segunda-feira, 29 de abril de 2024

LIÇÃO 05 - OS INIMIGOS DO CRISTÃO (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024





 
O PADRÃO BÍBLICO
 PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras. 
  








Lição 04
 
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade do Deus da Salvação”, responda:
 

1. Quais são as duas palavras do Antigo Testamento que mostram a ideia de salvação?
No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsat, que significa livrar ou libertar, eyasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar.
 
2. Qual o significado da palavra “salvação”?
A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte
 
3. Qual a origem da salvação? 
A salvação tem sua origem no próprio Deus.
 
4. Cite, conforme a lição, os efeitos da salvação.
Regeneração, justificação e santificação.
 
5. O que é a presciência divina? 
É a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência. Deus sabe quem há de responder à mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será. 


 

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024


 



A Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu.
   








Lição 04
 

Revisando o Conteúdo
A respeito de “Como se Conduzir na Caminhada” responda:  

 
1. O que a palavra “padrão” expressa?
A palavra “padrão” expressa uma norma determinada por consenso, ou por uma autoridade oficial, que se torna base de comparação consagrada como modelo a ser seguido.
 
2. Como o capítulo 5 da Carta aos Efésios pode ser dividido? 
Podemos dividir o capítulo 5 de Efésios em três partes: 1) a caminhada do cristão em amor (Ef 5-1- 14); 2) uma caminhada sábia (Ef 5-15- 17); 3) uma caminhada cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-33).
 
3. De acordo com a lição, conceituar as palavras “prudência” e “néscio”.
Podemos conceituar prudência como virtude que nos permite agir com cuidado e moderação diante de situações desafiadoras; é uma razão prática que nos permite discernir entre as escolhas mais adequadas para fazer o bem (Pv 16.16; cf. Tg 5.17).
 
4. Explique a expressão “remir”.
Remir é uma expressão usada para se referir à sabedoria dos compradores que esperavam o momento certo para comprar de acordo com o melhor preço oferecido pelo mercado.

5. O que a expressão “os dias são maus” revela?
Essa expressão revela que estamos inseridos numa sociedade dominada pelo pecado, que pode tomar o nosso tempo e nos levar à prática do mal.




sábado, 27 de abril de 2024

LIÇÃO 04 – COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA






Ef 5.15-17
 
 

INTRODUÇÃO
Na presente lição traremos uma definição da palavra conduzir; trataremos à luz da epístola de Paulo aos efésios sobre como era o nosso andar antes de Cristo; e, veremos quais as orientações do apóstolo sobre a nossa conduta depois de Cristo como autênticos servos de Deus.
 
 
I. DEFININDO O VERBO CONDUZIR  
O verbo conduzir significa: “proceder, agir, portar-se, andar”. Já a palavra “andar” muito recorrente na epístola aos efésios, no grego “peripateo” significa: “caminhar, viver, regular a própria vida” (STRONG, 2002, p. 110). Em Efésios 5.8, a linguagem paulina é de contrastes entre a condição passada “éreis trevas” e a condição presente do cristão “agora, sois luz”. Portanto, já que somos luz devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8b).
 
 
II. A VELHA FORMA SER E DE ANDAR (CAPÍTULO 04).
O apóstolo Paulo exorta aos cristãos efésios que não se conduzam, não andem, não procedam mais como os gentios não convertidos. A expressão: “E digo isto e testifico no Senhor” (Ef 4.1), é um chamado a responsabilidade do viver cristão comprometido. A palavra “testifico” no grego “marturomai” significa: “protestar, exortar, implorar” (STRONG, 2002, p. 750). Paulo segue destaca a condição dos que não conhecem a Cristo:
 
1. Eles andam na vaidade do seu sentido.
A vaidade do sentido a que refere o apóstolo Paulo quer dizer que “os pagãos” andam segundo seus próprios pensamentos. Segundo o Pr. Elienai Cabral: “A vaidade é própria daqueles que perdem a visão real de Deus na experiência pessoal e, então, separados de Deus, buscam no seu próprio sentido (mente) a resposta para o seu vazio interior” (CABRAL, 1999, p. 60).
 
2. Entenebrecidos no entendimento.
A palavra “entenebrecer” no grego “skotizo” significa: “ser coberto com trevas, ser escurecido” (STRONG, 2002, p. 1661). Paulo enfatiza aqui que os ímpios procedem impiamente porque seu entendimento está em trevas. O diabo lhes cegou o entendimento (2Co 4.4).
 
3. Separados da vida de Deus.
O homem caído em pecado encontra-se distante de Deus, devido a parede de separação que é resultado da transgressão humana. Nas primeiras páginas da Bíblia vemos isso: “o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden” (Gn 3.23a). O profeta Isaías também fala desta separação espiritual: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça” (Is 59.2). Nas páginas do NT, Paulo fala desta triste condição: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
 
4. Perderam todo sentimento.
A expressão “perderam todo sentimento”, mostra-nos que quando a consciência é golpeada muitas vezes, torna-o pecador, insensível. Ele já não sente mais constrangimento em fazer o que é errado (1Tm 4.2). Champlin diz que “este termo assinala o final do longo processo de ‘endurecimento’, deixando o coração calejado e petrificado, deixando a depravadas e desavergonhadas, piores do que animais irracionais” (1995, p. 607).
 
5. Se entregaram a dissolução.
A expressão dissolução no grego é “aselgeia” que significa: “luxúria desenfreada, excesso, licenciosidade, lascívia, libertinagem, caráter ultrajante impudência, desaforo, insolência” (STRONG, 2002, p. 1227). Uma das práticas comuns na cidade de Éfeso era a imoralidade sexual ligada a idolatria, no culto a Diana.
 
 
III. A NOVA FORMA DE SER E DE ANDAR (CAPÍTULO 05).
Após falar da vida pregressa dos efésios, Paulo fala agora de como eles devem viver depois que receberam a Cristo. Vejamos:
 
1. Andai em amor (Ef 5.2).
A palavra “amor” ocorre na Bíblia 276 vezes. No AT: 123 e no NT: 153 (JOSHUA, 2012, p. 183). Teologicamente o amor é a “virtude que nos constrange a buscar, desinteressada e sacrificialmente, o bem de outrem” (ANDRADE, 2006, p. 42). Sobre o amor devemos destacar que: a) O amor é o solo onde são cultivadas todas as demais virtudes espirituais (I Jo 4:8); b) O amor é a prova mesma da espiritualidade; e tem início na regeneração (I Jo 4:7,8); c) o amor é a principal característica da divina família de geração a geração (Jo 14.21 15.10); d) o amor consiste em querer para os outros, aquilo que queremos para nós mesmos. É a dedicação ao próximo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10); e) O amor inspira e vitaliza a fé (Gl 5.6).
 
2. Andar em luz (Ef 5.8b).
Todo cristão autêntico é luz no Senhor: “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8), e deve resplandecer como astro no mundo: “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). A ausência da luz permite que a escuridão prevaleça. Mas, quando a luz chega, as trevas desaparecem (Mt 4.13-16; Jo 1.5). Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, espargindo a luz do Evangelho de Cristo: “nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa” (Mt 5.15), sobre todos os povos, raças, culturas e indivíduos, independente de idade, sexo, cor, religião, profissão e posição (Mt 28.18-20). A Bíblia diz que: a) A luz precisa ser mantida. Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício trará ao ambiente: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte” (Mt 5.14). b) A luz não se mistura com as trevas. Quando Jesus diz que somos a luz do mundo, está afirmando que a luz se opõe ao mundo, que está em trevas (Is 9.2; 59.9; Jo 1.5; 3.19; Rm 13.12; 2Co 6.14); c) A luz glorifica o nome do Senhor. A visão das nossas boas obras fará isto: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16).
 
3. Andar em prudência (Ef 5.15).
No presente versículo Paulo exorta os cristãos a andarem de forma prudente e não como néscios. A expressão “prudência” segundo o Houaiss significa: “Qualidade da pessoa que age de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, com precaução; cautela, atenção, sensatez”. A Bíblia nos guia a vivermos prudentemente, sem nos desviarmos nem para a direita nem para a esquerda (Js 1.7,7). Em Provérbios, o livro de ética do AT, o sábio Salomão pontua as caraterísticas da pessoa prudente. Ele diz que: o prudente modera seus lábios (Pv 10.19); age com conhecimento (Pv 13.16); atenta para seus passos (Pv 14.15); é sábio (Pv 14.33); e, vê o mal e se esconde (Pv 27.12).
 
4. Andar em harmonia (Ef 5.21).
No presente texto o cristão também é exortado a andar em harmonia dentro do seio familiar. A Bíblia ensina os diferentes papéis na família, para que este lar seja harmonioso e saudável. Notemos:
 
A) Submissão da esposa (Ef 5.22). A expressão “submissão” no grego é “hupotassõ” que quer dizer: “submeter-se; obedecer; subordinar”. Não se trata de uma determinação paulina e sim, de um princípio divino que visa a boa ordem na família. Não significa inferioridade porque Deus criou homem e mulher à sua imagem, e ambos têm igual valor (Gn 1.27; 1Co 11.8,9).
 
B) Amor do esposo (Ef 5.25). Paulo usa o amor de Cristo pela Igreja, para dizer que de forma semelhante o esposo deve amar a esposa. Esse amor é descrito pelo apóstolo como: a) Incondicional – Cristo amou a Igreja (1Co 13.1 8); bPerseverante – Cristo amou, ama e amará a Igreja, o marido deve manter o seu amor por sua esposa até que a morte os separe (Mt 19.5,6); cSantificador – Cristo se entregou por sua Igreja “para a santificar”. Portanto o marido que ama a sua esposa mantém o seu lar em santificação, evitando brigas, desavenças, mágoas e infidelidade (1Ts 4.7; Hb 13.4); dSacrificial – Cristo se sacrificou pela Igreja, assim o marido deve amar a esposa, pois ferindo-a, ferirá a si mesmo e amando-a amará a si mesmo (Ef 5.28,29); eRomântico – Cristo não só se sacrificou pela Igreja como dela cuida e alimenta (Ef 5.29). O marido deve seguir o mesmo padrão (1Co 7.33).
 
C) A correta criação dos filhos (Ef 6.4). Os pais têm o dever de disciplinar e corrigir seus filhos: “Castiga o teu filho, e te fará descansar e dará delícias à tua alma” (Pv 29.17). A correção aplicada de maneira apropriada, torna o filho sábio (Pv 28.7) livra sua alma do inferno (Pv 23.13-16), e como resultado trará alegria aos pais (Pv 29.17; Pv 19.18; Pv 10.1).
 
 
CONCLUSÃO
A vida nas trevas pertence ao passado. Ele foi sepultado com Cristo na cruz. A vida na luz pertence ao presente. Devemos irradiar esta luz diante dos homens em todas as esferas da vida, a fim de glorificarmos a Deus.

 


REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  CABRAL, Elienai. Comentário da Carta aos Efésios. CPAD.
Ø  CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. HAGNOS.
Ø  HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Ø  LOPES, Hernandes Dias. Casamento, divórcio e novo casamento. HAGNOS.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.


Por Rede Brasil de Comunicação.

 


quarta-feira, 24 de abril de 2024

LIÇÃO 04 - A REALIDADE BÍBLICA DA SALVAÇÃO


Vídeo Aula - Pastor Alexandre
 




LIÇÃO 04 - COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA (V.02)


Vídeo Aula - Pastor Osiel 





LIÇÃO 04 - COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024






O PADRÃO BÍBLICO
  PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras. 









Lição 03
 
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade Bíblica do Pecado”, responda: 
 

1. Segundo a lição, cite uma das características do pecado.
Uma das características do pecado é o obscurecimento do entendimento humano
 
2. Qual o conceito bíblico sobre pecado? 
A Bíblia descreve o pecado como um ato de rebeldia contra Deus.

3. Qual a expressão mais utilizada para definir pecado?

A expressão mais utilizada para definir o pecado é “errar o alvo”, ou seja, ter na sua frente um objeto e não conseguir acertá-lo.
 
4. O que nos mostra o texto de Ezequiel 28.15?
Esse versículo nos mostra duas coisas: Satanás não é um deus, embora se ache um: e que o pecado pode corromper até a mais perfeita criatura.

5. Segundo a lição, os problemas ambientais que vemos hoje são oriundos de quê? 
Os problemas ambientais que vemos hoje são oriundos da pecaminosidade humana, seja por força de ações, seja por omissões.



 

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024






A Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu. 









Lição 03
 

Revisando o Conteúdo
A respeito de “O Céu: o Destino do Cristão” responda: 

 
1. Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição?
Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
 
2. O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).
 
3. Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?
O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.
 
4. Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu.
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.

5. De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida? 
A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).



 

sexta-feira, 19 de abril de 2024

LIÇÃO 03 – O CÉU: O DESTINO DO CRISTÃO





 
Fp 3.13,14,20,21; Ap 21.1-4
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos o céu – o destino do cristão, para isto definiremos a palavra céu, em seguida veremos uma breve descrição de como esse tema aparece nas Sagradas Escrituras. Elencaremos também a natureza do céu e a conduta exigidas dos salvos em Cristo. E por fim, pontuaremos as bênçãos reservadas para igreja do senhor.
 
