Lc 8.22-25,35-39
INTRODUÇÃO
Como
anda a interação aluno-professor em sua sala de aula? Espero que esteja indo tudo
bem! Não se esqueça de antes do início da aula, perguntar como eles passaram a
semana. Isto é muito importante, pois além de expressar interesse neles, gera
também, um vinculo mais próximo entre professor e aluno. Por isso, escute-os
com atenção e, na ocasião, aproveite para parabenizar os aniversariantes da
semana e também apresentar os visitantes. Portanto, mostre que os ama e que eles
são importantes para Jesus e para você também. Na lição desta semana daremos
continuidade ao assunto da semana passada, pois já vimos o poder de Jesus
ressuscitando o filho da viúva de Naim e curando o paralítico de Cafarnaum,
agora, veremos esse mesmo poder colocando em ordem o desequilíbrio da natureza
e operando a extraordinária libertação do endemoninhado gadareno. Desejo a
todos uma excelente aula!
I.
JESUS E AS FORÇAS NATURAIS
No
relato do primeiro milagre, em que Jesus acalma a tempestade, Ele e seus
discípulos estavam atravessando o Mar da Galileia para chegarem à região de
Decápolis, onde situava-se uma das cidades da região, no caso, Gadara. Lucas é
o único evangelista a enfatizar a forma geométrica deste Mar chamando-o de Lago
(v.22). Segundo Boyer, o Mar da Galileia localizava-se na Palestina atravessado
pelo rio Jordão, a 210 metros abaixo do nível do mar (Mediterrâneo), possuindo
20 Km de comprimento e 50 metros de profundidade (máxima). Boyer acrescenta que o Mar da Galileia chamava-se, também,
de Quinerete (Nm 34.11; Dt 3.17; Js
13.27; 19.35), lago de Genesaré (Lc
5.1), mar de Tiberíades (Jo 6.1;
21.1), o lago (Lc 5.2; 8.22,23,33) e
o mar (Jo 6.16-25). Ele diz, ainda, que
este mar era cercado por dez a doze cidades, e cita algumas: Cafarnaum (Mt
4.13), Magadã (Mt 15.39), Betsaida (Mc 6.45), Corazim (Lc 10.13), Gadara (Mc
5.1). O Pr. José afirma ser um conjunto de dez cidades. Portanto, Jesus passou
a maior parte do Seu ministério na circunvizinhança deste lindo lago (Mt 4.18;
15.29; Mc 1.16; 7.31; Jo 6.1). Atualmente, este mar localiza-se entre a região
de Israel, Cisjordânia e Jordânia.
Lucas
relata que “Navegando eles, Jesus adormeceu. Sobreveio uma tempestade de vento no
lago, e o barco se enchia e eles estavam em perigo” (v.24). Já ouvi
pregadores dizerem que essa tempestade ocorreu por intervenção maligna. Bem,
podemos conjecturar um texto sagrado deste que não entremos na zona da especulação!
Sobre isto, Champlin comenta: “O folclore
antigo dizia que a influência dos demônios causava ‘temporais súbitos’, como
aquele aqui descrito; mas não há qualquer prova, nos evangelhos, de que isso
está em foco. O fato de que Jesus repreendeu à tempestade, como se fora uma
pessoa, não aprova essa superstição”. Boyer explica que devido à
localização deste mar ser numa região montanhosa, o lago era sujeito a grandes
e repentinas tormentas causadas pela diferença entre a temperatura da
superfície do lago e a das montanhas da região. No lado oriental as montanhas
se elevam à altura de mais de 600 metros. Aliás, a entrada do pecado no mundo
trouxe desequilíbrio e desarmonia ao universo, e isto inclui a natureza (Rm
8.19-22). Mas, talvez surja à pergunta: “Porque
correr tanto risco em realizar uma travessia tão perigosa, tendo que enfrentar ainda
a fúria da natureza?” Com a resposta, o Pr. José Gonçalves: “o
Senhor cruzou o Mar da Galileia, enfrentou uma tempestade sem precedentes
simplesmente para ir atrás de um homem endemoninhado. Um moribundo, um homem
considerado louco pela sociedade”. Vale lembrar que libertar os oprimidos
era prerrogativa do Messias (Lc 4.18). Por isso, Jesus era o único que podia
mudar a situação daquele homem, ministrando libertação em sua vida, e Ele não
mede distância para cumprir a obra que o Pai lhe confiou (1 Jo 3.8)!
II.
JESUS E AS FORÇAS SOBRENATURAIS
1. A existência
do mundo espiritual.
O
Pr. Elienai Cabral explicando esta realidade diz que, ao responder aos
questionamentos do patriarca Jó, o Criador disse-lhe, de modo enfático e
poético que, quando este ainda nem havia nascido, nem o mundo material havia
sido criado, os seus anjos, que são espíritos criados por Ele, já estavam
presentes na criação do mundo material (Jó 38.1-7). Nesta escritura, Deus
procura convencer a Jó que o Senhor é o Criador da terra e a rege com justiça e
que, ao criar o mundo material, “as estrelas da alva alegremente cantavam, e
todos os filhos de Deus rejubilavam” (Jó 38.7). Na linguagem figurada
da Bíblia, tanto “as estrelas da alva”
quanto “os filhos de Deus” são
figuras dos seres espirituais criados por Senhor. O Pr. Claudionor de Andrade
acrescenta dizendo que canta o salmista terem sido os seres angélicos criados pela
Palavra de Deus: “Mandou, e logo foram criados” (Sl 148.5; 33.6; Ne 9.6). Diante
de tais verdades, conclui-se que o Diabo e seus anjos fazem parte desta
criação, ou seja, do mundo espiritual; porém, antes de ocorrer a queda do mesmo
(Is 14.12-14; Ez 28.12-18).
2. A atuação dos
demônios na terra.
Na rebelião promovida por Lúcifer, este arrastou consigo uma grande
multidão de seres angelicais (Mt 25.41; Ap 12.4). Assim, não podendo atingir
diretamente a Deus, ele buscou atingi-lo de forma indireta, afligindo aquele
que é a “imagem de Deus” – o Homem (Gn
1.26; 1 Co 11.7). As Escrituras mostra o modus
operandi do Diabo em vários textos. Ele resiste à oração (Dn 10.10-13);
influencia a mente (Mt 16.21-23; At 5.3); corrompe a mente (2 Co 11.1-3);
opõe-se à pregação do evangelho (At 13.8); procura destruir as vidas (Mc 9.22;
Jo 10.10). Dentre suas armas, uma das mais poderosas usadas pelo Diabo é tentar
mostrar que ele não existe. Jesus revelou que o Diabo possui um reino (Mt 12.26)
e que trabalha de forma organizada (Lc 11.18). Paulo, por sua vez, mostra que
esse reino maligno está organizado de forma hierárquica, ou seja, “principados,
potestades e dominadores das trevas e hostes espirituais da maldade” (Ef
6.10-12). Portanto, como dissemos anteriormente, esses anjos foram criados
perfeitos, mas ao trocarem sua habitação pela oferta de Lúcifer passaram a ser
identificados como “anjos caídos” (Jd
6; Lc 8.31). Assim, ao se corromperem seguindo a Lúcifer, eles passaram a praticar
toda a sorte de perversão e depravação espiritual. Por isso, eles são chamados
“espíritos imundos” (Mt 10.1; Mc
1.27; 3.11; Lc 4.36; At 8.7; Ap 16.13). Eles usam as pessoas, possuído suas
mentes ou influenciando-as por outros meios a fim de que elas se tornem “instrumentos
de iniquidades” (Rm 6.13).
3. A
extraordinária libertação do gadareno.
O
texto de Lucas 8.26-39 também foi registrado por Mateus (8.28-34) e Marcos
(5.1-20), e revela a soberania absoluta do Senhor Jesus sobre o Diabo e seus
anjos. O Novo Testamento mostra-nos que esses seres espirituais, os seja, os
anjos caídos possuem o hábito de se apossarem das pessoas, e assenhoram-se
delas (Mt 9.32,33; Mc 1.21-28; Lc 11.14). O que não ocorre com os anjos de Deus
(Hb 1.7; Ap 19.10)! Assim, a possessão demoníaca é um fenômeno maligno,
revelado desde a sessão espírita até o estado estarrecedor do gadareno. Lucas
cita, nos versículos 27 e 29, algumas características dos possessos mostrando
que os demônios aparecem como agentes causadores de males, concedem as suas
vítimas características típicas, como força sobre-humana (Mt 8.28; 17.15; Ap
19.16), poder de adivinhar (At 16.16), conhecimento sobrenatural (Lc 8.28).
Eles, ao possuir as pessoas, dominam suas faculdades mentais, e levam-nas à
demência (Mt 4.24; 17.15). Às vezes, incapacitam de falar e de ver (Mt 9.32;
12.22).
O
endemoninhado gadareno vivia nos sepulcros desnudo, e era tão violento que nem
mesmo os grilhões e as cadeias podiam detê-lo. Corria pelos montes e desertos e
se feris com pedras. O fato de ele morar nos cemitérios é uma demonstração de
sua total insanidade mental. Este lugar tem muita afinidade com o espírito
imundo, por causa de sua natureza mórbida e melancólica. O seu comportamento
violento e sobrenatural, para sua própria destruição, e a perturbação de seus
vizinhos, revela a natureza destruidora de Satanás, que veio para “roubar,
matar e destruir” (Jo 10.10).
No
versículo 28, Lucas relata que a presença de Jesus causou a submissão dos
demônios, que não só correram até Ele, mas também disseram: “Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes”.
Os demônios não só conhecem a Jesus como também sabem que Ele é mais forte do
que Lúcifer, e admitem, sim, ser Jesus o Filho do Altíssimo. Assim, os demônios
têm medo do Senhor, razão de estremecerem diante dEle (Tg 2.19), pois sabem que
Jesus veio desfazer as suas obras (1 Jo 3.8).
Este fato deixa notório que a presença de Jesus é um tormento para o
reino das trevas, e serviu como prenúncio da condenação final do Diabo e seus
anjos (Mt 25.41). Os demônios sabem que há um tempo determinado para o juízo
divino sobre as hostes infernais, e temem, por isso. Deste modo, observamos
nesta passagem, os espíritos imundos, ou pelo menos o porta-voz deles,
suplicarem e pedirem três coisas a Jesus: 1)
Não os mandasse para outra região – espíritos
dominadores (Mc 5.10); 2) Não os
enviasse para o abismo antes do tempo (Mt 8.29); 3) Permitisse a entrada deles na manada de porcos próximo daquele
local (Lc 8.32). O inimigo de nossas almas não realiza tudo o que deseja (Jó
1.12; 2.4-6). Os demônios fizeram este pedido, porque não suportaram a presença
de Jesus.
No
versículo 30, Jesus pergunta: “Qual é o teu nome?” Lamentavelmente,
alguns procuram dialogar com os demônios, porque Jesus perguntou ao espírito
imundo qual era o seu nome. Porém, a ordem que recebemos de Jesus foi “expulsai
os demônios” (Mt 10.8). O Senhor Jesus não entrevistou os demônios.
Apenas perguntou o seu nome, para que confessassem publicamente quem era o
responsável pela miséria do gadareno. É claro que Cristo sabia perfeitamente
com quem tratava, mas desejava que os discípulos ouvissem os próprios espíritos
imundos falarem. Nós devemos expulsar (Mt 10.8) e não manter diálogo com eles,
pois o Diabo é mentiroso e pai da mentira (Jo 8.44).
Após
ficar liberto dos demônios, aquele homem fez um pedido a Jesus: “que o
deixasse estar com ele” (v.38). Porém, o Senhor não o permitiu, antes
mandou que ele voltasse para casa, para dali começar a testificar das
misericórdias do Senhor. Mas, porque o Senhor enviou o homem para casa? Porque
nosso testemunho deve começar entre os nossos! Assim, aquele homem se tornou o primeiro
evangelista na região da Decápolis (Mc 5.20). Quanto à harmonia dos sinóticos, Mateus afirma
que foram dois endemoninhados (Mt 8.28). Marcos e Lucas registraram apenas um
(Mc 5.2; Lc 8.27). O motivo é que o segundo e terceiro evangelistas registraram
apenas o mais violento e feroz deles.
III.
O CRISTÃO PODE OU NÃO FICAR POSSESSO?
O Pr. José Gonçalves comentando
o assunto diz: “Lucas nada diz sobre a possessão de
demônios em cristãos nem em seu evangelho nem tampouco em Atos. Todavia alguns
escritores vão além e defendem a possibilidade de um crente ficar possuído pelo
Diabo. Eu não compartilho dessa ideia. Estou convencido de que nenhum ensino
tem demonstrado ser tão nocivo à Igreja de Jesus Cristo, quanto esse que afirma
que o cristão pode ser possuído por demônios”. Concordo plenamente! Não apenas os
escritos de Lucas, mas nenhum livro do Novo Testamento apoia ou dar base para
tal ensino herético. Antes o condena denominando-o de “doutrina de demônios” (1
Tm 4.1). Ora, se o cristão recebeu de Cristo autoridade sobre os demônios, como
pode ele ficar endemoninhado? É evidente que isso é impossível de acontecer,
pois João assevera: “Sabemos que todo aquele que é nascido de
Deus não vive pecando; antes o guarda Aquele que nasceu de Deus, e o maligno
não lhe toca” (1 Jo 5.18). O fato é que as pessoas que propagam esse ensinamento
herético baseiam-se em suas próprias experiências ou de outrem, justamente por
não encontrarem nas Escrituras apoio para tal ensino. Todavia, embora não
possamos negar o valor que a experiência tem para nós, cristãos; contudo, uma experiência divorciada das Escrituras não
tem valor para a fé genuinamente evangélica. Noutras palavras, nenhuma
experiência está acima da nossa única regra de fé e prática – A Bíblia Sagrada.
Mas, alguém pode indagar: “Mas
Pedro foi usado pelo Diabo para fazer Jesus desistir da cruz”. É verdade!
Mas ele não ficou endemoninhado, ficou? O texto bíblico é claro em mostrar que,
por um breve momento de falta de vigilância de Pedro e, por não está
devidamente convertido (Lc 22.32) o Diabo influenciou a mente de Pedro fazendo-o
disser aquelas palavras para Jesus (Mt 16.22,23). O que só confirma o grande
poder de influência que possui os demônios.
O Pr. José Gonçalves levanta a seguinte questão:
“Se o cristão tem autoridade sobre o
Diabo, como de fato tem, então porque Satanás leva vantagens sobre muitos
deles?” Ele mesmo responde: Primeiramente porque lhe dão lugar (Ef 4.27); não
são totalmente convertidos (Lc 22.31) e também possuem uma mente mundana (1 Co
10.21). Assim, quando pertencemos ao reino de Deus não existe, portanto, a ideia de copropriedade
ou ocupação conjunta. Não podemos ser habitados ao mesmo tempo pelo Espírito
Santo e por demônios (1 Co 6.17,19; 2 Co 6.16). Neste aspecto, o cristão em
comunhão com Deus está guardado e não há porque temer as forças do mal (Rm
8.38,39; Lc 10.18,19; Ef 6.10-18).
Embora o crente em comunhão esteja livre de ficar
possesso como já explicado, o mesmo não se pode afirmar do crente que não anda
em comunhão. Paulo advertiu a igreja em Éfeso que: “Não deis lugar ao Diabo”
(Ef 4.27). Aos cristãos de Roma disse Paulo: “E nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito” (Rm 8.1). Estes dois textos, dentre muitos outros, expressam
o risco que o cristão corre em não está em comunhão com Cristo. Por isso,
voltemos a rever o caso de Pedro, Jesus disse para ele: “Simão, Simão, eis que Satanás vos
pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. E ele lhe disse:
Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte. Mas ele disse:
Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me
conheces” (Lc 22.31-34). Neste texto, o Pr.
José Gonçalves deduz do comportamento de Pedro pelo menos seis coisas que nos são
revelados por Jesus.
1. Pedro demonstrou presunção — “estou pronto para morrer”. Isso não passava de presunção, pois
quando foi confrontado por ser discípulo de Jesus, ele negou temendo a morte.
2. Pedro possuía “brechas” — “Satanás vos reclamou”. O Diabo viu áreas no comportamento de Pedro
que revelavam que ele não parecia ser aquela pessoa que demonstrava. Ele queria
tirar isso a limpo. Não há dúvidas de que havia área na vida de Simão que o
Diabo conhecia como sendo vulneráveis.
3. Pedro possuía vida devocional pobre — “Roguei por ti” — O Senhor orou por Pedro. O que o texto parece
mostrar é que Pedro não vivia uma vida devocional profunda. Quando Jesus orava
no Getsêmani, ele logo adormeceu na oração.
4. Pedro também não demonstrou ser totalmente convertido — “Quando te converteres”. O Senhor não
iria dizer essas palavras se Pedro fosse um homem convertido por completo. Eu
não sei precisar o que era essa falta de conversão, mas que ele não era ainda
convertido por completo, não era.
5. Pedro demonstrou egoísmo — “fortalece
aos teus irmãos”. Pedro sempre aparece como sendo o primeiro em tudo. Era
hora do Senhor lembrar que ele precisava pensar em seus companheiros.
CONCLUSÃO
Aprendemos, nesta lição, que seja
qual for o tipo de forças que o cristão tenha que enfrentar, se pessoal ou
impessoal, se natural ou sobrenatural, somente estando com Cristo ou em Cristo
é que estaremos habilitados para vencer todo o poder do mal. Foi o próprio Senhor
Jesus que nos garantiu a vitória sobre o mal, ao dizer: “Eu vos dei autoridade para pisar
serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”
(Lc 10.19). O crente cheio do Espírito Santo é uma arma contra todas as forças
das trevas, logo como ficaria ele possesso? Isso é realmente impossível!
Portanto, estando cheio do poder de Jesus e do seu Espírito cumpramos a missão
que Ele nos outorgou (Mc 16.15-18). Deus abençoe a todos!
REFERÊNCIAS
Ø CHAMPLIN,
Russell Norman. O Novo Testamento
Interpretado. MILENIUM.
Ø BOYER,
Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Lucas – O Evangelho de Jesus, o
Homem Perfeito. CPAD.
Ø GONÇALVES,
José. Lições Bíblicas. (1º Trimestre de 2012). CPAD.
Ø ANDRADE,
Claudionor de. Lições Bíblicas. (4º Trimestre de 2006). CPAD.
Ø CABRAL, Elienai. Lições
Bíblicas. (1º Trimestre de 1997). CPAD.
Ø SOARES, Esequias. Lições
Bíblicas. (3º Trimestre de 1994). CPAD.
Ø Revista Ensinador, nº 62. CPAD.
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