sábado, 31 de agosto de 2013

LIÇÃO 09 – CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO



Fp 3.17-21




INTRODUÇÃO
Na aula passada, estudamos sobre a verdadeira aspiração que todo crente deve ter. Explicamos os significados dos termos “perfeição” no texto em estudo, que se aplica tanto ao futuro quanto ao presente, além de termos abordado também o valor da maturidade na vida de todo cristão. Hoje, nesta lição, abordaremos a importância de mantermo-nos firmes na fé em Cristo observando os bons exemplos de fé que ainda há entre nós. Também trataremos do devido cuidado que devemos ter com aqueles que ensinam heresias, a quem Paulo chama de “inimigos da cruz de Cristo”. E, por fim, explicaremos o principal perfil dos que servem ao Senhor em contraste com aqueles que são “inimigos da cruz de Cristo”! Boa aula para todos!!


I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)
Em continuidade de seu discurso sobre os falsos mestres, Paulo trata, agora, dos antinomistas. Sua preocupação com a fé daqueles irmãos era mui grande que, ele exorta-os para que lhe imitem o exemplo, pois diz: “Sede também meus imitadores, irmãos” (v.17). O que estava de fato ocorrendo para um apelo desses? Segundo o Dr. F. Davison, eis o que ocorria: “Os antinomistas (lit. "aqueles que são contra a lei ou código moral") pareciam ser de uma espiritualidade tão alta que menosprezavam a carne como sendo mal, entretanto, tal espiritualidade é espúria. Não há necessidade, segundo tal opinião, de se obedecer à lei naquilo que diz respeito à carne, porque o espírito é tudo. Na verdade, ao espírito compete dominar seu contaminado sócio, o corpo. Tal atitude, no entanto, para com esse, ora descamba para o ascetismo, ora resvala para o libertinismo. Aqui em Filipos, evidentemente, a inclinação foi para a última alternativa, ou seja, grosseira sensualidade. Tais ideias usadas como um caminho de vida são absolutamente alheias à verdade cristã”. Assim, ao desejar que os filipenses lhe imitem, Paulo não está sendo presunçoso, tampouco agindo com falsa modéstia, ou falsa humildade. Mas, em um ato de zelo e coragem, dando a igreja um referencial de vida e de fé digno de ser seguido. 
Aliás, onde estão os referenciais de moral e de fé nestes últimos dias? O próprio Pr. Elienai reconhece que “estamos carentes de referencias ministeriais”. Ora, se há escassez de referencias entre aqueles que lideram a igreja, então, o que dizer de seus liderados?  Mas, Deus sempre preserva um remanescente fiel (Mt 24.13; 25.1,2; Ef 5.26,27; 1Pe 2.9), no entanto, é importante atentarmos para a indagação feita pelo Mestre Jesus: “Quando, porém, vier o Filho do homem, achará fé na terra?” (Lc 18.8). Porém, além de exortar aos irmãos que lhe imitem, Paulo ainda acrescenta: “e tende cuidado, seguindo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam” (v.17). O objetivo do Apóstolo era que, se alguém questionasse ser difícil imitar a ele; então, que seguissem um exemplo de fé em Cristo, para que não desviassem da verdadeira fé – a fé no evangelho de Cristo! Percebe-se, então, que a influencia testemunhal é de grande valor para o desenvolvimento e crescimento sadio do corpo de Cristo, foi o que Paulo disse ao escrever para seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 4.12-16; 6.11,12), como também para Tito (Tt 2.7,8), e que é tão raro em nosso dias! Todavia, isto não significa que devemos seguir os maus exemplos, pois o nosso modelo de fé e vida é o Mestre Jesus (Mt 5.16,20;1 Pe 2.21; 1 Jo 1.6; 2.29; 3.3).  E ele espera que, de fato, o imitemos (Mt 10.25)!


II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)
Depois de exortar aos filipenses, a que seguissem os exemplos de moral e de fé dentre aqueles que servem ao Senhor, dos quais Paulo é um deles (v.17), o Apóstolo trata de explicar o que O motivou para exortá-los a isto, pois diz: “Porque muitos ” (v.18). Muitos o quê? Muitos falsos mestres! Estes eram, de fato, a causa maior das preocupações do Apóstolo, porquanto lembra aos filipenses dizendo: “dos quais muitas vezes vos disse e agora também vos digo, chorando” (v.18). Percebe-se que não era a primeira vez que Paulo advertia aos filipenses sobre o perigo que representavam aqueles hereges. Só que desta vez, Paulo adverte aos irmãos sobre esta terrível ameaça, asseverando: “agora também vos digo, chorando”. Sem querer especular, tal declaração de Paulo nos faz entender que, por motivo de sua ausência, o pai na fé daqueles irmãos não poderia ali está para defender seus filhos na fé. Sendo este um dos motivos que lhe fez escrever a referida carta aos filipenses para orientar aqueles irmãos, como também enviando a Timóteo para lhe representar (Fp 2.19,23). Por esta razão, Paulo é enfático ao afirmar que aqueles hereges que se diziam “irmãos”, eram na verdade: “inimigos da cruz de Cristo”. Tal nomenclatura dada pelo Apóstolo faz-nos lembrar das palavras do Mestre Jesus: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane... Pois... Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.4,11). Por isso, não nos esqueçamos de averiguar se o fruto corresponde a árvore (Mt 7.16-20), pois o Apóstolo Pedro adverte-nos dizendo: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negocio, com palavras fingidas” (2 Pe 2.1-3a). Que triste revelação! Porém, está cumprindo-se! No versículo 19, Paulo narra, em síntese, o perfil que caracterizava estes hereges bem como o fim deles, pois diz: “O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas”. A principal característica desses hereges era o materialismo! Paulo é enfático ao afirmar que eles “só pensam nas coisas terrenas”. 
Ora, o próprio Paulo ao escrever aos colossenses asseverou que: “Portanto, se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3.1). E acrescentou: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3.2). Observe que os falsos mestres da atualidade procedem igualmente como esses mencionados por Paulo, eles até parecem se importarem com o espiritual, mas só parece, pois seu propósito é viver à custa da fé alheia. Prometem riquezas e uma vida sem problemas e sem doenças, contradizendo assim, o verdadeiro ensino da Palavra de Deus (Jo 16.33; Fp 1.29; 1 Pe 2.21; 3.17). Paulo advertiu aos coríntios sobre esse gravíssimo erro ao dizer: “Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Co 15.19). Por isso, ele diz que “o deus deles é o ventre”, ao fazer esta afirmação o apóstolo está dizendo que eles só pensam em si mesmos (cf Rm 16.18). Assim, “a glória deles” que é terrena, “é para confusão deles mesmos”. E o Mestre Jesus nos adverte sobre isto dizendo: “Ai do mundo, por causa dos escândalos! É necessário que venham escândalos, mas ai do homem por quem vier o escândalo!” (Mt 18.7). O Apóstolo João, ao escrever sua primeira epístola, nos traz uma revelação bombástica dizendo: “Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Pois se tivessem sido dos nossos, teriam ficado conosco; mas isto é para que se manifestasse que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19). Eis a razão de Paulo iniciar o versículo 19 dizendo: “O fim deles é a perdição”.


III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)
Em pleno contraste a aqueles hereges, que só pensavam nas coisas terrenas, Paulo mostra que o verdadeiro cristão não deposita sua fé e esperança nas coisas desta terra, mas deposita nas coisas do porvir, pois afirma: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Paulo, assim, deixa explicito que o autentico crente é aquele que tem sua fé e esperança na vinda do Filho de Deus, ao dizer: “esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Por isto, pelo fato de esperarmos em Cristo e aguardarmos o arrebatamento, é que Paulo assevera, dizendo: “a nossa cidade está nos céus”. O Apóstolo deste modo esclarece que o evangelho de Cristo nos proporciona algo de melhor do que as coisas terrenas, o próprio Senhor Jesus falou sobre isto, dizendo: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei par mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também” (Jo 14.2,3). É exatamente por isto que, Paulo trata de abordar o grande milagre da transformação que sofrerá nosso corpo no momento do arrebatamento, pois diz: “que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”. Talvez alguém pergunte: Como ocorrerá isto? 
Ora, o próprio Paulo explica: “Pois convém que isto que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Co 15.53). Como disse Paulo aos filipenses, nosso novo corpo será “conforme o seu corpo glorioso”. Ou seja, semelhante ao corpo ressurreto de Cristo! Significa que não será mais um “corpo abatido”, pois não estará sujeito à ação do tempo, das doenças, da morte, etc. E, principalmente, de irmos morar para sempre com o Senhor na “nossa cidade”, que “está nos céus”. Portanto, como disse o apóstolo João: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como ele é, o veremos. E todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmos, como ele é puro” (1 Jo 3.2,3). Tem você tem esta esperança? Então, purifique-se!
  

CONCLUSÃO
Diante do exposto, aprendemos que devemos procurar seguir os bons exemplos que ainda existem em nosso meio, para que sejamos também exemplos para outros, e assim, cooperarmos na edificação da fé de nossos irmãos e irmãs. Não se esquecendo de estarmos “sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15b). Desta forma, estaremos prontos para combater os “inimigos da cruz de Cristo”, e toda sorte de heresias por eles ensinadas. Porquanto disse o Senhor dos tais: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15). Tendo, sempre, a nossa fé na esperança de sua vinda, pois  “a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Que Deus em Cristo abençoe a todos!



REFERÊNCIAS
 CABRAL, Elienai. Lições Biblicas (3º trimestre/ 2013) CPAD.
 DAVISON, Francis. O novo comentário da Bíblia. VIDA NOVA.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2013

                         
                                 Filipenses – A humildade de Cristo
                                      como exemplo para a Igreja



Lição 08

1. Que analogia o apóstolo Paulo usa para ilustrar que o crente precisa se esforçar para conhecer mais a Jesus Cristo?
R. Paulo utiliza a analogia do atletismo.

2. O que reivindicavam os mestres do gnosticismo?
R. Os mestres do gnosticismo reivindicavam serem iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver.

3. Qual o sentido do vocábulo “perfeito” empregado por Paulo?
R. O vocábulo “perfeito”, empregado por Paulo tem um sentido especial, pois se refere à “maturidade espiritual”.

4. O que significa a expressão “andemos segundo a mesma regra”?
R. Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já recebemos do Senhor. Assim, esse “andemos segundo a mesma regra” denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor Jesus, que o crente deve seguir.

5. Qual o alvo da sua vida?
R. Resposta pessoal.


QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2013

                         
                                 Filipenses – A humildade de Cristo
                                      como exemplo para a Igreja




Lição 07

1. Quem produz a verdadeira alegria em nossos corações?
R. O Espírito Santo.

2. Quem são os inimigos mencionados por Paulo em Filipenses 3.2?
R. Os judaizantes.

3. O que os judaizantes acreditavam e ensinavam aos cristãos gentios?
R. Eles acreditavam e ensinavam que os gentios deviam obedecer a todas as leis judaicas, um fardo legalista que nem mesmo os próprios judeus suportavam (Gl 2.14).

4. De acordo com a lição o que era a circuncisão no Antigo Testamento?
R. A circuncisão era um rito religioso com caráter moral e espiritual, consistindo em um sinal físico de que a pessoa pertencia ao povo com o qual Deus fez um pacto. Era também um sinal de obediência a Deus (Gn 17.11; At 7.8).

5. Defina a verdadeira circuncisão para o cristão.
R. A circuncisão do cristão é espiritual e interior, operada pelo Espírito Santo, no coração, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 4.9-11)


domingo, 25 de agosto de 2013

LIÇÃO 08 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE



Fp 3.12-17



INTRODUÇÃO
Na aula passada, abordamos a que tipo de alegria, os irmãos filipenses, deveriam buscar; também vimos os significados das expressões: “cães”, “maus obreiros” e “circuncisão”. Além de definirmos o que é a circuncisão, bem como mostramos a diferença entre a falsa e a verdadeira circuncisão. Hoje, nesta lição, estudaremos sobre a verdadeira aspiração que todo crente deve ter. Explicaremos os significados dos termos “perfeição” no texto em estudo, além de abordamos o valor da maturidade na vida de todo cristão. Boa aula para todos!!


I. A ASPIRAÇÃO PAULINA
Em seu discurso no capitulo em estudo (Fp 3), Paulo após exortar os irmãos para se “regozijarem no Senhor” (v.1), e de admoestar os tais para terem cuidado com os falsos mestres, a quem Paulo chamou-os de “cães”, “maus obreiros” e “os da circuncisão” (v.2). Trata, agora, de esclarecer ao segundo grupo, a quem o Dr. Davison chama de perfeicionistas, que influenciados pelos mestres do gnosticismo que afirmavam terem alcançado a perfeição. Por isso, esses presunçosos, diziam que eram iluminados e não necessitavam aprenderem ou desenvolverem mais nada em suas vidas.
Assim, para refutar tal engano e presunção dos que procuravam imitar-lhes, Paulo inicia seu ensino dizendo: “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus” (v.12). Paulo inicia, aqui, falando que não é perfeito, tão pouco alcançou a perfeição. Mas, a que perfeição se refere o Apóstolo? Se observarmos o final do seu último discurso, em que Paulo refutava os judaizantes com seu próprio testemunho e experiência no judaísmo, ele disse: “para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos” (v.11). Nota-se que a perfeição de que trata o Apóstolo, a partir do versículo 12, refere-se à ressurreição dentre os mortos do versículo 11. Assim, Paulo foi ousado em afirmar, mesmo sendo o imitador de Cristo que era, que ainda não alcançara a perfeição. Mas, que prosseguia nesta meta para alcançar “aquilo”; ou seja, a ressurreição dentre os mortos. Observe que Paulo fala da ressurreição “dentre” os mortos e não “dos” mortos. Logo, Paulo não estava dizendo que não devemos buscar a perfeição, até por que Jesus ensinou: “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.48). Paulo sabia desta verdade, pois disse aos colossenses: “E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14). Mas, que tal perfeição é um processo que apenas inicia-se aqui, e que requer muita disciplina, perseverança, determinação e superação daquele que deseja tal perfeição. Assim como um atleta que necessita ter essas qualidades para alcançar seu objetivo, assim também aqueles que desejavam serem perfeitos, pois diz: “mas prossigo” (perseverança), “mas uma coisa faço” (disciplina) “esquecendo-me das coisas que para trás ficam” (superação), “avançando para as que estão diante de mim” (determinação).
No versículo 14, Paulo mostra o que motiva o atleta em todo o seu esforço e dedicação para vencer a maratona, diz o apóstolo: “prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Assim como o atleta tem um alvo a alcançar, assim também o cristão possui seu alvo que é chegar à perfeição; perfeição essa que será consumada por meio da nossa ressurreição como inicio da nossa glorificação (Rm 8.17, 30; 1Co 15.51-54). Quanto ao prêmio, a atleta busca uma coroa corruptível, mas o cristão uma coroa que é incorruptível (1 Co 9.25), de justiça (2 Tm 4.8), de glória (1 Pe 5.4),  de vida (Tg 1.12; Ap 2.10). Portanto, estes são apenas uma parte do “prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, pois os textos de Apocalipse 2.7,11,17,26-28; 3.5,12,21 revelam igualmente prêmios par aqueles que vencerem. Só os vencedores serão premiados!


II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
A partir do versículo 15, o tema perfeição parece ganhar novo sentido, porquanto Paulo afirma no versículo 13: “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito”. Agora, no versículo 15, ele diz: “Todos quantos somos perfeitos tenham este mesmo sentimento”.  Primeiro, ele afirma não ser perfeito, e agora diz que é perfeito! Será que Paulo está se contradizendo? Realmente, assim como nós, Paulo ainda não era perfeito (Rm 7.14-21). No entanto, a verdade é que, realmente o termo “perfeição” ganha outro sentido no versículo 15, significando, como disse o Pr. Elienai, “maturidade espiritual”. Segundo Aurélio, maturidade é o estado em que há madureza, amadurecimento; idade madura. O dicionário online assim define o termo: efeito ou circunstância de quem se encontra numa fase adulta; estado das pessoas ou das coisas que atingiram completo desenvolvimento: maturidade comportamental, mental etc. 
O termo “perfeito” vem do latim “perfectus” e significa “completo”. Estas definições nos levam a advertência do escritor da Carta aos Hebreus, ele disse: Com efeito, devendo já ser mestres, por causa do tempo decorrido, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as faculdades experimentadas para discernir tanto o bem como o mal” (Hb 5.12-14). Observe que, maturidade não se adquiri da noite para o dia, ela para ser adquirida faz-se necessário tempo e aprendizado para alcança-la. Porém, muitos ainda hoje cometem o mesmo erro do texto citado. Além daqueles que não respeitam o devido tempo de tudo no processo da vida, que ao invés de estarem aprendendo para melhor servir, infelizmente estão ensinando (Ec 3.1). Tal advertência serve-nos de alerta para que possamos amadurecer espiritualmente! Este era o desejo de Paulo para com os irmãos filipenses, assim como foi com os irmãos de Éfeso: “até que todos cheguemos à unidade da fé do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia induzem ao erro” (Ef 4.13,14).

Nos versículo 16 e 17, diz Paulo: “Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. Tanto o termo “naquilo” como “regra” refere-se à mesma coisa, que é a doutrina de Cristo ensinada por Paulo. Por isso, Paulo faz uma admoestação aos irmãos: e sintamos o mesmo”. Isto fala da unidade que deve ter o corpo de Cristo, e para isso, guardar a doutrina é algo essencial. Por essa razão, o apóstolo incentiva aos irmãos a que “sede também meus imitadores”, pois assim estarão exercendo o processo de maturação da fé deles. Portanto, guardemos os ensinos da Palavra de Deus e o bom exemplo de Paulo para que possamos crescer e desenvolver-nos espiritualmente, não sendo levados por ventos de doutrinas, mas preservando a unidade da fé em Cristo Jesus.   


III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃO HOJE
Nos dias atuais, muitos vivem uma aspiração bem diferente da ensinada por Paulo aos filipenses. Talvez, por isso, o comentarista do trimestre tenha abordado o assunto ‘rejeitando a fantasia da falsa vida cristã’.
Fantasia? Falsa vida cristã? Isto denota que muitos estão na igreja sim, mas sua aspiração de ali está não é legitima. Paulo exortou um grupo da igreja de Corinto que assim procedia, ele disse: Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Co 15.19). Muitos, hoje, buscam a Cristo, porém com o fim meramente materialista. Todavia, a verdadeira aspiração do cristão deve ser a vida eterna (1 Jo 2.25); as mansões celestiais (Jo 14.2,3); o arrebatamento da igreja (1 Ts 4.17). E, para isso, devemos perseverar em sermos perfeitos (Mt 5.45), isto é, buscarmos nossa maturidade espiritual. Portanto, tenhamos o devido cuidado com o que estamos aspirando, e se a motivação desta aspiração é legitima diante de Deus, porquanto somente assim poderemos alcançar nosso alvo, pois é o que diz Paulo: “o atleta não é coroado, se não lutar legitimamente” (2 Tm 2.5).


CONCLUSÃO
Diante do exposto, resta-nos, assim como os filipenses, imitarmos o exemplo de Paulo que tudo fazia para agradar o Mestre Jesus. Devemos buscar a cada momento nosso crescimento e desenvolvimento espiritual, para que “não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia induzem ao erro” e, por fim, alcançamos a vida eterna. Que seja essa a nossa suprema aspiração! Que Que Deus em Cristo vos abençoe a todos!



REFERÊNCIAS
 CABRAL, Elienai. Lições Biblicas (3º trimestre/ 2013) CPAD.
http://origemdapalavra.com.br/ 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2013

                                   
                                  Filipenses – A humildade de Cristo
                                      como exemplo para a Igreja

  

Lição 06

1. Qual era o temor do apóstolo Paulo em relação à igreja filipense?
R. Que ela ficasse exposta aos “lobos devoradores” que se aproveitam da vulnerabilidade e da fragilidade das “ovelhas” a fim de “devorá-las” (Mt 10.16; At 20.29).

2. Cite os nomes dos obreiros apresentados por Paulo para auxiliar a igreja de Filipos.
R. Primeiramente, Paulo envia Timóteo, dando testemunho de que ele era um obreiro qualificado para ouvir e atender às necessidades espirituais da igreja. Em seguida, o apóstolo valoriza um obreiro da própria igreja filipense, Epafrodito.

3. Qual era o principal ensino de Paulo aos seus liderados?
R. O principal ensino de Paulo aos seus liderados era que o líder é o servidor da Igreja.

4. Qual era a tarefa inicial de Epafrodito?
R. Sua tarefa inicial era a de ajudar o apóstolo enquanto ele estivesse preso, animando-o e fortalecendo-o com boas notícias dos crentes filipenses.

5. Para você, quais são as características indispensáveis a um obreiro do Senhor?
R. Resposta pessoal


QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2013

                               
                                  Filipenses – A humildade de Cristo
                                       como exemplo para a Igreja



Lição 05

1. Quais são os três aspectos da salvação operada pelo Senhor Jesus?
R. O primeiro refere-se a obra realizada e consumada de forma suficiente na cruz do Calvário. O segundo diz respeito ao caráter progressivo da salvação na vida do crente. E por último a redenção gloriosa quando da vinda do Senhor Jesus.

2. Quem opera a nossa salvação?
R. O Senhor Jesus Cristo.

3. O que significa ser irrepreensível?
R. Significa conduzir-se de forma correta e moralmente pura, não necessitando de repreensão. É alguém que dominou a carne, pois anda no Espírito (Gl 5.16,17).

4. Transcreva o texto bíblico que mostra como Paulo entregou sua vida para servir aos Filipenses.
R. “Ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé”(Fp 2.17).

5. Você tem se regozijado em Cristo pela sua salvação?
R. Resposta pessoal.


domingo, 18 de agosto de 2013

LIÇÃO 07 – A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS



Fp 3.1-10




INTRODUÇÃO
Na aula passada, estudamos sobre a fidelidade que devem ter os obreiros do Senhor para com a obra que a eles foi confiada. Tratamos do valor da fidelidade a nível eclesiástico através dos exemplos de dois nobres obreiros, Timóteo e Epafrodito, além do de Paulo. Hoje, nesta lição, abordaremos a que tipo de alegria, os irmãos filipenses, deveriam buscar; também veremos os significados das expressões: “cães”, “maus obreiros” e “circuncisão”. Além de definirmos o que é a circuncisão, bem como mostrarmos a diferença entre a falsa e a verdadeira circuncisão. Boa aula para todos!!


I. A EXORTAÇÃO PAULINA: “REGOZIJAI-VOS NO SENHOR”.
Parece que, ao iniciar o capítulo três da epístola aos filipenses, Paulo estava, na verdade, concluindo a mesma. Porquanto, diz o Apóstolo: “Quanto ao mais, irmãos meus, regozijai-vos no Senhor”. Segundo as principais versões da Bíblia em português, os termos aqui serão: “resta”, “quanto ao mais” ou “finalmente”. Este último termo é o mais fiel ao texto original, pois aparece no texto grego “to loipon” que significa “finalmente”. Por isso, sugere que Paulo estivesse em conclusão de sua carta. A esse respeito, comenta o Dr. F. Davison: “O apóstolo tinha terminado de ditar Finalmente, meus irmãos, regozijai-vos no Senhor (1), quando alguma coisa aconteceu que fez voltar o curso de seus pensamentos felizes à corrente menos congratulatória. O que aconteceu, porém, não pode ser afirmado definitivamente. Pode ter ocorrido algo que impediu Paulo de continuar a escrever e, antes que voltasse novamente à redação da epístola, um grave relatório chegasse às suas mãos. Provavelmente alguma notícia de desordens em Filipos, juntamente com outras de agitações fomentadas contra ele próprio em Roma. Seja o que for, a verdade é que Paulo começa a falar rápida e veementemente, em indiscutível admoestação contra três classes de falsos mestres”. Todavia, outro fato que nos chama atenção, é a exortação paulina: “regozijai-vos no Senhor”. Com certeza, não se trata de uma alegria meramente humana. Pois, em gálatas 5.22, a palavra alegria (ou gozo) é tradução da palavra original chara. O termo charis, traduzido em português por graça, vem da mesma raiz. O termo bíblico chara não significa alegria proveniente das coisas terrenas, mas, do exemplar relacionamento com Deus. É mais que felicidade momentânea. A alegria, como fruto do Espírito, é uma qualidade de pleno prazer, e independe das circunstâncias, ou seja, é constante em qualquer situação, quer boa, quer crítica, porquanto está fundamentada em Deus. Logo, esta alegria é fruto da graça de Deus e da habitação do Espírito Santo na vida do crente, sendo, portanto, uma alegria espiritual. Lembra-se de Paulo e Silas na prisão de Filipos (At 16)? O que os motivava a adorar próximo à meia-noite depois de serem açoitados? O fruto da alegria!
Paulo ao escrever “A Carta da Alegria”, por duas vezes, afirmou ter aprendido a viver em qualquer situação (Fp 4.11,12). Naquele momento, ele estava na prisão esperando seu julgamento. Qual era a fonte de sua satisfação? Como poderia estar contente diante da falta de liberdade? Era o Espírito Santo que produzia em Paulo o fruto da alegria. Seu prazer estava fundamentado em Cristo, e não nas circunstâncias ou no bem-estar físico. Aliás, a alegria é o tema da referida carta (Fp 1.4,18; 2.2,17; 3.1; 4.1,4,10). A alegria, como fruto do Espírito, é uma virtude infinitamente melhor que a felicidade oferecida pelo mundo, é o que o Apóstolo Pedro chamou de “gozo inefável e glorioso” (1 Pe 1.8); está à parte de todos os níveis de contentamento puramente humanos. É resultado da fé em Deus (Rm 15.13). Lamentavelmente, muitos crentes não encontram motivos para se alegrarem porque possuem um conceito distorcido da alegria espiritual. Porém, a Bíblia é enfática: “Não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). No entanto, tal fato ocorre porque não conseguem compreender a relação entre o sofrimento e a alegria. Há forte vínculo entre esses dois estados. Segundo as Bem-Aventuranças de Jesus, haverá o dia em que Deus recompensará os que, por amá-lo, suportaram as injustiças do mundo (Mt 5.3-11). Muitas passagens bíblicas associam sofrimento à alegria (1 Ts 1.6; Hb 10.34; Tg 1.2; 5.11; 1 Pe 4.13). Note que, nelas, a alegria está relacionada à esperança de cristão, a qual está baseada em sua futura glória no céu – o prêmio para os que vencerem as provas e tentações desta vida. Portanto, a alegria cristã não é uma emoção artificial, mas fruto da graça e da ação do Espírito na vida do crente.  


II. A TRIPLICE ADVERTENCIA PAULINA.
Como disse o Dr. F. Davison, Paulo começa a falar rápida e veementemente, em indiscutível admoestação contra três classes de falsos mestres. O texto diz: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!” (v.2). Para o Dr.Davison estas três classes de falsos mestres são: Os Judaizantes (Fp 3.2-11); Os Perfeicionistas (Fp 3.12-16) e Os Antinomistas (Fp 3.17-21). No entanto, veremos o que quer dizer Paulo com os termos acima:

Cães – Embora útil para guardar a casa (Is 56.10) e para guarda o rebanho (Jó 30.1), era um dos animais que mais desagradava ao povo, pois, em geral, uivavam, comendo cadáveres e lixo nas ruas (Sl 59.6; 1 Rs 14.11; 21.19,23), além de atacarem os viajantes (Sl 22.16, 20). Comparar uma pessoa a um cão era grande insulto (1 Sm 17.43; 24.14; 2 Sm 9.8; 2 Rs 8.13). Logo, é símile dos que são incapazes de apreciar o que é santo e elevado (Mt 7.6); dos que introduzem falsas doutrinas (Fp 3.2; 2 Pe 2.22).

Maus obreiros – Segundo Orlando Boyer, obreiro é aquele que coopera no desenvolvimento de uma empresa ou de uma ideia. Então, o que classifica aqui o obreiro, quanto ao tipo de obreiro é o adjetivo “mau”, que significa “nocivo; perverso; e individuo de má índole”. Estes maus obreiros ensinavam que os cristãos gentios deveriam, além da fé em Jesus, observarem a circuncisão, darem esmola, guardarem o sábado, observarem o kash’ rut – leis dietéticas dos judeus, etc. Porém, o concílio de Jerusalém (At 15), já havia determinado o que os cristãos gentios deveriam guardar, além da fé em Jesus, eles deveriam apenas abster-se das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da prostituição (At 15.29). Este foi o primeiro, de muitos concílios que surgiram depois deste, para combater as falsas doutrinas destes maus obreiros. O concilio era, portanto, uma reunião em que se trata de assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinares. O termo “concílio” vem do latim “concilium” e significa “conselho, assembleia”.

Circuncisão – Este era um rito religioso com caráter moral e espiritual, e apesar de ser praticada também por outros grupamentos humanos, como os árabes, por exemplo, entre os israelitas adquiriu ela um significado todo especial. Através da circuncisão, o individuo habilitava-se a fazer parte do povo eleito. Era o sinal da aliança entre Deus e Israel (Gn 17.10-14; At 7.8). Assim, os “cães” e “maus obreiros” como chamou Paulo aos judaizantes, não apenas ensinavam como também obrigavam os cristãos gentios a praticarem tal rito como regra indispensável à salvação. Por isso, o Apóstolo foi contundente: “guardai-vos da circuncisão!”. Vale ressaltar ainda que, embora a circuncisão fosse uma cirurgia limpa e planejada, os judaizantes a realizavam de forma a rasgar, ferir e mutilar os fracos neófitos.  


III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO
No versículo três, Paulo refuta a heresia ensinada pelos judaizantes, dizendo: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”. Já sabemos que a circuncisão é um rito religioso, e que consistia em cortar o prepúcio dos neófitos (Gn 17.12; 12.23; Êx 4.25; Js 5.3; Lc 1.58-61; Jo 7.22,23). Paulo mostra que a circuncisão do cristão não é exterior “a circuncisão somos nós”, e que, portanto, é espiritual “servimos a Deus no Espírito”, mostrando assim, que o cristão não necessita de nenhuma marca física para provar que pertence a Deus. Pelo contrário, o verdadeiro cristão não se gloria na circuncisão, como faziam os judaizantes, mas “nos gloriamos em Jesus Cristo”, ou seja, a graça de Deus é o verdadeiro motivo de nos gloriamos, pois dela advém nossa tão grande salvação (Jo 1.17; Ef 2.8,9; Tt 2.11). Por isso, Paulo é contundente em afirmar que “não confiamos na carne”. Paulo está dizendo que tal rito é vão quanto à redenção do homem, pois foi o que ele disse aos judaizantes da região da Galácia: “Em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl 6.15). Todavia, o que nos chama mais atenção ao texto de Fp 3.3, é termo grego usado por Paulo para a expressão “carne”. Ao invés de Paulo ter usado o termo grego “soma” em sua abordagem sobre a circuncisão (por trata-se de um sinal no corpo), ele utiliza o termo “sarx” que identifica a velha natureza herdada de Adão, conhecida como natureza pecaminosa (Rm 5.12; 7.15-17; 8.7,8; Gl 5.16,17). Este ato de Paulo, em substituir um termo grego por outro, reforça seu discurso em mostrar a ineficácia da circuncisão. Portanto, a verdadeira circuncisão é operada pelo Espírito Santo, no coração do arrependido, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 2.25-29; 1 Co 7.19; Gl 5.16; Cl 2.11). Quanto aos versículos 4 - 11, encontramos uma síntese biográfica de Paulo, na qual declara que ele tem todos os privilégios raciais dos judaizantes e ainda mais que eles. Revela como ele mesmo podia orgulhar-se em termos de lei.


CONCLUSÃO
Na presente lição, aprendemos que para cumprirmos a exortação do Apóstolo regozijai-vos no Senhor”, é necessário termos e mantermos uma vida de profunda comunhão com Deus, para que o Espírito Santo venha produzir em nossas vidas esta alegria que é fruto de sua graça (Gl 5.22). Aprendemos, também, sobre o valor da verdadeira circuncisão, que é uma ação do Espírito na vida do cristão. E, que é o nosso coração que deve está circuncidado!  Por isso, mais importante do que qualquer ritualismo, é ser uma nova criatura em Cristo Jesus e observar os mandamentos de Deus. Todavia, não podemos está desatentos quanto aos maus obreiros! Tenha bastante cuidado! Ouça a advertência do Apóstolo: “Guardai-vos dos cães... dos maus obreiros”.



REFERÊNCIAS

 ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD.
 ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Lições Biblicas (1º trimestre/ 2011) CPAD.
 GILBERTO, Antônio. Lições Biblicas (1º trimestre/ 2005) CPAD.
 SOARES, Esequias. Lições Biblicas (2º trimestre/ 1999) CPAD.
 DAVISON, Francis. O novo comentário da Bíblia. VIDA NOVA.
 BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.