sábado, 1 de março de 2014

LIÇÃO 09 – UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS NO DESERTO



Êx 25.1-9



INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, teremos como foco do nosso estudo o Tabernáculo, que era um santuário portátil onde os hebreus rendiam culto a Deus. Este fora construído após a afirmação do pacto de Deus com Israel (Êx 19.5,6; 25.8; 40.17,18), e não só era o templo de Deus, mas também sua habitação, o lugar marcado para encontro com Seu povo. Por isso, o nome “Tabernáculo” quer dizer “Tenda da Reunião” ou “Tenda do Encontro”. Portanto, nesta aula, abordaremos a construção do tabernáculo, bem como os seus propósitos; depois mencionaremos as dimensões e estruturas do tabernáculo e, por fim, citaremos o significado dos seus utensílios. Que todos tenham uma excelente aula!


I. DEUS ORDENA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
A ratificação do pacto ensinou aos israelitas a grande verdade de que um povo disposto a fazer a vontade de Deus podia aproximar-se dele mediante sacrifícios. A lei deu aos hebreus a norma de andar segundo a vontade divina. Uma teofania impressionante no monte Sinai havia-lhes mostrado de forma visível a realidade do Senhor, sua majestade e transcendência. Que faltava aos israelitas para completar a promessa do concerto "eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus"? (Êx 6.7). Necessitavam da presença palpável de Deus e permanentemente entre eles, o que se realizou por meio do tabernáculo. Embora em sentido literal seja impossível que sua presença se limite a um lugar (Atos 7.48,49), pois "o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos" (At 17.24), na realidade ele se manifesta de maneira especial em seu templo.
Assim sendo, Deus ensinou a Israel muitas lições mediante o livramento do Egito, das experiências no deserto e das leis dadas no Sinai. Não obstante, há lições que podem ser aprendidas somente trabalhando em cooperação com Deus e na forma como ele deseja. A primeira coisa que Deus pediu foi uma oferta. O tabernáculo foi construído com as ofertas voluntárias do povo. Deus desejava ver um coração bem disposto. Ninguém foi obrigado a dar. Não devia haver obrigação de nenhum tipo, exceto a que nasce do amor e da gratidão. Eram ofertas custosas, pois se calcula que por si sós equivaleriam hoje a mais de um milhão de dólares. Êxodo 35.4-29 demonstra quão importante era para o Senhor que cada um tivesse a oportunidade de dar alguma coisa. Precisava-se de metais, materiais e tecidos de todos os tipos. Todos podiam dar segundo o que possuíam. Deus não depende de uns poucos homens ricos para pagar as contas. Deseja que todos desfrutem a emoção e a bênção de partilhar o que têm. Os israelitas davam com alegria e tão generosamente que foi necessário suspender a oferta (Êx 36.5-7). 
Que mais pediu Deus aos israelitas além das coisas que possuíam? Leia Êxodo 35.25,26; 36.2,4. Deus necessitava da habilidade, do conhecimento e do trabalho deles. Inclusive as mulheres empregavam suas mãos e cérebros fiando tecidos primorosos. Bezaleel e Aoliabe foram chamados pelo Senhor e ungidos com o Espírito para projetar as plantas, trabalhar os metais e ensinar a outros. Deus concede ministérios especiais a alguns e trabalho para todos. Portanto, ao construir o tabernáculo estritamente conforme às ordenanças de Deus, os israelitas foram recompensados, pois a glória do Senhor encheu a tenda e a nuvem do Senhor permaneceu sobre ela (Êx 40.34-38). Igualmente conosco, se desejamos a presença e bênção divinas, temos de cumprir as condições expressas na Palavra de Deus.
 

II. OS PROPÓSITOS DA CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
A importância do tabernáculo torna-se manifesta nos treze capítulos dedicados ao relato de sua descrição e construção. O tabernáculo seria para lembrar ao povo de que possuía a dita incomparável de ter ao Senhor no meio de Israel. Já naquela tenda, Deus habitava como rei de seu povo e recebia a homenagem de seu culto. Desejava peregrinar com a nação hebraica no deserto, guiá-la em seus caminhos, defendê-la de seus inimigos e conduzi-la ao descanso de uma vida sedentária em Canaã. Assim, o Senhor se diferenciava dos deuses pagãos por habitar com o seu povo (Êx 29.45) e manifestar sua presença no tabernáculo. Por isso, os principais propósitos da construção do Tabernáculo são:

   ü  Proporcionar um lugar onde Deus habite entre seu povo (Êx 25.8; 29.42-46; Nm 7.89). Aí o Rei invisível podia encontrar-se com os representantes de seu povo e eles com o Rei. O tabernáculo lembrava também aos israelitas que Deus os acompanhava em sua peregrinação.

   ü  Ser o centro da vida religiosa, moral e social. A tenda sempre se situava no meio do acampamento das doze tribos (Nm 2.17) e era o lugar de sacrifício e centro de celebração das festas nacionais.

   ü  Representar grandes verdades espirituais que Deus desejava gravar na mente humana, tais como sua majestade e santidade, sua proximidade e a forma de aproximar-se de um Deus santo. Os objetos e ritos do tabernáculo também prefiguravam as realidades cristãs (Hb 8.1,2,8-11; 10.1). Desempenhavam um papel importante em preparar os hebreus para receber a obra sacerdotal de Jesus Cristo. O tabernáculo tinha vários nomes. Em regra geral, chamava-se "tenda" ou "tabernáculo" por sua cobertura exterior que o assemelhava a uma tenda. Também se denominava "tenda da congregação" porque ali Deus se reunia com o seu povo (Êx 29.42-44). Visto como continha a arca e as tábuas da lei, chamava-se "tabernáculo do testemunho" (Êx 38.21). Testificava da santidade de Deus e da pecaminosidade do homem. Chama-se, além disso, "santuário" (Êx 25.8) porque era uma habitação santa para o Senhor.


III. AS DIMENSÕES E ESTRUTURA DO TABERNÁCULO
Quem fez a planta do tabernáculo? Ora, todos os detalhes foram feitos de acordo com o desenho que Deus mostrou a Moisés no monte (Êx 25.9,40; 26.30; 35.10). Assim, o tabernáculo nos ensina a grande lição de que é o próprio Deus quem determina os pormenores relacionados com o culto verdadeiro. Ele não aceita as invenções religiosas humanas nem o culto prestado segundo prescrições de homens (Cl 2.20-23); temos de adorar a Deus da forma indicada em sua Palavra. Vejamos, então, que a tenda em si mesma media quatorze metros de comprimento por quatro e meio de largura. A armação foi feita de quarenta e oito tábuas de madeira de acácia recobertas de ouro puro. Cada tábua se assentava sobre duas bases de prata e se unia às demais tábuas por meio de cinco barras. O teto plano consistia em uma cortina de linho fino com finos bordados de figuras de querubins em azul, púrpura e carmesim (Êx 26.1-6; 36.8). Havia três cobertas sobre as tábuas e o teto plano: o exterior era de peles de texugo (ou possivelmente foca), depois para dentro uma de peles de carneiro tintas de vermelho e uma branca de pêlos de cabra. A coberta interna consistia em uma cortina de linho fino retorcido em cores azul, púrpura e carmesim com figuras de querubins. A tenda dividia-se em duas câmaras. A entrada ficava ao oriente e conduzia ao lugar santo; este media nove metros de comprimento. Mais para dentro estava o Santo dos Santos ou lugar santíssimo. Entre os dois compartimentos havia um véu de linho com desenhos em cor azul, púrpura e carmesim, adornado com figuras de querubins. O lugar santíssimo tinha a forma de um cubo.

No lugar santo encontravam-se três móveis: a mesa dos pães, o castiçal e o altar do incenso. À direita estava a mesa dos pães da proposição, feita de acácia e revestida de ouro; media noventa e um centímetros de comprimento por quarenta e seis de largura, com uma altura de sessenta e sete centímetros. Todos os sábados os sacerdotes punham doze pães asmos, ou seja, sem fermento, sobre a mesa e retiravam os pães envelhecidos que os sacerdotes comiam no lugar santo.
Ao lado esquerdo do lugar santo encontrava-se o castiçal ou candelabro de ouro com suas sete lâmpadas (Êx 25.31-40). Sua "cana" ou tronco descansava sobre um pedestal. Tinha sete braços, três de cada lado e um no centro. Cada um com figuras de maçãs, flores e copos lavrados em derredor. Todas as tardes os sacerdotes limpavam as mechas e enchiam as lâmpadas com azeite puro de oliva a fim de que ardessem durante toda a noite (Êx 27.20,21; 30.7,8).
Diante do véu no lugar santo estava o altar do incenso (Êx 30.1-10). À semelhança dos outros móveis da tenda, era feito de acácia e revestido de ouro. Tinha seus quatro lados iguais; cada lado media meio metro e sua altura era aproximadamente de um metro. Sobressaindo da superfície, havia em seus quatro cantos umas pontas em forma de chifre. Todas as manhãs e todas as tardes, quando preparavam as lâmpadas, os sacerdotes queimavam sobre esse altar o incenso utilizando-se de fogo tirado do altar do holocausto. O altar do incenso relacionava-se mais estreitamente com o lugar santíssimo do que com os demais móveis do lugar santo. É descrito como o altar "que está perante a face do Senhor" (Lv 4.18) como se não existisse o véu entre ele e a arca. Portanto, era considerado em conjunto com a arca, com o propiciatório e com a Shekina de glória.
O lugar santíssimo diferenciava-se dos templos pagãos em que não tinha nenhuma figura que representasse a Deus. Continha um único móvel: a arca do concerto, o objeto mais sagrado de Israel. A arca era um cofre de 1,15 m por 0,70 m construído de acácia e revestido de ouro por dentro e por fora. Sobre a coberta da arca estavam dois querubins (seres angelicais) diante um do outro, feitos de ouro, que com suas asas cobriam o local conhecido como "propiciatório". Aí Deus manifestava a sua glória.

Em torno da tenda estava o átrio ou pátio; seu perímetro era de cento e quarenta metros, com uma entrada de nove metros ao oriente. A metade oriental do átrio era a arca onde se permitia que os adoradores israelitas prestassem culto a Deus. Dois móveis havia no átrio: o altar dos holocaustos, situado perto da porta do concerto (Êx 27.1-8; 38.1-7), e a pia de cobre, localizada entre o altar dos holocaustos e a porta da tenda (Êx 30.17-21).
O altar dos holocaustos também foi conhecido como altar de cobre por ser feito de acácia e revestido de cobre; media quase dois metros e meio tanto de largura como de comprimento e um metro e meio de altura. O interior deste altar era oco. Cada canto tinha um chifre, ponta que se sobressaía em forma de chifre de boi. Os animais para o sacrifício eram atados a este chifre (Sl 118.27). Também, se alguma pessoa era perseguida, podia apegar-se aos chifres do altar a fim de obter misericórdia e proteção (I Rs 1.50,51). Sobre este altar eram oferecidos os sacrifícios; essa era sua finalidade. Por isso, tabernáculo foi construído de tal maneira que fosse fácil de desarmar e tornar a armá-lo; era portátil para poder ser levado de um lugar a outro. Cada móvel tinha argolas por onde passavam as barras que os israelitas utilizavam para alçar as partes do tabernáculo.


IV. OS UTENSÍLIOS DO TABERNÁCULO E SEUS SIGNIFICADOS
Em comparação com os templos pagãos, a tenda da congregação era muito pequena. Não foi projetada para que o povo israelita se reunisse em seu interior para adorar a Deus, mas com o fim de que seus representantes, os sacerdotes, oficiassem como mediadores. Evidentemente, cada objeto e sua localização tinham grande valor simbólico. O escritor da carta aos Hebreus mostra o simbolismo do tabernáculo e do sacerdócio da antiga aliança dizendo que são "sombra das coisas celestiais" (Hb 8.5).
Assim sendo, ao tratarmos do estudo do simbolismo, devemos perguntar-nos: que significam os objetos e ritos para os israelitas? A seguir, qual é o verdadeiro significado do tabernáculo para os crentes de hoje? Por isso, não nos convém ser dogmáticos ao interpretar os pormenores, mas devemos buscar na medida do possível a interpretação neotestamentária. Então, nota-se certo simbolismo de importância patente no tabernáculo:

1) Quanto a aproximação de Deus. Os móveis colocados no pátio do tabernáculo mostravam como o homem pode aproximar-se de Deus e restaurar a comunhão com ele. O primeiro passo para aproximar-se o homem de Deus está simbolizado pelo altar dos holocaustos, ou seja, a expiação. Sua mensagem é: "Sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22). Por conseguinte, sem remissão de pecados não há comunhão com Deus. A remissão foi efetuada no Calvário, onde Cristo se sacrificou por nossas rebeliões. As pessoas que depositam sua fé em Cristo têm um altar (Hb 13.10) e são reconciliadas com Deus mediante a cruz (2 Co 5.18-21) tendo desse modo acesso ao Pai (Rm 5.2).
O segundo passo para aproximar-se de Deus e preparar-se para ministrar nas coisas sagradas é simbolicamente representado pela pia de cobre. Aí os sacerdotes se lavavam antes de oficiar nas coisas sagradas. Demonstra que é necessário purificar-se para servir a Deus: "a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). O crente se limpa "com a lavagem da água, pela palavra" (Ef 5.26) e pela "regeneração" e "renovação do Espírito Santo" (Tt 3.5).

2) Quanto ao culto aceitável a Deus. Os móveis do lugar santo indicavam como a nação sacerdotal podia prestar culto a Deus e servi-lo de uma forma aceitável. Dado que os que oficiavam no lugar santo eram os sacerdotes comuns, simbolizando os crentes (1 Pe 2.9; Ap 1.6), é lógico considerar que o uso dos móveis do lugar santo prefigurava o culto e o serviço dos cristãos. O altar do incenso estava no centro; ensina-nos que uma vida de oração é imprescindível para agradar a Deus, já que o incenso simbolizava a oração, o louvor e a intercessão do povo de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo (Sl 141.2; Lc 1.10; Ap 5.8; 8.3). Duas vezes por dia acendia-se o incenso sobre o altar e provavelmente ardia durante o dia todo. Isto ensina que os filhos de Deus devem ser constantes na oração. Acendia-se o incenso com o fogo do altar dos holocaustos, o que nos leva a notar que a oração aceitável ao Senhor se relaciona com a expiação do pecado e a consagração do crente. Também se destaca a importância do fogo para consumir o incenso. Se o incenso não ardia, não havia cheiro agradável. Igualmente, o crente necessita do fogo do espírito Santo para que faça arder o incenso da devoção (Ef 6.18).
Ao entrar no lugar santo encontrava-se à direita a mesa dos pães da Proposição. A frase "pães da proposição" significa literalmente "pães do rosto", e em algumas versões da Bíblia se traduz "pão da presença", pois o pão era colocado continuamente na presença de Deus. Os doze pães colocados na mesa representavam uma oferta de gratidão a Deus da parte das doze tribos; pois o pão era ao mesmo tempo uma dádiva de Deus e fruto dos esforços humanos. Por isso, o povo reconhecia que havia recebido seu sustento de Deus e, ao mesmo tempo, consagrava a ele os frutos de seu trabalho. Portanto, a mesa dos pães refere-se também à mordomia dos bens materiais.
O terceiro móvel no lugar santo era o castiçal de ouro, que simbolizava o povo de Deus, Israel. Ensinava que Israel devia ser "luz dos gentios" (Is 49.6; 60.1-3; Rm 2.19), dando testemunho ao mundo por meio de uma vida santa e da mensagem proclamada do Senhor. O apóstolo João utiliza a figura do castiçal: representa as sete igrejas da Ásia como sete castiçais (Ap 1.12-20), portanto o castiçal prefigura a igreja de Jesus Cristo. Assim, como o tronco do castiçal unia os sete braços e suas lâmpadas, assim também Jesus Cristo está no meio de suas igrejas e as une. Embora as igrejas locais sejam muitas, constituem uma só igreja em Cristo. Também Jesus disse aos seus seguidores: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14). Era necessário encher o castiçal com azeite puro de oliveira a fim de que ardesse e iluminasse ao seu redor. O profeta Zacarias empregou a figura do castiçal com abundante azeite para representar a Israel. Interpretou o símbolo do azeite com estas palavras: "Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4.6). O azeite é, pois, símbolo do Espírito Santo.


3) Quanto a presença de Deus. Para os israelitas o lugar santíssimo, e em especial, o propiciatório (coberta) da arca representavam a imediata Presença de Deus. Aí se manifestava a Shekina (em hebreu "habitar"), o fogo ou glória de Deus que representava sua própria presença. A coberta se dava o nome de "propiciatório", pois aí o mais perfeito ato de expiação era realizado uma vez por ano pelo sumo sacerdote. As figuras dos querubins, com as asas estendidas para cima, e o rosto de cada um voltado para o rosto do outro, representavam reverência e culto a Deus. A arca continha as duas tábuas da lei, um vaso com maná, e mais tarde se incluiu a vara de Arão. Todos esses objetos lembravam a Israel o concerto e o amor de Deus. As tábuas da lei simbolizavam a santidade de Deus e a pecaminosidade do homem. Também lembrava aos hebreus que não se pode adorar a Deus em verdade sem se dispor a cumprir sua vontade revelada.
O véu que separava o lugar santíssimo do lugar santo e excluía todos os homens com exceção do sumo sacerdote acentuava que Deus é inacessível ao homem pecador. Somente por via do mediador nomeado por Deus e do sacrifício do inocente podia o homem aproximar-se de Deus. É interessante notar a relação que existe entre o "propiciatório" e as palavras do apóstolo quando disse, referindo-se a Cristo: "ao qual Deus propôs para propiciação" (Rm 3.25). Pela obra de Cristo no Calvário, "o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" (Mt 27.51). Agora, o véu, está rasgado e os crentes têm acesso à presença de Deus (Hb 10.19,20; 4.14-16; Rm 5.1,2). Aleluia!


CONCLUSÃO
Diante do exposto, aprendemos por meio da simbologia do tabernáculo como podemos nos aproximar de Deus, cultuá-lo e contemplarmos a sua Presença. Também se aprende que ter uma vida santa é imprescindível àquele (a) que serve ou deseja servir ao Senhor. Como disse o autor da carta aos Hebreus: “sem a santificação ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Este é um quesito essencial para todo aquele (a) que busca aproximasse de Deus! No entanto, o tabernáculo do antigo pacto nos serviu apenas de “figura e sombra das coisas futuras” (Hb 8.5). Logo, sobre nós pesa uma responsabilidade maior, já que não mais vivemos sob figuras das coisas futuras. Mas, a realidade do plano salvífico para a humanidade, por isso o autor da carta aos Hebreus adverte-nos novamente: “Todo aquele que quebrava a lei de Moisés, morria sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o sangue do Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça?” (Hb 10.28,29). Reflita! E cuide da sua salvação! Que Deus em Cristo vos abençoe a todos!



REFERENCIAS
Ø  HOFF, Paul. O Pentateuco. VIDA.
Ø  BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
Ø   ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD.


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