domingo, 29 de dezembro de 2013

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2013

            

                             Sabedoria de Deus para uma Vida vitoriosa
                                 A Atualidade de Provérbios e Eclesiastes                             


 Lição 13

1. Como o pregador conclui o seu ensino em Eclesiastes capítulo 12?
R. Contrastando vividamente os distintos momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte, presente e futuro, temporal e eterno.

2. Com a expressão "lembra-te do teu Criador", o que o sábio quer ensinar ao homem?
R.  O sábio ensina aos homens que eles não passam de criaturas.

3. Em o Novo Testamento, qual é o referencial que o autor sagrado usa para exortar-nos a viver a vida com os olhos fitos no Mestre?
R.   Jesus Cristo.

4. Segundo a lição, o que 1 Coríntios 6.19,20 ensina-nos acerca do corpo e espírito?
R. Que não há dualismo entre corpo e espírito, como se este fosse bom e aquele mau.

5. Qual o dever de todo o homem?
R. Temer a Deus e guardar os seus mandamentos.


LIÇÃO 13 – TEMA A DEUS EM TODO TEMPO



Ec 12.1-8



INTRODUÇÃO
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec 12.13,14). Foi com estas palavras que o sábio Salomão conclui o livro de Eclesiastes. Depois de buscar sentido para a vida no prazer, no vinho, em obras magníficas, em joias preciosas, e nos bens terrenos (Ec 2.1-10), ele conclui que o verdadeiro sentido da vida é temer a Deus e guardar os seus mandamentos. Nesta última lição do trimestre, estudaremos os sábios conselhos do rei Salomão acerca do preparo para a chegada da velhice e da morte, e também sobre o significado de temor do Senhor e sobre os mandamentos divinos.


I – DEVEMOS NOS PREPARAR PARA A VELHICE E PARA A MORTE
Em Ec 12.1-8 Salomão aconselha que o homem deve, desde a sua juventude, lembrar-se de Deus, o Criador, pois, a velhice e a morte são inevitáveis. Vejamos:

1.1 “Lembra-te do teu Criador...” (Ec 3.1a). O termo hebraico para a palavra lembra-te é zãkhar e significa: “lembrar”, “recordar”, “pensar a respeito” e “ser lembrado”. “Lembrar-se” na Bíblia subentende ação. Por exemplo: Quando Deus lembrou-se de Noé, Abraão e Ana, interviu em suas vidas para o seu bem (Gn 8.1-6; 19.29; I Sm 1.19). Por isso, lembrar-se do Criador implica em agir de acordo com os seus mandamentos (Ec 12.13; I Jo 2.4; 3.24), pois foi Ele que nos fez, e dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas (Gn 1.26; At 17.24-26; Hb 11.3).

1.2 “... nos dias da tua mocidade...” (Ec 3.1b). Embora todos os homens devam lembrar-se do Criador, e não apenas os jovens; o sábio Salomão exorta, principalmente a juventude, porque nesta fase da vida é comum surgirem tentações que giram em torno da busca pelo prazer e satisfação pessoal, que podem levar o jovem ao esquecimento de Deus (Ec 11.9,10; Mt 19.16-22; Lc 15.11-15,30; II Tm 2.22).

1.3 “... antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 3.1c). Os maus dias, neste texto, referem-se ao cansaço e a fadiga da velhice, quando o homem perde o vigor físico, e os sentidos (audição, visão, paladar, tato e olfato) já não atuam como antes, como podemos ver nos versículos seguintes.

1.4 “Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas...” (Ec 12.2). Na Bíblia Viva, o texto diz: “Os seus olhos ficarão tão fracos que não poderão perceber a luz do sol, da lua e das estrelas...”. O que significa dizer que Salomão não estava se referindo a fenômenos que ocorrerão nos astros celestes, e sim, a uma característica da velhice, onde é comum ocorrer limitações e deficiência visual. Portanto, não é o sol, a lua e as estrelas que escurecerão, e sim, a visão, que ao chegar a velhice, já não é perfeita, como ocorreu com Isaque, Jacó, o sacerdote Eli e o profeta Aías, que já não podiam ver, por conta da idade avançada (Gn 27.1; 48.10; I Sm 3.2; 4.15; I Rs 14.4).

1.5 “No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas” (Ec 12.3). Metaforicamente, neste texto, a casa é o corpo; os guardas são os braços; os homens fortes são as pernas; os moedores são os dentes; e, as janelas são os olhos. Em outras palavras, Salomão estava dizendo: “No dia em que teus braços começarem a tremer, e as tuas pernas se tornarem fracas, e teus dentes já não puderem mastigar e os teus olhos estiverem cansados”. Na verdade, tudo isto acontece na velhice!

1.6 “E as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as vozes do canto se baixarem” (Ec 12.4). As duas portas da rua refere-se aos lábios (Ec 12.4 ARA) que, por falta dos dentes, o barulho da mastigação diminui e já não se pode falar em voz alta. Quanto ao “levantar-se à voz das aves” tem o sentido de acordar mais cedo, ter pouco sono. As vozes também diminuirão, pois, até as cordas vocais, com a idade, perdem a força, e a voz pode perder o timbre ou enfraquecer.

1.7 “Como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça” (Ec 12.5). Neste texto, o sábio lembra diversas experiências da velhice: (1) É comum o medo de altura, pois, com os ossos fragilizados, os velhos são mais cautelosos e temem subir em lugares altos; (2) Também, nessa época, surgem os “espantos no caminho”, ou seja, os temores da vida; (3) Quanto ao “florescer da amendoeira” representa as cãs da pessoa idosa (Gn 42.38; 44.29; Pv 16.31; 20.29), pois, a amendoeira, no Oriente, floresce quando as outras árvores não tem flor. Depois, ela fica branca, pois suas flores são alvas, enquanto as outras árvores ficam escuras, com a folhagem verde; (4) O gafanhoto torna-se um peso quando não há mais disposição para um novo plantio, principalmente, para quem já não tem mais apetite; (5) Ir a casa eterna fala da morte física, que todos estão sujeitos (Gn 3.19; Dt 31.16; Sl 115.17; Jo 11.11; At 5.10; II Co 5.1; II Pe 1.14; Tg 2.26).

1.8 “Antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.6,7). Este texto faz menção a tricotomia do homem, ou seja, corpo, alma e espírito (I Ts 5.23). A cadeia de prata refere-se a alma, a sede das emoções (Gn 2.7; Sl 42.5; 86.4; Ct 1.7; Mc 14.34; Jo 12.27); o copo de ouro diz respeito ao espírito humano que, juntamente com a alma, forma o homem interior (Nm 16.22; Sl 51.10; Jo 4.22,23; Rm 1.9; I Co 14.14,15; II Co 7.1); e, o cântaro “de barro”, é uma alusão ao corpo, que é a parte material do homem (Sl 139.13-16; Rm 6.12-14; 7.24; I Co 6.19,20; II Co 4.14-16; 5.1). O sábio diz ainda que o pó volta à terra, ou seja, o corpo, depois da morte volta ao pó (Gn 3.19) e o espírito volta para o controle de Deus (Lc 16.22).


II - O TEMOR DO SENHOR
O termo hebraico para a palavra teme em (Ec 12.13) é “yare”, que significa: “temer”, “reverenciar” ou “respeitar”, e comumente se refere ao temor do Senhor, como em (Pv 1.7) onde o sábio diz que “O temor do Senhor é o princípio da ciência”. Logo, temer a Deus significa honrar e respeitar a Sua autoridade e senhorio. Vejamos alguns exemplos:

Ø  Este temor foi demonstrado quando Abraão se prontificou para oferecer seu filho Isaque em holocausto ao Senhor (Gn 22.12);

Ø  O temor a Deus é ordenado e inspirado pela santidade divina (Dt 13.4; Sl 22.23; Ap 15.4);

Ø  As parteiras de Faraó, temendo a Deus, não mataram os meninos recém-nascidos (Êx 1.17,21);

Ø  Aqueles que temem a Deus são fieis aos Seus mandamentos, pois este temor faz com que eles vivam de acordo com os princípios divinos (Êx 18.21; Dt 6.2);

Ø  O Senhor Deus deveria ser temido por Israel, seu povo (Lv 19.30; 26.2; Js 24.14; I Rs 18.3,12; Jr 26.19);

Ø  Um exemplo inverso: Israel foi destruído pela Assíria porque temia e adorava a outros deuses (Jz 6.10; II Rs 17.7,35).


III – OS MANDAMENTOS DIVINOS
Guardar os mandamentos divinos é a segunda recomendação de Salomão em (Ec 12.3). A palavra guardar, do hebraico “sãmar” tem o sentido de “cuidar”, “observar”, “preservar” e “zelar”. O termo é aplicado a Israel, que deveria observar as leis do Senhor para cumpri-las (Dt 4.6; 5.1) e guardar o caminho do Senhor para andar nele (Gn 17.9; 18.19). Já o termo hebraico para mandamentos é “miswãh” e significa “mandamento”, “ordem”, “lei”, “ordenança” ou “preceito”. A palavra pode ser aplicada aos decretos emitidos por um ser humano, como um rei (I Rs 2.43; Et 3.3; Pv 6.20; Is 36.21; Jr 15.18); e também pode estar relacionada com um conjunto geral de preceitos humanos (Is 29.13) ou um conjunto de ensinamentos (Pv 2.1; 3.1). Mas, é aplicada, principalmente, aos mandamentos divinos, como veremos a seguir:

Ø  No singular, pode referir-se a um determinado mandamento (I Rs 13.21); mas, aparece mais frequentemente no plural, para designar todo o conjunto da lei divina e sua instrução (Gn 26.5; Êx 16.28; Dt 6.2; I Rs 2.3);

Ø  O Senhor disse que se os hebreus inclinassem os seus ouvidos aos Seus mandamentos, e guardassem todos os seus estatutos, Ele não enviaria nenhuma das enfermidades que pôs sobre o Egito (Êx 15.26);

Ø  Israel seria abençoado se guardasse os mandamentos divinos (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14); mas, seriam amaldiçoados, se não os observassem (Lv 26.14-46; Dt 28.15-68);

Ø  Guardar os mandamentos divinos resulta em longevidade (Dt 4.40; 5.16; Ef 6.1-3);

Ø  O Senhor é misericordioso com aqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos (Dt 5.10; 7.9);

Ø  Os israelitas, muitas vezes, transgrediram os mandamentos do Senhor (Jz 2.17; I Rs 9.6; 18.18; Dn 9.5);

Ø  Bem-aventurado é aquele que tem prazer nos mandamentos do Senhor (Sl 112.1; 128.1);

Ø  Jesus repreendeu os escribas e fariseus, porque eles, por causa da tradição dos anciãos, invalidavam os mandamentos divinos (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23).


CONCLUSÃO
O propósito de Salomão ao escrever o livro de Eclesiastes foi compartilhar com o próximo, especialmente os jovens, sua experiência pessoal, para que outros não cometam os mesmos erros que ele cometera, que foi buscar sentido para a vida nos prazeres e nas conquistas pessoais. Por isso, ele conclui o livro advertindo que todos devem se preparar para a velhice e para a morte, bem como, sobre o dever de lembrar-se do Criador nos dias da mocidade, temer a Deus e guardar os seus mandamentos.



REFERÊNCIAS
ü  ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Estudo Palavras Chave. CPAD.
ü  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
ü  MELO, Joel Leitão de. Eclesiastes versículo por versículo. CPAD.
ü  CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Versículo por Versículo. HAGNOS.



Por Rede Brasil de Comunicação

sábado, 28 de dezembro de 2013

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2013



                             Sabedoria de Deus para uma Vida vitoriosa
                                 A Atualidade de Provérbios e Eclesiastes                                




Lição 12

1. O que o sábio quer ensinar ao usar a palavra hebraica shalah, isto é, lançar?
R. Enviar, mandar embora, deixar ir.

2. Como o escritor Derek Kidner destaca a metáfora da nuvem?
R. Como um fenômeno meteorológico portador de leis e o tempo dos homens.

3. Como agricultores do Reino de Deus, o que nos cabe fazer? Cite as respectivas referências bíblicas.
R. Semear a genuína Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana e auxiliar o próximo necessitado (Lc 8.5-15; 2Co 8-9).

4. Qual a razão para vivermos a vida de maneira alegre, mas ao mesmo tempo responsável e santa?
R. Nossas ações trazem consequências.

5. Como você tem vivido a sua vida?
R. Resposta pessoal.

sábado, 21 de dezembro de 2013

LIÇÃO 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS




Ec 11.1-10



INTRODUÇÃO
Eclesiastes 11.1-10 apresenta reflexões a respeito do excesso de cautela em nossa vida e naquilo que faz parte dela. Salomão trabalha questões como as incertezas da natureza (v. 3), as incertezas a respeito dos desígnios de Deus (v.5), as incertezas do nosso trabalho (v.6) e outras. Todas essas incertezas não devem nos fazer apelar para um excesso de cautela que busque concretizar o que queremos, antes, devemos trabalhar e viver a nossa vida com sabedoria e fé, sem ansiedades prejudiciais e que não resolvem nada. É nesse contexto que esta lição está inserida.


I – ANALISANDO O TEXTO DE ECLESIASTES
Esta citação está em Eclesiastes 11.1: “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Não há uma interpretação precisa a respeito do significado dessa expressão. Assim, precisamos observar um pouco o contexto e as hipóteses que se levantam a respeito do que o autor através do escrito quis comunicar. Vejamos o que podemos aprender de alguns versículos de Eclesiastes 11:

1.1 "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás" (Ec 11.1). Precisamos semear com fé. Este verso faz referência a maneira de como era plantado o trigo naquela época, que consistia em semear os grãos sobre a água na época da cheia dos rios e que quando as águas baixassem haveria uma grande plantação. Isso demonstra uma confiança de que mesmo sem saber qual semente vai germinar, a certeza é que a colheita será abundante. A lei da semeadura pode ser aplicada a todas as áreas da nossa vida, “porque tudo o que o homem semear...” (Gl 6.7b).

1.2 "Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra" (Ec 11.2). Podemos aplicar isso a nossa vida; tomando uma atitude de generosidade com as pessoas, pois talvez algum dia vamos precisar da generosidade de alguém (Pv 21.13; Mt7.12; At 20.35; Gl 6.9).

1.3 "Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará " (Ec 11.3). O homem é limitado e com toda tecnologia existente, e todo conhecimento adquirido, não pode prever com exatidão o que pode acontecer. Se Deus determinar uma coisa, quem é o homem para impedir ."agindo Eu, quem o impedirá?" (Is 43.13-b).

1.4 "Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.” (Ec 11.4). Olhar para os acontecimentos ao nosso redor, esperando melhorar, só vai atrasar o que temos que fazer, ou talvez não faremos nada. Muitas pessoas esperam ganhar um salário maior, para passar a ser dizimista e ofertante na casa de Deus. A palavra de Deus nos diz que devemos “ser fieis no pouco e sobre o muito Ele nos colocará”. (Mt 25.23).

1.5 "Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas." (Ec 11.5). Hoje nós já até sabemos como muitas coisas funcionam, mas não sabemos na essência como Deus fez tudo o que fez ."Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3)

1.6 "Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará , se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas" (Ec 11.6). Nós devemos semear em tempo oportuno, pela manhã e pela tarde, pois não sabemos qual semente dará bom fruto. Vale a pena lembrar que ao nosso redor existem muitas pessoas que precisam que lancemos a boa semente sobre suas vidas, a começar dentro da sua casa com seus filhos, marido ou esposa “Pois o que o homem semear certamente ceifará” (Gl 6.7). "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará." (II Co 9.6).


II - POSSÍVEIS INTERPRETAÇÕES DO SIGNIFICADO DO TEXTO DE ECLESIASTES 11.1
"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás" O que será que Bíblia está nos ensinando aqui? Vejamos algumas opiniões:

Ø  Alguns estudiosos afirmam que esse texto possa se referir à caridade, ou seja, devemos “lançar” o pão para abençoar vidas que precisam dele. Ajudando os outros, a bênção voltaria às nossas vidas mais cedo ou mais tarde como consequência da nossa liberalidade e amor ao próximo.
Ø  Outros estudiosos apresentam a interpretação de que mesmo uma atitude que não parece tão sábia – nesse caso lançar o pão sobre as águas – tem as suas recompensas ou consequências em nossa vida. Assim, temos que ter cuidado com nossas atitudes, principalmente aquelas absurdas, pois acharemos os frutos delas.
Ø  Outra interpretação diz que a alusão aqui possa ser a respeito do comércio marítimo de trigo. Salomão estaria apresentando essa modalidade de comércio como algo sábio e recompensador, apesar de arriscado. Esse comércio seria o lançar o pão (trigo) sobre as águas e, depois da viagem longa e perigosa por mar, obter o seu lucro. Apesar da demora de muitos dias, o lucro seria achado (recebido), bastando que houvesse tranquilidade para fazer o investimento no tempo certo e a paciência de esperar.
Ø  Outros estudiosos do AT declaram que esse versículo é uma alusão a um antigo costume egípcio. AS CHEIAS DO RIO NILO – Os egípcios jogavam as sementes quando a enchente estava baixando, no final da baixa, as sementes do trigo e da cevada, floresciam abundantemente por onde estivesse sementes. “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” ( Lm 3.39).


III - A LEI DA SEMEADURA NA AJUDA AO PRÓXIMO
As Escrituras descrevem diversas promessas para quem exerce a semeadura no socorro ao necessitado. Citamos apenas algumas:

3.1 Jesus equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé, como se fossem a ele próprio: “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40,45).

3.2 Quem se compadece do pobre é recompensado pelo próprio Deus: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício” (Pv 19.17).

3.3 Jesus disse que aquele que dá esmola, será recompensado por Deus: “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente” (Mt 6.3,4).


IV - A LEI DA SEMEADURA NA CONTRIBUIÇÃO DAS OFERTAS
É preciso investir no AMOR, na CARIDADE, no RESPEITO, lançar sobre as águas da vida sementes que produzam frutos saudáveis que dão sustentação a uma vida abençoada. Vejamos alguns exemplos:

4.1 A contribuição deve ser proporcional ao que ganhamos: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (I Co 16.2);

4.2 A contribuição deve ser realizada de forma voluntária, e com alegria: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7);

4.3 Quando Deus nos dá em abundância, é para que multipliquemos as boas obras: “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra” (II Co 9.8);

4.4 A colheita é proporcional ao plantio. “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.” (II Co 9.6).


V - A LEI DA SEMEADURA NA CONTRIBUIÇÃO DOS DÍZIMOS
“Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no AT jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha”. (GONÇALVES, 2011, p. 148). No entanto, devemos entender que existem diversas promessas nas Sagradas Escrituras para os semeadores dizimistas. Vejamos algumas:

5.1 A promessa da multiplicação. O Senhor prometeu multiplicar os bens: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10).

5.2 A promessa da proteção. Quando entregamos ao Senhor aquilo que Lhe pertence, O devorador é repreendido: “E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.11). O “devorador” significa circunstâncias adversativas, que podem nos sobrevir; mas, se formos fiéis na entrega dos dízimos, ele será repreendido pelo Senhor.

5.3 A promessa da prosperidade material . Quando obedecemos a Deus, e Lhe entregamos parte dos nossos bens, Ele nos fará prosperar materialmente: “Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.12).


CONCLUSÃO
A lei da semeadura é um princípio maravilhoso de Deus para a nossa prosperidade, porém, os seus princípios precisam ser obedecidos e praticados!



REFERÊNCIAS
ü  GONÇALVES, José. Prosperidade à Luz da Bíblia. CPAD.
ü  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
ü  VINE, W. E, et al. Dicionário Vine. CPAD.

Por Rede Brasil de Comunicação 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 1º Trimestre de 2014




Neste 1º trimestre de 2014 estudaremos em nossas Escolas Bíblicas Dominicais o tema: Uma Jornada de FéA formação do povo de Israel e sua herança espiritual". Desta forma, a base de nossos estudos será o segundo livro da Bíblia: Êxodo. O Livro do êxodo é universalmente famoso por mostrar a escravidão do povo hebreu no Egito, a escolha de Moisés como libertador e a forma miraculosa como Deus retirou os hebreus do jugo egípcio. E nele, a figura de Moisés ocupa um lugar central. Relembrando aspectos especiais e inspiradores da vida e da obra desse grande homem de Deus, destacam os efeitos de seu ministério até os nossos dias e a importância do exemplo de Moisés para os crentes em Cristo de todos os tempos.


Comentarista: Pr. Antonio Gilberto é consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.


Abaixo, você pode conferir os títulos das 13 lições:

Lição 01 -
O Livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito
Lição 02 - Um Libertador para Israel
Lição 03 - As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó
Lição 04 - A Celebração da Primeira Páscoa
Lição 05 - A Travessia do Mar Vermelho
Lição 06 - A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai
Lição 07 - Os Dez Mandamentos do Senhor
Lição 08 - Moisés – sua Liderança e seus Auxiliares
Lição 09 - Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto
Lição 10 - As Leis Civis Entregues por Moisés aos Israelitas
Lição 11 - Deus Escolhe Arão e seus Filhos Para o Sacerdócio
Lição 12 - A Consagração dos Sacerdotes
Lição 13 - O Legado de Moisés  




Você não vai perder a sublime oportunidade de aprender
as maravilhosas lições do Livro de Êxodo, vai??


 Fonte: Casa da Bíblia Online. 

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2013



                             Sabedoria de Deus para uma Vida vitoriosa
                                 A Atualidade de Provérbios e Eclesiastes
                                




Lição 11

1. De acordo com a lição, como o crente fiel deve estar consciente a respeito dos revezes da vida?
R. Os revezes da vida não significam que ele esteja sob julgamento divino ou que a sua fé seja fraca, mas que se encontra em constante aperfeiçoamento.

2. O que, na lição, aprendemos acerca da espiritualidade das pessoas?
R. A espiritualidade de uma pessoa não pode ser medida pelo que ela possui, e sim pelo o que ela é.

3. Por que a expressão “Esta é a tua porção nesta vida debaixo do sol” é uma chave importante para entendermos a mensagem do Eclesiastes?
R. Porque é debaixo do sol que expressamos a nossa existência e constatamos a nossa finitude.

4. As catástrofes naturais e os problemas sociais apenas acontecem em países habitados por “pecadores”? Justifique a sua resposta.
R. Não. Catástrofes naturais e vicissitudes sociais ocorrem em países habitados quer por pecadores, quer por crentes piedosos.

5. Para você, por qual causa vale a pena lutar na vida?
R. Resposta pessoal.