 
I. DEFININDO O TERMO CÉU
Nas traduções da Bíblia para a língua portuguesa cerca de 700 ocorrências da palavra céu (s). Sendo que, a maioria dos textos bíblicos usa a palavra hebraica: “shamayim”, que é traduzida literalmente como: “as alturas”, ou a palavra grega: “ouranos”, que é traduzida como: “o que está elevado”. Estes termos são usados em toda a Bíblia, referentes a três céus. Notemos:
 
1. O primeiro céu (inferior): É o céu atmosférico, onde sobrevoam as aves e os aviões; onde passam as nuvens, desce a chuva e se processam os trovões e relâmpagos: “Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes” (Sl 147.8; ver Dt 11.11,17; 28.12,24).
 
2. O segundo céu (intermediário): É o céu estelar ou planetário, chamado também de céu astronômico: “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus [...]” (Gn 1.14; ver Gn 15.5; Sl 33.6; Jr 10.2; Hb 1.10).
 
3 O terceiro céu (superior): Este céu é o ponto central do nosso estudo. Podemos chamá-lo de “céu dos céus” por estar acima de todos (Ne 9.6; Jo 3.13). É este céu que o apóstolo Paulo denomina de “o Paraíso” (2Co 12.2-4), e que o Senhor Jesus mencionou, muitas vezes, em suas pregações e ensinos (Mt 5.12,16; 6.1,9,10; 7.21; 8.11; 10.32,33).
 
 
II. A DESCRIÇÃO DO CÉU À LUZ DAS ESCRITURAS
1. Paraíso: Este título nos lembra a felicidade, contentamento e comunhão que os nossos primeiros pais desfrutavam com Deus, no Éden, antes da queda (Gn 3.8). Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo afirma que foi arrebatado até o terceiro céu, que é o paraíso (2Co 12.2-4).
 
2. Casa de meu Pai: Em um dos seus últimos discursos, o Senhor Jesus descreveu o céu como a: “casa de meu Pai” (Jo 14.1-3), trazendo-nos a ideia do conforto, descanso e comunhão do lar.
 
3. Cidade celestial: Assim como Israel peregrinou no deserto, com destino a Canaã, a igreja está peregrinando, com destino a Canaã celeste. O escritor aos Hebreus disse: “Porque nós não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb 13.14); e o apóstolo Paulo, escrevendo aos filipenses, afirma: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).
 
 
III. A NATUREZA DO CÉU À LUZ DAS ESCRITURAS
O céu não é um lugar místico e nem um conceito filosófico. O céu é um lugar real, onde Deus habita; de onde Jesus veio, para tomar forma humana, e para lá voltou, após a sua ressurreição, e de onde Ele voltará, para buscar a Sua igreja. Vejamos como a Bíblia informa a natureza do céu:
 
1. O Céu é um lugar real. O céu não é um lugar imaginário, e sim, um lugar real, onde a igreja estará para sempre com o Senhor (1Ts 4.17). Jesus descreveu o céu como um lugar onde existe muitas moradas (Jo 14.1-3);
 
2. O Céu é um lugar indescritível. Apesar das muitas referências bíblicas sobre o céu, cremos que não é possível descrevê-lo por completo, pois não se pode descrever a sua beleza e sua realidade com palavras humanas. O apóstolo Paulo diz que “[...] as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (1Co 2.9).

3. O Céu é um lugar espaçoso. As testemunhas de Jeová afirmam que apenas 144 mil irão para o céu. Porém, o apóstolo João, na ilha de Patmos, teve uma visão dos mártires na glória, e escreveu: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9). Se João descreve os mártires da grande tribulação como: “uma multidão, a qual ninguém podia contar”, imagine o que será a igreja, em sua totalidade.
 
 
IV A CONDUTA DE QUEM TEM COMO DESTINO O CÉU
1. Andar em santidade. A santidade é a marca característica de um verdadeiro servo de Deus, tanto no AT, pois, o caráter santo de Deus deveria ser refletido na vida de Israel (Lv 11.44; Nm 15.40), como no NT, onde nos é dito que a nossa santificação é a vontade direta e perfeita de Deus para nós (1Ts 4.3). A afirmativa bíblica é que os salvos são filhos de Deus (Rm 8.16), sendo assim, temos aqui um argumento lógico e simples, os filhos herdam a natureza dos pais, logo, sendo Deus Santo, como seus filhos, devemos ter uma vida santa. Somos participantes da natureza divina e devemos revelar essa natureza em uma vida piedosa (2Pe 1.4).
 

2. Andar em obediência e reverência (1Pd 1.14,17). Antes da conversão a Cristo o homem por natureza, é filho da desobediência (Ef 2.2). O apóstolo Pedro ressalta que agora, após a experiência da salvação, não podemos mais viver nas práticas do passado que determinavam o nosso modelo de vida (1Pd 1.14,15); “não vos amoldeis” significa não entrar no esquema, no modelo. Originalmente, a palavra significava assumir a forma de alguma coisa, a partir de um molde de encaixe, os cristãos são chamados a “mudar de forma”, e a assumir o padrão de Deus (Rm 12.2), vivendo respectivamente de maneira reverente, ou seja, tendo a atitude de quem fala cada palavra, cumpre cada ação e vive cada momento consciente de Deus tendo consciência de que nossas atitudes serão julgadas pelo justo juiz (Dt 10.17; Rm 2.11; 1Pe 4.17).

 

3. Andar sem conformar-se com o mundo (Rm 12.2). A expressão “não vos conformeis” tem o sentido de “não tomar a forma” ou “não ser igual”. Em outras palavras, o apóstolo Paulo estava dizendo: “não queira ser igual ao mundo”. O cristão deve reconhecer que o presente sistema mundano é mau (At 2.40; Gl 1.4) e que está sob o controle de Satanás (Jo 12.31; I Jo 5.19). Aquele que é nascido de Deus deve aborrecer aquilo que é mau, e amar aquilo que é justo, pois, Jesus disse que nós somos o sal da terra e a luz do mundo; e, como luz do mundo devemos resplandecer diante dos homens (Mt 5.13-16).
 
 
V. AS BÊNÇÃOS RESERVADAS PARA A IGREJA NO CÉU
Seria impossível descrever, neste breve estudo, as bênçãos que estão reservadas para a igreja no céu. Vejamos algumas:
 
1. Santidade perfeita. No céu não existe tentação e nem pecado. Lá os santos desfrutarão, para sempre de santidade e pureza, pois receberão corpos gloriosos e incorruptíveis, e não poderão mais pecar (Ap 21.27; 22.14,15).
 
2. Plenitude de conhecimento. No céu não haverá escola nem ciência. Mas, o conhecimento será perfeito. Os mistérios serão desvendados, temas teológicos de difíceis compreensão, serão, enfim, compreendidos; e muitas coisas encobertas, serão reveladas (Dt 29.29; 1Co 13.12).
 
3. Descanso eterno. Em contraste com a vida presente, no céu não haverá necessidade de corrermos de um lado para outro, na luta pela sobrevivência. Estaremos, para sempre, livres de fadiga, cansaço e dores (Ap 14.13; 21.4).
 
4. Serviço. O céu não é um lugar de fadiga e cansaço, mas também não é um lugar de inatividade. Está equivocado aquele que pensa que a única coisa que faremos no céu é louvar a Deus. A Bíblia diz: “Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra... E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão” (Ap 7.15; 22.3).
 
5. Gozo incomparável. Nem mesmo o maior prazer experimentado neste mundo poderia ser comparado com o gozo que desfrutaremos no céu. O céu é um lugar de gozo e de alegria permanente (Ap 19.7; 21.4).
 
6. Comunhão com Cristo. No céu seremos semelhantes a Cristo e O veremos face a face. Por enquanto, a nossa comunhão com Ele é baseada na fé. Nós oramos, adoramos e O servimos movidos por fé (1Pe 1.8). No entanto, ao adentrarmos nas regiões celestes, poderemos vê-lo face a face (Jo 14.3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 22.4).
 
 
CONCLUSÃO
O céu é um lugar real, onde a igreja estará, para sempre, com o seu noivo, o Senhor Jesus Cristo. Todo aquele que recebeu a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, deve desejar habitar neste lugar, preparado para o povo de Deus (Jo 14.1-3).
 



REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, Histórica e Filosófica. SHEDD.
Ø  MOODY, D. L. Comentário Bíblico de João. PDF.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. 


Por Rede Brasil de Comunicação.

 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

LIÇÃO 03 - O CÉU: O DESTINO DO CRISTÃO (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024






O PADRÃO BÍBLICO
PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras. 










Lição 02
 
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade do Deus da Bíblia”, responda:
 

1. Em que se baseia a fé cristã?
A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus.
 
2. Em que se baseia a revelação geral? 
Essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, tem a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais.
 
3. Cite três ideias acerca da pessoa de Deus apresentadas na lição. 
Ateísmo, Panteísmo e Deísmo
 
4. Em que se baseia o deísmo?
O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo, portanto, Ele é o Todo-Poderoso. Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interferiu na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento.

5. Segundo a lição, qual é a perspectiva do teísmo? 
O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação.