sábado, 31 de dezembro de 2022

QUE É AVIVAMENTO?


  
 
Objetivo:
Apresentar o tema que será estudado no trimestre.
 
Material: Quadro branco.
 
Procedimento:
Apresente a nova revista e o tema do trimestre aos alunos. Depois, escreva no quadro as seguintes perguntas: “O que é avivamento espiritual?”; “Qual a relação entre avivamento e arrependimento?”; “De que estamos precisando nos arrepender?”.
Em seguida, peça que seus alunos formem três grupos. Cada grupo deverá ficar com uma pergunta para ser discutida. Dê um tempo para que eles discutam e respondam às perguntas em grupo. Após os grupos responderem às questões, explique que avivar significa reanimar, despertar e avigorar-se no espírito. Vivemos tempos difíceis e precisamos buscar a face do Senhor e o Seu vigor.
Avivamento espiritual também buscar a Deus, se humilhar diante dEle e converter-se de nossos maus caminhos. Quem busca a Deus de todo o coração o encontra. Peça que um aluno leia Jeremias 29.13. Podemos viver tempos de refrigério até a Vinda de Jesus Cristo, mas esse tempo virá quando buscarmos a face de Deus e nos arrependermos de todo erro. Talvez precisemos nos arrepender, como a igreja de Éfeso, por ter perdido o primeiro amor. Conclua lendo juntamente com os alunos o texto de 2 Crônicas 7.14.  
 

 Por Telma Bueno e Flavianne Vaz.

Adaptado pelo Amigo da EBD. 




sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

LIÇÃO 01 – O AVIVAMENTO ESPIRITUAL






2Cr 7.12-15; Ag 2.5-9

 
 

INTRODUÇÃO
Nesta primeira lição de 2023, estudaremos sobre Avivamento Espiritual a partir das Escrituras. Definiremos o que é avivamento, abordaremos sobre a necessidade de um verdadeiro avivamento, quais as atitudes para um verdadeiro avivamento espiritual, e, por fim, estudaremos sobre os resultados do avivamento espiritual.
 
 
I. O QUE É AVIVAMENTO
1. Definição exegética do termo avivamento.
A palavra avivamento deriva-se do verbo avivar, em hebraico “hayah” (Hc 3.2). Verbo que significa: “estar vivo, viver, manter vivo”; é usado várias vezes nas Escrituras. É usado no Antigo Testamento com o sentido de prosperar (Dt 8.1; 1Sm 10.24; Sl 22.26,27); ou para indicar que um objeto está a salvo (Gn 12.13; Nm 14.38; Js 6.17). O sentido é reviver em Ezequiel 37.5 e 1 Reis 17.22 ou curar em Josué 5.8 e 2 Reis 8.8.
 
2. Definição bíblica de avivamento espiritual.
À luz das Escrituras, o despertamento espiritual faz alusão a mudança de ânimo de uma pessoa quanto ao interesse acentuado pelas coisas de Deus (Cl 3.1), por viver uma vida pautada na vontade do Senhor, ocorrendo uma verdadeira mudança interior, demonstrada pela vida prática (Rm 12.1,2; 2Co 5.17). Em relação à igreja, esse avivamento é a restauração do primeiro amor dos cristãos, resultando no despertamento, arrependimento e na busca incessante pela presença de Deus (Ap 2.4,5).


II. A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL
1. Ausência de entusiasmo.
A falta de entusiasmo aponta para a necessidade de um despertamento espiritual. Quando se perde o prazer de se adorar a Deus (Ml 1.10-13), quando não há alegria em contribuir para a obra de Deus (Ag 1.1-6; 2Co 9.7), são sinais de um esfriamento na vida devocional, uma vez que a recomendação bíblica para o crente é que este seja fervoroso: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11).
 
2. Ausência do lugar da adoração.
No passado, alguns dos judeus haviam perdido o valor de se estar no templo, apresentando-se muitas vezes apenas para cumprir um ritual (Ml 1.6-8), mas, sem a essência da verdadeira adoração (Os 6.6; Sl 51.17), por esta e outras razões, Deus permitiu a destruição do templo de Jerusalém (Dn 1.2). No processo da restauração espiritual, uma das primeiras ações de Deus para a nação, foi a reedificação da sua casa (Ed 1.2,3), resgatando no povo o desejo pela casa do Senhor (Sl 42.2-4).
 
