Vídeo Aula - Pastor Alexandre
quinta-feira, 16 de maio de 2024
segunda-feira, 13 de maio de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
O PADRÃO BÍBLICO
PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras.
Lição 06
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade Bíblica do Cuidado com o Corpo”,
responda:
1. Deus
somente criou dois sexos. Quais são eles?
O Cristianismo
ensina, pela Palavra de Deus, que o Eterno criou o homem e uma mulher: duas
pessoas distintas fisicamente, psicológica e sexualmente.
2. Segundo a lição, qual foi o pecado de Adão e Eva?
O pecado deles
foi o ato de se esquecerem de Deus e desobedecê-lo.
3. O que o
pecado causou na sexualidade?
Por causa do
pecado, a sexualidade humana foi distorcida.
4. Com o a
prostituição é descrita no Novo Testamento?
Ela é descrita
como uma das obras da carne (Gl 5.19).
5. Qual foi a
resposta de Jesus à pergunta capciosa dos saduceus?
O Senhor
respondeu que eles erravam não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus,
pois na eternidade seriam os como anjos, que não se casam nem se dão em
casamento (Mt 22,29).
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
A
Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação,
Santidade e
Perseverança para Chegar
ao Céu.
Lição 06
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “As Nossas Armas
Espirituais” responda:
1. De acordo
com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?
O sentido
metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas
contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da
Carne.
2. Cite ao
menos três estratégias do inimigo para ludibriar as pessoas.
Arrebatar a
boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3);
usar pessoas para trair (Lc 22.3.4).
3. Cite as
três armas espirituais do crente.
Palavra
de Deus, o Jejum e a Oração.
4. O que
acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?
Quando
aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa
intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.
5. O que a
Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual?
A Palavra de
Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida
ao longo de nossa jornada espiritual.
sábado, 11 de maio de 2024
LIÇÃO 06 – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS
Lc
4.1-4; 16-20
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos algumas
informações sobre e tentação de Jesus segundo o Evangelho de Lucas; pontuaremos
as propostas do inimigo na batalha espiritual enfrentada por Jesus; notaremos a
realidade da batalha espiritual bem como o prepara do crente; e por fim,
falaremos sobre o campo da batalha espiritual.
I.
A TENTAÇÃO DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE LUCAS
Após ser batizado por João Batista
no Jordão (Lc 3.21,22), Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para
ser tentado. Mas alguém pode perguntar: como era possível que o Jesus sem
pecado fosse tentado? Devemos antes de mais nada observar que o que foi tentado
foi sua natureza humana. O escritor Lucas fornece alguns detalhes desse fato
que iremos destacar:
1. O lugar da
tentação (Lc 4.1).
O referido texto nos mostra que
Jesus foi tentado no deserto “E Jesus […] foi levado […] ao deserto”.
A palavra deserto no grego “eremía” e “éremus”
significam, ambos, “deserto” ou “lugar ermo”,
ou seja, não somente um verdadeiro deserto, mas também um lugar desabitado ou
escassamente habitado (Barclay, 1955, p. 39).
2. O tempo da
tentação (Lc 4.2a).
O relato de Mateus indica que foi “após
os quarenta dias de jejum” que a tentação teve início (Mt 4.1). Mas
Lucas diz especificamente que a tentação durou todo esse tempo “e
quarenta dias foi tentado pelo diabo”. Jesus, apesar da tensão e da
fome, mostrou-se vitorioso. É interessante destacar que as tentações que Cristo
sofreu não se resumiram ao deserto (Lc 22.28). O diabo deu uma trégua depois do
episódio no deserto, mas logo retornaria (Lc 4.13).
3. O agente
tentador (Lc 4.2b).
O referido texto nos informa que
quem tentou Jesus foi o próprio diabo: “e quarenta dias foi tentado pelo
diabo” (Mt 4.3; Mc 1.13). A Bíblia nos mostra que ele é o principal
agente da tentação (Gn 3.1; 2Co 11.3; 1Ts 3.5; 1Pe 5.8). O registro lucano
informa quais as artimanhas do Inimigo para esse fim: a) o diabo
chegou-se a Jesus no deserto valendo-se de que ele estava sozinho (Mt 4.1; Lc
4.1); b) aproveitou um momento que o Mestre se encontrava debilitado
fisicamente (Mt 4.2; Lc 4.2); c) com a expressão “se” talvez quisesse
colocar dúvida na mente de Cristo (Lc 4.3); d) tentou três vezes, pois
entendia que a insistência podia fazer o Filho de Deus ceder (Lc 4.3); e, e)
usou a Palavra de Deus de forma distorcida para ludibriar (Lc 4.10,11).
II.
AS PROPOSTAS DO INIMIGO NA TENTAÇÃO
Lucas apresenta uma sequência de
tentações diferente da do evangelho de Mateus, contudo o relato de Lucas não
afirma ser cronológico. Não sabemos por que Lucas inverte a ordem das duas
últimas tentações, e não há proveito em especular a respeito disso. O que deve
ser destacado é que a tentação foi uma realidade. “Jesus é colocado em teste
para determinar se possui as qualidades necessárias para ser o Salvador, o
Cristo e o Senhor. O diabo, seu arqui-inimigo, confronta Jesus e tenta
seduzi-lo antes do início de seu ministério. Seu objetivo é frustrar o plano de
salvação de Deus logo no princípio, induzindo Jesus a faltar com sua palavra
para com Deus” (Tokumboh, 2010, p. 1241). Vejamos quais as intenções do diabo
na tentação do deserto:
1. Duvidar da
revelação recebida (Lc 4.3).
No batismo, Jesus ouvira do céu a
declaração do Pai dizendo: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”
(Lc 3.22b). No entanto, no deserto, o diabo o tentou a duvidar dessa
declaração, quando o quis incitar a transformar as pedras em pão como evidência
de sua filiação divina (Lc 4.3). Em primeiro lugar, Jesus não precisava provar
para Satanás que ele era o Filho de Deus, pois Satanás sabia disso (Mc 5.7; Lc
8.28). Em segundo lugar Jesus não compôs a sua própria resposta para o
tentador, mas extraiu a sua resposta da revelação das Escrituras (Dt. 8.3; Lc
4.4).
2. Apossar-se de
forma prematura dos direitos de Messias (Lc 4.5-8).
Lucas enfatiza o fato de que o
Maligno fez aparecer diante de Jesus toda a pompa deste mundo, alegando ser
dele (Jo 12.31; 14.30; 16.11). Na verdade Cristo Jesus é herdeiro de tudo (Rm
8.17; Hb 1.2). Todavia, a Escritura nos mostra que todas as coisas lhe estariam
sujeitas no devido tempo (Hb 10.13; Ap 11.15). Querer tomar posse dos reinos
antes de passar pela cruz era contrariar o plano divino. Mas, Jesus estava
comprometido plenamente com a vontade divina (Jo 4.34; 5.30; 6.38; Hb 10.7).
3. Testar a
revelação recebida (Lc 4.9-12).
O Maligno nesta ocasião cita a
Escritura (Sl 91.11-12) para assegurar Jesus que Ele ficaria bastante seguro.
Este, porém, é um emprego errôneo da Bíblia. E torcer um texto para servir um
propósito. Jesus rejeita esta tentação, conforme fizera com as outras duas, ao
apelar para o significado verdadeiro da Bíblia (Dt 6.16). Não cabe ao homem
submeter Deus ao teste, nem sequer quando o homem é o próprio Filho de Deus
encarnado (Morris, 2007, pp. 98,99).
III.
A REALIDADE DA BATALHA ESPIRITUAL
A batalha espiritual é uma
realidade com a qual todo crente, em algum momento, irá se deparar. Não existe
ninguém que seja imune à batalha espiritual, pois até mesmo Jesus, o homem
perfeito, foi submetido. A resposta à batalha espiritual não é, portanto,
negá-la, mas enfrentá-la à luz da Palavra de Deus. Notemos algumas observações
que devemos ter:
1. Não ignorar
essa realidade.
Infelizmente não são poucos os
cristãos que ignoram que estamos numa batalha espiritual contra os seres
demoníacos. Alguns ignoram por falta de conhecimento, outras porque preferem
não acreditar. Ignorar o diabo não o fará deixar de existir e de investir
contra nós. Acerca disso Paulo diz: “Porque não ignoramos os seus ardis”
(2Co 2.11). Pedro também afirmou que: “o diabo […] anda em derredor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe 5.8 veja ainda
1Co 7.5; Ef 6.16; 1Ts 2.18; Ap 12.17). Embora, haja anjos decaídos que estão
algemados no Inferno (2Pe 2.4; Jd v.6); há outros que estão soltos, como
agentes de Satanás, sob o seu domínio e controle (Ef 2.2; Αp 12.7).
