"A Igreja é também chamada a ser uma
comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta
vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e
pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar
modernistas ou rumar na direção do assim chamado 'evangelho social', caso se
envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para
tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de
lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido
com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de
admoestações bíblicas dirigidas ao povo de DEUS, no sentido de serem cumpridas
essas obrigações. O ministério de JESUS caracterizava-se pela compaixão amorosa
a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude
é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17)
quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27). Expressar o amor de CRISTO de
modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi
confiada por DEUS. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da
Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória
de DEUS" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 1996, pp. 555-56).
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