segunda-feira, 29 de agosto de 2016

QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2016






   O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO –
Obedecendo ao ide do Senhor Jesus
de levar as Boas-Nova
a toda criatura  





Lição 09

Para Refletir
A respeito da evangelização das crianças, responda:

Conforme Romanos 3.23 e Salmos 51.5, qual a condição espiritual da criança ao nascer?
Ela é pecadora. Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores.

Que versículo da Bíblia indica que a alma da criança está em perigo de perder-se?
“Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14).

Como as crianças foram tratadas por Paulo em sua Carta aos Efésios?
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus” (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.

Que autor sagrado mencionou o relacionamento dos pequeninos com Deus Pai? Cite referência.
Mateus 18.2-6 e Marcos 9.36.

De que forma podemos evangelizar as crianças?
Por meio da Escola Dominical, alfabetização evangelizadora, Escola Bíblica de Férias e evangelização infantil personalizada.


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

LIÇÃO 09 – A EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS








Mt 18.2-6; Mc 10.13-16




INTRODUÇÃO
Dentre os desafios que compõem a tarefa de evangelização, um deles é de levar a mensagem de Cristo às crianças. Nesta lição destacaremos o que a Bíblia diz no AT e no NT sobre as crianças; veremos que há interesse em Deus na evangelização dos infantes. Veremos ainda quais os trabalhos que a igreja tem desenvolvido para alcançar os pequenos; e, por fim, quais os métodos que devemos utilizar ao apresentarmos o plano da salvação aos infanto-juvenis.


I. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A CRIANÇA
Vemos na Bíblia, que toda criança nascida no mundo é descendente do primeiro homem e continua a ter fôlego de vida dado por Deus (Gn 1.26,27; Sl 139.13-16; Jr 1.4,5). A cerca disso descreve o salmista de forma poética no Salmo 139.13-15. Paulo acrescenta ainda que “[…] ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas” (At 17.25).

1.1 Ela nasce pecadora (Rm 3.23; 5.12).
Embora o homem tenha sido criado à imagem e semelhança de Deus, no uso do seu livre arbítrio ele pecou contra Deus (Gn 3.1-6). Tal falha trouxe implicações para toda a humanidade (Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12, 19, 20, 23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1 Jo 1.8, 10). Várias passagens ensinam que o pecado é uma “herança” do homem desde a hora da sua concepção e seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana (Gn 6.5). A Bíblia é muito explícita relativamente à extensão e/ou universalidade do pecado (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6; Rm 5.12). Em Ef 2.3 diz o apóstolo Paulo que “os efésios eram “por natureza” filhos da ira, como também os demais”. Nesta passagem a expressão “por natureza” indica uma coisa inata e original, em distinção daquilo que é adquirido. O sábio disse que “a estultícia está ligada ao coração da criança [...]” (Pv 22.15a).

1.2 Ela precisa de salvação (Lc 19.10; Jo 3.16).
A criança até certa idade é despida de consciência moral, mas congenitamente possui a natureza pecaminosa herdada. Nesse sentido, toda criança até alcançar a idade da consciência do bem e do mal é pecadora por natureza, ainda que não tenha a culpa pessoal (Sl 51.5; Jn 4.11). No Juízo Final, as pessoas serão julgadas mediante o teste da conduta pessoal, enquanto estas crianças, no período da inocência, mesmo tendo uma natureza para o mal, são incapazes de transgressão pessoal; por isso, elas estarão entre os salvos (Mt 19.14; 21.16; 25.45,46; Lc 10.21). Mas, após o período da inocência, já é responsável pelos seus atos, portanto, tem noção de certo e errado (Pv 20.11; Is 7.15). Assim que a criança tiver idade para compreender que pecou contra Deus e ficar triste pelo seu pecado, terá idade para confiar em Cristo. Portanto, se “[…] todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23), todos necessitam de salvação, inclusive as crianças (Tt 2.11). É por esse motivo que nossa Igreja só batiza o infante a partir de 12 anos de idade, e que já demonstre maturidade, compreensão e consciência de seu estado de pecado, sendo esta a condição para o batismo (At. 2.38; 19.4,5; Rm 6.3,4; Mt 3.2).

1.3 O projeto divino de salvação inclui as crianças (Mt 19.14; Mc 10.14).
Em seu ministério Jesus deu muita atenção as crianças. Em Mateus 19.14, Ele disse: “Deixai” - “permitam”, “consintam” - “os pequeninos e não os embaraceis” - “não os impeçam” - “de vir a mim”. O Senhor apreciava muito recebê-los de bom grado. Então, Ele acrescentou: “porque dos tais é o Reino dos céus”. Amor, simplicidade de fé, inocência e, acima de tudo, humildade, são as características ideais das criancinhas, e dos súditos do reino (Mt 18.3; 21.16; Lc 9.48).


II. O INTERESSE DIVINO PELA EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
Deus sempre mostrou interesse de que as crianças fossem ensinadas, desde muito cedo, a temer o Seu Nome e obedecer aos seus mandamentos, como veremos a seguir:

2.1 No Antigo Testamento.
Deus orientou seus servos quanto à evangelização das suas crianças. Na escolha do nome, por exemplo, vemos que alguns pais tinham o interesse de identificar no infante a fé em Deus. Na instituição da circuncisão, os pequenos deveriam se submeter ao pacto com Deus desde muito cedo (Gn 17.10-14). A cerca de Abraão Deus disse: “Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR [...]” (Gn 18.19). Na ocasião da instituição das festas, Deus ordenou que as crianças deveriam ser ensinadas pelos pais, quanto ao motivo espiritual da celebração (Êx 12.25-27). Os primogênitos que foram poupados da morte na noite da primeira Páscoa celebrada no Egito (Êx 13.1,2). Em Deuteronômio 6, vemos que Deus delega aos pais a missão da evangelização dos seus filhos. O sábio Salomão frisou bem esta tarefa dada aos pais (Pv 22.6). Em momentos de convocação solene de arrependimento e conversão, as crianças também não podiam ficar de fora (2 Cr 20.4,13; Ed 10.1; Jl 2.16). O povo de Israel falhou quando os pais deixaram de evangelizar os filhos (Jz 2.10).

2.2 No Novo Testamento.
Nas páginas neotestamentárias, encontramos entre o povo, pais judeus cuidadosos quanto à observância das práticas ensinadas no AT. Jesus, foi circuncidado ao oitavo dia (Lc 1.59; 2.21). Como era o filho primogênito de Maria, após quarenta dias de nascido, a criança foi trazida para o Templo para ser apresentada ao Senhor (Lc 2.22-24). O Senhor Jesus foi ensinado desde muito cedo pelos seus pais a frequentar o Templo (Lc 2.41,42). Eunice e Lóide ensinaram as Escrituras ao jovem Timóteo como recomendou Deus na sua Lei (II Tm 3.14,15). Paulo orientou que os pais criassem os filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).


III. O PAPEL DA IGREJA LOCAL NA EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
A Igreja desenvolve vários trabalhos que contribuem eficazmente para evangelização dos pequenos. Abaixo citaremos quais são:

3.1 A Escola Bíblica Dominical.
A EBD é a maior escola de ensinamento bíblico do mundo. Nela, as crianças aprendem sobre Deus, Jesus, Espírito Santo, Pecado, Salvação, Céu, Eternidade, etc, compreendendo os valores espirituais, em metodologia apropriada à faixa etária, importantes para sua vida. A EBD corrige a educação anticristã ministrada nas escolas seculares. E, em muitas situações ela complementa a educação cristã ministrada nos lares. Pode-se acrescentar ainda a EBF (Escola Bíblica de Férias) que é uma das estratégias evangelísticas realizadas pela Escola Bíblica Dominical a fim de evangelizar crianças não salvas conduzindo-as a Cristo, bem como reforçar as crianças salvas, ensinos que enriqueçam sua vida espiritual.

3.2 O Círculo de Oração Infantil.
Outro trabalho de evangelismo que a igreja exerce para alcançar as crianças se dá através do COI (Círculo de Oração Infantil). Este tem como objetivo geral incentivar a criança a conhecer melhor a Deus e Sua Palavra, para que possa com convicção, professar a fé em Cristo a fim de se tornarem cidadãos do céu.

3.3 No culto infantil.
No culto infantil, se reúnem as crianças de 3 a 11 anos, realizando-o com uma linguagem apropriada para os infantes. Nele, as crianças terão a oportunidade de serem evangelizadas, de aprenderem as doutrinas bíblicas, além de ter participação direta na liturgia.


IV. PORQUE EVANGELIZAR AS CRIANÇAS
Evangelizar as crianças é necessário pelos seguintes motivos:
a) Em Adão, todos pecaram, inclusive crianças (Sl 58.3; Rm 3.23);
b) o coração do homem é mau desde a sua meninice (Gn 8.21; Sl 58.3);
c) a criança possui alma e espírito imortais (Ez 18.4; 1 Ts 5.23), portanto, necessita de salvação (Mt 18.6);
d) é mandamento bíblico (Dt 4.9,10; 6.6,7; Pv 22.6; Mt 28.19; Mc 16.15);
e) Jesus deu o exemplo, por isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 9.36,37); e,
f) não é vontade de Deus que uma criança se perca (Mt 18.14; Mc 10.14).


V. COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS
5.1. Através da Bíblia.
A Bíblia é a Palavra de Deus (2 Tm 3.14-17; 2 Pd 1.20,21). Ela é essencial para o crescimento de todo cristão (1 Pd 2.1-5, Cl 1.9-12; Fl 2.12; Tt 2.11-14). Ela é o manual de instrução que nos orienta como devemos agradar a Deus, para uma vida feliz de fé e santidade na presença em Sua presença.

5.2.Convidando e levando-a à Igreja.
Todo cristão tem a responsabilidade de conduzir pessoas a Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Convidar e levar crianças a Igreja, além de ser uma estratégia evangelística, é uma oportunidade de proporcionar a elas conhecer o plano de Salvação de Deus, por meio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, num ambiente de louvor e adoração ao Senhor na EBD, nos Círculos de Oração, Culto Infantil e nos Cultos Evangelísticos.

5.3. Pelo exemplo pessoal.
De nada adiantará evangelizar as crianças, se o comportamento do ensinador difere do que ele ensina. Jesus ensinou dando exemplo (Jo 13.15,34; 15.12). Paulo procurava imitar a Cristo e por isso podia dizer a igreja “sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (I Co 11.1). Com frequência, as crianças reproduzem o que veem nos adultos, seja bom ou mau. Alguém já disse acertadamente: “as palavras ensinam, mas os exemplos arrastam”.

5.4. Utilizar uma linguagem compreensível.
Jesus utilizava-se de uma linguagem acessível para transmitir suas mensagens. A parábola do semeador (Mt 13.3-9), da ovelha perdida (Lc 15.3-7), das bodas (Mt 22.1-13), mostra-nos que o Mestre se valeu de experiências do seu cotidiano para ensinar a Palavra de Deus (Mc 13.34,35). De igual forma, na evangelização de crianças, precisamos utilizar lições bíblicas evangelísticas, em uma linguagem infantil, compreensível a elas, a fim de que entendam o plano da salvação. A mensagem é a mesma, mas a metodologia deve adequar-se a realidade do ouvinte.

5.5. Utilizar recursos visuais.
Cartazes, livro sem palavras, cenários, maquetes, objetos concretos, visual de mãos, etc faz parte da lista de recursos didáticos que apelam para a visão como fonte de experiência. É um meio de comunicação de massa de natureza visual cuja finalidade é anunciar os mais diversos tipos de mensagens (Hc 2.2). Jesus, na explicação de seus ensinos, utilizou diversos recursos como um grão de mostarda (Mt 17.20;Lc17:6), uma Moeda (Mt 22.18-22); Lavando os pés dos discípulos (Jo 13.1-13), uma criança (Mt 18.1-5); Sal (Mt 5.13); Luz (Mt 5.14-16), etc.

5.6. Utilizar literatura adequada.
Há muitas literaturas produzidas na área de educação e evangelismo infantil, dentre as quais podemos citar: A Bíblia de recursos para o Ministério de Crianças ed. Hagnos/APEC; Evangelização e discipulado infantil, autora Débora Ferreira da Costa, CPAD; A importância do Evangelismo Infanto-Juvenil, autora Helena de Figueiredo, CPAD. Ressaltamos, porém, que se reservem de cuidados, pois também existe no mercado, uma série de literaturas que possuem erros doutrinários e teológicos, contrários ao ensino ortodoxo doutrinário.


CONCLUSÃO
A fase infanto juvenil é o período da vida em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre. Sabendo disto, devemos nos empenhar para conduzir o maior número de crianças a Cristo.




REFERÊNCIAS
·    ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
·    Bíblia de Recursos para o Ministério Infantil. HAGNOS/APEC
·    COSTA, Débora Ferreira da. Evangelização e discipulado infantil. CPAD
·    DOERTHY, Sam. Bases Bíblicas para a evangelização das crianças. APEC.
·    FIGUEIREDO, Helena de. A importância do Evangelismo Infantil. CPAD.
·    GILBERTO, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
·    STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.




Por Rede Brasil de Comunicação.
  

terça-feira, 23 de agosto de 2016

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 4º Trimestre de 2016



No último trimestre de 2016 estaremos estudando em nossas Escolas Bíblicas Dominicais o tema: O Deus de toda Provisão – Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. O comentarista do referido tema será o Pr. Elienai Cabral. Este servo de Deus é conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD e autor dos livros “Comentário Bíblico de Efésios”, “Mordomia Cristã”, “A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios”, “Comentário Bíblico de Romanos”, “A Síndrome do Canto do Galo”, “Josué – Um líder que fez diferença”, Parábolas de Jesus” e “O Pregador Eficaz”, todos títulos da CPAD.

Abaixo, você pode conferir os títulos das 13 lições:
Lição 01 - A Sobrevivência em Tempos de Crise
Lição 02 - A Provisão de Deus em Tempos Difíceis
Lição 03 - Abraão, a Esperança do Pai da Fé
Lição 04 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
Lição 05 - As Consequências das Escolhas Precipitadas
Lição 06 - Deus: O Nosso Provedor
Lição 07 - José: Fé em Meio às Injustiças
Lição 08 - Rute, Deus Trabalha pela Família
Lição 09 - O Milagres Está em Sua Casa
Lição 10 - Adorando a Deus em Meio a Calamidade
Lição 11 - O Socorro de Deus para Livrar o seu Povo
Lição 12 - Sabedoria Divina para Tomada de Decisões
Lição 13 - A Fidelidade de Deus



Certamente, você não vai perder nenhuma 
dessas maravilhosas lições! Vai??


QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2016







   O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO –
Obedecendo ao ide do Senhor Jesus
de levar as Boas-Nova
a toda criatura  





Lição 08

Para Refletir
A respeito da evangelização dos grupos religiosos, responda:


Quais os principais mitos sobre a religião?
Todas as religiões são boas, todas as religiões levam a Deus e nenhuma religião é verdadeira.

Como falar de Deus aos católicos?
Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros?
Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.

Como evangelizar os muçulmanos?
Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?
Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

LIÇÃO 08 – A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS RELIGIOSOS






Jo 3.1-16 



INTRODUÇÃO
Nesta lição, refletiremos, um pouco sobre um dos desafios da Igreja atual, a evangelização dos grupos religiosos. Embora tomados aqui de forma específica visando atender a metodologia do autor da lição, não devemos nos esquecer que todos os membros dessas organizações religiosas são pecadores, e como tal, precisam nascer de novo.


I. DEFINIÇÕES
1.1 Religião.
A religião é um sistema de crenças, doutrinas e rituais que são próprios de um grupo social. “Religião é um sistema comum de crenças e práticas relativas a seres sobre-humanos (...) que podem fazer coisas que nós não podemos (...) e que podem tomar a forma de ancestrais, deuses ou espíritos (Enciclopédia Merrian-Webster de Religiões do Mundo). No caso das religiões não cristãs, que apesar de negarem os valores cristãos, não são seitas em virtude de sua estrutura, história e influência na sociedade. São reconhecidas como falsas religiões, com exceção do Judaísmo, que originalmente veio de tempo por causa da sua rejeição ao Messias. Já qualquer movimento que discorda dos pontos fundamentais da fé cristã, defendido pelos três principais ramos do Cristianismo, tais como: autoridade da Bíblia, Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, pecado, inferno, salvação e o homem é seita (SOARES, p. 25-27).

1.2 Seita.
O termo seita do grego “hairesis” procede de uma raiz que significa “selecionar”, “escolher” ou “facção”, traduzido pela Vulgata Latina (Tradução do grego para o Latim) por “secta”. Grupo de pessoas que optam por seguir uma doutrina contrária à ortodoxia. O termo e seus derivados acham-se com abundância nas páginas do NT (Mt 12.18; 1Co 11.19; Gl 5.20; Fp 1.22; 2Ts 2.13; Hb 11.25; 2Pe 2.1). Originalmente, um herege do grego “hairetikos” era alguém cuja opinião distinguia-se da teoria de um partido ou escola de pensamento historicamente estabelecido (ANDRADE, 2006, p. 329 – grifo e acréscimo nosso).


II. PRINCIPAIS GRUPOS RELIGIOSOS DOS DIAS DE JESUS
O Novo Testamento usa a palavra grega “hairesis” para identificar esses grupos religiosos. O apóstolo Paulo disse: “... conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu” (At 26.5). Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: “E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram- se de inveja” (At 5.17). Veja que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14, congregava em seu bojo esses grupos religiosos, que o próprio Novo Testamento chama de seita. Dois principais grupos religiosos surgiram dentro do judaísmo no período inter bíblico, nos dias de João Hircano II, da família dos Macabeus, por volta da metade do séc. II, a.C. Foram eles os fariseus e os saduceus, cada um desses grupos com suas características sociais, religiosas e políticas.

2.1 Os fariseus.
Os fariseus, do hebraico “prushim”, que significa “separados”, porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a separação do Estado da religião e achavam que o estado devia ser regido pela Torá, a lei de Moisés. Eram provenientes principalmente da classe média urbana, mas havia alguns camponeses. Representavam o povo, e apesar de serem minoria na sociedade pré-cristã, exerciam fortes influências na comunidade judaica. Eram membros do sinédrio e tornaram-se inimigos implacáveis de Jesus. Os evangelhos estão repletos de provas do comportamento negativo dos fariseus e de suas hipocrisias. Jesus os censurou severamente em Mateus 23. Eles se caracterizaram de maneira marcante pela hipocrisia. Jesus, porém, evangelizou Nicodemos, fariseu e um dos principais dos Judeus, com a maior de todas as mensagens: a do amor de Deus (Jo 3.1-21).

2.2. Os saduceus. 
O nome vem do hebraico, “tsedukim”, de Zadoque, família que detinha o cargo de sumo sacerdote desde a época de Salomão: “... e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar” (1 Rs 2.35). Defendiam a política expansionista dos Macabeus e a união da religião com o Estado, queriam que o sumo sacerdote governasse a nação. Alegavam aceitar apenas os cinco livros de Moisés, rejeitando os demais livros do AT. Aceitavam o Pentateuco com certa reserva, pois não acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurreição: “... os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa” (At 23.8). Por isso Jesus fez questão de mostrar que é o Pentateuco que mostra ser o Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó, o Deus de vivos e não de mortos, em Lucas 20.37,38. Por que Jesus não citou outras partes das Escrituras que falam da ressurreição dos mortos? Para tomar mais evidente a contradição das crenças dos saduceus. Muitos deles eram sacerdotes, conforme já vimos em Atos 5.17, e eles exerciam fortes influências no Sinédrio.


III. PRINCIPAIS GRUPOS RELIGIOSOS NOS DIAS DA IGREJA PRIMITIVA
3.1 Religião do Estado - O panteão greco-romano – a adoração aos ídolos estava entrelaçada com todos os aspectos da vida. Era encontrada em todos os lares para serem adoradas. Em todas as cidades eram oferecidas libações aos deuses. As imagens eram adoradas em todas as cerimônias cívicas ou provinciais. Um exemplo claro disso é a adoração de Ártemis, em Éfeso, a imagem que diziam ter caído do céu (At. 19.27,35). A devoção fanática é evidenciada pelo motim que encheu o anfiteatro (At. 19.34).

3.2.O culto ao imperador (2 Ts 2.3,4; At. 17.7) – A adoração ao imperador era considerada uma prova de lealdade. Nos lugares mais visíveis de toda cidade, havia uma estátua do imperador reinante, para onde deveriam ser dirigir oferendas e incensos como se ofereciam aos deuses.

3.3.As religiões de mistérios – era o ocultismo daqueles tempos, o acatamento e respeito supersticiosos das massas para com aqueles poderes do universo que não podiam compreender, embora os sentisse de modo vago (Cl 2.18,19). Os feiticeiros são mencionados em Atos, como rivais dos pregadores do evangelho (At. 8.9-24; 13.6-11).

3.4.Os Judaizantes – A controvérsia judaizante que começou em Antioquia e que afligiu Paulo ao longo de todo seu ministério foi o arauto de muitos outros erros que atacaram a igreja do primeiro século (Gl 1-3). Nas epístolas a Timóteo e a Tito, Paulo deu grande ênfase à ortodoxia doutrinária, predizendo que mais tarde alguns se afastariam da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e a doutrina demoníaca (1Tm 4.1; 2 Tm 4.4). As epístolas de 2 Pedro, Judas, 1,2,3 João, foram escritas para resolver problemas criados por essas tendências para as falsas doutrinas dentro da Igreja resultante de grupos religiosos da época, que se constituíam um duplo desafio para o apóstolo: barrar os falsos ensinos, bem como, ganhar os adeptos desses grupos para o reino de Deus.


IV. PRINCIPAIS GRUPOS RELIGIOSOS DESAFIADORES
4.1.No MundoReligiões Orientais (Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Confuncionismo, Xintoísmo, etc); Religiões Primitivas (Tradicionais de povos nativos da África, América, Ásia, ilhas da Oceania, Ex. Xamanismo, Totemismo, Magia, etc); Religião Oriental (Islamismo), este último, tem crescido assustadoramente, sobretudo pela imigração causada pelas guerras.

4.2.No Brasil – As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenas a oportunidade para a pessoa alcançar a salvação através das obras. Jesus apenas abriu o caminho, o restante é com o homem. Uma de suas obras diz: “trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria salvação”. Os Adventistas creem que a vida eterna só será concedida aos que guardarem a lei, que para eles implica a guarda obrigatória do Sábado. O Espiritismo. Creem na reencarnação e na consulta os mortos. Inclui-se aqui o Candomblé, Umbanda e Quimbanda. Catolicismo Romano. Crê na mediação dos santos, na intercessão por Maria e num purgatório etc. Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, porém, sem o cumprimento das leis estipuladas pela igreja deles não haverá salvação. A Congregação Cristã no Brasil. Não aceitam nem creem num mistério pastoral, no dízimo nem tampouco na evangelização.


V. COMO ALCANÇAR OS GRUPOS RELIGIOSOS NOS DIAS ATUAIS
Embora estejamos tratando de grupos religiosos, entretanto, o contato com os membros desses grupos, sempre será pessoalmente. Por isso, o Evangelismo Pessoal é de grande relevância e é a obra de falar de Cristo aos perdidos individualmente: é levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 8.30). A importância vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o último assunto de Jesus aos seus discípulos antes de ascender ao céu (Mc 16.15,19; At 1.8,9). Ganhar almas foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10; 1Tm 1.15). Vejamos alguns passos para alcançarmos esses grupos:

5.1 Leia a Bíblia e se familiarize com a Palavra (2 Tm 2.15; 3.15);Não se pode evangelizar sem se conhecer a Palavra.

5.2 Ore por aqueles que você quer ganhar para Jesus (Fp 4.6; 1 Tm 2.1; Lc 11.5-10);

5.3 Procure conhecer o máximo que puder sobre o grupo a ser alcançado, com isso você saberá que abordagem e que textos específicos precisará utilizar na evangelização daquele grupo (1 Cor. 9.19-22);

5.4 Trate a cada um com respeito, amor e consideração (Fl 2.3; Jo 13.34; 15.12), não procure depreciar a religião do outro, denegrindo a imagem do fundador, crenças ou práticas religiosas, Jesus é o nosso maior exemplo de respeito e amor ao próximo (Jo 3.1-16; 4.4-30; Gl 5.13-16);

5.5 Procure entender que são ovelhas que não tem pastor (Mt 9.36; Mc 6.34) e que estão enganados (2 Cor. 4.4; 1 Cor 2.14), tanto quanto estávamos antes de aceitarmos Jesus ( Ef. 2.2,3, 11,12; Is. 53.6-12); .

5.6 Demonstre o amor de Deus por meio de seu testemunho (Mt 5.14,16; Jo 13. 34,35;2 Cor. 2.17; 3.2,3; Cl 2.6; 1 Jo 2.6); Sendo atencioso (Jo 4.17); Falando com convicção (At 27.25; 2Tm 1.12); Persistindo e nunca discutir (Rm 14.19; 2Tm 2.24- 25); Usando a sabedoria divina (Rm 10.9); Dando ênfase ao Senhor Jesus (At 4.12; Jo 14.6).


CONCLUSÃO
Os grupos religiosos são desafios contemporâneos à Igreja do séc. XXI, e que como os apóstolos, precisamos conquistá- los em “[...] demonstração do Espírito e do poder de Deus” (2 Co 2.4b). Nunca devemos evangelizar com o intuito de agredir ou maltratar alguém por professar uma outra fé. A marca que o Senhor disse que seus discípulos teriam é o amor: “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros” (Rm 14.19). Temos que mostrar com respeito e mansidão a verdade que a Bíblia ensina: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6); “[...] estai sempre preparados para responder com mansidão e temor...” (1 Pd  3.15,16); “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos...” (2 Tm 2.24,25).




REFERÊNCIAS
·         ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
·         BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo. CPAD.
·         BOYER, Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas. Vida.
·         SOARES, Ezequias. Manual de Apologética. CPAD.
·         STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
·         TENNEY, Merril C. O Novo Testamento: sua origem e análise. VIDA NOVA. 



Por Rede Brasil de Comunicação. 


ENQUETE - NOVO PAINEL DO BLOG



Quais dessas ilustrações você indica para ser o Novo Painel deste Blog? 



Se gostou da primeira, responda Amigo 01



Se gostou da segunda, responda Amigo 02



Mas, se você gostou da terceira, então responda Amigo 03
Pronto! Viu como é fácil?! Agora, contamos com a sua Participação!!



segunda-feira, 15 de agosto de 2016

QUESTIONÁRIOS DO 3° TRIMESTRE DE 2016







   O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO –
Obedecendo ao ide do Senhor Jesus
de levar as Boas-Nova
a toda criatura  






 Lição 07

Para Refletir
A respeito do Evangelho no mundo acadêmico e político, responda:

Por que a evangelização acadêmica é prioridade da igreja?
Porque no universo acadêmico saem os cientistas, educadores, formadores de opinião e boa parte dos governantes e legisladores.

De que modo os acadêmicos podem testemunhar de Cristo?
Por intermédio de uma vida testemunhal e uma carreira acadêmica excelente.

Como atuaram Daniel e seus companheiros em Babilônia?
Atuaram de forma excelente, exaltando e glorificando o Deus Todo-Poderoso.

Fale da intervenção de Daniel na cultura babilônica.
Daniel não se deixou enlaçar pela cultura babilônica nem pelo charme do politicamente correto.

Qual a obrigação de um político cristão ante as crises?
Orar e anunciar que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida e que bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor.