sábado, 29 de fevereiro de 2020

LIÇÃO 07 - O SENHORIO DE JESUS CRISTO SOBRE OS DEMÔNIOS (VÍDEO AULA)





LIÇÃO 07 - A QUEDA DO SER HUMANO (VÍDEO AULA)





QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020








   JESUS CRISTO –
Filho de Homem, Filho de Deus.







Lição 06

Hora da Revisão
A respeito do tema “Eu sou Jesus, responda:


1. Que relação a declaração de Jesus — “Eu sou a luz do mundo” — tem com a celebração da Festa dos Tabernáculos?
A afirmação de Jesus aponta para o cumprimento da profecia de Zc 14, este que era o texto básico da celebração da Festa dos Tabernáculos.

2. Que referências do Antigo Testamento podemos utilizar para falar de Jesus?
Textos como os dos profetas Jeremias (Jr 23.1-4) e Ezequiel (Ez 34.1-16).

3. “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”, de que maneira esta afirmação caracteriza a liderança de Jesus?
Jesus não é um líder egoísta, pelo contrário, seu altruísmo manifesta-se em seu amor e determinação em sacrificar-se por nossa salvação.

4. Quais as duas características de Jesus que estão implícitas na declaração: “Eu sou a porta”?
Singularidade e superioridade.

5. Que consequência a certeza de que Jesus é o único caminho deve produzir em nossas vidas?
Um senso de responsabilidade e comprometimento no anúncio do Evangelho àqueles que ainda não foram alcançados.


QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020







   A RAÇA HUMANA –
Origem, Queda e Redenção.







Lição 06

Para Refletir
A respeito de “A Sexualidade Humana”, responda:


Qual é a definição de sexo?
O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.

Quem criou o sexo?
O sexo foi criado por Deus.

Quais os reais objetivos do sexo?
O sexo foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

Por que o sexo é uma etapa transitória na vida humana?
Porque chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo não mais propagarão a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1Co 15.50).

Quais os pecados relacionados ao sexo?
Fornicação, adultério, homossexualismo e ideologias nocivas.



LIÇÃO 06 – A SEXUALIDADE HUMANA (SUBSÍDIO)






At 19.1-12 



INTRODUÇÃO
Hoje estudaremos a sexualidade humana criada por Deus. Definiremos os termos sexualidade e sexo, como também o que determina o sexo de uma pessoa; destacaremos o propósito da sexualidade segundo os padrões bíblicos, contrapondo aos padrões distorcidos da sexualidade na sociedade atual; e, por fim, veremos motivações para uma sexualidade sadia e que glorifique a Deus.


I. DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS “SEXUALIDADE” E “SEXO”
O dicionarista Antônio Houaiss (2001, p. 2563) define a palavra “sexualidade” como: “qualidade do que é sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual externos ou internos, determinados pelo sexo do indivíduo”. A expressão “sexo” por sua vez, é usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais.


II. O SEXO FOI CRIADO POR DEUS
A confissão de Fé das Assembleias de Deus no Brasil (2017, p. 203 – grifo nosso) sobre o sexo, assim afirma: “a diferenciação dos sexos visa à complementariedade mútua na união conjugal (1Co 11.11), essa complementariedade mútua é necessária à formação do casal e a procriação. Rejeitamos o comportamento pecaminoso [...] bem como qualquer configuração social, que se denomine família, cuja existência se fundamente em prática, união ou qualquer conduta que atente contra a monogamia e a heterossexualidade consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (Mt 19.6). Quando criou o ser humano, a Bíblia revela que Deus os fez sexuados (Gn 1.27). A bênção do Senhor estava sobre aquele casal heterossexual (Gn 1.28). O sexo dentro do casamento não se constitui pecado, pois a Bíblia nos revela que foi Deus quem o criou (Ec 9.9; Pv 5.15-19; Hb 13.4). Logo, a natureza do sexo em si não é pecaminosa nem má, como acreditam e defendem alguns de forma equivocada (1Tm 4.1-3). O sexo fez parte da constituição física e emocional do ser humano, desde o momento da sua criação (Gn 1.27). Assim, à luz das Sagradas Escrituras não é correto ver o sexo dentro do casamento como coisa imoral, feia ou suja, pois Deus não fez nada ruim (Gn 1.31).


III. O QUE DETERMINA O SEXO DE UMA PESSOA
Biblicamente (e cientificamente), a orientação e o desejo sexual estão direta e intrinsecamente relacionados às características físicas do sexo (masculino e feminino), de acordo com as Escrituras e a ciência, existem apenas dois tipos de gêneros: o masculino e o feminino. Vejamos:

1. A ação do Criador.
Do ponto de vista bíblico, a sexualidade de uma pessoa é determinada por uma ação criadora do próprio Deus de maneira bem definida: “E criou Deus [...] homem e mulher os criou” (Gn 1.27); “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Mc 10.6 ver Mt 19.4); “[...] e Isabel tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome João” (Lc 1.13); “[...] A Noemi nasceu um filho, e chamaram ao menino Obede [...]” (Rt 4.17). Até com os animais a Bíblia mostra a diferença entre os sexos (Gn 6.19; 7.2,3,9,16). A ideologia de gênero está fora de sincronia com esta criação e é contrária à ordem natural estabelecida pelo Criador (Rm 1.24-27 ver Lv 18.1-23; Is 28.15).

2. A genética.
Os hormônios sexuais são encarregados de conceder a uma pessoa as características físicas de seu sexo genético. Estes cromossomos contêm as chaves que desencadeiam a regulação dos hormônios sexuais nos homens e mulheres. Essas instruções estão localizadas em segmentos do DNA chamados “genes” que definirão o sexo da pessoa [...] (TAY, 2015, p. 90 – grifo nosso). Os cromossomos sexuais são um tipo de plasma encontrado no núcleo das células e que determina o sexo dos seres vivos. As fêmeas normalmente possuem o mesmo tipo de cromossomos sexuais “XX”, e por isso chamado de sexo homogamético. Os machos são o sexo heterogamético, contendo dois tipos distintos de cromossomos sexuais, um “X” e outro cromossomo “Y” (TAY, 2015, p. 92 – grifo nosso). Então, alterar o fenótipo (aparência) não consiste em alterar o genótipo (genes).

3. A fisiologia.
Fisiologia é uma área de estudo da biologia responsável em analisar o funcionamento físico, orgânico, mecânico e bioquímico dos seres vivos. O termo fisiologia se originou a partir da junção do grego “physis”, que significa “funcionamento” ou “natureza”, com a palavra “logia”, que quer dizer “estudo” ou “conhecimento” (TAY, 2015, p. 92 – grifo nosso). Deus criou dois sexos anatomicamente distintos (Gn 1.27). Portanto, o órgão genital e as características físicas de nascimento de um ser humano, também determinam sua sexualidade.


IV. PROPÓSITOS DO SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS
Além da Bíblia ensinar que o ato conjugal deve ser praticado única e exclusivamente dentro do casamento, ela também mostra quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo. Vejamos as principais:

1. Procriação.
Sem dúvida alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28; 9.1; Sl 127.3). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto, o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava um ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt 24.5). Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o propósito de tornar possível a reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto que dois iguais não se reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na Bíblia como uma abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27). Portanto, “o princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua a ser parte integrante do plano de Deus para o casamento”.

2. Satisfação.
O ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15-18). O sábio exorta os cônjuges a desfrutarem do sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).


V. DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE CONDENADAS PELAS ESCRITURAS
Já vimos que o sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). Abaixo elencaremos algumas práticas sexuais reprovadas pelas Escrituras:

1. Fornicação.
Relação sexual entre pessoas não casadas. A Bíblia restringe o ato sexual apenas aos casados. Portanto, praticá-
lo antes do casamento se constitui em transgressão (Gl 5.19-21; Ef 5.3; Cl 3.5).

2. Adultério.
Relação sexual de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa. Prática condenada pela Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9). A Escritura fala da união Monossomática (mono = um) + (soma = corpo). Este é mais um mistério da união sexual dentro do casamento: “serão ambos uma carne” (Gn 2.24). A expressão em destaque diz respeito a um nível de relacionamento tão íntimo entre um casal, ao ponto de fazerem com que o marido e a esposa tornem-se uma só pessoa, de tal forma que beneficiando ou afetando um, logo se atingirá o outro (Ef 5.28-b).

3. Homossexualidade.
Atração erótica entre pessoas do mesmo sexo. Considerada pela Bíblia uma das perversões mais
chocantes. Por isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm 1.25-27; 1Co 6.9; 1Tm 1.9,10). A Bíblia apresenta a união heterossexual (heteros = diferente) + (sexual = sexo). O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma mulher, ou seja, entre um macho e uma fêmea (Gn 1.27). Qualquer união sexual fora desse padrão se constitui violência ao plano original divino (Lv 18.22; Dt 23.17).

4. Ideologia de Gênero.
Quanto à sexualidade, a ideologia ensina que o gênero e a orientação do desejo sexual não são determinados pela constituição anatômica do corpo humano (BAPTISTA, 2018, pp. 17,18 – grifo do autor). A ideologia de gênero está exatamente no contrário do que Deus ordenou (Rm 1.24-27 ver Is 28.15). Ao instituir o casamento, Deus  ordenou: “o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gn 2.24). Isso significa que a união monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) sempre fez parte da criação original de Deus. A diferenciação dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1Co 11.11 ver Gn 1.27; 1Co 6.10; Ef 5.22-25).


VI. AS MOTIVAÇÕES QUE DEVEM CONDUZIR O CASAL AO SEXO
1. O amor.
Ao contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos, pois “o amor é benigno” (1Co 13.4).

2. Respeito.
O ato sexual entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor: “não se porta com indecência” (1Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, entre outros: período de menstruação (Lv 18.19,20), período pós-parto, como também em casos de doenças.

3. Alegria.
O ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara: “alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). Uma vez seguindo as orientações bíblicas, virá sobre a vida íntima do casal a proteção contra quaisquer tipos de pecados e ações de satanás (1Co 7.1-3).


CONCLUSÃO
Como pudemos ver, o sexo foi criado por Deus. Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Toda prática sexual fora do casamento é uma transgressão à Lei divina, assim como as perversões sexuais, tais como: adultério, homossexualismo, prostituição, etc., que são terminantemente proibidas na Palavra de Deus, como também a ideologia de gênero. Por isso, os cônjuges devem desfrutar dessa bênção dada por Deus, que é o ato conjugal, desde que esteja dentro dos princípios bíblicos.


REFERÊNCIAS
Ø  ARÉVALO, Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.
Ø  BAPTISTA, Douglas. Valores cristãos. CPAD.
Ø  GEISLER, N. L. B, Peter. Fundamentos inabaláveis. Vida
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  TAY, Dr. John S.H Nascido Gay? Central Gospel.
Por Rede Brasil de Comunicação.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020







   JESUS CRISTO –
Filho de Homem, Filho de Deus.







Lição 05

Hora da Revisão
A respeito de “Os Títulos de Jesus Cristo”, responda:


1. A que se refere prioritariamente a expressão “Filho do homem”?
Aos aspectos humanos dos indivíduos, isto é, a humanidade destes.

2. No Antigo Testamento, que personagem mais utiliza para referir-se a si mesmo a expressão “Filho do homem”?
Profeta Ezequiel.

3. Quais as principais diferenças entre os três eventos registrados no Novo Testamento em que Jesus é tratado de “Filho de Davi”?
Em dois dele (a mulher cananeia e o deficiente visual) trata-se de pessoas reconhecendo em Jesus seu poder para sarar, já na entrada triunfal na cidade, refere-se ao reconhecimento do cumprimento de profecias declaradas a Davi.

4. De que modo o Evangelho é afetado em virtude da falta de centralidade da pregação na imagem de Jesus como Cristo?
Temos cada vez mais mensagens vazias de conteúdo e pessoas muito religiosas e pouco cristãs.

5. Que característica do principal título de Jesus, “Messias” você destacaria?
Resposta pessoal.


QUESTIONÁRIOS DO 1° TRIMESTRE DE 2020







   A RAÇA HUMANA –
Origem, Queda e Redenção.







Lição 05

Para Refletir
A respeito de “A Unidade da Raça Humana”, responda:


A que se deve o aparecimento do ser humano no Universo?
O aparecimento do ser humano, no Universo, deve-se a um ato criativo do Todo-Poderoso, e não a um processo de evolução.

Segundo a Escritura, existe mais de uma raça?
Ao contrário do que narram as mitologias pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos os homens, apesar de sua diversidade racial e linguística, provêm de um único tronco genético: Adão e Eva (At 17.26). Logo, existe apenas uma única raça humana (Ml 2.10).

Qual a origem dos diversos idiomas?
A fim de que os homens não prosseguissem nesse intento maligno, o Senhor confundiu-lhes a língua e dispersou-os por toda a terra. Essa é a origem das línguas e dialetos existentes hoje no mundo.

Por que todos pecamos em Adão?
E, conquanto o pecado de Adão fosse particular, suas consequências foram universais, porque ele é o pai e o representante de todos os seres humanos.

Como Cristo desfez o pecado de Adão?
Através de sua morte, Ele venceu a morte, resgatando-nos completamente do pecado (Ef 2.15).



LIÇÃO 05 – A UNIDADE DA RAÇA HUMANA (SUBSÍDIO)


  


At 17.22-28



INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos sobre a unidade da raça humana. Veremos o conceito de unidade, pontuaremos sobre a unidade e diversidade humana, falaremos sobre a universalidade do pecado, e por fim, ressaltaremos a necessidade da graça de Deus para toda raça humana.


I. DEFINIÇÃO DE UNIDADE
O dicionário define a palavra unidade como “a qualidade ou estado de ser um ou único”. Adão é chamado de primeiro homem (Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13). Já Eva, recebe esse nome porque é: “a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). A Bíblia diz que Deus fez o ser humano Adão, bem como todos os seres humanos depois dele: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26; Rm 5.14; Jd 1.14). Jó afirmou que foi feito por Deus: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo Poderoso me deu vida” (Jó 33.4). O salmista disse que foi gerado pelo Todo Poderoso: “cobriste-me no ventre de minha mãe” (Sl 139.13). Zacarias afirma: “o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). Malaquias lança o desafio: “Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus” (Ml 2.10).

1. Deus criou um único casal no Éden.
A Bíblia nos assegura que somos descendentes de um único casal: Adão e Eva, (Gn 1.28). “A narrativa subsequente em Gênesis mostra claramente que as gerações seguintes, até ao tempo do dilúvio, estiveram em ininterrupta relação genética com o primeiro casal, de sorte que a raça humana constitui, não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido de que todos os homens compartem a mesma natureza humana, mas também uma unidade genética ou genealógica” (BERKHOF, 2000, p. 235). O apóstolo Paulo afirmou essa realidade bíblica na pregação realizada no Areópago: “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra.” – ACF - (At 17.26). É muito importante observar esse texto, pois a doutrina da unidade humana rebate a ideia da existência de duas raças humanas criadas por Deus; como também rejeita, à existência de uma raça pré-adâmica, assunto que o texto sagrado nunca mostrou. Portanto, a Bíblia afirma, Adão como o primeiro homem (Gn 1.26-28; 2.7,18- 24; Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13) no sentido de todos descendermos dele e de Eva, é o que de fato o texto de Gênesis 3.20 diz: “E o homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser a mãe de todos os seres humanos [...]” (NAA – Nova Almeida Atualizada).


II. A UNIDADE E A DIVERSIDADE HUMANA
Não devemos esperar da Bíblia uma explicação científica da origem da raça humana. Ela se restringe apenas a dizer que Deus fez o ser humano com capacidade reprodutiva (Gn 1.28); e, que os descendentes de Adão são igualmente humanos, embora diferentes entre si. Da unidade surgiu a diversidade. Notemos:

1. Diversidade racial.
Embora todos os homens descendam de Adão e Eva não há dois seres humanos absolutamente iguais. O exame dos detalhes mostra, algumas distinções, mesmo entre sósias ou gêmeos (Gn 25.24; 27.11). “Os antropólogos dizem que o homem forma uma única espécie em contínua variação, isto é, polimórfica - com marcantes variedades quanto a muitas características estruturais. Há diferenças entre raças devido a pressões de adaptação local, impedimentos geográficos e, em alguns casos, impedimentos sociais, que embargam o fluxo entre as populações” (CHAMPLIN, 2004, p. 538 – acréscimo nosso). Nenhuma raça deve se considerar inferior ou superior a outra, visto que todos descendem de Adão, e, portanto, são obra das mãos de Deus (Dt 10.17; 16.19; Jó 34.19; At 10.34; Rm 2.11). Cristo morreu e com o seu sangue comprou para Deus homens: “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).

2. Diversidade linguística.
Quando Deus fez o homem, já o fez apto para falar (Gn 2.19-23). A Bíblia acrescenta que até o evento da Torre de Babel, todos os homens falavam a mesma língua como registra Moisés: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala” (Gn 11.1). Todavia, para embargar aquele projeto orgulhoso, Deus confundiu as línguas, dando origem a outros idiomas. A partir disso “é impossível dizer quantas línguas os homens já falaram, desde que o fenômeno veio à existência. Muitos milhares de idiomas têm sido usados, têm evoluído e têm desaparecido. Até mesmo quanto à atualidade, é difícil dizer-se exatamente quantas línguas são faladas no mundo” (CHAMPLIN, 2004, p. 828).

3. Diversidade cultural.
A palavra “cultura” significa: “o conjunto de comportamentos e ideias característicos de um povo, que se transmite de uma geração a outra e que resulta da socialização e aculturação verificadas no decorrer de sua história” (BURNS, 1995, p. 15). Foi a partir da linguagem diferente e, por conseguinte, da dispersão que os povos começaram a criar seu próprio modo de vida distinto. Logo, a cultura até certo ponto não é nociva, desde que não fira os princípios da Palavra de Deus.


III. A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DO PECADO
A Bíblia declara de forma direta a pecaminosidade universal do homem (1Rs 8.46; Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12,19,20,23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8,10). Existem várias passagens que ensinam que o pecado é uma “herança” do homem desde a hora do seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana. (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6; Rm 5.12).

1. O pecado veio sobre toda a raça humana.
A raça humana fazia parte de Adão em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos nele, pois: “todos os homens nascem por natureza pecadores” (Ef 2.1-3). O pecado não ficou restrito somente a Adão e Eva, mas estendeu-se a toda a raça humana, é o que chamamos de: “culpa herdada ou imputada” (Rm 5.12). Sendo assim, toda a raça humana passou a ser pecadora por natureza a partir de Adão. Aos olhos de Deus, o pecado de Adão foi o pecado de todos os seus descendentes, de modo que eles nascem como pecadores (Rm 3.23; 7.23; Ef 2.1-2; Mt 15.18-19; Hb 6.1; 9.14). Devemos estar vigilantes contra o erro de pensar que Deus criou o homem já na condição de pecador e culpar a Deus do mal. Esta ideia é claramente excluída pela Escritura (Jó 34.10; Dt 32.4; Sl 92.16; Tg 1.13), ou como alguns afirmam, que os homens não nascem pecadores, mas sim, apenas com a tendência ao pecado (isso é uma heresia chamada de pelagianismo). O único ser cuja natureza humana não se mostrou corruptível (pecadora) desde a sua concepção e nascimento foi o Senhor Jesus Cristo (Hb 4.15; 7.26).

2. As consequências do pecado na raça humana.
A consequência mais danosa para o homem, com entrada do pecado no mundo, foi a morte (Gn 2.17; Rm 5.12-21; 6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). É possível distinguir entre a morte física e a espiritual (Mt 10.28; Lc 12.4).71 A morte física é uma penalidade ao pecado (Gn 2.17; 3.19; Ez 18.4,20; Rm 5.12-17; 1 Co 15.21,22) e pode vir como um juízo específico (Gn 6.7,11-13; 1 Cr 10.13,14; At 12.23). (HORTON, 1996, p.296). A morte não é sinônimo de extinção da personalidade, e sim o meio de separação entre Deus e os homens. Podemos verificar três estágio na morte: a morte espiritual, enquanto o homem vive (Ef 2.1,2; 1Tm 5.6), a morte física (Hb 9.27) e a segunda morte ou a eterna (Mt 25.41; Jo 5,28,29; 2Ts 1,9; Ap 21.8).


IV. A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO
A Bíblia mostra que a graça salvífica é para toda humanidade (Jó 19.25; Jo 1.29; 4.42; Rm 5.18; 1Tm 4.10; Tt 2.11; Hb 2.9; 1Jo 2.2). Esses e outros textos mostram tanto a necessidade da salvação como a sua extensão. Vejamos:

1. A necessidade universal da salvação.
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16); a expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); a graça é universal: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo […]” (Jo 3.16); e, o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

2. A salvação é para toda raça humana.
Como todos somos descendentes de Adão e o pecado entrou no mundo por ele (Rm 5.12) Assim todos pecaram. Da mesma forma o Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio para todos: “[...] assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). A salvação é oferecida a todos os homens indistintamente, Deus não faz acepção de pessoas como afirmou o apóstolo Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34; ver Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo 1.9 – 2.2; 4.14).


CONCLUSÃO
Concluímos portanto, através das páginas das Escrituras Sagradas, que Deus criou a humanidade de um único casal (Adão e Eva); e que, no momento em que homem pecou toda raça humana foi afetada pelo pecado. No entanto, o Senhor providenciou a salvação na pessoa de Cristo Jesus para redimir a humanidade, assim nos afirma o texto áureo da Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).




REFERÊNCIAS
Ø  BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã
Ø  CHAMPLIN, Norman. Antigo Testamento versículo por versículo. Hagnos
Ø  HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Ø  HORTON, Stanley. Teologia Sistemática Perspectiva Pentecostal. CPAD
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD



Por Rede Brasil de Comunicação.