sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 1º TRIMESTRE DE 2013


As Lições Bíblicas da CPAD para o 1º Trimestre/2013 trabalhará o tema “Elias e Eliseu: Um Ministério de Poder para toda a Igreja”, e terá como comentarista o pastor José Gonçalves. Bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia Sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI). É membro da Comissão de Apologética da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB). Membro da mesa diretora e presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual da Assembléia de Deus do Piauí. É articulista e comentarista das lições Bíblicas de Jovens e adultos da CPAD. Portanto, serão temas de grande importância prática e doutrinária aqui abordados, que certamente promoverá a edificação da Igreja.
 
Os temas semanais serão:
Lição 1- A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2- Elias, o Tisbita
Lição 3- A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4- Elias e os Profetas de Baal
Lição 5- Um Homem de Deus em Depressão
Lição 6- A Viúva de Sarepta
Lição 7- A Vinha de Nabote
Lição 8- O Legado de Elias
Lição 9- Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10- Há Um Milagre em Sua Casa
Lição 11- Os Milagres de Eliseu
Lição 12- Eliseu e a Escola de Profetas
Lição 13- A Morte de Eliseu 
 

            Agradecemos a todos que durante o ano de 2012 nos ajudou a fazer o Amigo da EBD! Sou grato, em primeiro lugar, ao Senhor que me inspirou e capacitou para esse fim! Também aos irmãos e internautas que amam a EBD, meu muito obrigado! Desejo a todos um FELIZ 2013 Cheio de Muitas Realizações! Que neste ano de 2013 possamos continuar crescendo no conhecimento e na graça do Senhor Jesus!!  

Um forte abraço a todos e boas festas...

...do Amigo da EBD!!

 

LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS

Malaquias sempre apareceu em último lugar no cânon do Antigo Testamento.  Muito embora o livro não seja datado, o Talmude judaico o classifica, juntamente com Ageu e Zacarias, como pós-exílico. Isto posto, o conteúdo sugere que o profeta o escreveu no intervalo entre os dois mandatos do governador Neemias (cf. Ne 5.14; 13.6), por volta de 430 a.C., ou após o seu segundo mandato, mais próximo de 400 a.C. É importante estabelecer a época em que Malaquias foi escrito, pois o contexto histórico acrescenta comoção à mensagem do livro.
 

Autoria: Malaquias (1.1)                        
Data: 432 a.C.
Tema: A Repreensão de Deus contra o formalismo e as iniquidades da Casa de Deus. 
 

Contexto Histórico:

Malaquias é o último dos profetas do pós- exílio, e exerceu seu ministério por volta do ano 432 a.C., mais ou menos cerca de cem anos depois dos ministérios dos profetas Ageu e Zacarias.  Era um judeu devoto da Judá pós-exílica e contemporâneo de Neemias (433 - 425 a.C.). Era, provavelmente, originário da tribo de Levi. Pelo menos é o que inferimos de sua intimidade com as coisas pertencentes ao culto divino (Ml 1.7-13). Seu nome em hebraico “mal’ak” significa “meu anjo” ou “meu mensageiro”. Por causa disto, há alguns que acreditam que Malaquias, na realidade, fora um ser angélico. Haja vista a maneira que a Septuaginta exordia o livro que lhe leva o nome: “Oráculos do Senhor pela mão de seu anjo”. Entretanto, não há dúvidas que Malaquias foi o instrumento humano usado por Deus para trazer de volta seu povo ao arrependimento.
Os judeus tinham retornado do exilio impulsionados por altas esperanças. Inspirados por Ageu e Zacarias, haviam reconstruído o templo. Mas, com o passar dos anos, os judeus foram ficando desiludidos. Estavam cercados por inimigos, como os samaritanos, os quais procuravam impedí-los em cada oportunidade. Sofriam por causa da seca, das más colheitas e da fome. A partir de então, eles começaram a duvidar do amor de Deus. Punham em dúvida a justiça de seu governo moral. Diziam que o praticante do mal era bom aos olhos do Senhor. Argumentavam que não havia proveito na obediência aos seus mandamentos e em andar penitentemente perante Ele, pois eram os ímpios, que dependiam de si mesmos os que prosperavam.
 
