sábado, 28 de maio de 2022

LIÇÃO 09 – ORANDO E JEJUNDO COMO JESUS ENSINOU


 
 
 
 
Mt 6.5-18 

 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a oração e o jejum bíblico; aprenderemos o que é oração e veremos como devemos orar; destacaremos os tipos de jejum, do ponto de visto bíblico, o propósito e a finalidade dessa prática para a vida devocional do cristão.
 
 
I. O QUE É ORAÇÃO?
Oração é uma prece dirigida pelo homem ao seu Criador, com o objetivo de adorá-lo, pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas, agradecer-lhe pelos favores recebidos, buscar proteção e, acima de tudo, uma comunhão mais íntima com Ele. Essa atividade é descrita como: a) invocar a Deus (Sl 17.6); b) invocar o nome do Senhor (Gn 4.26); c) clamar ao Senhor (Sl 3.4); e, d) levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1). Diversos textos das Sagradas Escrituras incentivam o crente a orar (1Cr 16.11; Sl 105.4; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24; Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) fazendo-nos entender que Deus aspira a comunhão com o homem. Vejamos outras definições:
 
1. Orar é comunicar-se com Deus.
Toda vez que oramos, entramos em contato com Deus, de uma maneira especial. Não apenas em um monólogo, e sim, num diálogo, onde podemos, não apenas dirigir nossas palavras a Deus, mas, também, ouvi-Lo (Gn 18.23-33; Êx 14.15; 32.30-34).
 
2. Orar é tornar nossos pedidos conhecidos diante de Deus.
É compartilhar com Ele tudo o que está em nosso coração, sabendo que Ele se importa com a nossa vida e todas as nossas necessidades (1Sm 1.9-11; Ne 2.4; Dn 6.10; Jo 11.41,42; At 12.5).
 
 
II. COMO DEVEMOS ORAR?
Nos dias hodiernos, muitos líderes evangélicos, influenciados pela teologia da prosperidade, estão ensinando um modelo de oração completamente oposto aos exemplos bíblicos, ensinando os cristãos a orar decretando, determinando ou profetizando sua bênção, “e as coisas acontecem”, dizem eles. No entanto, a Bíblia Sagrada nos ensina a forma correta de nos dirigirmos a Deus, em oração. Vejamos:
 
1. Devemos orar com fé.
A fé é um dos requisitos indispensáveis à oração. O Senhor Jesus disse: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” (Mt 21.22); “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.” (Mc 9.23); e, o apóstolo Tiago nos exorta dizendo: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” (Tg 1.6). Portanto, não basta orar, é preciso ter fé e reconhecer que, mesmo que nos pareça impossível o que estamos pedindo, todas as coisas são possíveis para Deus (Mt 19.26).
 
2. Devemos orar em ome de Jesus.
Muitos cristãos deixam de obter resposta às suas orações por não orarem em Nome de Jesus. O próprio Senhor Jesus nos ensinou, dizendo: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14); “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (Jo 15.16); “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar” (Jo 16.23).
 
3. Devemos orar segundo a vontade de Deus.
É imprescindível que a vontade de Deus prevaleça sempre sobre as nossas vidas. Por isso, devemos orar pedindo a Deus que faça sempre conforme a Sua vontade. O próprio Jesus nos deu o exemplo quando orou no jardim do Getsêmani: “E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.42). E, o apóstolo João, diz: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).
 
4. Devemos orar com perseverança.
A perseverança é fundamental à nossa vida de oração. Diversas vezes Jesus ensinou sobre o dever de orar sempre, sem desfalecer (Mt 7.7-11; Lc 11.5-13; 18.1-8); e, o apóstolo Paulo diz: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17); e ainda: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).
 
5. Devemos orar com sinceridade.
Deus não aceita oração com falsidade e hipocrisia. Na parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14), Jesus disse que tanto o fariseu como o publicano subiram ao templo, para orar; o fariseu, orava dizendo: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo”. Porém, o publicano, nem queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”. Por isso, somente a oração do publicano foi ouvida. O escritor aos Hebreus, diz ainda: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hb 10.22).
 
 
III. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O JEJUM
É a abstinência parcial ou total de alimentos com finalidades específicas. Essa prática vem desde o AT onde o povo de Israel jejuava por diversas razões (Sl 69.10; 2Sm 12.16). O próprio Cristo praticava a disciplina do jejum e ensinava que a mesma devia fazer parte da vida consagrada do cristão. A igreja do NT praticava o jejum (At 13.2,3; 14.23; 27.33). Antioquia é uma clara demonstração de que os crentes primitivos jejuavam (At 12.2,3; 2Co 6.5). Vejamos os tipos de jejum:
 
1. O jejum parcial.
Compreende apenas a abstenção de determinados alimentos, como fizeram Daniel e seus companheiros na Babilônia, ingerindo apenas legumes e água (Dn 1.8-15).
 
2. O jejum total.
Abstinência absoluta de alimento e água, como ordenou Ester aos judeus e também foi praticado por Paulo imediatamente após sua conversão (Et 4.16; At 9.9). Nestes dois casos, o jejum não perdurou mais que três dias. Por falta de conhecimento, muitos crentes se excedem e jejuam demasiadamente, trazendo transtornos à saúde e terríveis consequências à obra de Deus.
 
 
IV. O PROPÓSITO DO JEJUM
Destacamos alguns propósitos: a) um ato para Deus, visando à sua honra (6.16-18; Zc 7.5; Lc 2.37; At 13.2); b) o crente humilhar-se diante de Deus (Sl 69.10; Ed 8.21; Is 58.3), para receber mais graça (1Pe 5.5) e desfrutar da presença íntima de Deus (Is 57.15); c) expressar pesar por causa de pecados e fracassos pessoais cometidos (1Sm 7.6; Ne 9.1,2); d) pesar por causa dos pecados da igreja, da nação e do mundo (1Sm 7.6, Ne 9.1,2); e) buscar graça divina para novas tarefas e reafirmar nossa consagração a Deus (4.2); f) como um meio de buscar a Deus, aproximar-nos dEle e prevalecer em oração contra as forças espirituais do mal que lutam contra nós (Ed 8.21,23,31; Jl 2.12; Jz 20.26; At 9.9); g) como um meio de libertar almas da escravidão do mal (Is 58.6-9; Mt 17.14-21); h) demonstrar arrependimento e assim preparar o caminho para Deus mudar seus propósitos declarados de julgamento (Jn 3.5,10; 1Rs 21.27-29; 2Sm 12.16,22; Jl 2.12-14); e, i) abrir caminho para o derramamento do Espírito e para a volta de Cristo à terra para buscar o seu povo (STAMPS, 1995, p. 1396).
 
1. O jejum não visa a autoglorificação.
O jejum também não visa a autoglorificação, para parecer aos homens que somos mais espirituais e, por isso, desfrutarmos de maiores privilégios em nossa relação com Deus. Infelizmente, costuma-se medir a espiritualidade das pessoas, entre outros fatores, pelo número de vezes que jejuam e pela forma como se expõem diante do povo. Mas, queiramos ou não, essa atitude foi radicalmente condenada por Jesus por ser portadora de orgulho espiritual, o que, por si só, torna sem valor qualquer iniciativa do gênero (Sl 101.5; 138.6).
 
2. O jejum é um ato de entrega pessoal.
Para o Senhor, o jejum é um ato de entrega pessoal, uma questão entre a pessoa e Deus, e não para enriquecer o currículo de feitos admiráveis para serem aplaudidos pelos homens. E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão(Mt 6.16). Quem jejua o faz para Deus, como parte do seu culto racional (Rm 12.1), para manifestar-lhe, com esta conduta, que a sua vida lhe pertence. Em outras palavras, é um ato de plena adoração ao Senhor e busca da sua face, em renúncia e quebrantamento de espírito, sem a intenção de reivindicar lugar de proeminência espiritual. O verdadeiro jejum leva o crente ao caminho da humildade, porque, em suma, reconhece a soberania divina sobre sua vida (At 13.3).
 
 
CONCLUSÃO
Um dos maiores privilégios do cristão, sem dúvida, é poder buscar a Deus em oração. A Bíblia está repleta de promessas para aqueles que oram. Por isso, não podemos deixar de desfrutar de todos os benefícios advindos através da oração, principalmente, o de poder desfrutar de uma comunhão mais íntima e profunda com Deus.  
 

 

REFERÊNCIAS
Ø  APPÉRE, Guy. A oração que Deus responde. FIEL
Ø  OMATIAN, Stormie. O poder de orar juntos. Mundo Cristão.
Ø  SILVA. Ubiratan Oliveira. Oração, um ministério fundamental. CPAD.
Ø  SILVA, Esequias Soares da (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. 
 
 
Por Rede Brasil de Comunicação.

 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

LIÇÃO 09 - PEDRAS PODERIAM SE TORNAR PÃES (VÍDEO AULA)




LIÇÃO 09 - ORANDO E JEJUNDO COMO JESUS ENSINOU (VÍDEO AULA)




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2022


 
 
 
 
O PERIGO DAS TENTAÇÕES -
As Orientações da Palavra de Deus de Como
Resistir e Ter uma Vida vitoriosa.


 
 
 
 



Lição 08
 
Hora da Revisão
A respeito de “A Tentação de Fugir do Julgamento de Deus”, responda:
 
 
1. Para quem Jeremias profetizou?
Para Judá.
 
2. A quem os israelitas procuraram para obter ajuda contra a Babilônia?
Eles procuraram ajuda dos egípcios.
 
3. Como Deus classifica quem se apoia no homem e se afasta dEle?
Deus classifica como maldito.
 
4. Segundo a lição, cite uma das consequências do pecado de Judá.
A fortaleza de Jerusalém e o Templo do Senhor foram destruídos.
 
5. Quanto tempo o povo levou para retornar do cativeiro?
Depois de 70 anos.


 

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2022


 
 
 
 
  OS VALORES DO REINO DE DEUS -
A Relevância do Sermão do Monte
para a Igreja de Cristo. 
 

 
 
 




Lição 08
 
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Sendo Verdadeiros” responda: 
 
 
1. O que caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?
Uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (6.1-3,16-18); cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé; e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.
 
2. Quais são os três grandes deveres cristãos?
Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.
 
3. De acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?
Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras: primeiro, sem alarde público; segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.
 
4. Quais são as partes essenciais da religião pura para com Deus?
A beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2).
 
5. Qual atributo divino foi destacado na lição?
Onisciência.


sábado, 21 de maio de 2022

LIÇÃO 08 – SENDO VERDADEIROS


 
 
 

Mt 6.1-4
 
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre a necessidade de sermos súditos do reino, verdadeiros em intenções e ações; destacaremos também, os erros e perigos da falsa espiritualidade combatida pelo Senhor Jesus no Sermão do Monte; e, por fim, iremos ressaltar as características da autêntica espiritualidade evidenciada pelo discípulo de Cristo, e a sua devida recompensa.
 
 
I. O ERRO DA FALSA ESPIRITUALIDADE
Neste trecho do Sermão do Monte, o Senhor Jesus adverte contra a hipocrisia nas três principais atitudes religiosas do judaísmo: a) dar esmolas (Mt 6.2), b) orar (Mt 6.5), e c) jejuar (Mt 6.16). Para o judeu, a esmola era um dos mais sagrados de todos os deveres religiosos. Para alguns destes dar esmola e ser justo eram uma e a mesma coisa. No Sermão do Monte, Jesus vai mais uma vez deixar claro que, não espera dos súditos do reino, atos puramente externos, sem essência, desprovidos da verdadeira motivação, marcados pela hipocrisia, acentuando o perigo da falsa espiritualidade.
 
1. Definição do termo hipócrita.
A palavra “hypokrites” é a palavra grega para: “alguém que interpreta num palco, ou um ator”. diz respeito a “um ator que usa máscaras”. O termo adquiriu o significado de “responder sobre um palco, interpretar um papel, atuar”. Desse modo, agir como hipócrita, é fingir ser o que não se é, com o intuito de enganar: “E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador” (Lc 20.20). Os religiosos da época de Jesus, profanavam a prática religiosa, transformando-a em peça de teatro, chegando ao cúmulo de atrair as multidões, que aplaudiam o espetáculo (CHAMPLIN, 2002, Vl 01, p. 319 – acréscimo nosso).
 
