sexta-feira, 30 de setembro de 2022
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2022
IMITADORES DE CRISTO -
Ensinos
Extraídos das Palavras
de
Jesus e dos Apóstolos.
Lição 13
Hora da Revisão
A
respeito de “O Discípulo de Jesus e a
Verdadeira Esperança”, responda:
Como
devemos entender a expressão de Jesus: “Eu sou o caminho"?
Jesus como "0 Caminho" lembra-nos que
devemos conhecer em prosseguir em adquirir sabedoria sobre o Eterno
diariamente.
Onde
deve estar o fundamento de nossa fé?
Exclusivamente em Cristo Jesus.
A
Afirmação “Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" nos aponta o que com
relação a nossa espiritualidade?
Que não será qualquer esforço humano que nos concederá
acesso ao céu, mas tão somente a graça de Deus revelada na cruz do calvário. Farisaismos e religiosidade para nada servem.
Qual
é a verdadeira vitória?
É viver para sempre com Jesus.
De
acordo com a lição, como será a nossa vida no Céu?
Será
um continuo transbordamento divino.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2022
OS ATAQUES CONTRA
A IGREJA DE CRISTO -
As
Sutilezas de Satanás nestes Dias que
Antecedem
a Volta de Jesus Cristo.
Lição 13
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “Resistindo às Sutilezas de
Satanás” responda:
1. Cite textos bíblicos que fundamentam a
centralidade de Cristo na mensagem apostólica.
1Co 2.2;
At 4.12; 8.5
2. Se por um lado a Igreja não deve esquecer-se de
proclamar Cristo como o único Salvador, qual o outro lado que a Igreja jamais
deve esquecer?
Jamais
deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At 2.36).
3. Se a Bíblia deixar de ser Palavra de Deus, como
defende alguns, no que ela se torna?
A Bíblia
torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto, passível de
correção.
4. Quem conduz o homem a Cristo?
É o
Espírito Santo quem conduz o homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3.5).
5. Cite algumas das sutilezas que estudamos ao
longo do trimestre.
Sutilezas
da imoralidade sexual; sutileza da relativização da Bíblia; sutileza das Mídias
Sociais.
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
LIÇÃO 13 – RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS
Tg 4.4-10
INTRODUÇÃO
Nesta última
lição, estudaremos sobre a necessidade de nos mantermos firmes contra as forças
das trevas; destacaremos os principais inimigos que devemos resistir na batalha
espiritual; e, por fim, elencaremos quais atitudes necessárias para resistirmos
às sutilezas de satanás.
I. DEFINIÇÃO DO TERMO RESISTIR
O verbo resistir
significa de acordo com Houaiss (2001, p. 2438): “conservar-se firme; não
sucumbir, não ceder”. À luz do Novo Testamento, resistir advém da
expressão: “anthistemi” formado de: “anti”,
“contra” e, “histemi”, “fazer estar”; indicando a atitude
de: “indispor com; estabelecer contra; opor, reagir contra” (Mt 5.39; At
6.10; 13.8; Rm 9.19; 13.2; Gl 2.11; Ef 6.13; 2Tm 3.8; 4.15; Tg 4.7; 1Pe 5.9)
(VINE, 2002, p. 944 – acréscimo nosso). Uma palavra usada com frequência
pelo apóstolo Tiago em sua epístola, mostrando a necessidade do cristão não se
deixar vencer pelos inimigos da caminhada cristã (Tg 4.6,7; 5.6).
II. INIMIGOS A SEREM RESISTIDOS
Tiago, o primeiro
pastor da Igreja de Jerusalém, já via desde muito cedo a necessidade de os
crentes resistirem aos inimigos comuns a todo autêntico cristão, sendo estes:
interno e externo. Vejamos:
1. A natureza
pecaminosa.
Um dos principais
inimigos a serem resistidos é interno, ou seja, a carne (Gl 5.16,17). O ensino do
Senhor Jesus e dos seus apóstolos enfoca o tema com frequência. Tiago denuncia
alguns comportamentos inadequados devem estar longe da vida do cristão que
deseja vencer neste conflito espiritual: a) contenda entre irmãos (Tg
4.1-3); b) insubmissão a Deus (Tg 4.6); e, (c) maledicência (Tg
4.8).
2. O mundanismo.
O mundanismo
envolve a infidelidade de Israel, da Igreja ou de um cristão; é chamado na
Bíblia de adultério, prostituição e fornicação espiritual (Jr 3.8; Ez 16.32; Ap
2.20). Ao exortar contra o adultério espiritual, Tiago associa esse desvio ao
mundanismo: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do
mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4). O mundo aqui do grego: “kosmos”
não é o planeta Terra onde vivemos, mas, é o presente século mau, o grande
sistema do mal ao redor de nós (Gl 1.4; 6.14), que é governado por um príncipe
(Jo 14.30; 2Co 4.4). É o governo mundial de rebelião contra Deus, e que se opõe
ao Senhor Jesus e satisfaz: “a concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida” (1Jo 2.15-17). Um crente pode tornar-se
amigo do mundo gradativamente: a) sendo amigo do mundo (Tg 4.4); b) contaminado
pelo mundo (Tg 1.27); c) amando
o mundo (1Jo 2.15-17); d) conformando-se com o mundo (Rm 12.2); e, por
fim, e) o resultado é ser condenado com o mundo (1Co 11.32). É sobre
este mundo que a Bíblia fala que jaz no maligno (1Jo 5.19).
3. Satanás e suas
sutilezas.
Embora Tiago tenha
enfatizado a tendência maligna da própria pessoa como responsável pelo pecado
(Tg 1.14), aqui ele admite a atuação de um ser maligno como agente externo do
mal (Tg 4.7). Sobre esse inimigo, Pedro afirmou: “[…] porque o diabo,
vosso adversário […] (1Pd 5.8; ver Tt 2.8), adversário do grego:
“antidikos” de “anti”, “contra” e “dike”,
uma causa ou demanda legal, traz a ideia de um opositor um inimigo (Lc 18.3).
Cujo propósito básico é separar o homem de Deus (2Co 11.3). Engana-se quem
pensa que o diabo age de forma desordenada. Ele é um ser calculista, ou seja,
que age de forma planejada para alcançar os seus objetivos malignos (2Co 2.11;
1Tm 3.7-b). O apóstolo Paulo asseverou que: “precisamos ficar firmes
contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). A palavra
“ciladas” vem do grego “metodeia”, que significa: “métodos,
estratagemas, armadilhas”. O diabo tem um grande arsenal de armadilhas,
ele pesquisa meticulosamente (Jó 1.7; 2.2) em busca de nossos pontos
vulneráveis (Zc 3.1,3), e não hesita em buscar brechas em nossa vida espiritual
(1Pe 5.8), ele age insistentemente para nos levar a pecar contra Deus (Gn
39.10; Ne 6.4,5,13), não desistindo facilmente (Mt 4.1-11; ver Lc 4.13). Muitas
vezes as ciladas perigosas surgem com ares de inocência, mas que são preparadas
para pegar de surpresa o crente, tanto na esfera física, como moral, e
espiritual.
IV. RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE
SATANÁS
Satanás não é para
ser temido, mas resistido; de modo que qualquer que seja o poder que o diabo
tenha, o cristão pode estar absolutamente certo de que recebeu de Deus, a
capacidade para vencer às sutilezas, condicionados, porém, a algumas atitudes.
Vejamos:
1. Vivendo em
sujeição e comunhão com Deus (Tg 4.7,8a).
A ordem do verbo “sujeitai-vos”
exige uma ação passiva, a qual implica alinhar-se sob a autoridade de
alguém. Para manter-se firme diante do diabo, o crente precisa estar prostrado diante
do Senhor. A única maneira eficaz de resistirmos às artimanhas do Diabo, assim
como aos desejos e paixões da nossa própria carne, é nos rendendo
incondicionalmente ao Senhor, em plena devoção (Mt 4.10; 1Pe 5.8,9). Esta
segunda ordem: “chegai-vos a Deus […]” (Tg 4.8a) indica uma ação
ativa dos crentes (Is 55.6). Esta atitude resulta numa reciprocidade de Deus: “[…]
ele se chegará a vós”. Confira também (Jr 29.13,14; 33.3; Mt 6.6).
2. Vivendo em
santidade e humildade (Tg 4.8,10).
A santificação
posicional ocorre no ato da salvação quando fomos purificados pelo poder da palavra
(At 15.9; Tt 2.14) e, por isso, o Senhor espera de todo cristão uma purificação
pessoal (santificação progressiva), prática e constante (Lv 20.7; Js 3.5; 2Co
7.1; 1Ts 4.3; Hb 12.14). Jesus dignificou a humildade nos seus ensinos (Mt
18.4; Fp 2.5-11). Tiago e Pedro afirmam que o resultado da humilhação presente
é a exaltação futura: “humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos
exaltará” (Tg 4.10); “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente
mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte” (1Pe 5.6).
3. Vivendo em
fidelidade e com prudência (1Pe 5.8,9).
Na batalha contra
o diabo devemos estar munidos do escudo da fé: “tomando sobretudo o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”
(Ef 6.16), para resisti-lo firmemente: “ao qual resisti firmes na
fé” (1Pe 5.9), não podemos acreditar nas mentiras de Satanás nem dar crédito
às suas falsas promessas (Gn 3.4,5). Sobre essa batalha Pedro também advertiu: “Sede
sóbrios e vigiai […]” (1Pe 5.8), as palavras sobriedade e vigilância
mostram o equilíbrio e a prudência que devem reger os soldados dessa guerra
contra o diabo. Precisamos agir como o governador Neemias, que, em tempo de
ameaças, colocou metade de seus homens empunhando as armas e a outra metade
trabalhando (Ne 4.16), precisamos manter os olhos abertos.
4. Vivendo no
poder de Deus (Ef 6.10).
Enquanto
estivermos no mundo não teremos trégua na luta contra Satanás e os demônios.
Como a batalha é contínua nossa capacitação para vencer também deve ser
contínua. Precisamos diariamente do poder do Espírito Santo para prevalecermos
as hostes da maldade (Ef 5.18). O cristão jamais poderá prevalecer contra o poder
de Satanás e dos demônios sem o poder de Deus. Sabedor disto, Jesus delegou aos
apóstolos poder para expulsar os demônios (Mt 10.1; Mc 6.7; Lc 9.1). Na ocasião
em que o Mestre ordenou que outros setenta discípulos fossem expulsar os demônios,
também lhes conferiu poder (Lc 10.19). Sobre a necessidade do poder para vencer
os ataques demoníacos, Paulo exortou aos cristãos de Éfeso dizendo: “[…] fortalecei-vos
no Senhor e na força do seu poder (Ef 6.10,11). Sobre esta afirmação
paulina, Beacon (2008, p. 194) diz que: “no conflito com os poderes
demoníacos, os cristãos têm de utilizar, de forma imediata e contínua, o poder
de Cristo para terem vitória”.
5. Vivendo em
constante vigilância (1Pd 5.8).
Uma recomendação
não menos importante é que o cristão deve ficar firme:
“[…] para que
possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11), do
grego “histemi”, que significa: “ficar de pé, manter-se no
lugar, continuar seguro, continuar pronto ou preparado”, isso indica
estar de olhos abertos, atento, de prontidão para o combate visto o perigo a
volta e sagacidade do inimigo (1Pe 5.8,9). Devido à insistência do adversário bem
como a intensificação dos seus ataques (Mt 4.1-11; Lc 4.13), é possível ao
cristão sentir o desgaste e se tornar propenso a esmorecer e ceder às pressões
durante o combate (Mc 6.48), por essa razão o apóstolo alertou sobre a
necessidade de em Deus buscarmos a capacidade de resistir: “[…] para que possais
resistir no dia mau […]” (Ef 6.13), o termo “mau” do grego:
“poneros” traz a ideia de: “um momento cheio de labores,
aborrecimentos, fadigas”, são momentos como esses em que o crente deve
buscar ainda mais a graça de Deus para vencer (2Co 12.9).
6. Vivendo em
constante oração (Ef 6.18).
A luta contra o
diabo e seus demônios é uma realidade cotidiana, e nessa batalha não há cessar
fogo, de modo que a recomendação apostólica para nós é que: “[…] depois
de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef 6.13 – ARA),
depois das vitórias alcançadas não devemos abaixar as armas, visto que não há momento
mais vulnerável na vida de um cristão quando depois de uma grande conquista.
Uma forma de evitar essa vulnerabilidade é o crente se fortalecer através da
oração (Ef 6.18; Rm 12.12), de modo que não podemos vencer essa guerra com
nossa própria capacidade (2Co 3.5).
CONCLUSÃO
Apesar dos ataques
de Satanás contra os servos de Deus, temos em Cristo a graça necessária para
resisti-lo, certos de que, em conservarmos a nossa vida diante do Senhor, o
diabo não poderá nos vencer, antes, fugirá de nós.
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE,
Claudionor de. Dicionário Teológico.
CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Os Ataques Contra a Igreja de
Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de
Jesus Cristo. CPAD.
Ø HOWARD,
R.E, et al. Comentário Bíblico Beacon.
CPAD.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD.
Ø SOARES, Ezequias (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus.
CPAD.
Por Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2022
IMITADORES DE CRISTO -
Ensinos
Extraídos das Palavras
de
Jesus e dos Apóstolos.
Lição 12
Hora da Revisão
A
respeito de “Evidências de um Fiel
Seguidor de Jesus”, responda:
Segundo 1 João 5 em que se resume amar a Deus?
Em obedecer de modo alegre e espontâneo as Escrituras, seus
princípios e orientações.
É possível a amar ao próximo sem amar a Deus?
Nâo, Só existe amor entre nós e o próximo se houver amor ao
Altíssimo.
Em algum momento a Bíblia nos garante ausência de problemas?
Não, promessas triunfalistas são derivadas de um falso
evangelho que ilude as pessoas, em Cristo temos capacitação para suportas as
aflições.
Como podemos vencer o mundo e suas tentações?
Através de uma vida de fidelidade ao Senhor, isto é. um
coração cheio de amor ao próximo e obediente à Palavra.
O que significa dizer que Jesus é a vida eterna?
Significa
que tudo aquilo que importa para a vida eterna é uma comunhão contínua e
intensa com o Mestre.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2022
OS ATAQUES CONTRA
A IGREJA DE CRISTO -
As
Sutilezas de Satanás nestes Dias que
Antecedem
a Volta de Jesus Cristo.
Lição 12
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “A Sutileza da Espiritualidade
Holística” responda:
1. Segundo a lição, o que é uma necessidade humana?
A busca
pelo sagrado é uma necessidade humana.
2. Que fenômeno está presente em todas as culturas?
A
necessidade de possuir um objeto de adoração é um fenômeno presente em todas as
culturas.
3. Onde é possível encontrar a presença do holismo?
Nas
universidades, cinemas, currículos escolares etc.
4. O que a espiritualidade holística diz?
Tudo é
deus. Portanto, é uma espiritualidade panteísta.
5. Qual é o erro fatal da espiritualidade holística?
Esquecer
o problema central do homem: o pecado.
sábado, 17 de setembro de 2022
LIÇÃO 12 – A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDAE HOLÍSTICA
Jo 14.4-6
INTRODUÇÃO
Nesta lição, definiremos os termos “espiritualidade” e
“holístico”; mostraremos em que consiste a espiritualidade holística;
pontuaremos as sutilezas da espiritualidade holística; e por fim; estudaremos a
filosofia e as vãs sutilezas da espiritualidade holística.