2. Não
supervalorizar essa realidade.
Enquanto uns ignoram a realidade do
inimigo das nossas almas, há outros que cometem pelo menos dois erros: a)
atribuem tudo ao diabo. Embora Satanás seja um causador de males aos
homens na terra, há males que sobrevêm ao homem por causa do seu pecado (Rm
5.12; Lm 3.39), e outros que são enviados por Deus como punição (Gn 6.5,17; 2
Cr 7.13); e, b) acham que o diabo é tão poderoso quanto Deus. É
bom dizer que embora o diabo tenha certo poder (At 26.18; 2 Ts 2.9), pois foi
um ser angelical de destaque no mundo espiritual (Is 14.12-19; Ez 28.14,15),
ele não pode agir de forma autônoma, pois esteve e sempre estará sob o
controle de Deus (Jó 1.11,12; Mc 5.9,10; Lc 22.31).
3. Ser moderado a
essa realidade.
Que existe um reino tenebroso,
diabólico, organizado no mundo espiritual (Ef 6.12) influenciando as nações e
os povos para o mal em todos os sentidos, está patente na Bíblia: “o
mundo jaz no maligno” (1Jo 5.19). Jesus, por diversas vezes chamou o
diabo de “o príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11); Paulo
de “[…] o deus deste século cegou os entendimentos dos
incrédulos […]” (2 Co 4.4). Ele também falou do “príncipe das
potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência”
(Ef 2.2). No entanto, a Bíblia também diz que, por ocasião do sacrifício de
Cristo que, esmagou a cabeça da serpente (Gn 3.15), e despojou os principados e
potestades, quando triunfou deles na cruz do Calvário (Cl 2.15), sua atuação
ficou ainda mais restrita no mundo, pela presença do Espírito Santo e da igreja
(2Ts 2.7). A esta Igreja, o Senhor Jesus concedeu poder e autoridade sobre os
demônios e todo poder do maligno (Mc 16.17; Lc 10.19); de forma que “as
portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
IV.
O PREPARO ESPIRITUAL DO CRENTE PARA A BATALHA
A imagem que o apóstolo Paulo na
sua carta aos Efésios é a de uma linguagem retirada do contexto militar romano.
A expressão “toda a armadura” traduz o termo grego “panóplia”,
que significa “a armadura completa de um soldado fortemente armado”
(Ef 6.11,13). Na Carta, a orientação não é para usar armas próprias, mas tomar
o equipamento dado por Deus, resistir bravamente e marchar contra as potestades
do ar.
1. Fortalecidos no
poder do Senhor.
Quando o apóstolo Paulo usa a
expressão na forma passiva “fortalecei-vos no Senhor” (Ef 6.10a)
indica que não temos poder em nós mesmos. Esse excelso poder nos é conferido
pela comunhão com Deus, em Cristo, por meio do Espírito Santo (Jo 15.7; 1Jo
1.3). Por isso precisamos estar fortalecidos por meio da “renovação da
mente” (Ef 4.23), da “vida em santidade” (Ef 4.24) e “ser
cheio do Espírito” (Ef 5.18). A vitória não pode ser alcançada por
outro meio. Conhecer as Escrituras sem a devida obediência e frequentar os
cultos sem a genuína conversão não são suficientes. Não obstante, o poder de
Deus está disponível aos fiéis para “pisar serpentes, e escorpiões, e
toda a força do Inimigo” (Lc 10.19).
2. Vigilantes em
toda a oração e súplica.
Paulo enfatiza a necessidade de uma
vida cristã permeada pela prática da oração. Não é possível entrar em combate
sem a cobertura de tão preciosa arma espiritual (Lc 21.36). A expressão “orando
em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18)
significa clamar pelo favor divino em qualquer circunstância e oportunidades.
Esse clamor deve estar acompanhado de vigilância (Is 59.1,2), pois esta
preserva o crente das astutas ciladas do Inimigo (Sl 124.7).
V.
CONHECENDO O CAMPO DA BATALHA ESPIRITUAL
A expressão usada por Paulo: “ciladas do diabo”
(Ef 6.11) indica as “armadilhas” articuladas perversamente pelo
reino das trevas. O líder desse reino é identificado como diábolos,
que significa “caluniador” e “acusador” (Mt 4.1; Jo
8.44; 1Pe 5.8). Vejamos algumas características dessa batalha espiritual:
1. O conflito contra o reino das
trevas.
Paulo enfatiza que esse conflito não é “contra
carne e sangue” (Ef 6.12). Não se trata de lutar contra o ser humano,
mas contra o reino das trevas nas “regiões celestes”. Essas
declarações indicam que a batalha não é física, mas travada no mundo
espiritual. O conflito é contra as hostes que, debaixo da autoridade do Diabo,
mantêm os homens na escuridão (1Jo 5.19). Nessa metáfora, fica claro que o
cenário do campo de batalha do soldado é espiritual (Ef 6.11,12), ao mesmo que
se revela a natureza pessoal do conflito, pois essa luta se dá tanto na área
individual quanto na área coletiva da igreja (1Pe 5.8,9).
2. As agências das potestades do
ar.
Paulo identifica as forças do mal que marcham contra a
Igreja como “principados, potestades, príncipes das trevas deste século e
hostes espirituais da maldade” (Ef 6.12). Esses seres são
caracterizados por três aspectos: a) Eles são poderosos. Os títulos “principados
e potestades” indicam poder, primazia e autoridade para agir;
“príncipes das trevas” são líderes de anjos decaídos, que sob o comando do
Diabo exercem domínio; b) Eles são malignos. Esses agentes formam “as
hostes espirituais da maldade”. Refere-se a demônios que empregam seu
poder destrutivamente para o mal; e, c) Eles são astutos. São cheios de
sutilezas e maquinam a queda da Igreja. Apesar desse imenso império do mal, a
Igreja é exortada a não temer. Somos incentivados a lutar e, sobretudo, a
vencer, pois o Senhor da Igreja está elevado ao nível “acima de todo o
principado, e poder, e potestade, e domínio” (Ef 1.21).
CONCLUSÃO
Em certo sentido, a “armadura
de Deus” é uma imagem de Jesus Cristo. Ele é a Verdade (Jo 14.6); Ele é
nossa justiça (2Co 5.21) e nossa paz (Ef 2.14). Ele é fiel (Gl 2.20); é nossa
salvação (Lc 2.30); e, é a Palavra de Deus (Jo 1.1,14). Isso significa que,
quando aceitamos a Cristo, também recebemos a armadura. No momento da salvação,
vestimos a armadura de uma vez por todas. No entanto, devemos nos apropriar
dela cada dia: “[…] vistamo-nos das armas da luz”
(Rm 13.12).
REFERÊNCIAS
ü SOARES,
Ezequias; SOARES, Daniele. Batalha Espiritual. CPAD, 2018.
ü SOARES,
Ezequias (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD,
2017.
ü STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995.
ü WIERSBE,
W. W (Trad. Susana Klassen). Comentário Bíblico Expositivo NT.
GEOGRÁFICA, 2007.
ü HANEGRAAFF
Hank (Trad. Marta Andrade). Armadura Espiritual. CPAD, 2005.
ü MORRIS,
Leon, L. Lucas: Introdução e Comentário. VIDA NOVA.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 8 de maio de 2024
terça-feira, 7 de maio de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
O PADRÃO BÍBLICO
PARA A VIDA CRISTÃ –
Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras.
Lição 05
Hora da Revisão
A respeito de “A Realidade Bíblica da Santificação Cristã”,
responda:
1. Qual o
primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade?
O primeiro
motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade é porque Deus é
Santo.
2. Como é
descrita a santidade divina?
Diferente do
que o mundo pensa, a santidade divina é descrita como algo lindo e admirável.
3. Somente por
qual ação conseguimos praticar a santidade?
Somente pela
atuação do Santo Espírito conseguimos praticar a santidade em nossas vidas.
4. Quais os
três aspectos distintos da santificação?
A santificação
posicional, progressiva e perfeita.
5. Como podemos manifestar a santidade no ambiente acadêmico?
Sendo um
aluno(a) aplicado(a).
QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2024
A
Carreira Que Nos Está Proposta-
O Caminho da Salvação,
Santidade e
Perseverança para Chegar
ao Céu.
Lição 05
Revisando o Conteúdo
A
respeito de “Os Inimigos do Cristão”
responda:
1. O que o
Senhor Jesus atestou em seu ministério?
Em seu
ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18).
2. Cite ao
menos três nomes em que podemos conhecer o Inimigo na Bíblia.
Serpente,
adversário e Maligno.
3. O que a
expressão “concupiscência da carne” revela?
A expressão
revela que não há critério ou norma moral num contexto em que a busca pelo
prazer individual dita a tendência. É o egoísmo em grau elevado.
4. Qual a
perspectiva do Novo Testamento em relação a palavra grega sárx, ou seja,
carne?
Na perspectiva do Novo Testamento, o termo grego sárx, isto é,
“carne”, é uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à
parte de Deus, degradada, sem a presença do Espírito Santo.
5. De acordo
com a lição, quais são os três níveis de vícios infames?
A
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.
sábado, 4 de maio de 2024
LIÇÃO 05 – OS INIMIGOS DO CRISTÃO
Rm
6.11-14; 1Jo 2.15-17
INTRODUÇÃO
Nesta lição aprenderemos sobre a
expressa necessidade de se resistir aos inimigos de todos aqueles que aceitaram
a fé em Cristo e resolveram mudar sua vida. Teremos a oportunidade de refletir
sobre a carne, o diabo e mundo, três dos nossos maiores inimigos e que causam
os grandes conflitos que temos diuturnamente. Também pontuaremos a oportunidade
de entender como podemos vencê-los e permanecer no caminho.
I.
A VELHA E A NOVA NATUREZA
Antes de conhecermos os nossos
inimigos, precisamos entender que éramos e o caminho de transformação que nos
foi proposto. Na teologia chamamos esse embate da guerra entre a velha natureza
e a nova natureza. Vamos entender melhoro tema:
1. A velha
natureza.
Nas Escrituras Sagradas, o termo é
usado tanto para descrever a natureza humana quanto para qualificar o princípio
que está sempre disposto a se opor ao Espírito. Tal propensão para as práticas
pecaminosas herdamos de Adão, que quando transgrediu afetou toda a raça humana
(Gn 4.7; 8.21; Sl 51.5; Rm 7.18). William Barcley (1988, p. 24) diz que: “a
carne é aquilo que o homem fez de si mesmo em contraste com aquilo que Deus fez”.
É preciso destacar que a carne não pode ser confundida com o corpo, no grego “soma”,
visto que este é uma dádiva divina (Gn 2.7) e é o Templo do Espírito Santo (1Co
6.19). A cerca dessa “natureza” a Bíblia nos orienta a não andarmos
segundo seus impulsos (Rm 8.1a); nos despojarmos dela (Ef 4.22); e, fazer
morrer seus desejos (Cl 3.5).
2. A nova
natureza.
Esta nova natureza é fruto da
regeneração ou novo nascimento, ato que se dá na vida de quem aceita a Cristo,
tornando-o participante da vida e da natureza divina. Esta nova vida nos é
transmitida pelo Espírito (Jo 3.8; Tt 3.5). Tal ato é concedido ao crente
quando pelo Espírito, ele desliga o pecador de Adão e o conecta com Cristo (1Co
12.13). Paulo ilustra tal mudança de condição quando diz que “éramos
zambujeiro, mas fomos enxertados na boa oliveira que é Cristo, e por meio da
sua seiva, o Espírito Santo, podemos produzir bons frutos” (Rm 11.17-24; Gl
5.22).
3. A guerra
interior.
Fomos salvos da condenação e do
poder do pecado, mas não ainda da presença do pecado (Rm 7.18,23). No campo do
nosso interior ainda se trava uma guerra, um conflito permanente entre a carne
e o Espírito. Eles são opostos entre si. Paulo tratou da guerra interior que
existe em cada cristão com as suas duas naturezas (Rm 7.22.23; Gl 5.17). Nessa
batalha “carne versus espírito”, vencerá aquele que dermos a maior
preferência (Gl 5.16).
II.
CONHECENDO OS INIMIGOS!
1. A Carne.
O primeiro inimigo é a “carne”
(Rm 6.19a; 7.18) do grego: “sarx”. A natureza carnal, a velha
natureza que herdamos de Adão depois da Queda (Gn 6.12), uma natureza que se
opõe a Deus e que não é capaz de fazer qualquer coisa espiritual para agradar
ao Senhor (Gl 5.19-21). A carne refere-se à nossa natureza caída e pecaminosa
às vezes chamada na Bíblia de “velho homem” (Rm 6.6, Ef 4.22; Cl 3.9)
que surgiu desde a desobediência no Éden (Rm 3.10-12).
2. O Mundo.
A Bíblia ensina que não devemos
amar ao mundo, pois ser amigo do mundo é ser “inimigo de Deus” (Tg 4.4).
O mundo aqui do grego: “kosmos” não é o planeta Terra onde
vivemos, mas, é o presente século mau, o grande sistema do mal ao redor de nós
(Gl 1.4; 6.14), que é governado por um príncipe (Jo 14.30; 2Co 4.4). É o
governo mundial de rebelião contra Deus, e que se opõe ao Senhor Jesus e satisfaz:
“a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”
(1Jo 2.15-17). É sobre este mundo que a Bíblia fala que jaz no maligno (1Jo
5.19).
2. O Diabo.
O terceiro grande adversário do
homem é o próprio diabo que é o: “príncipe das potestades do ar” (Ef
2.2). Ele rege os negócios deste mundo mau, e seu grande objetivo é contrariar
a vontade e o programa divino no mundo, na Igreja e no crente. Mas, por meio de
sua morte e ressurreição, Cristo venceu a carne (Rm 6.1-6; Gl 2.20); o mundo
(Jo 16.33; Gl 6.14); e o diabo (Ef 1.19-23) (WIERSBE, 2007, vol. 2, p. 74).
Esse inimigo, é o principal agente da tentação. Logo, nos primeiros capítulos
da Bíblia, vemos o diabo tentando os nossos primeiros pais (Gn 3); em Mateus
4.3 vemo-lo tentando a Cristo. Paulo escrevendo aos Tessalonicenses diz: “temendo
que o tentador vos tentasse” (1Ts 3.5). Aos Coríntios ele escreve
dizendo que temia que eles fossem enganados pela serpente (2Co 11.3). Alguns
ignoram por falta de conhecimento, outras porque preferem não acreditar.
Ignorar o diabo não o fará deixar de existir e de investir contra nós. Acerca
disso Paulo diz: “Porque não ignoramos os seus ardis” (2Co 2.11).
Pedro também afirmou que: “o diabo […] anda em derredor, bramando como
leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe 5.8 veja ainda 1Co 7.5; Ef
6.16; 1Ts 2.18; Ap 12.17). Embora, haja anjos decaídos que estão presos (2Pe
2.4; Jd v.6); há outros que estão soltos, como agentes de Satanás, sob o seu
domínio e controle (Ef 2.2; Αp 12.7).
III.
O QUE DEUS NOS OFERECE EM MEIO A ESTA BATALHA?
Deus nunca abandonará seus filhos,
nem tão pouco o deixará só em meio as batalhas, na verdade Ele já preparou para
todos nós equipamentos que podem anular a força de nossos inimigos, mas para
isso precisamos:
1. Conhecer a
armadura.
O dicionarista Antônio Houaiss
(2001, p. 802) diz que conhecer é: “perceber e incorporar algo; ficar
sabendo; adquirir informações sobre; tomar ou ter consciência de; estar
familiarizado com; ter ideia bastante exata sobre; experimentar; dar-se conta
de”. Contra os inimigos espirituais não podemos lutar de “qualquer jeito”,
nem com “qualquer arma”, nem tampouco usarmos “armadura humana”. Uma vez que
lutamos contra inimigos na esfera espiritual e imaterial, precisamos conhecer
nossas armas espirituais (2Co 10.3-5), pois Deus nos supriu com elas, e não
devemos deixar parte alguma de fora (Ef 6.10). Alguns estão sendo derrotados
porque não tem dado a devida importância a estas armas espirituais, e por isso,
estão sendo “[…] vencidos por Satanás” (2Co 2.10c;
Ef 4.27; 1Pe 5.8).
2. Revestir-se da
armadura.
Segundo o dicionário da língua
portuguesa, a palavra revestir é: “vestir mais uma vez; vestir de novo;
cobrir-se com adornos; recobrir; tornar firme, estável e resistente algo lhe
aplicando um revestimento para enfrentar situação adversa; armar-se” (2001,
p. 2453). No grego a palavra “revestir” é “enduo”
que quer dizer: “entrar em uma roupa, vestir duas vezes”. A ideia
deixada pelo apóstolo Paulo é que este revestimento serve para “estar
firmes” (Ef 6.11), de onde vem a palavra: “histemi” que
significa: “ficar de pé, tornar firme, fixar, manter-se no lugar,
permanecer imóvel, continuar seguro, ileso, permanecer preparado, ter uma mente
firme, alguém que não hesita, que não desiste”. Só assim podemos vencer
“as astutas ciladas do diabo”.
IV.
COMO PODEMOS VENCER NOSSOS INIMIGOS?
1. Vivendo em
sujeição e comunhão com Deus (Tg 4.7,8a).
A ordem do verbo “sujeitai-vos”
exige uma ação passiva, a qual implica alinhar-se sob a autoridade de alguém.
Para manter-se firme diante do diabo, da carne e do mundo, o crente precisa
estar prostrado diante do Senhor. A única maneira eficaz de resistirmos às
artimanhas do Diabo, assim como aos desejos e paixões da nossa própria carne, é
nos rendendo incondicionalmente ao Senhor, em plena devoção (Mt 4.10; 1Pd
5.8,9). Esta segunda ordem: “chegai-vos a Deus […]” (Tg 4.8a)
indica uma ação ativa dos crentes (Is 55.6). Esta atitude resulta numa
reciprocidade de Deus: “[…] ele se chegará a vós”.
Confira também (Jr 29.13,14; 33.3; Mt 6.6).
2. Vivendo em
santidade e humildade (Tg 4.8,10).
A santificação posicional ocorre no
ato da salvação quando fomos purificados pelo poder da palavra (At 15.9; Tt
2.14) e, por isso, o Senhor espera de todo cristão uma purificação pessoal
(santificação progressiva), prática e constante (Lv 20.7; Js 3.5; 2Co 7.1; 1Ts
4.3; Hb 12.14). Jesus dignificou a humildade nos seus ensinos (Mt 18.4; Fp
2.5-11). Tiago e Pedro afirmam que o resultado da humilhação presente é a
exaltação futura: “humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”
(Tg 4.10); “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que
a seu tempo vos exalte” (1Pe 5.6).
3. Vivendo no
poder de Deus (Ef 6.10).
Enquanto estivermos no mundo não
teremos trégua na luta contra nossos inimigos. Como a batalha é contínua nossa
capacitação para vencer também deve ser contínua. Precisamos diariamente do
poder do Espírito Santo para prevalecermos as hostes da maldade (Ef 5.18). O
cristão jamais poderá prevalecer contra o poder de Satanás, da carne e do
mundo, sem o poder de Deus. Sabedor disto, Jesus delegou aos apóstolos poder
para expulsar os demônios (Mt 10.1; Mc 6.7; Lc 9.1). Na ocasião em que o Mestre
ordenou que outros setenta discípulos fossem expulsar os demônios, também lhes
conferiu poder (Lc 10.19). Sobre a necessidade do poder para vencer os ataques,
Paulo exortou aos cristãos de Éfeso dizendo: “[…] fortalecei-vos
no Senhor e na força do seu poder (Ef 6.10,11).
4. Vivendo em
constante oração (Ef 6.18).
A luta contra nossos inimigos é uma
realidade cotidiana, e nessa batalha não há cessar fogo, de modo que a
recomendação apostólica para nós é que: “[…] depois de
terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef 6.13 – ARA), depois
das vitórias alcançadas não devemos abaixar as armas, visto que não há momento
mais vulnerável na vida de um cristão quando depois de uma grande conquista.
Uma forma de evitar essa vulnerabilidade é o crente se fortalecer através da
oração (Ef 6.18; Rm 12.12), de modo que não podemos vencer essa guerra com
nossa própria capacidade (2Co 3.5).
CONCLUSÃO
Apesar dos ataques de Satanás, de
nossa natureza pecaminosa e do mundo, podemos confiar na palavra de nosso Deus
que nos assegura vitória: Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2
Co 5.17). Essa nova criatura recebe de Deus a oportunidade de através dele,
vencer os inimigos.
REFERÊNCIAS
Ø SOARES,
Ezequias; SOARES, Daniele. Batalha Espiritual. RJ: CPAD, 2018.
Ø SOARES,
Ezequias (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. RJ: CPAD, 2017.
Ø STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø WIERSBE,
W. W (Trad. Susana Klassen). Comentário Bíblico Expositivo NT. SP: GEOGRÁFICA,
2007.
Ø HANEGRAAFF
Hank (Trad. Marta Andrade). Armadura Espiritual. RJ: CPAD, 2005.
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Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 2 de maio de 2024
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