2. Uma advertência contra a hipocrisia.
O Senhor Jesus inicia exortando: “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens [...]” (Mt 6.1a). O termo guardai-vos advém do grego: “prosechõ” que significa: “deter a mente, prestar atenção a; tomar cuidado com; dar atenção, prestar atenção, acompanhar, tomar cuidado com; ser devotado a; levar em consideração”. O fato de sermos solicitados a nos guardar indica que, assim como devemos fazer melhor que os escribas e fariseus (Mt 5.20), evitando os pecados do coração, o adultério do coração (Mt 5.28), e o assassinato do coração (Mt 5.22), devemos igualmente manter e seguir a justiça do coração, fazendo o que fazemos a partir de um princípio interior e vital, para que possamos ser aprovados por Deus (Mt 5.16,20), e não para sermos aplaudidos pelos homens. Isto é, devemos vigiar contra a hipocrisia, que era o fermento dos fariseus, bem como contra sua doutrina (Lc 12.1).
 
 
II. PERIGOS DA FALSA ESPIRITUALIDADE
1. Exibicionismo: “para ser visto pelos homens” (Mt 6.1a).
O termo hipócrita, conforme já vimos, refere-se à pessoa que faz boas obras só por aparência, não por compaixão. Suas ações podem ser boas, mas seus motivos são maus. Embora os discípulos devam ser vistos praticando boas obras (Mt 5.16), eles não devem fazê-las, como objetivo de serem vistos (2Tm 3.5).
 
2. Vangloria: “para ser honrado pelos homens” (Mt 6.2b).
O ensino que fica claro, é que os súditos do Reino não devem realizar boas obras para glória pessoal, e sim, que glorifiquem ao Pai celestial (Mt 5.16; 1Co 10.31). A auto glorificação é um erro frontal, para quem quer viver a ética do reino os céus (Jo 5.44), e não condiz com quem nutre a verdadeira espiritualidade: “Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios” (Pv 27.2).
 
3. Recompensa puramente terrena: “para receber o galardão dos homens” (Mt 6.2c).
Tal como Jesus o entendia, não pode duvidar-se que esta forma hipócrita de agir, tem em si certo tipo de recompensa. Três vezes Jesus repete a frase: “Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.2,5,16). Jesus, portanto, quer dizer o seguinte: Se você der esmolas para demonstrar sua generosidade, você obterá a admiração de seus semelhantes, mas isso é tudo o que você receberá como recompensa”. A força plena da afirmação de Jesus é que aquele que almeja e obtém o louvor dos homens, dá virtualmente um recibo: “Totalmente pago”. Não haverá nenhum outro galardão aguardando por ele no céu: “[...] não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus” (Mt 6.2) e ainda, sofrerá de Deus penalidade (Mt 23.13,14).
 
 
III. CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE
1. Exerce a justiça da forma correta.
Quando Jesus diz: “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” (Mt 6.3), quer significar que nossos motivos para boas ações, devem ser puros. É fácil dar com motivos mistos, fazer algo em favor de alguém se for beneficiado de alguma maneira. Isso significa que é errado ofertar abertamente? Todas as ofertas devem ser anônimas? Não necessariamente, pois os cristãos da Igreja primitiva sabiam que Barnabé havia doado o valor recebido da venda de suas terras (At 4.34-37). Quando os membros da igreja colocavam seu dinheiro aos pés dos apóstolos, não o faziam em segredo. É evidente que a diferença está na motivação interior. Vemos um contraste no caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), que tentaram usar sua oferta para mostrar aos outros uma espiritualidade que, na verdade, nenhum dos dois possuía.
 
2. Exerce a justiça pela motivação correta.
Dar esmolas aos pobres, orar e jejuar eram disciplinas importantes para o judaísmo. Jesus não condenou essas práticas, mas advertiu que era preciso ter uma atitude interior correta ao realizá-las. Os fariseus usavam as esmolas como forma de obter o favor de Deus e a atenção dos homens, duas motivações erradas. Não há oferta, por mais generosa que seja, capaz de comprar a salvação, pois a salvação é um presente de Deus (Ef 2.8,9). Jesus diz que devemos revisar nossos motivos quanto a: a) generosidade (Mt 6.4), b) oração (Mt 6.6) e c) jejum (Mt 6.18). Não deve ser motivado pela popularidade e pelo aplauso vazio da multidão. Procuremos agradar a Deus, e desejarmos fervorosamente sua aprovação e certamente receberemos tesouros no céu (Mt 5.12; Lc 14.14).
 
3. Exerce a justiça com o propósito certo.
É tolice viver em função do reconhecimento humano, pois a glória do homem não dura muito tempo: “Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor” (1Pd 1.24). O que importa é a glória e o louvor de Deus! É muito fácil dar por reconhecimento e louvor. Para nos assegurar de que nossos motivos não são egoístas devêssemos realizar nossas boas obras quieta e silenciosamente, sem esperar recompensa (Cl 3.22,23). Estas obras não devem ser egocêntricas, a não ser teocêntricas, e não para nos fazer luzir bem, a não ser para fazer a Deus luzir bem. Jesus não disse que não deveríamos deixar que alguém visse as nossas boas obras. Ele já havia admoestado os seus discípulos: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16). É com o propósito que ele está lidando aqui, devemos buscar a glória de Deus, não a nossa própria (Rm 11.36).
 
4. Não exerce a misericórdia por ostentação.
O verbo “ostentar” significa: “mostra-se; exibir-se com aparato; alardear” (HOUAISS, 2001, p. 2089). Os fariseus eram peritos em fazer coisas para serem apresentados, e Jesus reprovou esta atitude (Mt 6.2,5,18). Lucas nos mostra que, Barnabé vendeu sua propriedade para depositar aos pés dos apóstolos, para assistir aos necessitados da igreja (At 4.36,37); Ananias e Safira, também venderam sua herdade e depositaram aos pés dos apóstolos (At 5.1-11). A obra era praticamente a mesma. No entanto, a diferença entre eles era a motivação. Enquanto Barnabé foi inspirado pelo amor; Ananias e Safira, pela ostentação e por isso foram severamente punidos (At 5.9,10).
 
5. É devidamente recompensada.
O Senhor Jesus deixa claro que, quando as boas obras são realizadas pelas razões certas, ainda que não vista pelos homens, serão devidamente recompensadas: “Mas, quando tu deres esmola [...] teu pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6.3,4). Há promessa de retribuição para os que vivem uma vida justa e piedosa, diante de Deus e dos homens e por tudo que realizam para a glória de Deus (Mt 10.41,42; 16.27; Mc 9.41), como afirma o Senhor: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22.12).
 
 
CONCLUSÃO
A sinceridade de coração é uma marca distintiva do autêntico discípulo de Cristo, sendo necessário este ser verdadeiro, no que diz respeito às suas intenções, bem como às suas práticas ou ações religiosas.
  
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  ADEYEMO, Tokunboh. et al. Comentário Bíblico Africano. MUNDO CRISTÃO.
Ø  BARCLAY, William. Comentário do Evangelho de Mateus.
Ø  EARLE, Ralph. Comentário Bíblico Beacon: Mateus a Lucas. Vol 6. CPAD.
Ø  CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
Ø  GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus: A relevância do Sermão do Monte para a igreja de Cristo. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 
 
 Por Rede Brasil de Comunicação. 
 


terça-feira, 17 de maio de 2022

LIÇÃO 08 - SENDO VERDADEIROS (VÍDEO AULA)




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2022


 
 
 


O PERIGO DAS TENTAÇÕES -
As Orientações da Palavra de Deus de Como
Resistir e Ter uma Vida vitoriosa.
 

  






Lição 07
 
Hora da Revisão
A respeito de “Construindo Tudo Para a Minha Glória”, responda:
 
 
1. Qual foi o primeiro aviso dado por Deus ao rei?
Foi um sonho.
 
2. Qual foi o segundo aviso dado por Deus ao rei?
A construção de uma estátua de ouro.
 
3. Qual foi a tentação do rei?
O orgulho de acreditar que toda a sua grandeza era resultado do seu esforço pessoal.
 
4. Quanto tempo durou o juízo de Deus sobre Nabucodonosor?
Um período de ‘sete tempos’.
 
5. O que podemos fazer para que a arrogância não domine o nosso coração?
Reconhecer que tudo que conseguimos realizar ou ter em nossa vida vem de Deus.
 

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2022


 
 
 
 
  OS VALORES DO REINO DE DEUS -
A Relevância do Sermão do Monte
para a Igreja de Cristo.
 

 
 
 
 



Lição 07
 

Revisando o Conteúdo 
A respeito de “Não Retribua Pelos Padrão” responda:  

 
1. Do que se tratava a Lei de Talião?
A Lei do Talião se tratava de uma norma para os tribunais civis, que no seu propósito desejava que em particular a pessoa jamais praticasse a vingança.
 
2. Cite um versículo em que a Bíblia proíbe a vingança pessoal.
Romanos 12.19.
 
3. A quem pertence a vingança? Cite um versículo para embasar a sua resposta.
A vingança pertence ao Senhor (Rm 12.9).
 
4. De acordo com a lição, quantas ilustrações foram usadas por Jesus para ilustrar o amor?
Quatro ilustrações: Virar outra face, arrastar para o tribunal, obrigar a fazer algo e fazer alguma coisa por alguém.
 
5. O cristão jamais pode amar uns e aborrecer outros. Por quê?
O cristão jamais pode amar uns e aborrecer outros, pois se evidenciar bondade apenas para os seus amigos, nada mudará, e procederá como os publicanos.

 

sábado, 14 de maio de 2022

LIÇÃO 07 – NÃO RETRIBUA PELOS PADRÕES HUMANOS


 
 
 
 
Mt 5.38-48 


 
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos as definições das palavras “retribuir” e “retaliar”; pontuaremos o que a Bíblia diz sobre o sentimento de vingança; abordaremos a postura do autêntico cristão em relação aos seus ofensores; estudaremos sobre como vencer o mal recebido através do perdão; e por fim, trataremos como superar o mal recebido através do amor.
 
 
I. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SENTIMENTO DE VINGANÇA
Segundo o dicionário Houaiss (2001, p. 2448) retribuir é: “pagar o feito; responder de maneira similar; corresponder; dar em troca; ato ou efeito de devolver, contraprestação; dar como retorno”. Já a definição do termo retaliar é: “aplicação da pena de Talião; infligir castigo análogo ao recebido; desagravo; desforra; revide com dano igual ao sofrido; represália; vingança; retalhar” (Idem, 2001, p. 2444).
 
1. A Bíblia proíbe terminantemente a vingança pessoal (Lv 19.18; Pv 20.22; 24.29).
Todos nós possuímos um senso particular de justiça, e tal juízo costuma requerer, de imediato, a reparação de uma ofensa feita contra nós e “pagar na mesma moeda”, pois esta é a reação natural do ser humano. Costumamos revidar com o mal quando somos injuriados, caluniados ou de alguma forma prejudicados por alguém o famoso ditado “pagar o mal com o mal”. Não há na Bíblia qualquer incentivo à vingança pessoal.
 
2. A Bíblia nos diz que a vingança pertence a Deus (Rm 12.19).
De maneira natural quando o homem é ofendido, a sua primeira reação é desejar a vingança (Pv 24.29). A declaração “amai os vossos inimigos” significa que os seguidores de Cristo devem demonstrar amor mesmo para com aqueles de quem não recebem nenhum afeto; ou melhor, aqueles que são declaradamente seus opositores (Mt 5.38-48; 7.1,2,12; Lc 6.27;38; Rm 12.20). Jesus ensina a que o cristão não revida o mal de acordo com a lei de Talião “olho por olho, dente por dente”, pois ele não se deixa dominar pela vingança (Mt 5.38). Assim compreendemos que a vingança pertence ao Senhor, não a nós (Dt 32.35,36; Rm 12.19; Hb 10.30).
 
 
II. A POSTURA DO AUTÊNTICO CRISTÃO EM RELAÇÃO AOS SEUS OFENSORES
Algumas passagens do AT já traziam ensinamento sobre “amar aos inimigos” (Êx 23.4-5; Lv 19.17-18; Pv 25.21-22; Jr 15.15). Também no NT esta orientação permanece (Mt 5.44; Lc 6.27,35). Vejamos:
 
1. Aborrecer o mal e apegar-se ao bem: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem(Rm 12.9).
Aborrecer o mal é negar tudo que possa prejudicar a outrem mesmo esse “outro” sendo nosso inimigo e querendo nos prejudicar: “amai os vossos inimigos” (Mt 5.44). Precisamos servir ao Senhor Jesus tendo uma atitude de perdão aos inimigos pela retribuição do mal com o bem: “A ninguém torneis mal por mal...” (Rm 12.17), e por viver em paz com todos (Hb 12.14).
 
2. Abençoar os que vos perseguem: “Abençoai os que vos perseguem(Rm 12.14).
Paulo no presente versículo orienta os servos do Senhor a abençoar aqueles que lhe fizeram agravo. Todavia, a orientação é abençoar até mesmo aqueles que nos querem o mal: “Bendizei o que vos maldizem” (Mt 5.44b). Jesus nos ensinou a: “Orai pelos que vos maltratam” (Mt 5.44d).
 
3. Retribuir o bem pelo mal: “A ninguém torneis o mal com o mal(Rm 12.17).
A Bíblia ensina que devemos sofrer o dano sem retribuir o agravo (1Ts 5.15; 1Co 6.7; 1Pe 3.9) e também “dar a outra face” (Mt 5.39; Lc 6.29), ou seja, não retribuirmos as afrontas ou os males que sofremos (Jr 18.20; Mt 5.39). Pagar o mal com o mal, devolver a agressão na mesma moeda, não expressam a graça de Deus (Mt 5.46,47). “Pagar o bem com o mal é demoníaco. Pagar o mal com o mal é retribuição humana. Pagar o mal com o bem é graça divina” (Pv 20.22; 17.13; Is 50.6; Lm 3.30).
 
4. Ter paz se possível com todos: “Se for possível, quando estiver em vós, tendes paz com todos os homens(Rm 12.18).
Neste presente versículo vemos que a paz é imperativa, ou seja, a Escritura ordena que no que depender de nós devemos ter paz com todos. Fomos conclamados a seguir a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens (Sl 34.14; Mt 5.9; Rm 12.18; 1Co 7.15; Hb 12.14; 1Pe 3.11). Jesus nos ensinou que devemos fazer o bem àqueles que nos ofendem.
 
5. Deixar a vingança com Deus: “Não vos vingueis a vós mesmos amados, mas dai lugar à ira” (Rm 12.19).
A vingança pertence a Deus, por isso, devemos deixar com Deus a vingança para com aqueles que nos maltratam: “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19.18). Somos frágeis e incapazes de fazer vingança com justiça. A expressão “daí lugar à ira” não deve ser entendida como o dar razão à manifestação da ira, mas sim com o sentido de dar tempo à ira para que ela se extinga, isto é, deixá-la passar. Também tem o sentido de “dar lugar à ira de Deus”, à vingança divina, uma vez que a ‘vingança pertence a Deus.
 
2.6 Fazer o bem aos que nos odeiam: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12.20).
Devemos amar os nossos inimigos e orar pelos nossos perseguidores (Pv 25.21), ele não estava nos pedindo algo impossível de ser feito: “Fazei bem aos que vos odeiam” (Mt 5.44c). O próprio Senhor Jesus é o nosso maior exemplo de amor aos inimigos. Ele nos amou primeiro, antes que nós pudéssemos amá-lo de volta (1Jo 4.19). Ele morreu por nós quando ainda éramos pecadores, quando ainda éramos inimigos de Deus (Rm 5.8-10; Ef 2.1-8). Sigamos o exemplo de Jesus, que é o príncipe da paz (Is 9.6). Mesmo na noite em que foi preso injustamente, Jesus mostrou amor por seus inimigos (1Pe 2.21,23).
 
2.7 Vencer o mal com o bem: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem(Rm 12.21).
Paulo se referi ao mal quatorze vezes. Em Atos 16.28 Paulo fala desse mal como um dano irreparável que uma pessoa pode causar a si mesma. Aqui esse mal aparece como uma força oposta ao bem, que procura impedir o viver cristão vitorioso. A recomendação bíblica é vencer o mal com o bem (Mt 5.45,46).
 
 
III. VENCENDO O MAL RECEBIDO ATRAVÉS DO PERDÃO
O verbo “perdoar” significa: “renunciar a punir; desculpar; poupar; ver com bons olhos” (HOUAISS, 2001 p. 2185).
 
1. Vencendo a mágoa através do perdão sem limites (Mt 18.21,22).
A resposta de Jesus a pergunta de Pedro quantas vezes se devia perdoar o irmão ofensor com a sugestão de “até sete” (Mt 18.21c), teve como resposta do Mestre “até setenta vezes sete” (Mt 18.22), o que significa dizer: de forma ilimitada. Assim como Deus amou o mundo de maneira ilimitada (Jo 3.16), devemos reproduzir este amor nos nossos relacionamentos (1Jo 3.16).
 
2. Vencendo a mágoa através do perdão concedido (Mt 6.12).
Jesus ensinou que não podemos negar o perdão aquele que arrependido nos rogar, tendo como base o caráter generoso do próprio Deus, que sempre nos perdoa quando sinceramente lhe pedimos. A Bíblia diz que Deus “está pronto a perdoar” (Sl 86.5); e, que é “grandioso em perdoar” (Is 55.7). Portanto, quando perdoamos nos assemelhamos a Deus (Lc 6.36; Ef 4.32 Cl 2.13; 1Jo 1.9; 2.12).
 
3. Vencendo a mágoa através do perdão verdadeiro (Mt 18.35).
Perdoar é mais que palavras (1Jo 3.18). Jesus ensinou que é preciso que o perdão brote do coração do íntimo do nosso ser (Mt 18.35b). Não podemos guardar ira no coração (Ef 4.26; Tg 3.14), nem permitir que brote raiz de amargura (Ef 4.31; Hb 12.15). O perdão é: a) uma condição da comunhão Deus (Mt 6.12,14-15); b) ele revela se somos autênticos cristãos (Mt 3.8; 7.20); e,(c) ele é condição para Deus receber a nossa oferta (Mt 5.23,24).
 
 
IV. VENCENDO O MAL RECEBIDO ATRAVÉS DO AMOR
Quando estamos em Cristo, a paz supera qualquer ressentimento e rancor, e não se enfraquece quando não é correspondida e busca sempre suprir as deficiências humanas nos relacionamentos (Mc 9.50; Rm 12.9-21; 1Ts 5.12,13).
 
1. Vencendo a mágoa através do amor sincero: “o amor não seja fingido” (Rm 12.9).
O amor como fruto do Espírito tem como marca a sinceridade “sem fingimento ou hipocrisia” (2Co 6.6); não deve possuir máscara, o amor não deve ser teatral, antes deve ser autêntico, genuíno: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1Jo 3.18). O crente deve ser sincero, e não um ator na vida. Seu amor precisa ser autêntico, genuíno, sem fraude.
 
2. Vencendo a mágoa através do amor fraternal: “Amai-vos cordialmente... com amor fraternal” (Rm 12.10).
Paulo usa neste versículo duas palavras gregas para amor respectivamente: “philadelphia” e “philostorgos” a primeira descreve o amor fraternal, ou seja, o amor de irmãos; a segunda descreve a afeição natural pelos nossos familiares.
 
3. Vencendo a mágoa através do amor benigno: “O amor é... benigno” (1Co 13.4).
A palavra “benigno” dá a ideia de reagir com bondade aos que nos maltratam e ser doce para com todos. Ser benigno do grego “chrestotes” é ter um tipo de bondade e de cortesia que vem do coração e que representa a contrapartida ativa da paciência. (BEACON, 2006, p. 345).
 
4.Vencendo a mágoa através do amor paciente: “O amor... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporte” (1Co 13.7).
A palavra grega “makrothumia” é paciência esticada ao máximo. O amor tem a capacidade de andar a segunda milha; quando alguém o fere, ele dá a outra face; ele não paga ultraje com ultraje (Mt 5.40-43; Ef 4.2; 1Pe 2.23).
 
 
CONCLUSÃO
Quando se recebe uma ofensa, a reação natural é devolvê-la com outra. Entretanto, o Senhor Jesus nos convida a agir de uma maneira mais elevada, pondo em prática a instrução divina de acordo com o Sermão do Monte. Nesse sentido, retribuir o mal com o bem é uma ação que vem do Céu.
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  COUTO, G. do. Lições Bíblicas Jovens e Adultos CPAD, 2º Trimestre de 2001, Sermão do Monte: A transparência da vida cristã.
Ø  GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus: A relevância do Sermão do Monte para a igreja de Cristo. CPAD. 
 
 
Por Rede Brasil de Comunicação.