Gn 22.1-3
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos
sobre a grande prova de fé que, com mais de cem anos, Abraão vivenciou no Monte
Moriá. Todavia, não foi apenas a fé de Abraão que foi testada, mas também a
obediência e o amor pelo Senhor seu Deus. Isto nos faz lembrar do conselho do
apóstolo Tiago: “Meus irmãos, tende por motivo de grande alegria o passardes por
provações” (Tg 1.2). O apóstolo ainda diz: “Bem-aventurado o homem que
suporta a provação [...]” (Tg 1.12). Esta provação não apenas serviu
para confirmar o Pacto Abraâmico, como também revelou tipologicamente ao patriarca
o Plano Divino para redimir a humanidade. Portanto, muito temos para aprender
nesta lição, por isso, desejo a todos uma excelente aula!
I. FÉ PARA SUBIR O MONTE DO
SACRIFÍCIO
Ø De Ur dos Caldeus a Harã, Gn
11.31. Aqui, em Harã, seu pai morre Gn 11.32.
Ø De Harã a Siquém, Gn 12.1-6. Aqui, o Senhor confirma sua chamada, e Abraão edifica um altar, Gn 12.7.
Ø De Harã a Siquém, Gn 12.1-6. Aqui, o Senhor confirma sua chamada, e Abraão edifica um altar, Gn 12.7.
Ø De Siquém a Betel, Gn 12.8. Edifica
outro altar ao Senhor.
Ø De Betel ao Egito. Gn 12.9-11. Sua
primeira falha, nega que Sara seja sua esposa, Gn 12.11-13.
Ø Regresso a Betel, Gn oferece uma oração, Gn 13.1-4.
Ø Regresso a Betel, Gn oferece uma oração, Gn 13.1-4.
Ø De Betel a Hebrom, edifica um
altar, Gn13.18.
Ø De Hebrom a Damasco, persegue os
ladrões, resgata a Ló e recupera seus bens, Gn 14.1-16.
Ø Regressa a Hebrom, dá dízimos a
Melquisedeque, Gn 14.16-20. A promessa de um filho é reiterada, Gn 15.3-5.
Nasce Ismael, Gn 16.15; o pacto é renovado, Gn 17.1-8. Recebe novo nome, Gn
17.5. A intercessão por Sodoma, Gn 18.23-32.
Ø De Hebrom a Gerar, Gn 20.1.
Cumpre-se o pacto, nasce Isaque, Gn 21.1-3.
Ø De Gerar a Berseba, faz pacto com
Abimeleque, Gn21.27-34.
Ø De Berseba ao Monte Moriá,
constrói um altar, Isaque é preparado para ser oferecido em sacrifício, Gn
22.1-14.
O Monte
Moriá ficava a 80 Km de distância de Berseba e levava cerca de 3 dias de viagem
para concluir seu percurso (Gn 22.4). Segundo Wycliffe, o termo ‘Moriá’
aplica-se à região onde Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e ao local do Templo
de Salomão.
1. Abraão
é provado.
Então,
vou lhe perguntar de novo, Abraão foi provado ou tentado? Na verdade, como
assevera Tiago, Abraão foi provado! Mas, você me perguntará, e o texto de
Gênesis 22.1. Pois bem, pode-se considerar que neste texto há um erro de
tradução da versão ARC (Almeida Revista e Corrigida). Os termos “provação” e
“tentação” procedem da mesma palavra hebraica “massah” (Gn 22.1) e
também grega “peirasmos” (Lc 4.2) que, por sua vez, significam “prova”
ou “teste”.
Logo, dependendo do contexto, pode significar “tentação” ou “provação”. Portanto,
assim explica-nos o Pr. José Gonçalves: “Quando
usada em um contexto onde Deus está por trás da ação, então nesse caso o crente
está sendo provado. Por outro lado, quando é o Diabo quem está induzindo ao
mal, então o crente está sendo tentado. Em palavras mais simples, Deus
prova-nos e o Diabo nos tenta. Deus testa-nos para aperfeiçoar-nos enquanto o
Diabo nos tenta para nos derrubar”.
Vale
salientar que o fato de Deus pedir a Abraão seu filho, Isaque, em sacrifício
não era nada fora do comum do ponto de vista histórico-cultural, pois como o
próprio comentarista narra era uma prática totalmente típica das religiões da
época por serem pagãs. Todavia, segundo o caráter e santidade de Deus, tais
sacrifícios eram abomináveis ao Senhor (Dt 32.16,17; Sl 106.35-40; 1 Co 10.20).
Porém, Abraão que vinha de uma cultura pagã, certamente não sabia disto (Js
24.2,14).
2. No
limite da capacidade humana.
Mas, sobre
a limitação da capacidade humana, o apóstolo Paulo diz: “Não que sejamos capazes...,mas a
nossa capacidade vem de Deus” (2 Co 3.5). Por isso, em sua infinita
sabedoria divina, somos conduzidos, às vezes, ao limite de nossa resistência
para aprendermos a confiar no poder de Deus. Quantas vezes confessamos nossas
limitações e dizemos: “Não posso mais! Não aguento mais! Estou sem forças para
reagir e prosseguir.” Todavia, o Senhor não deixa que nossas resistências
desfaleçam sem que saibamos que Ele nos prova para que o conheçamos melhor. Quanto
a esta verdade, aqui, também, não há melhor exemplo do que o patriarca Jó!
3. Um
pedido difícil.
Humanamente
falando, a prova aparenta ser num grande paradoxo onde um Deus amoroso, justo e
santo aceitaria um sacrifício humano tal quais as religiões da época. Na
verdade, era um enorme contrassenso, pois como já explicamos, constituía-se em práticas
pagãs. Contudo, pela fé, Abraão obedece à ordem de Deus e toma o caminho do
sacrifício com seu filho Isaque.
O
apostolo Paulo declarou que “a fé opera pelo amor” (Gl 5.6) e
esta verdade mostra que Abraão amava a Deus mais do que a qualquer outra coisa
em sua vida. Sabemos que a família é a base de tudo em nossas vidas, porém o
nosso coração , isto é, o nosso amor deve está direcionado ou focado
exclusivamente em Deus. Foi exatamente o que o Mestre Jesus nos ensinou: “Quem
ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama o filho ou a
filha mais do que a mim, não é digno de mim” (Mt 10.37). O Senhor
também disse: “Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará o vosso coração”
(Mt 6.21). Deus acabou de me dá uma perguntinha para nós: “Aonde está o nosso coração?”. Portanto,
quando Deus o prova pedindo-lhe o “filho do seu amor”, Abraão, com o coração
estremecido pelo pedido de Deus, não titubeia em oferecer seu filho Isaque em
sacrifício, porque cria que Deus era poderoso até para dos mortos o ressuscitar
(Hb 11.18). Eis o que Deus provara de Abraão!
II. PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
Mas, em
que consistia a prova de Abraão? Na fé, na obediência ou no amor? Ora, para
entendermos as prioridades que devem nortear a nossa vida, devemos, de fato,
saber o que é importante na nossa vida? O que consideramos prioridade máxima em
nossa vida? Podemos depreender dos seguintes textos de Gênesis 15.2,3; 17.21;
21.8; 22.2 que Isaque era prioridade na vida de Abraão. Mas, seria Isaque
prioridade máxima na vida do patriarca? Na verdade, Deus não estava querendo
exigir de Abraão além do suportável. Todavia, a essência da prova estava
contida nestes três elementos, a saber: amor,
obediência e fé.
1. Amor,
obediência e fé no monte.
O
primeiro dos elementos em que Abraão seria provado era o seu amor para com Deus.
Quanto a este fato, as Escrituras expressamente nos ensinam: “Amarás
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua
força” (Dt 6.5). O Senhor Jesus reiterou tal mandamento em Mt 22.37. E,
o apóstolo Paulo, além de ensinar que “a fé opera pelo amor” (Gl 5.6), como
já mencionado, também acrescentou: “Agora permanecem estes três: a fé, a
esperança e o amor, mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). O
apóstolo ainda disse: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o
amor com que vos ameis uns aos outros [...]” (Rm 13.8). Ora, se não
podemos deixar de amar nosso próximo, o que dizer então, se não devotarmos a
Deus o amor que lhe é exclusivo? Portanto, como já mencionamos, Deus ia
prová-lo naquilo que ele mais amava – seu filho. O amor pelo filho, Isaque, não
podia ser maior que o amor a Deus. Porquanto, assim, Deus manifestaria onde
estava o coração de Abraão (Mt 6.21), bem
como se o mesmo era digno dEle (Mt 10.37).
Mas,
ainda que sua fé tenha obedecido ao chamado divino, o patriarca não fazia a
mínima ideia de que esta fé seria submetida a um nível de prova inesperado.
Contudo, as Escrituras dizem que, depois que Deus pediu-lhe o filho em
sacrifício, Abraão “levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera” (Gn 22.3).
Abraão não discutiu com Deus, mas dispôs-se a obedecer-lhe mesmo não compreendendo
o porquê de tal petição.
O
terceiro e último elemento que envolvia a provação de Abraão era a fé.
Esta é a virtude que deu a Abraão o título de “pai da fé” (Rm 4.16; Gl 3.8,9). Não
há uma definição melhor de fé do que a mencionada pelo autor da carta aos
Hebreus, diz: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam , e a prova
das coisas que não se veem” (Hb 11.1). O mesmo autor, ainda diz, que “Ora,
sem fé é impossível agradar a Deus, [...]” (Hb 11.6). Abraão teve sua vida
foi norteada do início ao fim dela pela fé em Deus, desde a sua chamada até seus
últimos dias na terra (At 7.2-4; Gn 12.1; Hb 11.8-12). O comentarista do
trimestre assim trata o tema: “Sabemos
que a fé é um elemento ativo da vida emocional e espiritual que ajuda a vida
psicológica do ser humano, ou então a sua negação, que produz rudez e
incredulidade. A fé é um elemento de nossa natureza moral e espiritual que se
expressa de acordo com o direcionamento que damos a ela, a Deus ou ao Diabo, às
paixões da carne ou ao Espírito Santo”.
Embora
Abraão fosse um homem de fé, isto não significa que ele fosse isento de falhas;
pelo contrário, o capítulo 16 de Gênesis revela-nos uma grande pedra de tropeço
na caminhada de fé do patriarca. Contudo, ao exigir o Senhor seu filho como
holocausto, Abraão não questionou a vontade divina. Mas, obedeceu, ainda que
não entendesse aquilo; porém, crendo no milagre divino (Gn 22.5; Hb 11.19).
2. O
clímax da prova.
Ao chegar
ao monte designado por Deus, após três dias de viagem, Abraão dar ordens aos
seus servos para esperarem no pé do monte, e sobe apenas com Isaque (Gn
22.4-6). No caminho da subida, pai e filho conversavam, quando, então, Isaque
pergunta ao pai: “Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”
(Gn 22.7). Neste momento, o velho Abraão, de forma incisiva e confiante no Deus
da Provisão, apenas lhe diz: “Deus proverá para si o cordeiro para o
holocausto, meu filho” (Gn 22.8).
O
patriarca cria que Deus faria alguma coisa que ele mesmo não podia imaginar, e
este fé em Deus deu-lhe forças para continuar a subida até o alto do monte. É
natural que tenhamos dificuldades para entender as coisas espirituais, mas o
Senhor, que conhece a nossa estrutura (Sl 103.14), nos fortalece para que não
duvidemos de seu caráter.
3. O
momento decisivo da prova.
Havia em Abraão
uma predisposição para obedecer a Deus que o guiará até aquele momento de sua
vida. O caminho da obediência é sempre mais difícil, mas não impossível, porque
Deus age no momento certo. Assim, tanto Abraão como Isaque chegaram ao ponto
máximo de sua capacidade de fé e emoção para submeter-se a essa prova (Gn 22.10).
Naquele momento crucial, em que Abraão levantou o cutelo para imolar seu filho,
o anjo do Senhor bradou: “Abraão! Abraão! Respondeu ele: Eis-me
aqui. Disse o anjo: Não estendas a tua mão sobre o rapaz, e não
lhe faças nada. Porquanto, agora sei que temes a Deus, pois não me negaste o
teu filho, o teu único filho” (Gn 22.11,12).
Naquela ocasião,
Deus cumpre a palavra de seu servo Abraão e prover um cordeiro para substituir
Isaque (Gn 22.13). Sem dúvida alguma, Abraão chegou ao ápice de sua capacidade
de fé e emoção. Mas Abraão sabia que Deus não é homem para que minta (Nm
23.19); por isso, ele arriscou no futuro e vislumbrou em sua mente a certeza de
que aquele que tira a vida também a dá (1 Sm 2.6). Ver também Hb 11.19.
III.
JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO
MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O
sacrifício do Cordeiro de Deus.
Ao
responder a intrigante pergunta de Isaque, o patriarca disse: “Deus
proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8). O
termo “O Senhor proverá” ou “Deus proverá” do hebraico “Jeová-Jireh” é uma expressão profética
da providência divina e manifesta como Jeová provê todas as necessidades dos
seus servos. Tal fato se deu quando Abraão estava preparando-se para oferecer
seu filho em sacrifício a pedido de Deus. Deus o provou e viu sua fidelidade e
obediência; então, interferiu naquele momento impedindo que Abraão matasse seu
filho, provendo um cordeiro para o sacrifício. Um tipo perfeito do sacrifício
do Filho amado de Deus, Jesus Cristo, pelos nossos pecados. Ele foi o cordeiro
mudo levado ao matadouro (Is 53.7; 1 Pe 2.24,25)
João
Batista, precursor do Messias, ao ver Jesus asseverou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo!” (Jo 1.29). É válido salientar que, por todo Antigo
Testamento, o cordeiro é tido como o animal preferido para o sacrifício. É o
mais frequentemente especificado na lei levítica do sacrifício. Assim, é
apropriado que o inocente, inofensivo cordeiro seja o principal símbolo
sacrificial do Antigo Testamento.
2. A
reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro.
Em
Hebreus 9.22, o autor da referida carta assim ratifica: “sem derramamento de sangue não há
remissão”. Ante essa assertiva, observa-se que a história de Abraão, em
Gênesis 22, é uma metáfora que revela como se deu a grande reconciliação entre Deus
e o ser humano: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo
sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os
povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua
carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em
ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e,
pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as
inimizades” (Ef 2.13-16). Deus proveu o seu Filho como verdadeiro
Cordeiro para nos reconciliar com Ele mesmo, sem imputar os nossos pecados e
lançá-los em nosso rosto (2 Co 5.19). Nossa reconciliação é um dos benefícios
da redenção consumada no Calvário!
3. A
justificação mediante o Cordeiro.
Abraão
encontrou substituto para Isaque, mas para Jesus não havia substituto. Pois, só
o Pai poderia promover meios de não mais sermos achados perdidos, condenados e
mortos para sempre. Por isso, Cristo
chama todos os homens ao arrependimento (2 Pe 3.9), pois a Expiação de Cristo
só tem eficácia para o ser humano que se arrepende e crê no Filho de Deus.
Cristo é a maior provisão de Deus para a humanidade!
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta
lição que a verdadeira fé liberta-nos do apego às coisas desta vida e faz-nos
obedientes a Deus e à sua Palavra. Aprendemos, também, que Deus pode permitir
certas provas para que saibamos que Ele, acima de tudo e de toda
circunstâncias, é fiel e verdadeiro. E que, também, só Ele pode suprir as
nossas necessidades. Por isso, a exemplo de Abraão, creia na soberania divina
como está escrito: “O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de
muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E
não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu corpo amortecido, pois era já de
quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. Ele não
duvidou da promessa de Deus, deixando-se levar pela incredulidade, mas foi
fortificado na fé, dando glória a Deus” (Rm 4.18-20). Foi nesta fé que
Abraão obedeceu a difícil ordem de Deus: “Pela fé Abraão, ao ser provado, ofereceu a
Isaque. Aquele que havia recebido as promessas ofereceu o seu unigênito, embora
Deus lhe tivesse dito: Em Isaque será chamada a tua descendência” (Hb
11.17,18). Portanto, não se entristeça e, muito menos, desista ou se desespere,
mas confie e obedeça o Deus de Abraão! Deus abençoe a todos!!
REFERÊNCIAS
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CPAD.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
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Claudionor de. Dicionário Teológico.
CPAD
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THOMPSON, Frank
C. Bíblia de Estudo Thompson. VIDA.
PFEIFFER,
Charles; VOS, Howard; REA, Jonh. Dicionário
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CABRAL, Elienai. Lições Bíblicas. (4º trimestre/2002).
CPAD.
AURÉLIO, Minidicionário. 3º Edição. NOVA FRONTEIRA.
CRISTÃO, Revista Ensinador. Nº 68. CPAD.
Por Amigo da EBD.
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