Vídeo Aula - Pastor Alexandre
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
domingo, 27 de julho de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Liberdade em Cristo –
Vivendo o Verdadeiro Evangelho
conforme a Carta de Paulo aos Gálatas.
Lição 04
Hora da Revisão
A respeito de “O
Encontro em Jerusalém e os Falsos Irmãos”, responda:
1.
O que fez Paulo subir para Jerusalém?
Ele subiu para Jerusalém por força de uma revelação.
Deus é soberano não somente para nos oferecer a sua graça para a salvação, mas
também para operar entre nós obras pelo Espírito Santo.
2.
Que obreiro teve uma participação bem ativa no ministério com Paulo?
Barnabé.
O “filho da consolação” teria uma participação muito ativa no ministério aos
gentios.
3.
Qual era a origem de Tito?
Tito
era grego e não precisou ser circuncidado.
4.
Quem eram os “falsos irmãos”?
Eram aqueles que tinham acesso aos apóstolos.
Conheciam a lei de Moisés, mas eles não colaboravam com o Evangelho. Os falsos
irmãos impunham aos visitantes a obrigatoriedade de seguirem todos a lei como
um requisito para a salvação.
5.
Que recomendação os apóstolos de Jerusalém deram a Paulo e Barnabé, apresentada
na lição?
Os apóstolos de Jerusalém pediram que a missão aos
gentios não se esquecesse dos pobres. Em uma cultura onde a pobreza era
bastante comum, e a sobrevivência de certos grupos, como viúvas e órfãos,
dependia muito da família ou da caridade alheia, os cristãos se tornaram
conhecidos pelo altruísmo e pela generosidade.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Igreja
em Jerusalém -
Doutrina, Comunhão e Fé:
a Base para
o Crescimento da Igreja
em meio às Perseguições.
Lição 04
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Uma Igreja Cheia do Espírito Santo” responda:
1.
Suportar provas e sofrimento é uma marca de que tipo de igreja?
De
uma igreja perseverante, que permanece firme na fé mesmo diante das
adversidades.
2.
Cite uma das marcas da igreja que perdeu ou está perdendo o poder do Espírito.
Uma
dessas marcas é a aceitação de princípios e práticas que afrontam as
Escrituras.
3.
O que podemos observar em Atos 4.24-30?
A
igreja reunida clamando para que Deus seja glorificado por meio de um
evangelismo de poder.
4.
No ensino de Lucas, de acordo com a lição, a que o enchimento do Espírito está
relacionado?
Está
relacionado à prática dos dons espirituais na igreja cristã.
5.
A palavra “ousadia” se refere a quê em relação a Pedro e João?
Refere-se
à coragem de Pedro e João quando foram interrogados pelos anciãos e escribas.
sábado, 26 de julho de 2025
LIÇÃO 04 – UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO
At
4.24-31
INTRODUÇÃO
I.
PNEUMATOLOGIA: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
De
acordo com Gilberto (2008, p. 173), Pneumatologia é a doutrina do Espírito
Santo quanto a sua deidade, seus atributos, obras e operações. O termo vem de pneuma
do grego “ar”, “o vento”, cognato do verbo pnéo,
“respirar”, “soprar”, “inspirar”. Pneuma do hebraico ruach diz
respeito ao Espírito de Deus, a terceira Pessoa da Trindade. Para a igreja, a
doutrina do Espírito Santo é prioritária e indispensável. Analisemos o porquê:
1.
A divindade do Espírito Santo e seus atributos.
De
acordo com Geisler (2010, p. 1141), “o Espirito Santo é chamado “Deus” ou
“Senhor” (At 5.3,4), “Espírito de Deus” (1Co 3.16), “Senhor” (1Co 12.4-6) e
“Espírito eterno” (Hb 9.14)”, trazendo referências do Novo Testamento. Barreto
(2024, pp. 61,65,66,68) atesta que podemos conhecer o Espírito Santo já nos “bastidores
do Antigo Testamento”, havendo aproximadamente cem referências ao Espírito
de Deus (Gn 1.1,2; Gn 2.7; Ex 31.3; Jó 26.13; Sl 33.6,9; Sl 104.30 entre
outras), onde podemos perceber as Suas ações. Quando observamos a atuação do
Espírito Santo, podemos perceber que atributos exclusivos da divindade estão
nEle, tais como os descritos por Gilberto (2008, p.176):
A)
Onipotência. O divino Consolador tem
pleno poder sobre todas as coisas (Sl 104.30). É dEle que flui a vida, em suas
dimensões e sentidos bem como o poder de Deus (Sl 104.30; Ef 3.16; At 1.8).
B)
Onisciência. O Espírito Santo sabe e
conhece todas as coisas (1Co 2.10,11).
C)
Onipresença. O Espírito Santo está
presente em todo lugar (Sl 139.7-10; 1Co 2.10).
D)
Eternidade. Ele é infinito em
existência; sem princípio; sem fim; sem limitação de tempo (Hb 9.14). Ele
estava presente no princípio, quando todas as coisas foram criadas (Gn 1.1,2).
2.
A personalidade do Espírito Santo.
“O
Espírito Santo é uma pessoa divina, um ser inteligente e atuante mesmo antes da
eternidade (Hb 9.14). Quando nos referimos a uma pessoa, dizemos assim por que
cremos e ensinamos que o Espírito Santo possui uma personalidade. A Bíblia
revela todos os elementos constitutivos da personalidade do Espírito Santo,
como: intelecto (Rm 8.27; 1Co 2.10,11), emoção (Ef
4.30) e vontade (At 16.6,7; 1Co 12.11)” (Barreto, 2024, pp.
69,70). Gilberto (2008, pp. 174,175) afirma que “o Espirito de Deus não é
tão-somente uma influência, um poder, uma energia, uma unção — como os
heréticos concluem por si e assim ensinam —, mas uma Pessoa divina e real”.
3.
Atos e operações do Espírito Santo no livro de Atos.
Quanto
aos atos e operações do Espírito Santo no livro de Atos, como o Paracleto
divino prometido pelo Pai, a “palavra grega parakletos, do verbo parakaleo,
“chamar para o lado, com a finalidade de ajudar, exortar, consolar, encorajar”
(Wycliffe, 2007, p. 1463), está claro em diversos versículos:
ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
|
REFERÊNCIAS
|
Sobre
os que aguardavam o cumprimento da promessa
|
At
2.1-4
|
Na
revelação: do que estava oculto; de propósitos; de fatos futuros
|
At
5.1-5; 20.22,23; 21.4,11
|
Na
inspiração da pregação do Evangelho
|
At
7.51,55
|
Na
confirmação e expansão da igreja
|
At
8.14-17,39
|
Na
conversão dos ouvintes
|
At
10.19,20
|
Na
direção da obra missionária
|
At
13.1-4a
|
II.
UMA IGREJA COM CARACTERÍSTICAS QUE DEVEM SER COPIADAS
De
acordo com Wiersbe (2008, pp. 309,310), o capítulo 4 do livro de Atos é o
início da perseguição à igreja, uma vez que os saduceus não criam na
ressurreição e opunham-se à pregação de Pedro, ao mesmo tempo em que os
fariseus odiavam Jesus, porque ele os condenara (Mt 23). Começa então a
perseguição que Cristo havia alertado os apóstolos, conforme João 15.18 – 16.4.
Ao analisar a igreja em Jerusalém diante do cenário de perseguição, podemos
perceber algumas características dessa igreja e que devem ser observadas e
copiadas pelos crentes dos tempos hodiernos. Vejamos:
1.
Prioridade na obediência a Deus.
Ao
serem presos (At 4.3), Pedro e João foram inquiridos pelas principais
autoridades (At 4.5-7), sendo questionados sobre com qual poder ou em nome de
quem realizaram o milagre na vida do coxo. “Pedro, cheio do Espírito
Santo” (At 4.8), faz uma defesa incontestável sobre a pessoa de Cristo.
Como não tinham com o quê os acusar, “chamando-os, disseram-lhes que
absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo,
porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus,
ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que
temos visto e ouvido” (At 4.18-20). A obediência a Deus é a chave para
sermos vitoriosos na caminhada cristã (Dt 5.29; Js 1.8; 1Sm 15.22; Mt 5.19; At
5.29).
2.
Confiança em Deus.
Após
serem soltos, Pedro e João retornaram a presença dos demais discípulos, pois o
texto sagrado diz: “E, soltos eles, foram para os seus e contaram tudo o
que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles
isto, unânimes levantaram a voz a Deus [...]” (At 4.23,24). A elevação
da voz em oração a Deus simboliza não apenas uma reverência ao Senhor, mas
acima de tudo, um ato de confiança na proteção divina. Essa atitude nos ensina
que em momentos de adversidade, a igreja deve se unir em oração e confiar no
socorro do céu (Sl 46.1).
3.
Crer na soberania de Deus.
Ao
declararem que “levantaram-se os reis da terra, e os príncipes se
ajuntaram à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido. [...] o teu santo Filho
Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, [...], para fazerem tudo o que a tua mão e
o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer”
(At 4.26-28), os discípulos estão expressando que tinha a convicção de que
todas as ações contra eles, por mais malignas que fossem, eram o cumprimento do
plano de Deus para algo maior (Gn 50.20; Sl 76.10; Is 28.29; Is 53.10; At
2.23). Segundo Henry (2008, p. 42), “a mão de Deus, que aponta corretamente
para seu poder executivo, aqui é colocada no lugar do seu propósito e decreto,
porque com Ele dizer e fazer não são duas coisas distintas, como é conosco. A
sua mão e o seu conselho sempre concordam, “pois tudo o que o Senhor
quis, ele o fez” (SI 135.6)”.
III.
UMA IGREJA QUE MANIFESTA O PODER DE DEUS
1.
Prega a Palavra com ousadia e coragem.
Diante
da perseguição que estavam enfrentando, a igreja em Jerusalém não desfaleceu,
muito pelo contrário, pedia ao Senhor, dizendo: “Agora, pois, ó Senhor,
olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a
ousadia a tua palavra” (At 4.29). “Eles oraram por ousadia, e Deus
respondeu ao enchê-los com o Espírito” (Wiersbe, 2008, p. 311). De igual forma,
a igreja de hoje deve rogar ao Senhor para que haja um revestimento de coragem,
ousadia e autoridade na proclamação do Evangelho, mesmo diante das
perseguições.
2.
Há manifestação de sinais e prodígios.
Na
continuidade da oração, os discípulos pediram para que Deus estendesse “a
mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo
Filho Jesus” (At 4.30). Henry (2008, p. 43 – acréscimo nosso)
afirma que “a resposta graciosa que Deus deu a oração que os apóstolos e os
seus fizeram – [foi uma] resposta dada não em palavras, mas em poder”. O
livro de Atos registra inúmeras operações sobrenaturais da parte de Deus,
demonstrando o Seu poder e confirmando a pregação da Palavra através dos sinais
e prodígios (At 5.5,12,15,16,19; At 8.6,7,13; At 9.17,18,34,40; At 12.6-10; At
13.11; At 14.3; At 16.25,26; At 19.11,12; At 20.10-12; At 28.5,8,9).
3.
Experimenta o verdadeiro avivamento.
Na
igreja em Jerusalém “... tendo eles orado, moveu-se o lugar em que
estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo” (At 4.31),
demonstrando a ação do movimento do Espírito Santo. Gonçalves (2025, p. 55)
aponta que “em alguns círculos pentecostais, o avivamento é entendido quase que
como sendo o sinônimo de “movimento”. Geralmente, o que se tem em mente quando
se fala de um derramamento do Espírito é a imagem de um ambiente carregado de
emoções. É bem verdade que há em todo avivamento um “movimento” sagrado do
Espírito e que, sem dúvida, as emoções não estão fora dele. O próprio Espírito
é movimento: “O vento sopra onde quer” (Jo 3.8 - NAA). Deve-se
ser observado, contudo, que um avivamento não se resume a um “movimento” nem
tampouco pode ser confundido com mero emocionalismo. Quando o fogo de um
avivamento resume-se a experiências sensoriais, marcadas apenas pela presença de
demonstrações físicas sem, contudo, apontar nenhuma mudança interior ou de
caráter, ele está fadado ao fracasso”.
CONCLUSÃO
A
igreja que estava em Jerusalém foi cheia do poder de Deus e um exemplo de como
se comportar em tempos de perseguição. A ousadia na pregação do Evangelho,
fruto da atuação do Espírito Santo e a manifestação de sinais e prodígios os
fizeram viver o verdadeiro avivamento, mesmo diante de um cenário adverso.
REFERÊNCIAS
Ø GONÇALVES, José. A Igreja em
Jerusalém: Doutrina, Comunhão e Fé. CPAD.
Ø BARRETO, Alessandro. Protopentecostes:
Ações do Espírito Santo no Antigo Testamento. Editora Bereia.
Ø GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática. CPAD.
Ø GILBERTO, Antônio et. al. Teologia
Sistemática Pentecostal. CPAD.
Ø PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário
Bíblico Wyclliffe. CPAD.
Ø HENRY, Matthew. Comentário
Bíblico Matthew Henry – Vol. 6. CPAD.
Ø WIERSBE, Warren W. Comentário
Bíblico Novo Testamento. Geográfica Editora.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
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