Gn 26.1-6
INTRODUÇÃO
I. INFORMAÇÕES SOBRE O PATRIARCA
ISAQUE
Dos patriarcas
da nação de Israel, o que a Bíblia dedica menos capítulos é Isaque. Ele teve
uma vida longa (Gn 35.28) e nunca se afastou da região que sua semente herdaria
(Gn 35.27). Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de
Deus, para os quais a Terra de Canaã foi prometida (Gn 50.24; Êx 33.1); com
quem a aliança foi feita (Êx 2.24; Sl 105.9); cujos nomes são parte da
identificação do próprio Deus (Êx 3.6; 15.16).
1.1 Seu nome (Gn
21.4).
O nome de Isaque foi dado pelo próprio Deus (Gn 17.19). Seu significado quer
dizer: “riso”. Talvez, uma alusão direta ao riso que tanto Abraão
quanto Sara deram ao ouvirem de Deus a promessa que teriam filho, mesmo sendo
avançados em idade e Sara sendo estéril (Gn 17.17; 18.12-14). Pode-se entender
também que este nome fora dado a Isaque em virtude da alegria que sentiria sua
mãe ao conceber um filho de forma milagrosa. Sara previu que todos os que
conhecessem sua história teriam a mesma reação “E disse Sara: Deus me tem
feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo” (Gn 21.6).
1.2 Seus pais. Isaque era filho
de Abraão e Sara (Gn 21.2), e foi o segundo dos três patriarcas hebreus:
Abraão, Isaque e Jacó (I Cr 1.34; Mt 1.2). Isaque foi circuncidado como um
filho prometido, porquanto nele é que a aliança com Abraão teria continuação
(Gn 21.4,12; Hb 11.18).
1.3 Sua esposa
(Gn 25.20).
A
Bíblia nos diz que Isaque se consolou da morte de Sara quando casou com uma
donzela chamada Rebeca (Gn 24.67). Assim como Sara, Rebeca também era estéril,
todavia, Deus realizou um milagre fazendo-a conceber em resposta a oração de
Isaque, seu marido (Gn 25.21-26).
1.4 Seus filhos
(Gn 25.24-26).
Com Rebeca, Isaque teve dois filhos: Esaú e Jacó (Gn 25.25,26). Embora Esaú
tenha sido o primogênito, o herdeiro da porção dobrada, Deus havia dito que
Jacó seria este herdeiro (Gn 25.23). Jacó veio a tornar-se o terceiro dos
grandes patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por
meio de quem o pacto messiânico foi perpetuado (Gn 28.12-15; Êx 2.24; Dt 6.10;
Lc 1.68).
II. DEUS, O PROVEDOR DA VIDA DE
ISAQUE
Em toda a
história de Isaque vemos Deus agindo com providência. Desde a sua infância até
a sua velhice. Abaixo destacaremos este cuidado divino na vida deste nobre
patriarca:
2.1 Providência
do nascimento (Gn 21.1,2).
Desde muito cedo Isaque conheceu o que era providência divina. Sua mãe era estéril, ou seja, não podia gerar filhos. Todavia quando Deus chamou seus pais para fazer deles uma grande nação, prometeu-lhes um filho (Gn 12.2; 15.4; 17.16,19,21; 18.10). No entanto, três coisas impediam que o casal tivesse um filho, a saber: a) Sara era estéril (Gn 11.30; 16.2); b) a idade avançada de ambos (Gn 17.17; 18.12,13); e, c) Sara já não ovulava mais (Gn 18.11). Deus, de forma extraordinária, fez Sara conceber na sua velhice, contrariando todas as limitações humanas, com o seu poder extraordinário (Gn 21.7; Rm 4.19-21; Hb 11.11,12).
Desde muito cedo Isaque conheceu o que era providência divina. Sua mãe era estéril, ou seja, não podia gerar filhos. Todavia quando Deus chamou seus pais para fazer deles uma grande nação, prometeu-lhes um filho (Gn 12.2; 15.4; 17.16,19,21; 18.10). No entanto, três coisas impediam que o casal tivesse um filho, a saber: a) Sara era estéril (Gn 11.30; 16.2); b) a idade avançada de ambos (Gn 17.17; 18.12,13); e, c) Sara já não ovulava mais (Gn 18.11). Deus, de forma extraordinária, fez Sara conceber na sua velhice, contrariando todas as limitações humanas, com o seu poder extraordinário (Gn 21.7; Rm 4.19-21; Hb 11.11,12).
