quarta-feira, 30 de setembro de 2020

QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2020

 



   OS PRINCÍPIOS DIVINOS EM TEMPOS DE CRISE –
A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento
Espiritual como Exemplos para os Nossos Dias.
 

 
 
 
 

Lição 13

Para Refletir
A respeito de “A Vigilância Conserva Pura a Igreja”, responda:

 
 
Segundo 1 Timóteo 3.15, o que somos?
Sustentáculos da verdade.
 
Por que devemos trabalhar enquanto é dia?
Porque a noite vem, quando ninguém mais poderá trabalhar.
 
De acordo com a lição, o que representa a meia-noite para a Igreja?
O início de um novo dia.
 
O que nos assinala o sono espiritual?
Os últimos tempos.
 
Como as virgens prudentes esperaram o noivo?
Com as lâmpadas cheias de azeite.



LIÇÃO 13 – A VIGILÂNCIA CONSERVA PURA A IGREJA (SUBSÍDIO)

  

 



 

Mt 25.1-13 

 

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos sobre “a parábola das dez virgens” uma das mais conhecidas contadas por Jesus; faremos algumas considerações importantes para melhor compreensão de sua mensagem; também destacaremos os principais elementos dessa narrativa e seus significados; e por fim, veremos sobre a necessidade de vigilância para a conservação da pureza da igreja.


I. A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
A parábola das dez virgens é mais uma das narrativas exclusivas do Evangelho escrito por Mateus, sendo também uma das denominadas parábolas do Reino. Vejamos algumas informações adicionais sobre essa tão conhecida parábola:

1. Motivação da parábola.
Como se tem visto Jesus sempre contou parábolas, motivado por circunstâncias específicas (Lc 10. 29,30; 15.1-3), nesta das dez virgens como podemos ver também não foi diferente. O Mestre tinha feito referência a destruição futura do templo de Jerusalém: “[…] Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mt 24.2), e após tal pronunciamento estando Ele no monte das Oliveiras (Mt 24.3a), seus discípulos o procuraram em particular fazendo uma tríplice pergunta: “[…] Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3b), diante disso segue-se uma série de ensinos com vistas a responder tal indagação (Mt 24.4-51), entre eles a parábola das dez virgens.
 
2. A natureza da parábola.
Esta conhecidíssima parábola também possui uma característica escatológica, visto que está inserida na continuação do sermão profético proferido por Jesus (Mt 24.3), ficando ainda mais claro quando observamos a forma como ela é iniciada: “Então o reino dos céus será semelhante […]” (Mt 25.1).
 
3. Propósito da parábola.
Mais uma vez o Mestre utiliza uma experiência típica dos costumes tradicionais da época para ensinar uma grande lição aos seus discípulos, a necessidade de se está em vigilância para a volta de Cristo: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt 25.13). A parábola implica lições de prevenção para que ninguém seja tomado de surpresa quando o esposo chegar. O caráter dessa parábola tem um sentido profético, pois Jesus deixa bem claro sobre a Sua volta e a necessidade de estarmos preparados para aquele momento: “E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas […]” (Mt 25.10a). A preparação é essencial, pois vem o tempo quando já não será possível preparar-se; a porta estará fechada (Mt 25.10b).
 
 
II. OS ELEMENTOS DA PARÁBOLA, UMA FIGURA DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
Na maioria das vezes o Senhor Jesus se utilizou de experiências da vida rural (Mc 4.1-9), da vida pesqueira (Mt 13.47-50), da vida política e religiosa (Lc 18.9-14), como também da vida social (Mt 18.21-35), para servirem de base para as suas parábolas; nesta feita Ele fez alusão a celebração relacionada a um casamento. Notemos alguns dos elementos dessa narrativa:
 
1. As dez virgens.
Jesus faz referência as damas de honra do cortejo nupcial. A noiva espera na casa de seus pais pelo noivo, que a buscará para o seu lar, junto dela suas damas de companhia esperam pela chegada do noivo (Sl 45.14,15). Porque havia exatamente dez moças não sabemos, poderia ser esse o costume, ou dez pode simplesmente ser um número redondo e alude a ideia de inteireza. Elas possuíam algumas coisas em comum: a) eram virgens (Mt 25.1-a); b) tinham lâmpadas (Mt 25.1-b); c) tinham o mesmo propósito: “saíram ao encontro do esposo” (Mt 25.1c); d) Todas cochilaram (Mt 25.5); e) todas ouviram que o noivo se aproximava (Mt 25.6.7). Alguns explicam que as virgens representam membros professos da Igreja à espera da volta de Cristo. Outros interpretam que elas representam aos judeus convertidos remanescentes na Tribulação. No entanto, o que se deve destacar é que a exortação central da parábola é a necessidade pessoal de estar preparado e em vigilância espiritual (Mt 24.42; 25.13; Mt 26.41;Ef 6.18), o que aplica-se a qualquer um dos grupos: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: vigiai” (Mc 13.37).
 