3. Ausência de moralidade.
No período pós cativeiro os que viviam em Jerusalém, além de estarem passando por inúmeras privações (Ne 1.3); também viviam e uma cidade em total ruína (Ne 2.17). Não havia segurança pública visto que os muros continuavam derrubados, e de igual modo, a justiça social estava comprometida bem como a vida espiritual (Ne 5.1-5; Is 1.1-6). A ruína da cidade ilustrava também a espiritualidade do povo, pois havia contraído casamento misto (Ed 9.1,2), como também, tolerando pessoas desautorizadas em posições de importância religiosa (Ne 13.1-9). Daí a necessidade urgente de um avivamento espiritual.
 
 
III. ATITUDES PARA O AVIAVAMENTO ESPIRITUAL
1. Priorizar a Palavra de Deus.
No período do rei Josias, enquanto os trabalhadores faziam os reparos, o sumo sacerdote Hilquias encontrou uma cópia do Livro da Lei. Após ouvir o seu conteúdo, Josias “rasgou as suas vestes” (2Rs 22.8,11b). O Registro Sagrado diz que o rei Josias: a) achou a Palavra dentro da Casa do Senhor, por meio do sumo sacerdote (2Rs 22.8); b) o escriba leu a Palavra diante do rei (2Rs 22.10); c) temeu a Palavra (2Rs 22.11); e d) agiu por causa da Palavra (escrita e profética), promovendo uma grande reforma religiosa em Judá, pois deu ouvidos à voz do Senhor (2Rs 22.11-20; 23.1-3). Não é possível haver avivamento espiritual sem os parâmetros da Palavra de Deus (Ne 8.13,18).
 
2. Oração perseverante.
Todos que buscaram a Deus em momentos de decadência espiritual, ou em grande tristeza, foram por Ele atendidos, pois é compromisso do Senhor com o seu povo (2Cr 7.14). É através da oração que podemos superar toda e qualquer crise. Foi isto que fez Abraão (Gn 20.17), Isaque (Gn 25.21), o rei Josafá (2Cr 20.5-12), Paulo e Silas (At 16.25) e outros. O salmista Asafe disse: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
 
3. Temor.
Era outra característica da igreja primitiva. É interessante observar que o texto diz: “E em toda a alma havia temor...” (At 2.43a). Não era apenas em alguns cristãos, ou na maioria dos cristãos, e sim, “em toda a alma”. Nenhuma igreja poderá ser avivada, se não houver temor ao Senhor.
 
4. Desprendimento dos bens materiais.
Uma igreja avivada não se apega aos bens materiais. Por isso, a igreja primitiva repartia seus bens com os necessitados, como uma prova de amor ao próximo e desprendimento dos bens terrenos (At 2.44,45; Cl 3.1-3).
 
5. Perseverança em ir ao templo.
O médico Lucas diz que aqueles cristãos “perseveravam todos os dias no templo...” (At 2.46a). Isto nos ensina que uma igreja avivada reconhece a necessidade de estar na casa de Deus (Sl 122.1). É lamentável que, nos dias atuais, muitos cristãos não perseveram em ir ao templo.
 
3.6. Louvor a Deus.
Quando a igreja é avivada, Deus é louvado no seu templo (At 2.47). Não há lugar para show e muito menos estrelismo. Uma igreja avivada ocupa-se com a genuína adoração ao Único e Verdadeiro Deus (Jo 4.23,24).
 
 
IV. AVIVAMENTO DEMONSTRADO NO A.T. E N.T.
Ao contrário dos que defendem que o avivamento é apenas fruto de Atos 2, a Bíblia demonstra que tal avivamento já era experimentado no A.T., e trazia muitos resultados, senão vejamos:
 
1. No Antigo Testamento.
O AT descreve diversos avivamentos que ocorreram no meio do povo de Deus, tais como: reinado de Asa (II Cr 15. 1-15); no reinado de Joás (II Rs 11 e 12); no reinado de Ezequias (II Rs 18. 4-7); no reinado de Josias (II Rs 22 e 23); nos dias de Esdras e Neemias (Ne 8.1-18; 9.1-38), além de outros. Todos eles ocorreram em momentos de crise moral e espiritual, e tiveram como resultado: 
  • Obediência aos mandamentos divinos (2Rs 18.6; 22.2; 23.3; Ne 9.38);
  • Retorno do culto ao Senhor (2Cr 15.8; 2Rs 23.21-23; Ne 8.13-18);
  • Destruição dos ídolos (2Cr 15.8; 2Rs 18.4; 23.4-20);
  • Arrependimento, confissão e abandono do pecado (2Rs 22.11; Ne 9.1-3);
  • Entrega de ofertas e holocaustos ao Senhor (2Cr 15.11; 2Rs 11.11; 22.4-7);
  • Prosperidade espiritual (2Rs 18.6; 23.25).
 
2. No Novo Testamento.
As experiências vividas na Igreja Primitiva nos revelam a plenitude do que acontece quando a igreja é avivada. Vejamos: 
  • Pregação do Evangelho com ousadia, mesmo em meio às ameaças (At 4.20,29; 5.29);
  • Conversão de almas (At 2.14-42; 5.14; 8.12; 11.21);
  • Batismo com o Espírito Santo (At 8.14-17; 10.44-46; 19.1-6);
  • Milagres e maravilhas (At 3.6-9; 8.5-8; 9.32-42);
  • Dedicação a obra missionária (At 1.8; 13.1-4);
  • Ação social (At 6.1-3; 9.36). 
 

V. RESULTADOS DO AVIVAMENTO ESPIRITUAL
O genuíno avivamento produz uma mudança de vida (Rm 8.15-17; 11.1-2; 2Co 5.14-17);
O genuíno avivamento ilumina a mente e a razão com a Palavra e com o Espírito (Pv 3.13; Cl 1.9; Tg 1.5);
O genuíno avivamento produz frutos do Espírito Santo (G1 5.16-26; Ef 5.18);
O genuíno avivamento abrange todo o ser do homem (Jr 31.31-33; Ez 36.25-28; 1Ts 5.23);
O genuíno avivamento produz unidade cristã (1Co 12.4-7; At 4.32);
O genuíno avivamento tem a oração como elemento fundamental (Rm 12.12; Cl 4.2; 1Tm 2.1-2);
O genuíno avivamento produz um autêntico quebrantamento (1Pe 5.6; Sl 51.112; Rm 5.1; Ef 2.16-18).
 
 
CONCLUSÃO
Concluímos que o Avivamento Espiritual é uma necessidade para os dias de hoje. Deus é o maior interessado que a Igreja seja avivada, para que ocorram muitas conversões, milagres, curas, batismo com o Espírito Santo e manifestação dos dons espirituais. Portanto, que neste trimestre não estudemos apenas sobre o tema, mas mergulhemos em uma experiência mais profunda com Deus e sua Palavra.  
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  RENOVATO, Elinaldo. Avia a Tua Obra. CPAD.
Ø  SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
Ø  SOARES, Esequias. O Ministério profético na Bíblia. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 
 
Por Rede Brasil de Comunicação.


  

sábado, 24 de dezembro de 2022

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2022





 
LIDERANÇA NA IGREJA DE CRISTO -
Escolhidos por Deus para Servir.  
 

 







Lição 13
 
Hora da Revisão
A respeito de “Jesus: O Modelo de Líder”, responda:
 
 
1. Qual a natureza de Jesus?
Divina e humana.
 
2. Jesus tinha consciência de sua deidade?
Sim (Jo 16.28).
 
3. Cite as características do modelo de liderança de Jesus.
Uma liderança fundamentada no amor, uma liderança sacrificial e uma liderança em favor do próximo.
 
4. Como o amor deve ser evidenciado pelo líder?
Ele deve ser evidenciado por obras.
 
5. Qual a característica que você acredita ser indispensável a um líder?
Resposta pessoal.

 

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2022







A JUSTIÇA DIVINA -
A Preparação do Povo de Deus para  
os Últimos Dias no Livro de Ezequiel.

 






 



Lição 13
 

Revisando o Conteúdo
A respeito de “O Senhor está Ali” responda:  

 
1. Qual o formato da cidade da visão de Ezequiel?
A descrição da cidade de Ezequiel revela ser ela quadrada (48.16), e nessa visão suplementar ele fala de quatro lados descritos no sistema horário: norte, leste, sul e oeste, um tipo da Nova Jerusalém (Ap 21.16).
 
2. Quantas portas possuíam a cidade de Jerusalém nos dias de Ezequiel segundo o livro de Jeremias?
A Jerusalém histórica do período de Ezequiel e Jeremias possuía pelo menos seis portas segundo o livro de Jeremias.
 
3. Qual o propósito do nome das doze tribos de Israel nas portas da cidade?
O nome nas doze portas da Jerusalém milenial bem corno na Nova Jerusalém tem por propósito a memória dos filhos de Israel.
 