Desta forma, o primeiro entusiasmo do retorno haviam passado. Depois de um período de avivamento (Ne 10.28-39), o povo tornara-se frio em matéria de religião e descuidado moralmente. O profeta Malaquias veio reformador, mas encoraja ao mesmo tempo em que repreende. Tratava com um povo perplexo, de ânimo combalido, cuja fé em Deus parecia correr risco de um colapso. Se já não se haviam tornado hostis a Jeová, corriam o perigo de se tornarem cépticos.  O templo já havia sido reedificado; a Lei havia sido introduzida por Esdras (457- 455 a.C.; ver Ed 7.10; 14.25,26); e uma apostasia subsequente ocorrera entre os sacerdotes e o povo. E a nação judaica ainda se encontrava, nesse tempo, sob o domínio da Pérsia.

 
Mensagem:
Diante da situação da época, o Senhor confia a Malaquias a entregar de  uma mensagem pesada e urgente a Judá. Ele confronta os sacerdotes e o povo com a mensagem profética para que se arrependam de seus pecados e do formalismo religioso para que não sofram o castigo divino. Apregoa, também, que retornem a obediência aos mandamentos do Senhor, bem como ao próprio Deus e ao seu concerto com coração sincero. Se não houvesse um profundo arrependimento, certamente ninguém escaparia. Pois todos estavam iniquamente comprometidos; todos, sem exceção: dos sacerdotes ao mais humilde camponês.
 

Conteúdo:
Na sua declaração de abertura, Malaquias salienta o amor imutável de Deus por seu povo, devido à sua misericórdia, que dura para sempre. Este é o fundo paras as reprovações e exortações que se seguem. Primeiro, o profeta salientam o desdém aberto e arrogante dos sacerdotes pela Lei e sua influência negativa sobre o povo. O profeta mostra que eles deveriam combater o pecado. Portanto, ele os adverte de que o Senhor não será um mero espectador, mas, a não ser que eles se arrependam, serão castigados severamente. Depois, ele salienta, em termos não ambíguos, a traição dos sacerdotes no divórcio de esposas fiéis e casamento de mulheres pagãs que praticam adoração de ídolos. Isso é seguido por uma súplica fervorosa para vigiarem suas paixões e serem fieis às esposas da sua mocidade, dadas a eles pelo Senhor. O profeta, além disso, censura as práticas não religiosas do povo, sua recusa da justiça de Deus e sua defraudação ao Senhor, por reterem os dízimos e as ofertas exigidas.
Numa linguagem fervorosa e brilhante, Malaquias continua a descrever o tipo original do sacerdócio. Ele profetiza sobre o Sol da Justiça, sobre o Mensageiro do concerto e o grande e terrível dia do julgamento divino, no qual o justo será galardoado, e o ímpio, castigado. Finalmente, ele exorta o povo a observar as Leis dadas a Israel através de Moisés e promete a vinda do Messias e do seu precursor, Elias (João Batista). Essa declaração conclui o Antigo Testamento e o liga à boas-novas da provisão de Deus no Sol da Justiça descrita no Novo Testamento.
 
 
 
Propósito:
Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por adversidade e declínio espiritual. Eles se haviam tornado cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus mandamentos. À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância ao culto divino, e indiferentes às exigências da Lei. Eles faziam-se culpados de muitos tipos de transgressões contra o concerto. Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com o apelo profético (1) para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino; (2) para removerem a desobediência que bloqueava o fluxo do favor e bênção de Deus; e (3) para voltarem ao Senhor e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes. 
  

Esboço:  

Geral de Malaquias
 

  I. Introdução (1.1)

 II. Debate sobre o amor de Deus (1.2-5)

III. Debate sobre o respeito a ser demonstrado a Deus (1.6-2.9)
A. O fracasso dos sacerdotes no oferecimento de serviços respeitos (1.6,7)
B. A oferta de sacerdotes de sacrifícios inaceitáveis (1.8,9)
C. A atitude de tédio dos sacerdotes no culto (1.10-14)
D. A censura de Deus (2.1-9) 

IV. Debate sobre a infidelidade nos relacionamentos da aliança (2.10-16)

V. Debate sobre a justiça de Deus (2.17-3.5)
A. A confusão do mal com Deus (2.17)
B. A advertência do juízo vindouro (3.1-5)
VI. Debate sobre o arrependimento (3.6-12)
A. A negligência dos dízimos (3.6-9)
B. A bênção que se segue após o arrependimento (3.10-12) 

VII. Debate sobre o falar contra Deus (3.13-18)
A. A advertência contra o perverso (3.13-15)
B. O estímulo à fidelidade (3.16-18) 

VIII. O Dia do Senhor (4.1-6)
A. Eis que vem o Dia (4.1-3)
B. A lembrança de observar a Lei (4.4)
C. A profecia de que “Elias” virá primeiro (4.5,6) 


ATENÇÃO! Sugerimos para essa aula as dinâmicas: "O laço" e "E foram felizes para sempre".
 

