recompensas,
promessas”. Podemos notar que, na maioria das vezes em que a doutrina
do Arrebatamento aparece nas páginas do NT, vem com o propósito, dentre outras
coisas, de trazer consolo para a Igreja. No cenáculo, momentos antes da sua
crucificação, face à tensão em que os apóstolos estavam (Jo 14.1), Jesus, de
forma enfática, declara, trazendo alento para seus servos: “[...] virei
outra vez, e vos levarei para mim mesmo [...]”, “Não vos deixarei
órfãos; voltarei para vós”, “[…] Vou, e venho para vós [...]” (Jo
14.3,18,28; ver At 1.6-12). Ao tratar sobre o Arrebatamento da Igreja e os
eventos relacionados a ele, o apóstolo Paulo exortou que os irmãos deveriam
mutuamente se consolarem, com a bendita esperança da vinda de Cristo: “Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.18; ver At
1.11).
2.
Esperança motivadora.
Diante
da tentação de se afastarem da verdade do evangelho, o escritor aos hebreus
motiva os destinatários de sua carta, a prosseguirem na caminha cristã,
exortando que eles deveriam continuar perseverantes, apesar de todo sofrimento
vivido (Hb 10.36). Para tanto, cita uma das maiores promessas, que é a segunda
vinda de Cristo: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem
virá e não tardará” (Hb 10.37 – ARA); e declara que, por ocasião desse
esperado advento, os crentes fiéis estarão livres de: a) todas as
aflições e perseguições (2Co 5.2,4; Fp 3.21; Ap 3.10); b) da presença
do pecado e da morte (1Co 15.51-56); e c) da ira futura, por ocasião da
Grande Tribulação (1Ts 1.10; 5.9).
3.
Esperança segura.
O
Arrebatamento é uma promessa garantida pelo próprio Deus. E ainda que
escarnecedores tenham surgido ao longo da história com o objetivo de negar essa
verdade (2Pe 3.3,4,8,9; Jd v.18), sabemos que o Arrebatamento é um advento
iminente. Jesus em seu sermão profético deixou certa a sua segunda vinda ao
compará-la ao fato histórico vivido por Noé e sua família: “E, como foi
nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt
24.37). Os cristãos nunca devem abrir mão de sua expectativa, mantida em
oração, de que ainda hoje a trombeta poderá soar e o Senhor voltará.
4.
Esperança gloriosa.
Em
face da glória que há de ser revelar em nós, temos motivação para superar
quaisquer sofrimentos: “Porque para mim tenho por certo que as aflições
deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser
revelada” (Rm 8.18; ver 1Pe 5.1). Quanto mais sofrimento, mais glória: “Porque
a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória
mui excelente” (2Co 4.17). Na ocasião do arrebatamento da Igreja,
experimentaremos a glorificação do corpo (1Co 15.42,43,51-54) e os que forem
fiéis receberão a coroa de glória (1Pe 5.4).
CONCLUSÃO
O
Arrebatamento é a bendita esperança da Igreja. Estejamos, pois, esperando
Aquele que há de vir (Hb 10.37). Diante dessa gloriosa promessa, devemos estar
vigilantes, vivendo em santidade, esperando este dia em que estaremos
definitivamente livres de todo sofrimento e estaremos para sempre com o Senhor.
REFERÊNCIAS
Ø APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário
do Novo Testamento. CPAD.
Ø ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø CHAMPLIN, R. N. O Novo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS.
Ø CHAMPLIN, R. N. Dicionário
de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
Ø HENRY, Matthew. Comentário
Bíblico do Novo Testamento: Atos a Apocalipse. CPAD.
Ø SWINDOLL, Charles. Paulo:
um homem de coragem e graça. MUNDO CRISTÃO.
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2021
JESUS CRISTO VOLTARÁ -
Fé
e Perseverança para o Glorioso
Dia
com o Senhor da Igreja.
Lição 12
Hora da Revisão
A
respeito de “O Destino
Final dos Mortos ”, responda:
1. Como
a morte entrou no mundo?
A morte entrou no mundo por intermédio de Adão e
Eva.
2. O
que é o estado intermediário?
Cremos que é uma circunstância entre a morte física
e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios.
3. Segundo
Hebreus 9.27, o que acontece depois da morte?
Depois da morte segue-se o juízo.
4. Depois
da morte, para onde os salvos vão?
Depois da morte, os salvos pela fé em Jesus Cristo,
vão para o Paraíso.
5. Segundo
a lição, qual a esperança para um mundo desesperançado?
O fato de que Jesus ressuscitou e que nós um dia
nós também ressuscitaremos.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2021
O Apóstolo Paulo -
Lições
da Vida e Ministério do Apóstolo
dos
Gentios para a Igreja de Cristo.
Lição 12
Para Refletir
A respeito
de “A Coragem do Apóstolo Paulo diante
da Morte” responda:
O que Paulo discerniu pelo Espírito Santo?
Por meio
do Espírito Santo, Paulo discerniu a vontade de Deus para enfrentar prisões e
açoites pelo nome de Jesus.
O que havia na despedida de Paulo em Mileto?
Nesse
lugar havia bálsamo misturado à tristeza da despedida.
A quem Paulo procurou ouvir após a mensagem
profética de risco de morte que enfrentaria em Jerusalém?
Paulo
procurou ouvir a voz do Espírito ao seu coração.
Com quem Paulo se encontrou ao chegar em Jerusalém?
Paulo foi
para Jerusalém acompanhado por alguns discípulos de Cesaréia (At 21.16).
Quais eram as acusações contra o apóstolo Paulo?
As
acusações contra o apóstolo Paulo eram as seguintes: que os judeus entre os
gentios deviam se apartar da lei de Moisés; eles não deveriam circuncidar os
filhos; nem andar segundo a lei de Moisés (At 21.21).
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
LIÇÃO 12 – A CORAGEM DO APÓSTOLO PAULO DIANTE DA MORTE (SUBSÍDIO)
At 21.7-15
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
veremos a definição do termo morte à luz da Bíblia; pontuaremos qual foi a
postura do apóstolo Paulo diante da chegada da morte; notaremos alguns sofrimentos
de Paulo frente à morte; mostraremos que a presença do Senhor sempre esteve ao
lado do apóstolo diante dos sofrimentos; e, por fim, falaremos o que devemos
fazer diante da chegada da morte.
I. DEFINIÇÃO DA
PALAVRA MORTE
1.Definição do termo morte.
“No sentido
físico, é o término das atividades vitais do ser humano sobre a terra. É vista,
nas Sagradas Escrituras como a consequência primordial do pecado (Rm 6.23)”
(ANDRADE, 2006, p. 270). A morte é também a separação da alma e espírito do
corpo (Tg 2.26), pela qual o homem é introduzido no mundo invisível. A morte
acontece apenas uma vez no curso natural para cada ser humano (Hb 9.27) e,
embora seja certa (Jó 14.1,2), ninguém sabe quando ela chegará (Tg 4.13-15);
mas ela é universal para a humanidade (Gn 3.19; Rm 5.12; 1Co 15,22). Essa
experiência descreve-se biblicamente como: “dormir” (Dt 31.16; Jo
11.11); “o desfazer da casa terrestre” (2Co 5.1); “deixar este tabernáculo”
(2Pe 1.14); “descer ao silêncio” (Sl 115.17); “expirar” (At 5.10); “tornar-se
em pó” (Gn 3.19); e “partir” (Fp 1.23).
II.
A POSTURA DE PAULO DIANTE DA CHEGADA DA MORTE
Apesar de estar
prestes a morrer, a postura do apóstolo nos mostra que ele não enxergava tal
fato iminente como uma derrota. Suas palavras não são de um cristão frustrado
ou deprimido, senão de um cooperador que está concluindo seu ministério com
intensa alegria e fervor. Vejamos então:
1. Ele via sua morte como um “sacrifício a Deus” (2Tm
4.6).
A expressão: “eu já estou sendo oferecido por
aspersão de sacrifício”, no grego é “spendomai”, vocábulo esse
que indica: “oferta de libação oferecida a Deus”. A libação era uma oferenda
derramada no chão, em reconhecimento a Deus. Ou então era usada como parte do
sacrifício, em que o líquido era derramado sobre o próprio holocausto, mas
igualmente em honra à divindade a quem o sacrifício estava sendo oferecido (Lv
9.4; 2Rs 16.13)” (CHAMPLIN, 2006, p. 401). O presente versículo nos mostra que
o apóstolo encarava a sua morte, pela causa do evangelho, como um sacrifício a
Deus. Pois ele o fazia de forma voluntária por amor ao Senhor (At 20.24).
2.Ele via sua morte como o resultado de um “bom
combate” (2Tm 4.7a).
Todos os apóstolos
de Jesus eram homens que combatiam “pela fé que uma vez foi dada aos santos”
(Jd 3). Mas nenhum teve tantas oposições e ameaças quanto Paulo. Foi um obreiro
muito perseguido, mas nunca desistiu da luta espiritual em prol do evangelho
(2Tm 3.11,12; 4.14). “Para o apóstolo Paulo a verdadeira vida cristã é pintada
como uma luta, como uma competição atlética, como uma experiência árdua e
testadora, pois há uma coroa a ser obtida. Mas essa coroa só pode ser
conquistada por aqueles que lutarem de conformidade com as regras, e assim
saírem vencedores” (CHAMPLIN, 2006, p. 401).
3. Ele via sua morte como resultado de uma “carreira
cristã” (2Tm 4.7b).
Em sua carreira ou
“corrida”,
ele diz que não olhava para trás, mas para as coisas que estavam diante dele,
prosseguindo “para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”
(Fp 3.13,14). Muitos começam bem a carreira da vida cristã, mas desistem ou
recuam ante os obstáculos e os problemas que surgem. “No grego, o substantivo é
‘dromos’,
que significa ‘pista de corrida’, onde é efetuada a competição. A vida cristã
é retratada como uma longa carreira, como uma maratona, repleta de obstáculos e
dificuldades que esmagam os homens que não possuem a força conferida por
Cristo. Nisso não pode haver vitória, a menos que o corredor prossiga até a
linha de chegada. Esta carreira exige dedicação e coragem, bem como o poder
espiritual do Espirito Santo, pois, de outro modo, será inteiramente impossível
concluí-la com êxito. Sabemos, com base de tudo quanto encontramos e sofremos,
que correr com sucesso a carreira cristã não é coisa fácil” (CHAMPLIN, 2006, p.
402).
4. Ele via sua morte como um resultado de se “guardar
a fé” (2Tm 4.7c).
Isso quer dizer
que Paulo foi fiel a Deus, em todas as circunstâncias de sua vida cristã. Ele
não se embaraçou “com os negócios dessa vida” e militou legitimamente (2Tm
2.4,5). A palavra “guardar” no grego é “tereo” e denota: “zelar
ou velar por, cuidar de, preservar, guardar, vigiar; observar, dar atenção a”
(VINE, 2002, p. 685). “Portanto a expressão “guardei a fé” significa
que Paulo guardou e preservou a mensagem do Evangelho. O apóstolo tinha
convocado Timóteo para guardar o depósito que lhe havia confiado (1Tm 6.20).
Paulo nunca tinha vacilado na sua fé e tinha a confiança de que em breve
viveria todas as promessas” (BÍBLIA DE APLICAÇÃO PESSOAL, 2010, p. 541).
5. Ele via sua morte como resultado de estar “cheio de
esperança” (2Tm 4.8).
Prestes a ser
morto, Paulo nutria a esperança do encontro com o Senhor e da recompensa que
receberia dEle por ter sido um servo fiel: “Desde agora, a coroa da justiça
me está guardada”. Sem dúvida alguma esta convicção iria servir de
ânimo para Timóteo suportar as dificuldades como um bom soldado de Jesus
Cristo: que há uma coroa da vida para ele; a glória e a alegria que
abundantemente compensarão todas as dificuldades e privações. Ela é chamada de
“coroa
da justiça”, porque será a recompensa dos nossos serviços, que o Senhor
não esquecerá, porque não é injusto para esquecer (Hb 6.10). Essa coroa da
justiça não era somente para Paulo, mas para “todos os que amarem a sua vinda”
(HENRY, p. 2008, p. 720).
III. OS SOFRIMENTOS
DE PAULO DIANTE DA MORTE
1. Os males físicos (2Tm 2.9; 4.13).
“Em 67 d.C. Paulo
foi preso em Trôade e levado de volta a Roma algemado, acabando outra vez no
chão frio de uma cela romana. O lugar é um buraco escuro e sinistro, impróprio
para ser habitado por qualquer pessoa. Ela não só é pouco atraente, mas também
os odores fortes de suor e de sangue seco, comuns em tais câmaras de tortura,
ofendem qualquer visitante” (SWINDOLL, 2009, p. 362).
2. Os males emocionais (2Tm 4.10; 14-16).
Além de sofrer
fisicamente por estar preso, Paulo também estava padecendo emocionalmente.
Alguns dos seus cooperadores o haviam abandonado, talvez por temerem sofrer ao
lado do apóstolo (2Tm 4.10,14). Os momentos de adversidade revelam aqueles que
são realmente amigos e que nos amam. Dos que estavam com Paulo, somente Lucas
permaneceu com ele (2Tm 4.11). Por isso nesta carta ele solicita com urgência a
presença de Timóteo e também a vinda de João Marcos (2Tm 4.9,11). Paulo alerta
Timóteo a respeito de “Alexandre, o latoeiro”, que foi inimigo do apóstolo:
“Tu, guarda-te dele” (2Tm 4.14,15). Alexandre pode ter sido uma testemunha
contra Paulo em seu julgamento.
IV. A PRESENÇA DO
SENHOR AO LADO DE PAULO DIANTE DA MORTE
1. O Senhor o assistiu (2Tm 4.17a).
“No grego é ‘paristemi’,
que significa ‘pôr ao lado’, palavra que faz alusão ao advogado ou testemunha
que se põe ao lado de um acusado qualquer e o defende. Era isso que os amigos
de Paulo temiam fazer; e isso era o que Jesus, embora invisível aos seus olhos,
vinha fazendo” (CHAMPLIN, 2006, p. 408). Como sempre, o Senhor Jesus Cristo
nunca desampara aqueles que lhe são fiéis (Mt 28.20; Hb 13.5). Nem Lucas, o
“médico amado”, se encontrava na cidade, quando Paulo compareceu à audiência
(2Tm 4.16). Mas ele não era murmurador, nem guardou mágoa dos amigos ausentes.
Pelo contrário, demonstrou que os perdoara, pedindo a Deus “que
isto lhes não seja imputado”.
2. O Senhor o fortaleceu (2Tm 4.17b).
Além do Senhor
estar fazendo companhia ao apóstolo naquela horrenda prisão e no seu
julgamento, Paulo assevera que o Senhor o fortalecia. A Paulo foi dada coragem
interna a fim de nada temer na presença de seus julgadores; e isso se tornou
manifesto em sua palavra e em seu testemunho ousado. Semelhante força em meio
às mais árduas tribulações nos prometeu o nosso Senhor (Cl 1.11; 1Pe 5.10).
Paulo não tinha a companhia dos amigos e irmãos em Cristo, mas pôde sentir, de
perto, a gloriosa presença de Deus. O Senhor se fez presente e fortaleceu a
alma e o espírito do seu servo. Mesmo estando preso, ele se sentia “livre
da boca do leão”.
3. O Senhor o guardou para si (2Tm 4.18).
“O apóstolo não
esperava agora um livramento físico; pois sabia que seu tempo de partir era
chegado (2Tm 4.6,8). Por isso mesmo, olhou para além dos perigos e das
vicissitudes terrenas, contemplando o reino celeste, ciente de que Deus o
tomaria para si” (CHAMPLIN, 2006, p. 409). Esse texto nos mostra o quanto ele
estava tranquilo, aguardando a vontade de Deus sobre sua vida e o fim do seu
ministério. E conclui, saudando seu amigo e filho na fé (2Tm 4.22).
V. O QUE DEVE FAZER O
CRENTE DIANTE DA MORTE
No final da sua
terceira viagem missionária, Paulo foi preso em Jerusalém. Alguns judeus
queriam matá-lo, e ele continuou durante mais de quatro anos encarando a
possibilidade de ser condenado à morte. Ele disse aos cristãos de Filipos que
não estava com medo da morte (Fp 1.19-21). Notemos como Paulo encarou a
possibilidade da morte:
1. Ter esperança, apesar do luto.
É natural que a
experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e
saudade. O luto chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas a
promessa do Mestre de Nazaré ainda se sobrepõe a qualquer vicissitude
existencial: “[...] quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”
(Jo 11.25; 1Ts 4.13-18).
2. Ter a morte de Cristo como a certeza da vida
eterna.
O apóstolo Paulo
tinha a convicção de que a cruz de Cristo é o âmago do Evangelho (1Co 1.17), do
novo nascimento e da vida eterna. Hoje só amamos o Senhor porque Ele nos amou
primeiro (1Jo 4.19). Por isso, pela sua morte, e morte de cruz, temos, nEle, a
vida eterna.
3. Ter a morte como o desfrutar da eternidade.
O apóstolo Pedro
lembra dessa fé quando nos exorta: “[...] alegrai-vos no fato de serdes
participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua
glória vos regozijeis e alegreis” (1Pe 4.13). Para o crente a morte não
é o fim, mas o início de uma extraordinária e plena vida com Cristo (Fp 1.23).
É a certeza de que o seu “aguilhão” foi retirado de uma vez por todas, selando
o passaporte oficial para a vida eterna em Jesus (1Co 15.55; Os 13.14). Um dia
nosso corpo será plenamente arrebatado do poder da morte (Rm 8.11; 1Ts
4.16,17).
CONCLUSÃO
Para o verdadeiro
cristão, a morte é lucro, pois é partindo para a eternidade que podemos estar
com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.21-23). A Bíblia nos ensina
que não devemos enxergar a morte como uma derrota, pois o evangelho ressalta a
esperança da ressurreição em Cristo quando a morte será vencida (1Co 15.51-54).
REFERÊNCIAS
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø BÍBLIA
DE APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário do Novo Testamento. CPAD.
Ø ANDRADE,
Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø CHAMPLIN,
R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS.
Ø SWINDOLL,
Charles. Paulo: um homem de coragem e graça. MUNDO CRISTÃO.
Por Rede
Brasil de Comunicação.
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2021
JESUS CRISTO VOLTARÁ -
Fé
e Perseverança para o Glorioso
Dia
com o Senhor da Igreja.
Lição 11
Hora da Revisão
A
respeito de “Julgamento
Final: Novos Céus e Nova Terra ”, responda:
1. O
que credencia Jesus Cristo a presidir o Juízo de Deus?
As qualificações de Jesus Cristo se dão por sua
obediência e humilhação voluntária. Em decorrência de sua submissão ao Pai,
Jesus foi exaltado soberanamente e restituído à sua posição apropriada.
2. Qual
a heresia que ensina que a alma não é imortal?
O Aniquilacionismo.
3. Qual
a heresia que ensina que todos serão salvos?
O Universalismo.
4. Mencione
algumas características acerca da Nova Jerusalém.
Nessa cidade não haverá templo, será construída de
pedras preciosas e nas doze portas estarão os nomes das doze tribos.
5. Descreva
algumas características acerca da Lago de Fogo.
Ali o fogo jamais se apagará e será a morada eterna
do Diabo, o falso profeta e o Anticristo.
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