2.2 Providência
do sacrifício (Gn 22.1-17). Deus pediu que Abraão oferecesse Isaque
seu filho em sacrifício de holocausto. O patriarca mostrou-se disposto a
obedecer, indo com o seu filho e dois moços para o monte que Deus mostraria. Ao
chegar no devido lugar, pediu que seus servos ficassem esperando, pois ele e o
moço iriam adorar, mas depois retornariam. Durante a subida, Isaque perguntou
ao seu pai, onde estava o cordeiro para o sacrifício, ao que Abraão respondeu: “[...]
Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8a).
Ao chegarem no cume do monte, Isaque entendeu que seria sacrificado, mas mesmo
assim mostrou-se voluntário em obedecer a voz de Deus (Gn 22.9,10). No clímax
da provação, quando Abraão levantou o cutelo para imolar seu próprio filho, o
Senhor bradou impedindo-o e providenciando a vítima para ser sacrificada no
lugar de Isaque (Gn 22.11-13). Por certo, este momento ficou marcado na mente
do pai e do filho, aperfeiçoando tanto a fé de um como de outro, no Deus da providência
(Gn 22.14).
2.3 Providência
da esposa (Gn 24.1-67).
Após a morte de Sara, Abraão enviou o seu servo preferido à casa dos seus parentes, a fim de encontrar ali esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito (Gn 24.3,4). O servo de Abraão ficou tão preocupado com com essa tarefa que, orou ao Senhor para que Ele intervisse fazendo-o prosperar em sua missão (Gn 24.10-14). A Bíblia diz que Deus ouviu e encaminhou Rebeca ao encontro do servo de Abraão (Gn 24.15-21). Esta por sua vez, autorizada pelos pais, acompanhou o servo de Abraão e foi para Canaã. No caminho encontrou Isaque orando. Este veio ao seu encontro e tomando-a casou-se com ela (Gn 24.60-67). A Bíblia diz que “a casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente” (Pv 19.14).
Após a morte de Sara, Abraão enviou o seu servo preferido à casa dos seus parentes, a fim de encontrar ali esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito (Gn 24.3,4). O servo de Abraão ficou tão preocupado com com essa tarefa que, orou ao Senhor para que Ele intervisse fazendo-o prosperar em sua missão (Gn 24.10-14). A Bíblia diz que Deus ouviu e encaminhou Rebeca ao encontro do servo de Abraão (Gn 24.15-21). Esta por sua vez, autorizada pelos pais, acompanhou o servo de Abraão e foi para Canaã. No caminho encontrou Isaque orando. Este veio ao seu encontro e tomando-a casou-se com ela (Gn 24.60-67). A Bíblia diz que “a casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente” (Pv 19.14).
2.4 Providência
de filhos (Gn 25.21). Após o casamento, Isaque descobriu que Rebeca era
estéril, ou seja, não podia gerar filhos. Diante desta situação, o patriarca
resolveu tomar uma decisão, baseado em tudo o que já tinha visto Deus realizar
em toda a trajetória de seu pai e na sua. A Bíblia diz: a quem Isaque recorreu:
“Isaque orou […] ao Senhor”; acrescenta dizendo que ele recorreu
através da oração “[...] orou […] ao Senhor”; e ainda, diz que
Isaque orou com perseverança: “orou insistentemente ao SENHOR [...]”.
Deus teve misericórdia de Isaque e Rebeca e respondeu as suas orações dando-lhe
filhos gêmeos (Gn 25.21-24).
2.5 Providência
de bens materiais (Gn 26.12).
A Bíblia diz que, nos dias de Abraão, uma fome severa atingiu Canaã (Gn 12.10). De forma semelhante nos dias de Isaque “e havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão [...]” (Gn 26.1). Diante da escassez na Terra Prometida Isaque pensou em migrar para outro lugar a fim de buscar refúgio, no entanto a voz de Deus lhe advertiu dizendo: “[...] não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser” (Gn 26.2-b). O Senhor acrescentou que mesmo na terra seca lhe abençoaria grandemente (Gn 26.3-6). Ali em Gerar, Deus começou a prosperar tudo o que Isaque punha sobre as suas mãos (Gn 26.12-14). Por estar sendo bem sucedido, Isaque despertou a inveja de seus vizinhos que procuraram prejudicá-lo, entulhando os poços que os servos de seu pai haviam aberto (Gn 26.14-22). Isaque mudava-se para outro lugar e Deus providenciava águas (Gn 26.22-25). A atitude pacífica de Isaque e a consequente prosperidade, levou Abimeleque que o havia expulsado, querer fazer aliança, reconhecendo que algo sobrenatural estava sobre o patriarca. Parecia que as águas corriam para onde Isaque ia (Gn 26.26-33).
A Bíblia diz que, nos dias de Abraão, uma fome severa atingiu Canaã (Gn 12.10). De forma semelhante nos dias de Isaque “e havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão [...]” (Gn 26.1). Diante da escassez na Terra Prometida Isaque pensou em migrar para outro lugar a fim de buscar refúgio, no entanto a voz de Deus lhe advertiu dizendo: “[...] não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser” (Gn 26.2-b). O Senhor acrescentou que mesmo na terra seca lhe abençoaria grandemente (Gn 26.3-6). Ali em Gerar, Deus começou a prosperar tudo o que Isaque punha sobre as suas mãos (Gn 26.12-14). Por estar sendo bem sucedido, Isaque despertou a inveja de seus vizinhos que procuraram prejudicá-lo, entulhando os poços que os servos de seu pai haviam aberto (Gn 26.14-22). Isaque mudava-se para outro lugar e Deus providenciava águas (Gn 26.22-25). A atitude pacífica de Isaque e a consequente prosperidade, levou Abimeleque que o havia expulsado, querer fazer aliança, reconhecendo que algo sobrenatural estava sobre o patriarca. Parecia que as águas corriam para onde Isaque ia (Gn 26.26-33).
III. O QUE APRENDEMOS COM A VIDA
DE ISAQUE
3.1 Ter comunhão
com Deus.
O
relacionamento de Isaque com Deus caracterizava-se, pela confiança, pela
submissão e pela devoção. Sua vida de oração e obediência nos mostra isso (Gn
22.9; 24.63; 25.21; 26.2,6,25). Jacó referiu-se a Deus como “o Temor de
Isaque” (Gn 31.42,53), o que demonstra a completa devoção de Isaque ao
Senhor. Para Isaque não bastava apenas ter um pai Abraão, e sim, ter a mesma fé
e obras que ele (Lc 3.8; Jo 8.39).
3.2 Ter a
certeza que Deus cuida de nós.
Assim como Deus providenciou para Isaque suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, Ele também suprirá as nossas. A Bíblia registra inúmeros casos de homens e mulheres que diante de necessidade de obterem alguma coisa, recorreram a Deus e Ele lhes providenciou o que pediam. Eis alguns casos: a) o povo de Israel orou para ser liberto da escravidão no Egito e Deus lhes ouviu, enviando um libertador (Êx 3.7-9); b) Ezequias orou ao Senhor para ser curado e alcançou a graça de Deus (Is 38.1-5); e, c) muitos outros casos (I Sm 1.10-19; Sl 40.1; Jn 2.1-4; Dn 10.12; Lc 1.13; At 10.31). Jesus exortou-nos a orarmos a Deus, pois Ele está disposto a nos atender (Mt 7.7,8). O escritor da Epístola aos Hebreus diz que Ele “é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Assim como Deus providenciou para Isaque suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, Ele também suprirá as nossas. A Bíblia registra inúmeros casos de homens e mulheres que diante de necessidade de obterem alguma coisa, recorreram a Deus e Ele lhes providenciou o que pediam. Eis alguns casos: a) o povo de Israel orou para ser liberto da escravidão no Egito e Deus lhes ouviu, enviando um libertador (Êx 3.7-9); b) Ezequias orou ao Senhor para ser curado e alcançou a graça de Deus (Is 38.1-5); e, c) muitos outros casos (I Sm 1.10-19; Sl 40.1; Jn 2.1-4; Dn 10.12; Lc 1.13; At 10.31). Jesus exortou-nos a orarmos a Deus, pois Ele está disposto a nos atender (Mt 7.7,8). O escritor da Epístola aos Hebreus diz que Ele “é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
3.3 Ter caráter
santo e as bençãos de Deus nos acompanharão. Isaque foi exortado por Deus a
viver de forma santa em obediência a Palavra de Deus (Gn 26.5). Apesar do
deslize da mentira que cometeu quanto a negação de que Rebeca era a sua esposa
(Gn 26.7-10), não vemos em nenhum outro momento o patriarca comentando falhas
morais. Em consequência disto observamos Deus fazendo-o prosperar
extraordinariamente (Gn 26.12-14; 22-24). Apesar dos males que sofreu daqueles
que lhe tinham inveja, Isaque permaneceu firme no Senhor, sem rebater as
afrontas que sofreu, desfrutando assim das bençãos de Deus por onde quer que ia
(Gn 26.18-33). A Bíblia diz que aquele que tem seu prazer na Lei do Senhor e
nela medita de dia e de noite “tudo quanto fizer prosperará” (Sl
1.3b).
CONCLUSÃO
Ao nos
depararmos com a providência de Deus na vida do patriarca Isaque, nossa alma
deve descansar, visto que, a manutenção da nossa vida por completo é certa,
apesar das situações adversas que possamos enfrentar.
REFERÊNCIAS
ANDRADE,
Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática. Vol. 01. CPAD.
STAMPS, Donald C.
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Por Rede Brasil
de Comunicação.
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