2. O esposo.
O noivo é a figura mais importante nessa parábola, visto que não se é feito em nenhum momento alguma menção da noiva, quer na indicação da intenção das dez virgens (Mt 25.1), quer no chamamento à ação (Mt 25.6) ou ainda, na chegada da comitiva do casamento (Mt 25.10), ficando assim a presença da noiva implícita no texto. A quem se refere o noivo, por certo a pessoa de Cristo que por vezes é assim identificado nas Escrituras (Mt 9.15; Jo 3.29; 2Co 11.2; Ap 19.7).
 
3. As lâmpadas.
No Oriente por causa do calor, festeja-se o casamento apenas à noite. Como o cortejo realizava-se nesse horário, as moças precisavam ter lamparinas consigo. São lâmpadas diferentes das usadas em casa (Mt 5.15), pois eram próprias para o ar livre, nesse caso eram simples vasilhas fixadas na ponta de um cabo que continham apenas uma pequena quantidade de azeite, com um pavio ou um retalho de pano de algum tipo, existem indícios de que ardiam apenas quinze minutos (KEENER, 2004, p. 119), por isso as moças também precisavam levar vasilhas (jarras em formato de garrafa com alças) com óleo, para poderem colocar em ordem (Mt 25.7) ou seja, precisavam limpar o pavio das partes carbonizadas e adicionar azeite. Para aquelas virgens, as suas lâmpadas acesas significavam orientação, pois mostravam o caminho para a casa do noivo no meio das densas trevas da noite. Semelhantemente, temos a lâmpada divina, a palavra de Deus, para nos guiar com exatidão no meio das trevas morais e espirituais do mundo (Sl 119.105; 2Pe 1.19).
 
4. O azeite.
Na lamparina daquele tempo cabia pouco óleo, por isso a jarra de azeite ficava sempre ao lado, ela praticamente fazia parte da lâmpada. Era óbvio que precisava ser levada para uma caminhada ou um tempo de espera mais longos. Quem não o fazia era considerado desleixado, leviano, desorganizado, tolo. Foi precisamente dessa tolice que as cinco moças se tornaram culpadas (Mt 25.3). O azeite para as virgens foi: a) imprescindível (Mt 25.8,10); b) insubstituível (Mt 25.9); e, c) intransferível (Mt 25.7), o que aponta respectivamente para a preparação pessoal necessária para participar das bodas.
 
 
III. CARACTERÍSTICAS DA IGREJA QUE VIVE EM VIGILÂNCIA
Como as dez virgens da parábola tinham a obrigação de estarem devidamente preparadas aguardando o noivo, assim também todos os que professam Jesus como seu Senhor e Salvador devem estar prontos a recebê-lo quando de seu regresso. Vejamos quais as características que conservam uma igreja pura e vigilante à espera do rei:
 
1. Uma igreja que vive em prudência.
Diversas mensagens foram proferidas pelo Senhor Jesus e seus discípulos, com o intuito de destacar a importância da prudência (Mt 24.32,33; Mt 25.1-13; Mt 24.45-47; Mt 24.37-39; Mt 24.43,44; Lc 12.39,40; 1Ts 5.2,3; 2Pe 3.10; Ap 3.3). O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a porta e roubar uma casa, do mesmo modo o Senhor Jesus não vai avisar a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27). Isto significa que ninguém terá tempo extra para se preparar (Mt 25.10,11); por isso, devemos vigiar.
 
2. Uma igreja que vive em perseverança.
Paulo ao referir-se a bendita esperança da Igreja, aponta que devemos espera-la com perseverança: “aguardando a bem-aventurada esperança […]” (Tt 2.13), o termo aguardando é a tradução da palavra “prosdechomai”, que significa: “dar boas-vindas, esperar”. E nessa forma verbal fica apontada uma contínua atitude de expectação, que a cada dia nos motiva a vivermos melhor. Ao termos essa esperança gloriosa em vista, somos fortalecidos para continuarmos sendo pacientes, ou seja, perseverantes, como adverte o apóstolo: “Sede pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor […] sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7,8).
 
3. Uma igreja que vive em anelo pela volta de Cristo.
Assim como em nossos dias toda noiva possui uma grande expectativa em relação ao dia de seu casamento, semelhantemente, a Igreja como noiva preparada (2Co 11.2; Ap 19.7), demonstra seu desejo de encontrar-se com o noivo que é Cristo: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem […]” (Ap 22.17), aos que amam a vinda do Senhor, o apóstolo Paulo afirma que está garantida a coroa da justiça: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4.8).
 
4. Uma igreja que vive em santidade.
Jesus anunciou antecipadamente que os dias que antecedem a Sua vinda, serão de extrema corrupção moral, comparando com o período antediluviano e a geração de Sodoma e Gomorra (Mt 24.37; Lc 17.28). Os apóstolos também fizeram a mesma afirmação (2Tm 3.1-5; 2 Pe 3.3). Sabedores disto, nós cristãos, devemos no meio desta geração pervertida, vigiar em santidade, a fim de não nos contaminarmos com o pecado (Fp 2.15). A santidade é tipificada na Bíblia como vestes (Ap 19.8,14), por sua vez, a falta de santidade pode ser retratada como vestes sujas ou a nudez (Zc 3.3,4; Ap 3.18; 16.15). A exortação bíblica é que devemos estar vestidos e com vestes limpas em todo tempo (Ec 9.8; Ap 3.4). Somente aqueles que estiverem vigilantes e em santidade poderão desfrutar das bênçãos advindas da volta do Senhor: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14; ver 1Ts 5.23; 1Jo 3.3).
 
  
CONCLUSÃO
A vinda de Cristo é uma gloriosa promessa para os que o servem verdadeiramente. Diante dessa bendita promessa, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando fervorosamente este Dia em que estaremos definitivamente livres de todo sofrimento e estaremos para sempre com o Senhor Jesus Cristo, Aleluia!

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

Ø  LOCKYER, Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. VIDA
Ø  KEENER, Craig. S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. ATOS.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

 

 

Por Rede Brasil de Comunicação.




domingo, 27 de setembro de 2020

LIÇÃO 13 - A VIGILÂNCIA CONSERVA PURA A IGREJA (VÍDEO AULA)






QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2020

   




   OS PRINCÍPIOS DIVINOS EM TEMPOS DE CRISE –
A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento
Espiritual como Exemplos para os Nossos Dias.
 





Lição 12

Para Refletir
A respeito de “Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto”, responda:  


No tocante aos casamentos mistos, qual era a recomendação do Senhor a Israel?
“Não faças concerto com os moradores da terra, […] tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos” (Êx 34.12,16).
 
Qual foi a reação de Esdras ao tomar conhecimento de que os judeus haviam se unido às mulheres pagãs em casamento?
Angustiou-se muito, rasgou as vestes e arrancou os cabelos, num sinal de pesar pela rebeldia do povo.
 
Que famoso rei de Israel comprometeu sua vida espiritual em consequência de casamentos mistos?Salomão.
 
No tocante ao casamento, o que recomenda a Bíblia para o crente?
“Está livre para casar, contanto que seja no Senhor”.
 
Por que os casamentos mistos eram perigosos para o povo judeu?
Porque ameaçavam a fé hebraica e a própria sobrevivência do povo de Israel.



LIÇÃO 12 – ESDRAS E NEEMIAS COMBATEM O CASAMENTO MISTO

  



 

Ed 9.1-4; Ne 13.23-26; 9.38; 10.1,29,30 

 



INTRODUÇÃO

Nesta lição aprenderemos que o casamento misto, foi uma das grandes dificuldades enfrentadas pela liderança de Esdras e Neemias na restauração de Jerusalém; veremos também quais consequências estes casamentos trouxeram para a nação de Israel; e por fim, responderemos à luz do Novo Testamento, aos principais questionamentos sobre o casamento misto.  



I. O CASAMENTO MISTO NO PERÍODO DE ESDRAS E NEEMIAS

1. O relato do casamento misto.

Ao chegar em Jerusalém, o escriba e sacerdote Esdras é informado de um grande problema entranhado no meio do povo: “[...] chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras [...] porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a semente santa com os povos destas terras [...]” (Ed 9.1,2). Os descendentes dos que haviam chegado cerca de oitenta anos antes, não haviam observado a dedicação exigida por Zorobabel (Ed 4.2), contraindo o casamento misto. Vinte e cinco anos depois, esse mesmo erro foi identificado por Neemias (Ne 13.23), mesmo depois dos judeus terem feito uma aliança prometendo não contrair casamento misto (Ne 10.30).

2. A reação de Esdras e Neemias.
Ao ser informado da transgressão do povo, o sacerdote Esdras revelou uma profunda tristeza de coração (Ed 10.6), que foi evidenciada ao rasgar as suas vestes e arrancar os próprios cabelos e barba (Ed 9.3), tal atitude era um sinal de humilhação, expressava profunda tristeza pelo pecado. Sua oração sincera nos proporciona uma boa perspectiva sobre o pecado cometido pelo povo: a) que o pecado era grave (Ed 9.6); b) que ninguém peca sem afetar a outros (Ed 9.7); c) que ele também se identificava com erro do povo, apesar de que não tinha esposa pagã (Ed 9.10); e, d) que o amor de Deus e sua misericórdia tinham salvado à nação quando esta não tinha feito nada para merecê-lo (Ed 9.8,9,15). Neemias em seus dias igualmente reagiu de forma incisiva: “E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus” (Ne 13.25), o povo tinha prometido que não ia permitir que seus filhos se casassem com pagãos (Ne 10.30), mas durante a ausência de Neemias, o povo tinha levado a cabo matrimônios mistos, rompendo assim a aliança solene com Deus. O trato duro do Neemias para esta gente mostra o contraste que existe entre sua grande fidelidade a Deus e a negligência, desobediência e a deslealdade do povo. Deus preza pela fidelidade dos seus servos (Nm 12.7; 1Sm 12.24; 1Co 4.2). 

3. A reação do povo de Israel.
Comovidos pela reação de Esdras ante o erro cometido pelo povo (Ed 10.1a), uma grande congregação de Israel se uniu ao seu líder diante da casa de Deus para chorar (Ed 10.1b), em reconhecimento do seu pecado (Ed 10.2) , e decidiram reatar a aliança com Deus (Ed 10.3). O real avivamento envolve mais que palavras, resulta em novas atitudes, em mudança de comportamento (Pv 28.13; 2Co 5.17).


II. O PERIGO DO CASAMENTO MISTO
1. É a quebra do mandamento divino.
O ato da exogamia, ou seja, o casamento de um indivíduo com um membro de grupo estranho àquele a que pertence, era uma desobediência expressa a um mandamento divino (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4), devido a sacralidade do propósito de Deus em relação à nação de Israel, o casamento misto era definitivamente um pecado. Não era preconceito divino a exigência da separação das nações pagãs, mas sim, a preocupação com a integridade e a santificação do povo escolhido (Lv 20.7; Dt 7.6). O alvo de Deus para Israel era distinguir o seu povo dos demais à sua volta. Israel era propriedade exclusiva e peculiar de Deus (Êx 19.5,6). Assim, deveriam preservar a semente santa, como nós hoje, que também temos de Deus a determinação de santificar nossas famílias e revelar seus propósitos por intermédio de cada um de nós (Hb 13.4). Aprendamos com Abraão sobre o valor de ser semente santa do Senhor (Gn 24.1-4).

2. Leva a perda da identidade.
O jugo desigual trouxe para os filhos de Judá, na época de Neemias, uma perda da identidade. Eles não conseguiam mais falar a sua própria língua (Ne 13.24). O idioma é, sem dúvida, um dos traços mais fortes e marcantes de uma cultura (Dn 1.4). A perda da capacidade de falar o judaico não era apenas uma questão fonética, mas cultural, moral. Juntamente com a língua, os filhos de Judá também haviam absorvido a mentalidade e a prática daquelas nações pagãs. Quando um crente cai nos laços do jugo desigual, ele começa a perder sua identidade cristã, percebe-se isso no seu falar, agir, vestir, relacionar-se. Ele vai se conformando progressivamente ao mundo até desviar-se por completo. A mistura havia chegado a tal ponto que o sumo sacerdote Eliasibe se aparentou com Tobias, um inimigo declarado do povo de Deus (Ne 13.4). O neto do sumo sacerdote se aparentou com Sambalate, outro inimigo que causou muitos males aos servos do Senhor (Ne 13.28).  

3. Conduz a apostasia.
O Senhor Deus advertiu a nação quanto ao perigo do casamento misto, ou seja, da união conjugal com outros povos (Êx 34.12-16; Dt 7.1-4). No entanto, os filhos de Israel não guardaram este mandamento, e, como Deus havia advertido, esses casamentos conduziram os israelitas a apostasia (Nm 25.1-3; 1Rs 11.1-8; 16.31-34; Ed 10.1,2). O rei Acabe, por exemplo, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (1Rs 16.31-33), e, como se não bastasse, ela intentou matar a todos os profetas do Senhor (1Rs 18.4). Salomão um dos maiores reis de Israel incorreu no mesmo erro (Ne 13.26; ver 1Rs 11.1-8). O povo de Israel não atentou para isto, e constituíram casamentos com os povos que estavam ao redor, recebendo como herança a idolatria, as abominações e as impurezas dos pagãos, o que os levou ao cativeiro babilônico (Jr 13.1-14; 25.1-11). É por esta razão que a Bíblia nos adverte sobre o perigo do jugo desigual (Am 3.3; 2Co 6.14-18). 


III. CASAMENTO MISTO UM JUGO DESIGUAL, RESPONDENDO A ALGUNS QUESTIONAMENTOS
1. O que significa?
À luz do texto de 2Coríntios 6.14, podemos afirmar que o jugo desigual é: “a comunhão ou relacionamento íntimo por parte de um crente e um incrédulo, seja através de um casamento ou amizade”. O apóstolo faz uso da figura de um jugo, que é uma peça de madeira colocada no lombo de dois bois, unindo-os, a fim de que eles possam arrastar o carro durante o cultivo da terra. O próprio Deus proibiu que dois animais diferentes lavrassem a terra e que sementes diferentes fossem lançadas no mesmo terreno (Dt 22.9,10). Além do mais, o boi era um animal limpo, enquanto o jumento era impuro (Dt 14.1-8). Interessante que nem entre o reino animal e vegetal deve haver a junção de diferentes espécies, pois o resultado sempre será uma anomalia, uma aberração (Lv 19.19).
 
2. É compatível com a vida cristã?
O casamento dentro do ideal de Deus, deve ser de acordo com os critérios que ele estabeleceu. O ensino de Paulo sobre isso é claro, o casamento deve ser no Senhor (1Co 7.39). Para Paulo, namoro, noivado e casamento misto se constitui um ato de desobediência aos preceitos divinos, diz ele: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?” (2Co 6.14,15). Um crente casar-se deliberadamente com um incrédulo está em desacordo com a Palavra de Deus (1Co 7.39). Esse princípio foi reprisado inúmeras vezes para o povo de Israel e repetidas vezes desobedecido (Ne 9.2; 10.28; 13.1-9,23-31). A experiência prática de Israel e a vida cristã ensinam que, qualquer conformidade com o mundo, implica em trazer a idolatria, a apostasia e maldição (Rm 12.2; 1Jo 2.15-17).
 
3. Legitima a dissolução do casamento? 
Esse foi um dos questionamentos respondidos pelo apóstolo Paulo à igreja de Corinto (1Co 7.1,12,13). É um ato de desobediência um cristão casar-se com um incrédulo, mas, se a pessoa se torna cristã depois de ter se casado legitimamente, ela não pode usar esse acontecimento como base para separação. Ela precisa exercer a influência que tem como cristã para mudar e transformar o seu lar e ainda levar o seu cônjuge à conversão (1Co 7.17-24). Paulo está dizendo que a conversão não altera as nossas obrigações sociais. Não se pode usar a ação de Israel no período de Esdras em relação ao casamento misto (Ed 10.11), para legitimar o divórcio em caso de um crente já estar casado com um não crente, como salienta Shedd (2002, p. 682 - acréscimo nosso): “As mulheres despedidas não seriam de fato esposas, mas sim, concubinas. Na melhor das hipóteses, seriam de casamentos ilícitos”. No caso de um crente já estar casado com um incrédulo, essa passagem não autoriza separação ou divórcio (1Co 7.12-16).

4. Qual deve ser a conduta do cônjuge cristão?
Alguns do membro da igreja que estava em Corinto haviam sido salvos depois de se casarem, mas os respectivos cônjuges ainda não haviam se convertido a Cristo. Paulo respondeu que deviam permanecer com os cônjuges não convertidos, enquanto estes (não crentes) assim consentissem (1Co 7.12,13). A salvação não altera o estado civil, pelo contrário, deve intensificar a relação matrimonial, como bem aconselhou o apóstolo Pedro para esposas de maridos não cristãos (1Pe 3.1-6). Uma vez que o casamento é, basicamente, um relacionamento físico, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24), só pode ser rompido por uma causa física, como o adultério ou a morte (Mt 19.9; 1Co 7.39; Rm 7.2). Paulo enfatiza o fato de que o cônjuge cristão pode exercer uma influência espiritual sobre o cônjuge não salvo (1Co 7.14). Isto não significa que o descrente sofra uma mudança moral ou espiritual. A expressão “é santificado” não pode significar santo em Cristo perante Deus, porque este tipo de santidade não pode ser atribuído a um descrente. O apóstolo usa o termo santificado aqui com um significado cerimonial, e não em um sentido ético ou espiritual (BEACON, 2006, p. 298). Destacamos também que esta passagem não ensina que o cônjuge incrédulo é salvo por causa do cônjuge cristão, uma vez que cada pessoa deve aceitar a Cristo individualmente (1Co 7.16; Jo 3.16). Antes, significa que o cristão exerce uma influência espiritual no lar que pode conduzir à salvação do outro.

 
CONCLUSÃO
A família, decorrente do casamento, é uma dádiva de Deus ao homem (Sl 128), portanto, precisa ser valorizada e conservada sob a proteção divina. Que Deus guarde nossas famílias do fracasso espiritual, porque assim como um casamento na direção do Senhor possibilita uma felicidade sem limites, o casamento misto é uma porta aberta para a infelicidade. 

 

 

 

REFERÊNCIAS

Ø  LOPES, Hernandes Dias. Neemias o líder que restaurou uma nação. HAGNOS.
Ø  SHEDD, Russel. Bíblia de Estudo. VIDA NOVA.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  KIDNER, Derek. Esdras e Neemias; introdução e comentário. VIDA NOVA.
Ø  IERSBE. Warren W.  Comentário Bíblico Expositivo Vol. 2. GEOGRAFICA.

 

 

Por Rede Brasil de Comunicação.




terça-feira, 22 de setembro de 2020

LIÇÃO 12 - ESDRAS E NEEMIAS COMBATEM O CASAMENTO MISTO (VÍDEO AULA)

 



QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2020


 


 


   OS PRINCÍPIOS DIVINOS EM TEMPOS DE CRISE –
A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento
Espiritual como Exemplos para os Nossos Dias.

 


 

 

Lição 11

Para Refletir
A respeito de “Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra”, responda: 


Por que Esdras foi enviado a Jerusalém?
Para ensinar a Palavra de Deus.
 
Em que língua estava escrita a carta que o rei persa enviou com Esdras?
Na língua aramaica.
 
Quando Esdras começou a ensinar a Palavra de Deus?
Na festa dos Tabernáculos.
 
Que importante líder judaico ajudou Esdras nesta importante tarefa?
Neemias. 

De acordo com a lição, qual o primeiro resultado gerado pelo ensino da Palavra de Deus?
O temor a Deus.


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

LIÇÃO 11 - ESDRAS VAI A JERUSALÉM ENSINAR A PALAVRA DE DEUS (SUBSÍDIO)


 



Ed 8.1-12 


 

INTRODUÇÃO

Nesta lição veremos informações históricas e bíblicas sobre Esdras o escriba e sacerdote; notaremos o que aconteceu quando o povo experimentou um real avivamento; e por fim; pontuaremos quais os resultados do ensino da palavra de deus no tempo de Esdras e Neemias. 



I. ESDRAS: O ESCRIBA E SACERDOTE
1. Quem foi Esdras.
Esdras do hebraico “Ezra” significa: “aquele que ajuda, ajudador, auxiliador”. Foi um escriba que liderou um avivamento no segundo grupo de retorno de israelitas vindo da Babilónia. Esdras provavelmente escreveu o livro com seu nome na Bíblia. Era descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, filho de Seraías, e pertencesse a principal corrente sacerdotal de Jerusalém. A Bíblia menciona Esdras como um sacerdote e como um escriba (Ed 7.6,11,12,21; 10.10,16; Ne 8.2,9; 12.26,36). Possuía uma posição de prestígio na corte persa, tanto que ele foi encarregado de exercer a função de um tipo de secretário de estado dos negócios judaicos (Ed 7.10,11,14,25; Ne 8.1-12). Tradicionalmente é aceito que ele chegou a Jerusalém antes de Neemias e viu os murros ainda fendidos (Ed 9.9). É possível que ele tenha sido contemporâneo do profeta Malaquias.
 
2. A missão de Esdras.
Esdras foi enviado a Jerusalém por Artaxerxes (Ed 7.8), e o objetivo de sua ida a Jerusalém era para que ele avaliasse as condições civis e religiosas do povo judeu que estava habitando ali e nas regiões circunvizinhas, a fim de também estabelecer as reformas necessárias (Ed 7.10,14). Para isso, Esdras recebeu autoridade para fazer nomeações dentro do estado judaico, além de recursos, bens e alguns incentivos fiscais relacionados ao serviço no Templo (Ed 7.25). Esdras viajou com um grupo de judeus eminentes (Ed 8.2); levando consigo uma grande quantidade de riquezas (Ed 7.15,16). Esdras junto com um grupo de exilados que desejavam voltar para Jerusalém, e depois de jejuar e orar, ele liderou esse grupo rumo ao território de Judá (Ed 7.9,27; 8.22,23). Esdras convocou todo o povo para confessar seus pecados e a comunidade decidiu se dedicar inteiramente a Deus (Ed 10.10-11; Ne 8.2-3). Esdras buscou a Lei; cumpriu a Lei; e ensinou a Lei (Ed 7.10).


II. O POVO EXPERIMENTOU UM REAL AVIVAMENTO
Todo avivamento é precedido pela ministração da Palavra (2Rs 22.8-13). Após a leitura das Escrituras (Ne 8.1-8) e do arrependimento e confissão de pecados (Ne 9.1-37), o povo fez um concerto com o Senhor e assumiu o compromisso de obedecer a Lei. Este concerto foi feito não apenas pelo povo, mas também por sacerdotes (Ne 10.2-8), pelos levitas (Ne 10.9- 13), e pelos os chefes de família (Ne 10.14-27), que firmaram um propósito de andar na Lei de Deus e de cumprir todos os seus mandamentos e estatutos (Ne 10.28,29). Vejamos:

 
1. O povo teve um profundo desejo de ouvir a Palavra de Deus (Ne 8.2,3).
Durante sete dias, e desde a alva até o meio-dia, Esdras lia e ensinava a Palavra de Deus para o povo (Ne 8.3,18). Este é um sinal de que uma vida ou uma igreja vive um despertamento espiritual autêntico, a fome pela Palavra de Deus, acompanhada pelo desejo de obedecer integralmente seus ensinamentos. O verdadeiro avivamento através do ensinamento da Palavra de Deus alcançou a todos: “Homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei” (Ne 8.2,3). O povo ficou de pé em reverência e amor à Palavra de Deus (Ne 8.5). Em contraste a esta atitude, existem aqueles que tapam os ouvidos como tendo comichão nos ouvidos (At 7.54,57; 1Tm 4.3). 

2. O povo teve um profundo desejo de adorar ao Senhor (Ne 8.6a).
Este texto bíblico nos mostra um dos maiores cultos ocorridos no período do AT, ocasião em que, como fruto da exposição da Palavra de Deus, o povo foi levado a adorar ao Senhor de forma especial. O avivamento produz este sentimento de adoração na vida do cristão (Hc 3.17-19). A Bíblia diz que: “Esdras louvou o Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém, Amém [...]” (Ne 8.6a ver Sl 134.2; At 2.42,46-47). 

3. O povo teve um profundo desejo de entrega ao Senhor (Ne 8.6b).
Em consequência da exposição da Palavra do Senhor, o povo se inclina, se curva ante à majestade divina, e reconhece suas culpas e fracassos: “[...] levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra” (Ne 8.6b). Um real e profundo avivamento nos leva ao arrependimento, ao choro, a confissão de pecados e a disposição de viver uma vida de santidade e seriedade diante do Senhor (Ne 8.9; Sl 51.7-19). O avivamento não é apenas emoção, pelo contrário, é o despertar de nossa razão para a necessidade de uma vida submissa à vontade de Deus (Rm 12.2). 

4. O povo teve um profundo desejo de viver uma abundante santidade na presença de Deus (Ne 8.9).
Houve alegria, festa e júbilo naquela ocasião, porque o povo entendeu as palavras que lhe foram ensinadas (Ne 8.12). O avivamento vindo de Deus produz satisfação, vida de gozo e força espiritual (Ne 8.10). Neemias sabia muito bem que para conduzir o povo ao arrependimento e abandono do pecado, e, consequentemente, a um grande avivamento, era necessário que o povo se voltasse à Palavra de Deus. Por isso, juntamente com Esdras, ele fez com que o povo ouvisse a leitura da Lei (Ne 8.1,8,13,18), e fizesse um concerto com Deus, assumindo o compromisso de servi-Lo e obedecê-Lo (Dt 30.14,15).


III. OS RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS POR ESDRAS
Não existe avivamento autêntico sem a intervenção direta da Palavra de Deus por meio da qual o Espírito Santo atua trazendo a compreensão da mensagem através do pregador (Ne 8.8,12; Mt 13.19,23; Lc 24.27,32). Nos tempos de Esdras e Neemias tudo começou quando o povo de Israel se reuniu para buscar a Palavra de Deus (Ne 8.1-3,5,8; 9.2), não há possibilidade de reforma genuína sem a ministração bíblica (Ne 8.13,18). Ela é o fundamento e os limites da reforma. Não podemos pôr outra base além daquela que recebemos de Deus (Ne 10.29). Notemos os resultados do ensino da Palavra de Deus nos dias de Esdras e Neemias: 


1. O ensino da Palavra de Deus trouxe humilhação (Ne 9.1).
Quando o avivamento nos alcança, nos leva ao reconhecimento de nossas fraquezas e limitações espirituais (2Cr 7.14). Assim aconteceu com o povo judeu, assim deve ser em nosso viver. Devemos lamentar nossas debilidades (Mt 5.4; Rm 7.18-25) e buscar em Deus ajuda para uma vida vitoriosa em sua presença. 

2. O ensino da Palavra de Deus trousse separação entre o sacro e o profano (Ne 9.2a).
Uma das características marcantes em um avivamento é a distinção entre o santo e o imundo (Ez 44.23). Toda vez ocorre um mover divino pelo Espírito Santo, haverá separação do pecado (Ml 3.18). O avivamento trousse arrependimento (Ne 9.2-b), e o povo fez confissão de seus pecados, mostrando que em um real avivamento a mudança de atitude é sinal de um novo recomeço. 

3. O ensino da Palavra de Deus trousse compromisso (Ne 9.38).
Após a restauração dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo avivamento, levando-os a firmar o solene compromisso de obedecer rigorosamente a Palavra de Deus: “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos” (Ne 9.38).
 
4. O ensino da Palavra de Deus trousse consagração ao Senhor (Ne 10.28).
A mistura das raças entre os judeus não seria tanto uma questão de pureza ou preconceito racial, mas de preservação da religião e de fidelidade a Deus. A mistura de credos levaria a um enfraquecimento das relações com Deus (Dt 7.3,4). 

5. O ensino da Palavra de Deus trousse compromisso com o Senhor (Ne 10.29).
A obediência à Palavra de Deus era a garantia de poderem esperar as bênçãos de Deus. Nada dos tempos passados lhes despertava interesse. Eles estavam decididos e entraram em aliança para andar na lei de Deus, cumprir os mandamentos do Senhor e isso era o grande projeto de suas vidas. Na verdade, buscavam uma mudança de vida – uma reforma.

6. O ensino da Palavra de Deus trousse consciência (Ne 10.30).
Deus havia proibido terminantemente que os filhos de Israel se misturassem com outros povos. Não era simplesmente uma questão de pureza racial, mas, principalmente espiritual (Êx 34.12-16; Dt 7.3,4). Lamentavelmente, o povo de Deus por diversas vezes se uniu a outros povos, dando seus filhos e suas filhas em casamento (Jz 3.5-7; Ed 9.1,2), casamentos esses que os conduziram à idolatria, como ocorreu com o rei Salomão (1Rs 11.1-8). Mas, nos dias de Neemias, o povo assumiu o compromisso de não repetir este grave erro.

7. O ensino da Palavra de Deus trousse a lembrança do ano sabático (Ne 10.31).
Deus havia estabelecido na Lei o ano da remissão, que a cada sete anos, todas as dívidas seriam canceladas e os escravos seriam libertos (Êx 21.1,2; Dt 15.1,2), bem como o ano de descanso da terra (Ex 23.10,11; Lv 25.3,4), para que a terra descansasse e os pobres pudessem também se alimentar. Ao firmarem o concerto com o Senhor, os filhos de Israel prometeram guardar estes mandamentos do Senhor. 

8. O ensino da Palavra de Deus trousse compromisso com a manutenção do Templo (Ne 10.34).
O Templo em Jerusalém era o centro da adoração e da vida religiosa para os judeus. Era no Templo em que eram oferecidos holocaustos e sacrifícios ao Senhor (1Rs 8.64; 9.25; 1Cr 16.39,40). Nos dias de Neemias, o povo firmou o propósito de entregar ao Senhor as ofertas, os dízimos e as novidades e primícias da terra (Ne 10.32-39)


CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição que a reforma começou quando o povo se voltou para a Palavra de Deus. Tudo começou quando o povo de Israel se reuniu para dar ouvidos à leitura da Palavra de Deus (Ne 8.1). Não é possível haver mudanças sem os parâmetros da Palavra de Deus (Ne 8.13,18). É a Palavra de Deus que converte os pecadores e é pela Palavra de Deus que nos santifica e nos deixa aptos para fazer sua obra. A reforma começou quando o povo deixou o sentimento e partiu para a ação (Ne 9.38).

 

 

REFERÊNCIAS

Ø  ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.

Ø  LOPES, Hernandes Dias. Neemias, o Líder que restaurou uma nação. Hagnos.

Ø  PACKER, J. I. Neemias Paixão Pela Fidelidade. CPAD.

Ø  RENOVATO, Elinaldo. Neemias, Integridade e Coragem em Tempos de Crise. CPAD.

 

 

Por Rede Brasil de Comunicação.