I. DEFINIÇÕES DOS
TERMOS “ESPIRITUALIDADE” E “HOLÍSTICO”
1. Definição
do termo espiritualidade.
O ser humano é religioso por natureza e tem a necessidade de
expressar sua espiritualidade. De acordo com Houaiss (2001, p. 1234)
espiritualidade diz respeito a: “qualidade do que é espiritual,
característica do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística;
tudo que como objetivo a vida espiritual; elevação, transcendência, sublimidade”.
A busca do sagrado é uma necessidade humana (At 17.22), e o fenômeno religioso
está presente na raça humana como um todo (SI 42.1). Há na humanidade uma
necessidade de possuir um objeto de adoração é uma verdade inconteste. É um
fenômeno presente em todas as culturas (At 17.16). É nessa carência espiritual
de preencher o anseio mais profundo da alma, que a humanidade é enganada pelo
Diabo (2Co 4.4; 1Tm 4.1). Nenhum ser humano consegue escapar de sua
própria consciência religiosa (At 17.22) (CHAMPLIN, 2013, vol. 3, p.
638).
2.
Definição do termo holístico.
O termo “holismo” vem da palavra “holos” do
grego clássico e significa: “inteiro, completo, global, o todo”.
O holismo se fundamentada em princípios extraídos das religiões orientais. Esta
palavra [...] alude a um sistema filosófico (ANDRADE, 2010, p. 214). Aplicado
ao ser humano, o holismo é a maneira de ver que cada ser humano está
diretamente conectado com todos os seres humanos e com todas as demais coisas
do universo entre os elementos da terra, do ar, da água e do espaço. Segundo
Gonçalves (2022, p. 134) o holismo basicamente diz que tudo na natureza e no
universo estão interligados e que cada parte faz parte e um todo maior. O que
de forma prática é antigas crenças e práticas orientais revivas. O
holismo é uma mistura de crenças orientais do hinduísmo, budismo, xintoísmo,
taoísmo e sobretudo do panteísmo. Existe, portanto, nesta visão, uma relação
direta do homem com o planeta (BICKEL, JANTZ, 2011. p. 221 – grifo
nosso).
II. EM QUE CONSISTE
A ESPIRTUALIDADE HOLÍSTICA
Qualquer
espiritualidade que não tenha Cristo como o centro é pagã e anticristã. É muito
importante estar alerta nos dias atuais. A influência da espiritualidade
oriental tem crescido muito por meio de movimentos que buscam nova roupagem
para crenças claramente pagãs. As palavras “espiritualidade” e “transcendência”
aparecem de modo geral na mídia. É muito comum falarem que cada pessoa
tem a sua espiritualidade. Por trás dessa aparente atitude inofensiva, a
cada dia aparecem antigas práticas pagãs travestidas de espiritualidade
contemporânea (Dt 12.29,30; Jr 10.2,3).
1.
Divinização do universo.
De maneira bem prática, a “espiritualidade holística” diz
que tudo é Deus. Tudo no universo estaria de alguma maneira interligado. Deste
modo, o “divino, o homem e a natureza” são uma só coisa. Podemos
então afirmar, que na espiritualidade holística, é a mesma coisa que o
panteísmo. O holismo basicamente diz que tudo na natureza e no universo estão
interligados e que cada parte faz parte de um todo muito maior (GONÇALVES,
2022).
2. Divinização
do ser humano.
O alvo da divinização do homem é de inspiração holística.
Trata-se de deificar ou cultuar o homem como se fosse um deus, um tipo de
humanismo e antropocentrismo. A partir de uma interpretação equivocada de
Salmos 82.6 e João 10.34 os teólogos da espiritualidade holística criaram a
doutrina dos “pequenos deuses”. Outro texto usado para justificar
o ensinamento que o homem é um “pequeno deus” é 2Pedro 1.4. O ensino da
deificação do homem, assemelha esse cristianismo ao movimento da Nova Era, que
tem como doutrina básica, o homem-deus (MARTIN, 1994, p. 17). A Bíblia, porém,
diz que o homem é estruturalmente pó (Gn 2.7; 3.19). A sociedade pós-moderna
tem como base a célebre declaração de que “o homem é a medida de todas as
coisas”. A filosofia holística coloca o homem como o centro do universo
em contraste com o ensino bíblico (Sl 73.25; 1Co 10.31; 1Pe 4.11) (HANEGRAAFF,
2004, p. 35).
3. A
negação da pessoalidade de Deus.
Dentro desta visão religiosa o “deus” deles não passa uma “energia
impessoal” que está em atividade no universo, ou seja, uma força
cósmica que habita no universo (Cl 2.8; 2Co 11.3). A Bíblia condena o panteísmo
que ensina que “tudo é Deus”; e o monismo, que ensina que “Deus e a natureza
dissolvem-se em uma só realidade impessoal”. O Deus revelado na Bíblia possui
atributos pessoais: inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt
6.10). É, portanto, um Ser pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto
existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos da
espiritualidade holística servem e honram mais a criatura do que ao Criador (Rm
1.25).
4. Meditação transcendental.
O holismo é uma mistura de filosofia pós-moderna e mística
oriental. E muito mais do que isso, uma nova religião com os antigos deuses do
paganismo. Seu conceito sobre Deus é proveniente do panteísmo da religião
hindu. Somos advertidos a “não dar crédito a qualquer espírito, antes, a
provar os espíritos se procedem de Deus...” (1Jo 4.1).
III. CAMINHOS DAS SUTILEZAS DA
ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA
1. Neopaganismo.
A palavra
neopaganismo deriva-se dos termos gregos “neo” que significa: “novo”
mais a palavra paganismo, que é o sistema religioso que desconhece a supremacia
de Deus, aceitando como real a existência e a intervenção de “outros” deuses
nos negócios humanos. A Nova Era, ou Era Aquariana são as “novas” vestes
do paganismo. Basta uma visão histórica desse movimento para nos mostrar que
não há nada de novo. A Nova Era são as velhas crenças ocultistas do Hinduísmo e
de outras religiões transcendentais do Extremo Oriente, cultivadas agora no
Ocidente. Trata-se de uma filosofia que absorve todas as religiões, sendo um
conjunto de crenças, seitas, práticas e ideologias, que negam os valores
espirituais do Cristianismo. A origem, história, influência, objetivo, e
crenças da Nova Era são frontalmente contra a Bíblia. O neopaganismo, portanto,
é a violação dos preceitos concernentes a adoração ao verdadeiro Deus (Êx
20.4,5).
2. Sincretismo
religioso.
Fé cristã não é
superstição. Os filhos de Ceva, tendo em vista o misticismo de Éfeso, cuidaram
fosse o apóstolo Paulo um mágico com uma nova fórmula: o nome de Jesus (At
19.13). Mas eles se equivocaram. Ainda hoje há os que transformam elementos
cristãos em superstições. Baseados em lendas e mitologias, muitos supõem que,
fazendo uso de rituais holísticos, podem expulsar os espíritos maus. Jesus
disse: “em meu nome expulsarão demônios” (Mc 16.17). Ele conferiu
essa autoridade aos seus servos (Mt 10.8). Todos os que usarem o nome de Jesus
como amuletos poderão ter a mesma decepção dos filhos de Ceva (At 19.16).