4. Quais os nomes de Jerusalém no período bíblico?
Salém (Gn 14.18; Sl 76.2; Ap 7.2); Jebus (Jz 19.10); Cidade de Davi (2 Sm 5.6-7), Ariel (Is 2.3; 29.1, 2).
 
5. Por que, no Milênio, Jerusalém será chamada ”Javé Samá”, ”O SENHOR Está Ali”?
O objetivo é dissociar o nome de Jerusalém com os pecados do passado.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

LIÇÃO 13 – O SENHOR ESTÁ ALI

 
 


 
Ez 48.30-35 
 
 
 
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos sobre a divisão das terras de Israel entre as tribos durante o período do milênio. Veremos também como será a cidade Jerusalém. Por fim, pontuaremos que a vontade de Deus é habitar no meio do seu povo.
 
 
I. AS DIVISÕES DAS TRIBOS DE ISRAEL DURANTE O MILÊNIO
Os capítulos de encerramento da profecia de Ezequiel explicam como a terra de Israel será dividida durante a era do reino, sendo uma parte designada para o Senhor, outra para o príncipe e uma área para cada uma das doze tribos. A primeira divisão da Terra Prometida foi feita depois da conquista de Canaã, quando Josué, o sumo sacerdote Eleazar e os chefes das doze tribos lançaram sortes diante do Senhor para determinar as linhas de demarcação (Nm 26.52-56; 34.16-29; Js 13 – 22). Em seu reinado, o rei Salomão dividiu a terra em doze “distritos reais” e exigiu que cada distrito oferecesse provisões para o rei e sua casa por um mês (1Rs 4.7-19) Notemos algumas regiões:
 
1. A região reservada para ser lugar sagrado.
Em Ezequiel 48.8-22 ficará a porção já separada para o príncipe, que incluirá o santuário e a cidade de Jerusalém. Essa região sagrada será um quadrado amplo, fronteiriço ao norte do mar Morto. Será dividida em três faixas horizontais: a superior será reservada para os sacerdotes e, no meio, para o templo milenar; a central será para os levitas; e a inferior para o povo comum e, no meio, para Jerusalém. O território restante a leste e oeste do quadrado pertencerá ao príncipe.
 
2.  A região reservada ao Príncipe.
A parte do príncipe (Ez 45.7 – 46.18; 44.1-3; 48.21, 22). Sem maiores explicações, Ezequiel apresenta “o príncipe” em Ez 44.1-3 e fala dele pelo menos catorze vezes no restante do livro. Não deve ser confundido com “Davi...[o] príncipe” (Ez 34:24; 37:24, 25), que alguns consideram ser o Messias, herdeiro do trono de Davi (Lc 1.30-32); tampouco deve ser confundido com o Messias. O príncipe será um homem casado e terá filhos que herdarão sua terra (Ez 46.16-18), localizada nos dois lados da área sagrada central. O príncipe não é identificado em parte alguma como membro da família real, sacerdote ou levita, nem sequer sabemos de que tribo ele virá. Ao que parece, será um governante civil, um vice regente sob a autoridade do Messias e, no entanto, a maior parte de suas funções será religiosa.
 
3. As regiões distribuídas entre as tribos revelam a fidelidade de Deus.
As fronteiras da terra serão diferentes das fronteiras pouco ideais das tribos nos dias de Josué. A terra será dividida igualmente entre as tribos, cumprindo a promessa dada aos antepassados israelitas (Gn 12.1 3; 15.9-21; 17.8). Em Ezequiel. O prometido novo êxodo e assentamento (20.33-38) resultará numa nova divisão da terra com fronteiras semelhantes às do império davídico e à de Jeroboão II 2Sm 8.5-12; 2Rs 14.25; cp. Nm 34. O território da Transjordânia está surpreendentemente ausente da terra (HOWARD, 2018, p.1310).
 
4. As regiões distribuídas também aos estrangeiros.
Na época em que ocorrer a restauração, os estrangeiros também poderão beneficiar-se. “Vocês devem reparti-la como herança para vocês e para os estrangeiros que moram no meio de vocês, que gerarem filhos no meio de vocês. Eles deverão ser considerados como naturais entre os filhos de Israel; junto com vocês, eles receberão uma herança no meio das tribos de Israel” (Ez 47.22 – NAA). Os regulamentos em Levítico 4.22 e Números 15.29 dizem como lidar com os estrangeiros. Isaías também ensinou sobre isso (Is 56.3-8). Os filhos de estrangeiros herdarão propriedades assim como os israelitas. Qualquer pessoa que aceite os padrões e esteja disposta a obedecer, poderá desfrutar as bênçãos do Reino de Deus (BERS, 2012, p.1086). 
 