Referências:
Ø  RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. CPAD.
Ø  GILBERTO, Antônio. A Bíblia Através dos séculos. CPAD.
Ø  BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø  DE ANDRADE, Claudionor Corrêa. Merecem Confiança as Profecias? CPAD.
Ø  DAVIDSON, Francis. Novo Comentário da Bíblia. NOVA VIDA.
 


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SOLTEIRO (A)?

E se você for solteiro e estiver procurando uma parceira e ainda não a tiver encontrado? Lembre-se que Deus criou Eva especialmente para Adão. “Então... Ele a levou até o homem. E Adão disse: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne...”(Gn 2.22 e 23 NKJV).

            Quando Deus lhe traz a pessoa certa, um vínculo espiritual e emocional acontece. Mas quando você tenta correr na frente dEle, termina lamentando e se recriminando.

            Portanto, espere em Deus! Quando Deus olhou através da eternidade,  Ele viu você. Ele lhe deu certos traços e habilidades que o tornam exclusivo. Ele sabia exatamente de quem você precisaria para ajudá-lo a cumprir os propósitos dEle e para desenvolver os dons que Ele lhe deu. Até que isso aconteça, lembre-se, Ele é o seu parceiro espiritual!Ele tem cuidado de você o tempo todo; protege-o, sustentando-o e dirigindo seus passos, certo?

            Pare de sofrer por ser solteiro e use esse tempo para desenvolver o seu relacionamento com Deus. Nunca esqueça de que uma das maiores visitações do Espírito Santo aconteceu a uma garota solteira, de uma cidade pequena, chamada Maria, provando que quando você confia no tempo de Deus, Ele sempre lhe envia o melhor!
Fonte: A Palavra para Hoje

MALAQUIAS, O PROFETA REFORMADOR

Subsídio Teológico

"[...] Deus sempre amou seu povo, dizia Malaquias, mas este nunca havia assimilado a profundidade deste amor, e na verdade retribuía-o com desonra e desobediência (Ml 1.6-14). Tudo isto pode ser visto na própria indiferença do povo para com as ofertas, pois enquanto se empenhavam em importar o melhor para suas próprias casas, os sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertamente o compromisso de levitas (Ml 2.8). Além disso, muitos judeus tinham se divorciado de suas mulheres, sinalizando assim seu descaso para com os ensinamentos das Escrituras (Ml 2.10). Como resultado, o Senhor enviaria seu mensageiro messiânico para purgar o mal enraizado no coração do povo e purificar um remanescente que andaria diante da presença do Senhor em verdade" (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.548-49).
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2012

                                (Os Doze Profetas Menores)
 

Lição 12

1. Qual o assunto do livro de Zacarias?
R. O Messias de Israel.

2. Cite três profecias de Zacarias cumpridas em Jesus.
R. Zc 9.9 cf. Mt 21.15; 11.13 cf. Mt 27.9,10; 12.10 cf. Jo 10.37.

3. Como o zelo de Jeová por Sião e Jerusalém é manifestado em Zacarias 8.3?
R. “Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém” (8.3a).

4. Como se chama o reino de Cristo de mil anos?
R. Reino Messiânico ou Milênio.

5. O que significa pegar na veste de um judeu em Zacarias 8.23?
R. Indica o desejo e o anseio do mundo gentio em desfrutar as bênçãos e os privilégios de Israel.
 
 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

LIVRO DO PROFETA ZACARIAS

Zacarias é comumente chamado de “o profeta da esperança”. Seu livro contém uma série de visões fascinantes a transmitir verdades espirituais vitais (1.7-8.23) e um amplo retrato dos eventos que culminaram com a vitória definitiva de Deus, no fim da história (9.1-14.21). Quanto esses últimos capítulos devem ser encorajado a pequena comunidade judaica em suas lutas econômicas, rodeada por inimigos hostis. E quanto pode nos encorajar ainda hoje, para meditarmos sobre o futuro promissor, o triunfo de Deus sobre o mal. 
 

Autoria: Zacarias (1.1)                              
Data: 520 a.C.
Tema: A Conclusão do Templo e as Promessas Messiânicas.
 

Contexto Histórico:
 
Zacarias, cujo nome significa “O Senhor se Lembra”, foi um dos profetas pós-exílio, era ele filho de Baraquias e neto de Ido (1.1). Com Ageu, que foi seu contemporâneo, ele foi chamado para despertar os judeus que retornaram do exílio babilônico para completar a tarefa de reconstruir o templo (Ed 6.14). Assim, a situação espiritual do povo era a mesma descrita na aula passada: indiferença, mornidão e comodismo em relação à obra de Deus. Tanto Zacarias como Ageu persuadiram o povo a voltar ao Senhor e aos seus propósitos para restaurar o templo. Zacarias encorajou o povo de Deus indicando-lhe um dia, quando o Messias reinaria em um templo restaurado, numa cidade restaurada. Neemias informa que Zacarias era cabeça da família sacerdotal de Ido (Ne 12.16). Com esta informação, torna-se conhecido que ele era da tribo de Levi e, portanto, além de profeta, era sacerdote. Zacarias é, depois do profeta Isaias, um dos mais messiânicos de todos os profetas do Antigo Testamento, dado referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.
O ministério de Zacarias começou dois meses após Ageu haver iniciado o seu ministério (Ag 1.1 cf  Zc 1.1). Além disto, suas primeiras visões, dos primeiros capítulos foram dadas enquanto o profeta ainda era um jovem (2.4).  Os caps 7-8 ocorrem dois anos mais tarde, em 518 aC. A referência à Grécia em 9.13 pode indicar que os caps. 9-14 foram escritos depois de 480 a.C., quando a Grécia substituiu a Pérsia como o grande poder mundial. Neste período, o profeta já se encontrava idoso. O Novo Testamento indica que Zacarias, filho de Baraquias, foi assassinado “entre o santuário e o altar” (i.e., no lugar da intercessão) por oficiais do templo (Mt 23.35). Algo semelhante ocorrera a outro homem de Deus que tinha o mesmo nome (2 Cr 24.20,21).
 

Mensagem:
A Mensagem de Zacarias é uma exortação aos judeus para que voltem ao Senhor, para que o Senhor se volte a eles. Zacarias encoraja o povo a terminar a reedificação do templo e garante a eles o cuidado de Deus. O Senhor estaria no governo do destino deles. O profeta traz também uma mensagem que se refere a promessa de salvação messiânica para Israel e revela que o Messias seria primeiramente rejeitado e ferido. Zacarias foi o profeta da restauração e da glória. Sua mensagem foi o glorioso futuro, em vez do triste presente.
 

Conteúdo:
O livro de Zacarias começa com a veemente palavra do Senhor para o povo se arrepender e se voltar novamente para seu Deus. O livro está repleto de referências de Zacarias à palavra do Senhor. O profeta não entrega sua própria mensagem, mas ele, fielmente, transmite a mensagem dada ele por Deus. O povo é chamado para se arrepender de sua apatia e completar a tarefa que não foi terminada. Deus, então, assegura ao seu povo o seu amor e cuidado por eles, através de oito visões.
A visão do homem e dos cavalos lembra ao povo o cuidado de Deus. A Visão dos quatros chifres e dos quatro ferreiros trazem à memória o julgamento de Deus. A Visão do homem com um cordel de medir, existe uma olhada apocalíptica na vele e pacífica cidade de Deus. A visão grandiosa do castiçal todo revestido de ouro entre os vasos de azeite assegura a Zorobabel que os propósitos de Deus serão cumpridos somente pelo seu Espírito. A visão do rolo voante emite o pronunciamento de Deus contra o furto e contra o juramento falso. A visão da mulher num efa significa a santidade de Deus e a remoção do pecado. A visão dos quatro carros retrata o soberano controle de Deus sobre a Terra.  
As visões são seguidas por uma cena de coroação na qual Josué é coroado tanto como rei como sacerdote. Isso é poderosamente um simbolismo da vinda do Messias. Nos caps 7-9, Deus usa a ocasião de uma questão sobre o jejum para reforçar sua ordem para justiça e juízo, para substituir as formalidades religiosas. Os caps 9-14 Contêm muita escatologia. (Estudos das últimas coisas)
 

Propósito:
Os dois propósitos que Zacarias tinha em mente ao escrever seu livro correspondem às duas divisões principais da obra. (1) Os capítulos 1—8 foram escritos a fim de encorajar o remanescente judeu, em Judá, a persistir na construção do templo. (2) Os capítulos 9—14 foram escritos para fortalecer os judeus que, tendo concluído o templo, ficaram desanimados por não ter aparecido imediatamente o Messias. Nesta passagem, é revelado também em que importará a vinda do Messias.
  

Esboço:  

Teológico de Zacarias
I. AS VISÕES NOTURNAS, caps. 1-6
II. O JEJUM, caps. 7-8
III. A REJEIÇÃO DO MESSIAS, caps. 9-11
IV. O TRIUNFO DO MESSIAS, caps. 12-14 

Geral de Zacarias

PARTE I (1-8) 

I. Introdução (1.1-6)

II. As oito visões noturnas ( 1.7-6.8)
A. Um cavaleiro (1.7-17)
B. Os quatro carros (1.18-21)
C. O agrimensor (2.1-13)
D. As vestes sujas do sumo sacerdote (3.1-10)
E. O candelabro de ouro entre duas oliveiras (4.1-14)
F. O rolo voador(5.1-4)
G. A mulher e o efa (5.5-11)
H. Os quatro carros (6.1-8) 

III. A coroação do sumo sacerdote (6.9-15)

IV. As perguntas sobre o jejum (7.1-8.23)
A. As perguntas (7.1-3)
B. A repreensão de Deus (7.4-7)
C. A chamada ao arrependimento (7.8-14)
D. A restauração de Israel (8.1-17)
E. O reino futuro do regozijo (8.18-23)
 

PARTE II

V. O advento e a rejeição do Messias (9.1-11.7)
A. O triunfo de Deus (9.1-18)
B. A vinda do Rei (9.9-10)
C. Prosperidade (9.11-10.1)
D. A censura dos líderes enganosos (10.2-3a)
E. Júbilo e restauração (10.3b -11.3)
F. O destino do Bom Pastor (11.4-17) 

VI. O sofrimento e a aceitação do Messias (12.1-14.21)
A. A alegria em Jerusalém (12.1-9)
B. A tristeza pelo transpassado (12.10-13.1)
C. A rejeição dos líderes enganosos (13.2-6)
D. A morte do Pastor (13.7-9)
E. A vitória final (14.1-15)
F. Ao final, o Rei de todas as nações (14.16-21)
 

Referências:
Ø  RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. CPAD.
Ø  GILBERTO, Antônio. A Bíblia Através dos séculos. CPAD.
Ø  BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD. 
 

O PRESENTE DA OBEDIÊNCIA

     Esta é novamente a época do ano quando as pessoas pensam mais a respeito de Deus e boa vontade do que qualquer outra época do ano. Parece que quando mais nos aproximamos do Natal, tanto mais percebemos que as pessoas mostram disposição em expressar interesse em coisas religiosas. Ambas as coisas aumentam, a participação nos cultos e as atividades da igreja.
 
       Será que este aumento de atividades religiosas honra ao Senhor? Devemos ser cautelosos de ver que o que acontece não é o que aconteceu às pessoas dos dias de Zacarias. Embora elas estivessem envolvidas em atividades religiosas, elas pretendiam agradar somente a si mesmas. Um elemento vital estava faltando – a obediência a Deus.
   
Tipologia do Sacrificio de Cristo
 
       Em lugar dos seus rituais vazios, Deus queria que eles demonstrassem a sua obediência a Ele, ao:
            1 – exercitar a verdadeira justiça.
            2 – mostrar piedade e misericórdia.
            3 – recusar-se a oprimir as viúvas, órfãos, estrangeiros e pobres.
            4 – não intentar em seu coração o mal contra o seu irmão (Zc 7. 9 e 10).
 
        A melhor maneira de honrar a Deus, durante esta época especial, é avaliar a nossa própria devoção a Ele, à luz destes quatro mandamentos para o povo de Deus. O nosso Senhor não quer atividades religiosas voltadas para nós mesmos. Ele quer o presente da obediência, expresso em atos de bondade e de ajuda para com aqueles que são menos afortunados do que nós.  Dave Branon 

Fonte: Nosso Pão Diário.
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ZACARIAS, A CONVERSÃO NACIONAL DE ISRAEL

Subsídio Sociológico

"Zacarias, que profetizou perto do fim de outono de 520 a.C., também aguardava ansiosamente pela libertação da nação do domínio estrangeiro, e com confiança esperava que um povo renovado fosse governado por um descendente da casa de Davi. Ele deu continuidade ao trabalho de Ageu ao apressar a conclusão do segundo Templo; e em 515 a.C, cerca de setenta anos após a destruição da primeira construção, o seu sucessor foi consagrado. Embora os persas tivessem designado Tatenai como o governador militar de Judá (Ed 6.13), incentivaram o estado a funcionar como uma comunidade religiosa em vez de política, com o sumo-sacerdote Josias em seu comando. Quanto a Zorobabel, não se sabe se morreu ou se foi destituído do cargo pelos persas, como medida preventiva. Em todo caso, a situação política em Judá parece ter sido estabilizada pelo estabelecimento de um sistema teocrático apoiado pelo governo persa" (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.285).

 
Subsídio Teológico

"Zacarias teve uma visão escatológica muito mais detalhada e completa que os outros profetas menores dos séculos VI e V. [...] Embora o tom global permaneça otimista, o profeta previu que a liderança do Senhor seria rejeitada, o que necessitaria julgamento purificador. O Senhor, porém, intervirá a favor do povo em uma batalha culminante. Isto levará ao arrependimento o povo e à concessão das bênçãos divinas.
A restauração de Jerusalém é central aos capítulos 1 a 8. Ao declarar a profunda ligação emocional com a cidade, o Senhor promete restaurar-lhe a prosperidade (Zc 2.10,11; 8.1-5). Tomará residência uma vez mais em Sião (Zc 2.10,11;8.3) e sobrenaturalmente a protegerá  (Zc 2.5). O foco da cidade restaurada será a habitação de Deus, o Templo reconstruído (Zc 1.17). Esses residentes da cidade que ainda estão no exílio voltarão em grandes levas (Zc 2.4,6,7; 8.7,8). Sinais das bênçãos divinas serão visíveis nas ruas da cidade, onde os que chegarem a uma idade madura verão crianças brincando contentemente (Zc 8.4,5). Embora muitos se maravilhem com esta reversão na situação de Sião, o Senhor todo Todo-Poderoso não compartilhará desse assombro, pois nada está acima do seu poder (v.6).
[...] Os capítulos de 1 a 8 de Zacarias também foca a liderança da Jerusalém restaurada. Sacerdotes e rei desempenham papéis proeminentes nestes capítulos. Na quarta visão noturna do profeta (Zc 3.1-10), ele testemunhou a purificação de Josué, o sumo sacerdote na comunidade pós-exílica daquela época. As 'vestes sujas' de Josué, símbolo do pecado, foram trocadas por 'vestes novas' e uma mitra limpa lhe foi colocada na cabeça (Zc 3.3-5). O Senhor encarregou Josué de obedecer aos mandamentos e prometeu recompensar-lhe a obediência, dando-lhe autoridade sobre o serviço do Templo e acesso ao conselho de DEUS (vv. 6,7). Claro que a mensagem se aplica à nação inteira, porque Josué, como sumo sacerdote, representava o povo. O fato de ter sido limpo simbolizava o restabelecimento da nação como um todo e, mais particularmente, dos sacerdotes que faziam mediação entre DEUS e o povo" (ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009, pp.457-58).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2012

                                  (Os Doze Profetas Menores)

Lição 11
1. Quem embargou a construção do Templo de Jerusalém, e quem depois vetou esse embargo?
R. Cambises, identificado na Bíblia como Artaxerxes (Ed 4.7-23).

2. Quem liderou os remanescentes de Judá no retorno de Babilônia para Jerusalém?
R. Zorobabel e Josué, filho de Jozadaque.

3. Qual o tema do livro de Ageu?
R. A reconstrução do Templo.

4. O que representa o gesto de desprezo peia Casa de Deus?
R. Representa o gesto de ingratidão do povo judeu.

5. O que fez a glória da segunda Casa ser maior do que a da primeira?
R. A presença de Deus.