3. Ecumenismo.
O ecumenismo, que
é uma das manifestações do neopaganismo, equipara salvos e ímpios como se não
houvesse diferença entre eles. A Palavra de Deus diz que há: “Então
voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a
Deus, e o que não o serve” (Ml 3.18). A ideia ecumenista de que todas
as religiões levam a Deus é falsa, pois, a Bíblia nos mostra que há: “um só
Senhor” (Ef 4.5), e não há comunhão entre a luz e as trevas (1Co 6.14-17).
IV. A FILOSOFIA E AS VÃS SUTILEZAS
DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA
A sutileza é uma
poderosa arma usada pelos heresiarcas e seus agentes; sobre esses falsos
mestres e seus ensinos, o apóstolo Paulo adverte: “Tende cuidado para que
ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a
tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl
2.8). As “filosofias”, aqui são conceitos mundanos, contrários aos princípios
cristãos concernentes à doutrina e à ética. Paulo afirma que tudo isso nega
Cristo. Vejamos:
1. “Ninguém vos
faça presa sua” (Cl 2.8a).
O significado de
“presa” revela o que acontece, ainda hoje. O verbo grego “sylagogeo” significa:
“levar
como despojo, prisioneiro de guerra, sequestro, roubo”, descreve o
estado espiritual dos que seguem os falsos mestres. Um dos objetivos dos
promotores de heresias é escravizar as suas vítimas para terem domínio sobre
elas (Cl 2.18). Hoje, muitos estão nos grilhões da espiritualidade holística
como escravos (Gl 4.17).
2. “Por meio de
filosofias” (Cl 2.8b).
Não há indícios de
que o apóstolo esteja fazendo alusão às escolas filosóficas da Grécia. O
estoicismo e o epicurismo eram as filosofias predominantes do mundo romano na
era apostólica e são mencionadas em o NT (At 17.18). As “filosofias” de que
Paulo trata são conceitos mundanos, contrários à doutrina e à ética cristã.
Qualquer sistema de pensamento, ou disciplina moral, era, naqueles dias,
chamado de “filosofia”.
3. “Vãs sutilezas”
(Cl 2.8c).
Engano e sutileza,
nesse contexto, significam a mesma coisa. A palavra grega usada para sutileza é
“apate”, isto é, “engano” (Ef 4.22), “sedução”
(Mt 13.22). É usada para referir-se a pessoas de conduta enganosa e embusteira
que levam outras ao engano. É mediante tais recursos que os mestres do erro
conduzem suas vítimas ao desvio. Tais sutilezas impedem as pessoas de verem a
verdade e, como consequência, tornam-se cativas das astúcias de Satanás através
das espiritualidades holísticas.
4. “Segundo a
tradição dos homens” (Cl 28d).
Não é a tradição
apostólica nem judaica, mas um sincretismo de elementos cristãos, judaicos e
pagãos como por exemplo: angelolatria, astrologia e ascetismo. Eram práticas
que se opunham ao evangelho. Trata-se de tradição humana, ao passo que o
evangelho veio do céu (Gl 1.11,12).
CONCLUSÃO
As superstições, independentemente
de sua origem, são nocivas à fé cristã. Crer em coisas triviais, ou nas
aparentemente bíblicas, é rejeitar a fé em Deus ou acrescentar algo além dEle.
Nós cremos num Deus que pode guardar-nos de todos os males (2Tm 1.12).
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE,
Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø BICKEL,
B.; JANTZ, S. Guia de Seitas e Religiões. CPAD.
Ø CHAMPLIN,
Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. vol. 3.
Hagnos.
Ø GONÇALVES,
J. Os Ataques Contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes
dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. CPAD.
Ø HANEGRAAFF,
H. Cristianismo em Crise. CPAD.
Ø MARTIN,
Walter. Como entender a Nova Era. Editora Vida.
Ø GEISLER,
N. L.; RHODES, R. Resposta às seitas. CPAD.
Ø ROMEIRO,
P.; RINALDI, N. Desmascarando as seitas. CPAD.
Ø SOARES,
E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás.
CPAD.
Ø SOARES,
E. Manual de apologética cristã. CPAD.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
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