Vídeo Aula - Pastor Ciro
domingo, 14 de setembro de 2025
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Liberdade em Cristo –
Vivendo o Verdadeiro Evangelho
conforme a Carta de Paulo aos Gálatas.
Lição 11
Hora da Revisão
A respeito de “A
Carne e o Espírito: A Luta que Existe entre Nós”, responda:
1. De acordo com a lição “andai em
Espírito” é um imperativo ou uma escolha?
O verbo está no imperativo, aqui não é uma
recomendação, mas uma ordem. O cristão deve entender que a única opção para que
não cumpra os desejos da natureza humana é andando no Espírito.
2. Segundo a lição, qual a luta
interior diária que enfrentamos?
É a luta interior constante para que sigamos a vontade
da nossa carne e não sejamos guiados pelo Espírito. A carne luta contra o
Espírito, e esse, contra a carne (Gl 5.17) Não é uma luta visível, pois
acontece no nosso íntimo, mas as consequências são.
3. O que representa a carne?
A carne representa a nossa natureza que busca
satisfação naquilo que desagrada a Deus.
4. Relacione o Fruto do Espírito de
acordo com Gálatas 5.22.
Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança.
5. Cite 3 obras da carne segundo
Gálatas 5.22.
Prostituição, impureza e lascívia.
QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2025
A Igreja
em Jerusalém -
Doutrina, Comunhão e Fé:
a Base para
o Crescimento da Igreja
em meio às Perseguições.
Lição 11
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Uma Igreja Hebreia na Casa de um Estrangeiro” responda:
1. De acordo com a lição, qual era o
propósito da revelação feita a Cornélio?
A inclusão dos gentios à Igreja do
Senhor.
2. Para quem Pedro levaria o Evangelho?
Pedro levaria as Boas-Novas do Evangelho
a um povo a quem para ele estava excluído do plano salvífico de Deus.
3. De acordo com a lição, quais são os
principais eixos que podemos perceber na pregação de Pedro na casa de Cornélio?
Deus ama a todos, quer salvar a todos e
Cristo é o Senhor de todos.
4. Segundo a lição, qual foi um dos fatos
mais marcantes da Igreja Primitiva?
O Batismo no Espírito experimentado pelos
gentios na casa de Cornélio.
5. O que marcou o Pentecostes Gentílico?
Foi marcado pela experiência do Espírito.
Em ambos os casos, foi um Pentecostes “visto” e “ouvido”.
sábado, 13 de setembro de 2025
LIÇÃO 11 – UMA IGREJA HEBREIA NA CASA DE UM ESTRANGEIRO
At
10.1-8, 21-23, 44-48
INTRODUÇÃO
O
livro de Atos é o registro da expansão do evangelho, mostrando que o plano de
Deus não se limitava a Jerusalém nem à tradição judaica. Em Atos 10, vemos um
marco histórico: a conversão de Cornélio, um centurião romano, estrangeiro aos
olhos dos judeus, mas alvo da graça de Deus. Esse episódio nos ensina que a
salvação em Cristo não está presa a fronteiras, etnias ou culturas. A casa de
Cornélio torna-se, pela presença do evangelho, um lugar de culto, comunhão e
transformação, mostrando que a Igreja de Cristo ultrapassa barreiras humanas.
I. DEUS INCLUIU OS GENTIOS EM SEU
PLANO DE SALVAÇÃO
1.
Cornélio: Um Gentio Alcançado pela Graça de Deus.
Em
Atos 10 encontramos a narrativa da conversão de Cornélio, um episódio marcante
na história da Igreja primitiva. Cornélio era centurião da corte chamada
italiana, um oficial romano, estrangeiro e, portanto, gentio. O texto bíblico o
descreve como um homem “piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, que fazia
muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus” (At 10.2).
Ele
não era judeu de nascimento, mas demonstrava respeito pelo Deus de Israel,
vivendo em devoção e praticando boas obras. Contudo, apesar de sua
religiosidade e generosidade, Cornélio ainda não havia experimentado a
plenitude da salvação em Cristo. Isso nos lembra que as boas obras não são
suficientes para salvar o homem; elas são fruto da fé, mas não a causa da
salvação (Ef 2.8-10).
Foi
então que o Senhor, em sua soberania, interveio. Um anjo apareceu a Cornélio e
o orientou a mandar chamar Pedro, que lhe anunciaria palavras pelas quais seria
salvo. Ao mesmo tempo, Deus preparava o coração de Pedro, mostrando-lhe numa
visão que o evangelho não era exclusivo para os judeus, mas também para os
gentios (At 10.9-20).
Quando
Pedro entrou na casa de Cornélio, proclamou a mensagem de Cristo crucificado e
ressurreto. E enquanto ele ainda falava, o Espírito Santo desceu sobre todos os
que ouviam a Palavra (At 10.44). Assim, Cornélio e sua casa creram em Jesus e
foram batizados.
Este
episódio marca um divisor de águas: a salvação não está restrita a um povo,
cultura ou tradição, mas foi aberta a todos, judeus e gentios, ricos e pobres,
homens e mulheres. Como o próprio Pedro declarou: “Reconheço, por verdade, que
Deus não faz acepção de pessoas; mas que, em toda a nação, aquele que o teme e
faz o que é justo lhe é aceitável.” (At 10.34-35).
2.
Aplicação bíblica.
O
encontro na casa de Cornélio mostra que a promessa feita a Abraão (“em ti serão
benditas todas as famílias da terra” – Gn 12.3) estava se cumprindo. A
aplicação deste episódio é que Deus não faz acepção de pessoas. Deus não vê
barreiras sociais, culturais ou raciais. A Igreja deve ser um lugar para todos.
Além disso, esse episódio e toda a narrativa e comportamento desenvolvido por
Cornélio nos ensina que: 1) A busca sincera por Deus sempre será respondida.
Deus vê o coração e conduz ao evangelho aqueles que o procuram de todo o
coração; 2) Nossas obras não nos salvam, mas a fé em Cristo sim. Cornélio era
piedoso, mas precisou ouvir sobre Jesus; e, 3) A salvação em Cristo é para
todos. Não importa origem, história ou condição social. O evangelho é o poder
de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16).
Hoje,
nós também somos fruto disso. Se o evangelho tivesse permanecido apenas entre
os judeus, estaríamos de fora. Mas em Cristo, fomos feitos um só povo,
reconciliados com Deus pela cruz (Ef 2.13-16). Portanto, Cornélio é um lembrete
vivo de que o amor de Deus rompe barreiras e que a Igreja deve proclamar este
evangelho a todas as pessoas, sem distinção.
II. A SALVAÇÃO É OFERECIDA A TODOS OS
QUE CREEM EM JESUS
1.
Salvação só em Jesus.
A
Bíblia nos ensina que a salvação é um presente gracioso de Deus, oferecido a
todo aquele que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O apóstolo Paulo
declara: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o
coração se crê para justiça, e com a boca se faz confissão para salvação”
(Romanos 10.9-10).
Esse
texto nos lembra que a salvação não é resultado de esforços humanos, nem de
méritos pessoais, mas um ato de fé. A fé em Jesus é o caminho que nos conduz ao
perdão dos pecados, à reconciliação com Deus e à vida eterna. Cristo morreu na
cruz por todos, sem distinção de raça, cultura, posição social ou passado. A
mensagem da cruz alcança tanto o judeu como o gentio, o rico como o pobre, o
letrado e o simples, pois em Cristo não há acepção de pessoas (Atos 10.34).
Essa
verdade nos traz duas reflexões importantes: 1) A salvação é universal em seu
convite, pois Deus deseja que todos sejam salvos (1 Tm 2.4), e não há limites
geográficos, sociais ou culturais para a graça de Cristo. O evangelho é poder
de Deus para a salvação
de
todo aquele que crê (Rm 1.16); e, 2) A salvação é pessoal em sua aceitação.
Cada pessoa precisa responder ao chamado do Senhor. Não é suficiente apenas
ouvir, é preciso crer. Não basta apenas simpatizar com Jesus, é necessário
entregar-lhe a vida (Lc 9.23; Rm 12.1).
2.
Aplicação bíblica.
Pedro
declarou: “Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação,
aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável” (At 10.34-35). A
mensagem central do sermão de Pedro foi Jesus: Sua vida, morte e ressurreição
(At 10.38-41). A promessa é clara: “Todo aquele que nele crê receberá remissão
dos pecados pelo seu nome” (At 10.43). A salvação não depende de cultura,
tradição ou obras, mas da fé em Cristo. Todos podem ser alcançados – vizinhos,
colegas, povos distantes. Isso nos leva a dois compromissos: 1) Anunciar com
amor que Jesus é o único caminho para Deus, pois a igreja não pode guardar para
si a boa nova da salvação, porque somos enviados ao mundo como embaixadores de
Cristo (II Co 5.20,21), levando esperança aos corações aflitos; e, 2) Viver com
gratidão pela graça recebida. Ou seja, quem foi alcançado por tão grande amor é
chamado a refletir esse amor em sua vida diária, sendo testemunha viva de que
Jesus salva, liberta e transforma (Mt 5.16; Gl 2.20).
III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA
CONVERSÃO DE QUALQUER PECADOR
1.
Na conversão de Cornélio.
O
relato da conversão de Cornélio, registrado em Atos 10, é um marco na história
da Igreja, pois revela o agir soberano do Espírito Santo na inclusão dos
gentios no plano da salvação. Cornélio, apesar de sua religiosidade (At
10.1,2), ainda não havia experimentado a salvação em Cristo. Aqui vemos que
boas obras e devoção, por si sós, não podem salvar. Era necessário o novo
nascimento, que só o Espírito Santo realiza (Jo 3.1-5).
O
Espírito Santo começa a obra movendo Cornélio à busca de Deus e preparando seu
coração para ouvir a mensagem do evangelho. Enquanto isso, o mesmo Espírito
também age em Pedro, quebrando preconceitos culturais e religiosos, para que
ele estivesse disposto a levar a mensagem da cruz à casa de um gentio. Assim,
percebemos que a conversão não é fruto apenas da disposição humana, mas é
conduzida pelo Espírito, que alinha circunstâncias, toca corações e abre
caminhos para que a Palavra chegue ao pecador.
Quando
Pedro anuncia a Jesus como Senhor e Salvador, “ainda Pedro falava estas
palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra” (At
10.44). O Espírito não apenas convence do pecado e revela a Cristo, mas também
sela os que creem, concedendo-lhes vida nova e testemunho visível, como
aconteceu com Cornélio e sua família, que falaram em línguas e glorificaram a
Deus. Aquele Pentecostes particular em Cesaréia demonstrou que não havia
distinção entre judeus e gentios: todos são alcançados pela graça mediante a fé
em Cristo.
Portanto,
a conversão de Cornélio nos ensina que a obra do Espírito Santo é completa: Ele
desperta a sede de Deus, conduz ao encontro com a Palavra, convence do pecado,
revela Cristo, gera fé e transforma vidas (Jo 16.8-11).
2.
A igreja que nasceu em Jerusalém perseverava em oração.
Antes
da descida do Espírito Santo, a igreja estava em constante oração: “Todos estes
perseveravam unanimemente em oração e súplicas [...]” (At 1.14). Após as
primeiras conversões, Lucas atesta que a igreja continuava vivendo em oração
(At 2.42; 3.1; 6.4; 12.5). Isso foi essencial e continua sendo um recurso
indispensável para os cristãos enfrentarem as aflições (Jo 16.33), resistirem
às tentações e manterem a comunhão com Deus. A oração é um mandamento bíblico
(1Cr 16.11; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24) e é o meio pelo
qual recebemos as bênçãos de Deus (Lc 11.5-13; At 1.14). Além disso, é na
oração que Deus se faz presente (Dt 4.7).
3.
Aplicação bíblica.
A
reflexão que fica para nós é: temos permitido que o Espírito Santo nos use como
instrumentos para levar o evangelho além de nossas fronteiras culturais,
sociais e pessoais, assim como fez com Pedro? E, como Cornélio, temos aberto o
coração para obedecer prontamente à voz do Espírito? O Espírito Santo não fez
distinção: Ele selou os gentios como parte da Igreja. A conversão não é obra
humana, mas do Espírito Santo. O papel da Igreja é anunciar; o papel do
Espírito é convencer, regenerar e selar.
CONCLUSÃO
O
que podemos aprender com o episódio bíblico da conversão de Cornélio?
Entendemos que dentre os diversos ensinos apreendidos nesta lição, podemos
destacar que: 1) ser religioso não garante a salvação de uma pessoa diante de
Deus; 2) o Evangelho precisa ser anunciado a todos, independentemente de serem
religiosos ou não (Rm 3.23; 10.17); e 3) o derramamento do Espírito Santo sobre
Cornélio, familiares e amigos gentios corrobora que a salvação que Deus oferece
na pessoa de Jesus Cristo é universal, ou seja, é destinada a todos os seres
humanos, e não apenas aos judeus (Jo 3.16; I Tm 2.4).
A
conversão de Cornélio e sua casa foi um divisor de águas na história da Igreja.
A partir dali, ficou claro que: a) O evangelho é para todos os povos; b) A
salvação é pela fé em Jesus Cristo; c) O Espírito Santo é quem gera vida nova
em cada crente. A “igreja hebreia na casa de um estrangeiro” mostra que o
evangelho derruba barreiras.
REFERÊNCIAS
Ø Bergstén, Eurico. Teologia
Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Ø Stamps, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
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