"[...] Deus
sempre amou seu povo, dizia Malaquias, mas este nunca havia assimilado a
profundidade deste amor, e na verdade retribuía-o com desonra e desobediência
(Ml 1.6-14). Tudo isto pode ser visto na própria indiferença do povo para com
as ofertas, pois enquanto se empenhavam em importar o melhor para suas próprias
casas, os sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os
próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertamente o compromisso
de levitas (Ml 2.8). Além disso, muitos judeus tinham se divorciado de suas
mulheres, sinalizando assim seu descaso para com os ensinamentos das Escrituras
(Ml 2.10). Como resultado, o Senhor enviaria seu mensageiro messiânico para
purgar o mal enraizado no coração do povo e purificar um remanescente que
andaria diante da presença do Senhor em verdade" (MERRIL, Eugene H.
História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou
entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.548-49).
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