II. A CIDADE DE JERUSALÉM DURANTE O MILÊNIO
Na dispensação do milênio, a cidade de Jerusalém terá um novo formato e receberá um novo nome: “E o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali” (Ez 48.35). Não devemos confundir esta nova cidade apresentada no livro do profeta Ezequiel com a Nova Jerusalém contemplada pelo apóstolo João (Ap 21.2). Notemos as características principais:
 
1. A cidade de Jerusalém será grandiosidade.
De acordo com Zacarias, Jerusalém será uma enorme cidade. Isso esclarece que: a futura Jerusalém naturalmente abrangerá o Monte do Templo, mas também farão parte dela todas as áreas habitadas ou não, da área da “dádiva sagrada”, cujos lados medem cerca de 80 km. A grande Jerusalém terá uma área de mais de 6.200 km2. Que metrópole! De fato, uma digna Capital do Mundo! Essa será a cidade do grande Rei”! A cidade murada, com o nome de “O Senhor ESTÁ AQUI” se refere a uma parte da cidade da grande Jerusalém (LIEBI, 2016, p. 226).
 
2. A cidade de Jerusalém terá 12 portas.
A passagem primeiro descreve as portas que formam as saídas da cidade (v. 30). Cada lado da cidade (norte [v. 30,31]; leste [v. 32]; sul [v. 33]; oeste [v. 34]) possui três portas, e o Senhor anuncia que as portas serão chamadas pelos nomes das doze tribos de Israel (v. 31), simbolizando a solidariedade do povo e a igualdade de acesso à presença divina.
 
3. A cidade de Jerusalém será a sede do governo mundial.
Embora o reino do Messias seja universal, a sede do seu governo será em Jerusalém: “[...] de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor” (Is 2.3). O sacerdote Melquisedeque reinou nesta cidade (Gn 14.18). Davi fez de Jerusalém a sede do seu governo, ao ponto de ser chamada de Cidade de Davi (2Sm 5.7; 1Rs 2.10; 1Cr 13.13; 15.1). O nome Jerusalém significa: “habitação da paz” e Jesus é chamado profeticamente de Príncipe da paz (Is 9.6). Portanto, ele reinará sobre o mundo a partir de Jerusalém.
 
4. A cidade de Jerusalém será um lugar de Paz.
O Texto Sagrado explica que o estrangeiro será tratado como natural da terra de Israel. “[...] estrangeiros que moram no meio de vocês, que gerarem filhos no meio de vocês. Eles deverão ser considerados como naturais entre os filhos de Israel; junto com vocês, eles receberão uma herança no meio das tribos de Israel” (Ez 47.22 – NAA). Isso demonstra um governo de paz e igualdade que existirá no milênio como nunca foi visto antes no planeta.
 
5. A cidade de Jerusalém será um lugar onde todas nações deverão comparecer.
Depois da volta de Cristo e da destruição do anticristo e dos seus exércitos (cf. Ap 19), os sobreviventes das nações virão anualmente a Jerusalém por ocasião da Festa dos Tabernáculos a fim de adorar o Rei Messias, o Senhor Jesus: “E acontecerá que todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a Festa das Cabanas” (Zc 14.16). Os sobreviventes serão provavelmente, em sua maioria, civis que permanecerão na sua pátria e aceitarão a Cristo como Senhor.
  
A CIDADE DE JERUSALÉM DURANTE O MILÊNIO (EZ 48) 
A NOVA JERUSALÉM (Ap 21 9-27)
Possui um templo
Não possui templo (Ap 21.22)
Possui um rio que corre em direção ao mar morto
Não possui oceanos (Ap 21.1)
Construído na Terra
Celestial (21.1)
Tem o nome das doze tribos de Israel (30-35)
Nome dos doze apóstolos (Ap 21.14)
Tem a forma de um quadrado (30-35)
Tem forma de um quadrado (Ap 21.16)
Cada lado da cidade de 2.250 metros
Tem 2.200 km (Ap 21.16)


III. O NOME DA JERUSALÉM DO MILÊNIO: O SENHOR ESTÁ ALI
A cidade é chamada de Yahweh Shammah, ou seja, “O Senhor está ali”. A glória do Senhor que havia partido (cf. caps. 8-11), retornou (44.1-2) e sua morada, o templo, fica exatamente no centro da porção de terra destinada ao Senhor. Com essa nota final, todas as promessas incondicionais feitas a Israel na aliança abraâmica (Gn 12), na aliança sacerdotal (Nm 25), na aliança davídica (2Sm 7) e na nova aliança (Jr 31) foram cumpridas (MACARTHUR, p. 1074). Sempre foi o interesse de Deus habitar no meio de seu povo. Notemos como isso é apresentado nas Escrituras Sagradas:
 
1. A presença do Senhor no Tabernáculo.
Quando o senhor retirou Israel do Egito e o conduziu pelo deserto, Ele ordenou aos filhos de Israel que construíssem um lugar para que pudesse estar no meio do Seu povo. A ideia da construção do tabernáculo foi divina, não humana: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Podemos observar que o Senhor não disse: “Habitarei dentro do santuário”. O Senhor nunca ensinou que estivesse preso a uma estrutura terrena (1Rs 8.27), mas o tabernáculo, e mais tarde o Templo serviram para focalizar a atenção de Seu povo no fato que o Senhor se achava entre eles, e particularmente que Sua presença era infinitamente santa, pelo que também o acesso a Ele só podia ser efetuado por meio de sacrifícios expiatórios e da mediação do Sumo Sacerdote.
 
2. A presença do Senhor no Templo de Salomão.
Na inauguração da casa do Senhor, diz o texto bíblico, que a glória de Deus encheu a casa de uma forma tão sublime que o cronista relata: “[...] e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus” (2Cr 5.14). Isto demostra também que Deus havia escolhido aquele lugar para sua habitação, como é confirmado pelo texto: “Porque escolhi e santifiquei este templo, para que nele esteja o meu nome para sempre; os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias” (2Cr 7.16). Sempre foi o desejo de Deus habitar no meio de Seu povo, ou seja, ser o centro principal da vida de todo judeu ou de qualquer pessoa que o segue.
 
3. A presença do Senhor no Templo do Milênio.
Durante o período do milênio Israel provará a presença de Deus de uma forma especial. O Santo Templo, construído para esse período, será o local onde a glória do Senhor habitará, pois o relato do texto bíblico no livro do profeta Ezequiel diz: “E a glória do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente” (Ez 43.4). Isto significa que a presença do Senhor estará ali.
  

CONCLUSÃO
Estudamos como será a distribuição das tribos no período milenial, também estudamos como será a cidade de Jerusalém nesse período; vale salientar que essa é bem distinta da Nova Jerusalém, que desce do céu. E por fim, aprendemos que o desejo de Deus é habitar no meio de seu povo.
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  DAVIDSON, F. Novo Comentário da Bíblia. ACADÊMICO.
Ø  LIEBI, Roger. Ezequiel. CHAMADA.
Ø  HOWARD, Jeremy Royal. Bíblia de Estudo Holman. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  BERS, Ronald. Bíblia de Aplicação Pessoal. CPAD.
Ø  MACARTHUR, John. Bíblia de Estudo MaCarthur. SBB.
    

Por Rede Brasil de Comunicação.




quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

LIÇÃO 13 - JESUS: O MODELO DE LÍDER (VÍDEO AULA)



 

LIÇÃO 13 - O SENHOR ESTÁ ALI (VÍDEO AULA)



 

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2022


 
 


LIDERANÇA NA IGREJA DE CRISTO -
Escolhidos por Deus para Servir.



  




 

Lição 12
 
Hora da Revisão
A respeito de “A Liderança de Paulo”, responda:
 
 
1. Paulo, depois de sua conversão, passou imediatamente a pregar a Palavra de Deus?
Não. Ele passou por um “treinamento.
 
2. De quem Paulo recebeu os ensinos a respeito de Jesus Cristo?
Ele recebeu do próprio Jesus.
 
3. O que ocorre com o líder antes de experimentar a aceitação e o reconhecimento?
Ele é provado, forjado pelo anonimato, sofre a solidão e até a perseguição.
 
4. Quem seria o líder da missão segundo Atos 13.2?
Seria Barnabé
 
5. Cite 3 características da liderança de Paulo.
Uma liderança íntegra, conduzida por Deus e confiável.