sábado, 30 de dezembro de 2023

LIÇÃO 14 – MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS




 
Mt 24.3-14 
 


INTRODUÇÃO
No decorrer deste trimestre estivemos aprendendo sobre a urgência da obra missionária, e fomos despertados e motivados a orar, contribuir e fazer missões, para que a mensagem do Evangelho possa alcançar os confins da Terra e ser anunciada a toda criatura. E, nesta última lição do trimestre, veremos que a Igreja deve cumprir a sua missão até a volta do Senhor Jesus. Veremos nesta última lição o significado do termo Missões; a promessa da volta de Jesus e a relação entre a missão da Igreja e o retorno de Cristo.
 
 
I. DEFINIÇÕES
1. Missões.
A palavra “missão” vem da expressão latina “missione”, que se originou por sua vez do verbo mittere, que significa: “ação, tarefa, ordem, mandado, compromisso, incumbência, encargo” ou “obrigação de enviar missionários”. No grego, corresponde à palavra apostelloque, em português, é “apóstolo” e significa “alguém enviado por ordem de outrem para realizar uma tarefa” (PAULA, 2006, p. 11). Complementando esta definição podemos acrescentar o seguinte: A missão primária da Igreja é proclamar o Evangelho de Cristo e reunir os crentes em igrejas locais onde possam ser edificados na fé e tornados eficazes ao serviço, para assim implantarem novas congregações no mundo Inteiro (HESSELGRAVE, 1984, p. 13).
 
2. A Volta do Senhor Jesus.
Segundo as Escrituras, a segunda vinda terá duas fases, a saber: a) Arrebatamento da Igreja. “Aguardando a bem-aventurada esperança...” e b) Aparecimento em glória. “... o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). A Manifestação de Cristo em poder e grande glória não deve ser confundida com o Arrebatamento, pois, a segunda vinda de Cristo em glória dar-se-á em duas fases distintas, uma antes, e outra depois da Grande Tribulação (GILBERTO, 2009, pp. 230, 489). Didaticamente podemos dividir em duas fases:
 

A) O Arrebatamento da Igreja.

A palavra arrebatamento deriva da palavra no grego harpazo, significa: “raptar”, “levar com ímpeto”, “arrancar”, “resgatar”, “tirar”; “retirar um objeto com força e rapidez inesperada”. O Arrebatamento será a retirada da Igreja, de modo brusco, sobrenatural e sem prévias. Escrevendo aos Tessalonicenses (1 Ts 4.13-18), o apóstolo Paulo apresenta a sequência do arrebatamento: 1) O Senhor descerá do céu; 2) Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; e 3) Os salvos que estiverem vivos serão arrebatados. Portanto, o Arrebatamento da Igreja é o momento glorioso em que Jesus irá levar a Sua Igreja para junto de si (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17; Hb 9.28).
 
B) A Vinda de Jesus em Glória.
É o momento em que Cristo virá para implantar o Reino Milenar após os 7 anos das bodas do Cordeiro (Is 63.1; Dn 7.13-14; Zc 12.10; Mt 26.64; Ap 19.11). Após o Arrebatamento haverá a Grande Tribulação, e quando os judeus estiverem quase perecendo por causa da perseguição efetuada pelo Anticristo, o Senhor Jesus irromperá nas nuvens pela segunda vez com “poder e grande glória”, e desta vez, virá até a Terra para salvar a Israel dos seus inimigos, julgar as nações, aprisionar o falso profeta e os demônios com Satanás por mil anos e implantar o Reino Milenial no “grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4.5). Nessa Sua segunda volta, Jesus virá acompanhado por um imenso corpo de hostes celestiais chamados de “os exércitos do céu” (Jd 14; Ap 19.14; Zc 14.5c), são os crentes que foram arrebatados antes da Grande Tribulação (Jo 14.1-4), como também os anjos que virão com Ele do céu a terra (Zc 14.5; Mt 25.31; Jd 14) (LAHAYE, 2009, p.414).
 
 
II. QUEM PARTICIPARÁ DO ARREBATAMENTO?
A Bíblia descreve alguns personagens desse evento, especialmente em dois textos que dão destaque ao Arrebatamento, que é (1Co 15.51-54 e 1Ts 4.13-18). Esses personagens são:
  •  Jesus Cristo. Como disse Paulo: “o mesmo Senhor... descerá do céu” (1 Ts 4.16). É certamente o cumprimento da promessa que o Senhor nunca nos deixará sós, mas que virá em breve nos buscar. (Mt 28.20; At 1.11);
  •  O arcanjo. Certamente Miguel participará desse evento, pois ele é mencionado nas Sagradas Escrituras (1Ts 4.16). Assim como o nascimento de Cristo foi anunciado por anjos, assim será também sua segunda vinda;
  •  Os mortos em Cristo tanto do AT como do NT. Os mortos em Cristo de todas as épocas ressuscitarão em corpos gloriosos, semelhantes ao de Cristo quando ressuscitou;
  •  Os vivos em Cristo. “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1Ts 4.17). “Nem todos dormiremos (ou seja, morreremos), mas todos seremos transformados” (1Co 15.51).
 
 
III. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS FASES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
 
ARREBATAMENTO “Parousia” (1ª FASE INVISÍVEL)
VINDA EM GLÓRIA “Epiphanéia” (2ª FASE VISÍVEL)
Será antes da Tribulação (1Ts 5.9; Ap 3.10).
Será depois da Tribulação (Ap 6-19).
O Senhor vem para a Igreja (Jo 14.2,3).
O Senhor vem com a Igreja (Jd 14; Zc 14.5).
O Senhor vem como ladrão (I Ts 5.2; Ap 3.3; 6.15).
O Senhor vem como relâmpago (Lc 17.24).
Os crentes encontrarão o Senhor nos ares (1Ts 4.17).
Os cr entes vão retornar com o Senhor à terra (Ap 19.14).
Ocorrerá a qualquer dia (Mc 13.32; 1Co 15.50-54).
Ocorrerá 7 anos após o arrebatamento (Ap 19.11-16).
O Senhor vem num piscar de olhos e será secreto (1Co 15.52).
O Senhor virá publicamente e todo olho O verá (Ap 1.7). Vai ser visível a todos (Ap 1.7; Mt 24.29-30).
O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um ato de libertação (1Ts 4.13-17; 5:9).
A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato de julgamento (Mt 24.40-41).
No arrebatamento Ele vem para libertar a Igreja (1Ts 1.10).
Em Sua vinda Ele vem para libertar Israel (Sl 6.1-4).
No arrebatamento Ele vem nos ares para a Sua Igreja, pois ela é o Seu povo celestial (1 Ts 4.15-18; Tt 2.14).
Em Sua vinda Ele volta à terra no local chamado Monte das Oliveiras para Israel, que é o Seu povo terreno (Zc 14.4,5).
O Senhor reunirá os seus santos (1 Ts 4.15-18; 2 Ts 2.1).
Os seus anjos reunirão os eleitos de Israel (Mt 24.30,31).
O Senhor levará os crentes para fora deste mundo deixando para trás os ímpios (Jo 14.2,3).
Os ímpios são tirados do mundo para julgamento e os crentes sã o deixados para desfrutar de bênçãos na terra (Mt 13.41-43; 25.41).
 Ele vem para libertar a Igreja da ira vindoura (1Ts 1.10).
Em Sua vinda Ele vem para derramar a Sua ira (Ap 19.15).
Ele vem como o Noivo, para receber Sua noiva, a Igreja (Mt 25.6,10; Jo 14.3).
Em Sua vinda Ele vem como o Filho do Homem em juízo sobre aqueles que o rejeitaram (Mt 24.27, 28).
O Senhor vem como a Estrela da manhã (Ap 22.16).
O Senhor virá como o Sol da justiça (Ml 4.2).
 

IV. A MISSÃO DA IGREJA
Diante da iminência do retorno de Cristo, a principal missão da Igreja na Terra é:
 
1. Fazer Missões Locais.
Assim como Jesus, que dedicou grande parte do seu ministério a pregação do Evangelho (Mt 4.23; 9.9-13; 35,36; Lc 19.1-10; Jo 3.1-8; 4.1-26) e a igreja primitiva, que todos os dias anunciava a Cristo aos perdidos (At 2.37-41; 8.1-7,26-40; 11.19-26), a Igreja não pode deixar de anunciar a salvação através da fé em Cristo (At 4.20; Rm 1.14-17; 1Co 9.16).
 
2. Fazer Missões Transculturais.
A palavra “transcultural” traz a ideia de um missionário que transpõe as barreiras da cultura de um povo, ou civilização, para apresentar o amor de Deus. Assim como Barnabé e Saulo foram enviados pelo Espírito Santo para pregar em outras nações (At 9.15; 13.1-4), a Igreja deve enviar missionários para pregar em outras nações, conforme Jesus ordenou na Grande Comissão (Mt 28.19; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8).
 
 
CONCLUSÃO
O Arrebatamento da Igreja é a gloriosa esperança de todo o crente salvo. Muito em breve a Igreja do Senhor Jesus deixará este mundo para estar com o Senhor para sempre, como Ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3). Diante dessa gloriosa promessa, devemos pregar o Evangelho a toda criatura, até que Ele venha nos buscar!  
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  HESSELGRAVE, David J. Plantar Igrejas, um guia para missões nacionais e transculturais. VIDA.
Ø  HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. CPAD.
Ø  PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. VIDA.
Ø  RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.  


Por Rede Brasil de Comunicação.

 


terça-feira, 26 de dezembro de 2023

LIÇÃO 14 - MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS (V.01)



Vídeo Aula - Pastor Ciro 





QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2023



 
 
 
A PROVA DA VOSSA FÉ -
Vencendo a Incredulidade para
uma Vida Bem-Sucedida. 
 









Lição 13
 
Hora da Revisão
A respeito de “Fé para Crer na Realidade do Sofrimento Eterno ”, responda:
 
 
1. O que Jesus afirmou a respeito do castigo dos ímpios? 
Jesus declarou que os ímpios que não se arrependeram de seus pecados vão enfrentar o tormento eterno. 
 
2. Qual o destino dos incrédulos?
O destino dos incrédulos é somente um: a condenação eterna no Inferno.
 
3. O que os crentes fiéis ouvirão segundo Mateus 25.34? 
Os crentes fiéis ouvirão: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança 0 Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).

4. Segundo a lição, defina morte eterna
A morte eterna é a separação por toda a eternidade da presença de Deus.

5. O que é a punição divina nos escritos de Paulo?
É uma penalidade divina, e nos escritos de Paulo é a consequência do pecado (Rm 6.23).



QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2023






ATÉ AOS CONFINS DA TERRA-
Pregando o Evangelho a Todos
os Povos até a Volta de Cristo. 









Lição 13
 

Revisando o Conteúdo
A respeito de “O Propósito de Missões” responda: 

 
1. O que é possível perceber numa leitura atenta no livro de Apocalipse?
Numa leitura atenta do livro do Apocalipse é possível perceber o propósito de Deus em redimir a humanidade desde o livro de Gênesis.

2. Qual é o alvo sublime de nossa missão? 
Anunciar a realidade salvífica para todo ser humano é o alvo sublime de nossa missão.

3. Segundo a lição, qual é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja?

Pregar o Evangelho a todos os povos para resultar em conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja.
 
4. Qual é a sua disposição em levar o Evangelho ao pecador?
Resposta pessoal.
 
5. Quais são os dois sentidos da expressão “ai de mim se não pregar o evangelho”?
A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho” tem dois sentidos claros: 1) a obrigação; 2) a punição.

 


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

LIÇÃO 13 – O PROPÓSITO DE MISSÕES






Ap 5.9-14



INTRODUÇÃO
Estamos caminhando para o final deste trimestre tão maravilhoso, e hoje iremos estudar uma lição que tem um grande objetivo: o que eu tenho feito para que o reino de Deus seja expandido em meio a minha comunidade, bairro e cidade. Ao longo deste trimestre estivemos observando a obra missionaria de um ponto de vista geral e aplicando a realidade local, hoje é a hora de analisarmos o real proposito de missões em relação a nós mesmos.
 
 
I. PORQUE DEVEMOS EVANGELIZAR
Dentre as muitas razões pelas quais devemos anunciar o evangelho, citaremos algumas:
 
1. Porque a humanidade está perdida.
Por causa da desobediência de Adão, o homem tornou-se destituído da glória de Deus (Rm 3.23) e a situação espiritual da humanidade é de condenação e perdição (Rm 5.12,19; 6.23).
 
2. Porque somente Jesus Cristo pode salvar a humanidade.
De acordo com as Escrituras, só existe um meio para que o homem possa obter a salvação: a fé em Jesus Cristo (Jo 3.16,17; At 4.12; Ef 2.8,9; I Tm 2.5). Mas, para que o pecador possa crer em Cristo, é necessário que alguém pregue o evangelho (Rm 10.13-17). Como poderíamos, então, deixar de falar do amor de Deus aos pecadores?
 
3. Porque temos pouco tempo.
Os sinais que antecedem a Segunda Vinda de Cristo nos mostram que Jesus em breve voltará para vir buscar a Sua Igreja (Mt 24.1-14; Mc 13.1-13; Lc 21.5-36), como Ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3; Ap 22.12). Por isso, devemos pregar a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1,2).
 
 
II. O ALVO DA OBRA MISSIONARIA
A evangelização não consiste apenas em anunciar as boas-novas de salvação, mas, também, no convencimento do pecador, por parte do Espírito Santo, e na integração do novo crente, por parte da igreja local, como veremos a seguir:
 
1. Proclamação.
É a primeira etapa da evangelização e consiste na comunicação ao pecador a respeito de sua condição de escravo do pecado (Rm 3.23; 6.23); da natureza e consequência dessa escravidão (Mc 16.16; Rm 5.18); do amor de Deus e de Sua providência, por intermédio de Jesus Cristo para salvação da humanidade (Jo 3.16; Rm 5,8); e da chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus (Mt 11.28; Mc 16.15).
 
2. Convencimento.
É a ação do Espírito Santo, por intermédio do crente e da exposição da Palavra de Deus, que convence o homem do seu estado pecaminoso, da justiça divina e do juízo vindouro (Jo 16.8-11). Após a conversão do pecador, o mesmo Espírito passa a habitar no novo crente, promovendo a regeneração (Jo 3.1-8; Tt 3.5-7).
 
3. Integração.
Depois da conversão, o novo crente deve ser integrado à igreja local e conduzido ao discipulado, onde será conduzido ao desenvolvimento e amadurecimento da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13; Cl 1.10; 1Pe 2.2). Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Eu plantei (evangelizador), Apolo regou (discipulador); mas Deus deu o crescimento” (1Co 3.6).
 
 
III. PREGAR O EVANGELHO, NOSSA RESPONSABILIDADE
Em seu livro “Manual de Evangelismo”, o pastor Valdir Bícego (1990, pp. 12-14) menciona como a Bíblia descreve a tarefa da evangelização. Vejamos:
 
1. Como um mandamento.
O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer que a mensagem da salvação alcance a toda criatura (Mc 16.15), todas as nações (Mt 28.19), todo o mundo (Mc 16.15), todas as aldeias (Mt 9.35), todos os lugares (At 17.30). Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (Mt 10.8; 1Pe2.9).
 
2. Como uma obrigação.
O apóstolo Paulo via esta tarefa como uma obrigação: “[...] pois me é imposta esta obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” (1Co 9.16). Não significa dizer que o crente deva pregar a Palavra constrangido ou forçado, e sim, que devemos sentir no nosso coração um profundo desejo de falar de Cristo aos pecadores, como o apóstolo Pedro, que disse: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20).
 
3. Como um dever de todo crente.
A evangelização não é uma tarefa entregue apenas a liderança da Igreja, e nem a um grupo de cristãos, mas, a todos os salvos (Mt 28.19,20; At 1.8). Portanto, todo aquele que foi alcançado por tão grande salvação, deve falar de Cristo aos pecadores. O próprio Jesus disse: “[...] de graça recebestes, de graça daí” (Mt 10.8).
 
4. Como um desafio.
Pregar o evangelho não é uma tarefa fácil. Todo aquele que se dispõe a anunciar a mensagem da salvação deve estar consciente que sobrevirão dificuldades. Os apóstolos, por exemplo, foram açoitados, ameaçados e até presos por pregar a Cristo (At 4.17,21,29; 16.22,23; 22.19,24,25). Paulo também enfrentou oposição por parte de Elimas, o encantador (At 13.8-12); no Areópago, por parte dos escarnecedores (At 17.32-34); e, nas suas viagens missionárias, por parte das autoridades religiosas de Israel (At 9.23; 13.45,50; 14.1-5).
 
5. Como um privilégio.
Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus. Paulo diz que nós somos “cooperadores de Deus” (1Co 3.9). E, quando estamos pregando a Palavra, o Senhor coopera conosco (Mc 16.20). Como é gratificante saber que, através de nós, muitas vidas poderão ser salvas (Rm 10.13-15; Jo 1.41,42). Paulo tinha esta experiência com os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.7-11,19,20), e como alguns dos seus filhos na fé, como Tito (Tt 1.4) e Onésimo (Fm 10).
 
6. O compromisso de cada um de nós com a obra de missões.
O sentimento do evangelizador deve ser o mesmo de Cristo: amor e compaixão pelas almas (Mt 9.36; 14.14; Mc 6.34; 8.2; Lc 7.13; Jo 10.11). Por isso, todo o seu ministério foi dedicado à conquista dos pecadores (Jo 4.34), pois Ele as via como ovelhas que não tem pastor (Mt 9.36) e como doentes que necessitavam de médicos (Mt 9.12). O amor pelas almas é o resultado de uma comunhão íntima com Deus (1Jo 4.19,20), bem como do conhecimento da perdição do pecador (Rm 6.23). O amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.9), nos impulsiona poderosamente a levar as Boas Novas aos perdidos (2Co 5.14). Assim, o ganhador de almas, como o apóstolo Paulo, não deve temer prisões, tribulações e nem mesmo a morte (At 21.13), mas, seu desejo é cumprir com alegria a sua carreira de testificar do evangelho da graça de Deus (At 20.23,24).
 
 
IV. O QUE EU POSSO FAZER?
Segundo Horton (2006, pp. 299,300), “a Igreja é uma comunidade formada por Cristo em benefício do mundo. Cristo entregou-se em favor da Igreja, e então a revestiu com o poder do dom do Espírito Santo a fim de que ela pudesse cumprir o plano e propósito de Deus”. Muitos itens podem ser incluídos tais como: a evangelização, a adoração, a edificação e a responsabilidade social. Mas, em se tratando especificamente da evangelização, há cinco textos onde o Senhor Jesus comissiona seus discípulos para esta sublime tarefa, são eles: (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22 e At 1.8). Esta missão que tem por objetivo proclamar o evangelho, seguida da mensagem de fé e arrependimento visando o homem em sua plenitude. Ela representa a responsabilidade da Igreja em promover o reino de Deus em meio à sociedade. Como representante do reino nesse mundo, a Igreja deve utilizar todos os meios legítimos para expansão do reino de Deus.
 
 
CONCLUSÃO
Como Igreja, devemos estar cônscios da nossa responsabilidade aqui na terra de proclamar as boas novas de salvação a todos os homens. Devemos utilizar dos diversos canais legítimos que dispomos, para que a mensagem de Cristo possa alcançar o maior número de pessoas. Esta, sem sombra de dúvida alguma, é a maior contribuição que podemos dar a nossa sociedade.




 
REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo. CPAD.
Ø  BOYER, Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas. VIDA.
Ø  COLEMAN, Robert E. Plano Mestre de Evangelismo Pessoal. CPAD.
Ø  GABY, Wagner. Até os confins da Terra. CPAD.
Ø  GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. CPAD.
Ø  HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  PEREIRA, Shostenes. Fundamentação Bíblica para Evangelização. BEREIA.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal para Juventude. CPAD.
  


Por Rede Brasil de Comunicação.

 



LIÇÃO 13 - O PROPÓSITO DE MISSÕES (V.02)

 
Vídeo Aula - CPAD




LIÇÃO 13 - FÉ PARA CRER NA REALIDADE DO SOFRIMENTO ETERNO (VÍDEO AULA)



 


segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

LIÇÃO 13 - O PROPÓSITO DE MISSÕES (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 



QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2023


 


 
A PROVA DA VOSSA FÉ -
Vencendo a Incredulidade para
uma Vida Bem-Sucedida.









Lição 12
 
Hora da Revisão
A respeito de “Fé para Crer na Ressurreição de Cristo ”, responda:
 

1. Segundo a lição, cite um pensador contrário à ressurreição.
Gotthold Ephraim Lessing.
 
2. Qual referência do NT é uma prova de que a ressurreição era algo esperado?
 “[...] considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18). 
 
3. Quais as duas verdades fundamentais do Evangelho? 
A ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a sua morte expiatória (1 Co 15.1,34). 
 
4 A ressurreição de Cristo é a afirmação de qual verdade? 
A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos a fé cristã seria em vão. 
 
5. A ressurreição de Jesus foi literal? 
Sim. Foi o próprio Jesus depois de ressuscitar que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 2439). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado.