segunda-feira, 11 de novembro de 2024

ESCOLA BÍBLICA JOVENS

1º Trimestre de 2025





No 1º trimestre de 2025
estudaremos em Lições Bíblicas Jovens o tema: A VERDADEIRA RELIGIÃO – Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago. O comentarista será o Pr. Eduardo Leandro. Este servo de Deus é pastor na Assembleia de Deus em João Pessoa (PB), é Doutor e Mestre em Teologia pela Faculdades EST. Graduado em Teologia pela FTSA, Pós-graduado em Coordenação Pedagógica e Licenciado em Sociologia. Diretor do Centro de Estudos Teológicos da ADPB. Professor na Pós-Graduação da FCC. Casado com Ângela e pai do Eduardo Jr., e Maria Luíza.
 
 
 
Abaixo, você pode conferir os títulos de cada lição:
 
Lição 01 - Um Convite à Autenticidade
Lição 02 - Autenticidade em Meio as Provas e Tentações
Lição 03 - A Autenticidade que Leva a Prática da Palavra
Lição 04 - A Autenticidade Contra a Parcialidade
Lição 05 - A Autenticidade Contra uma Fé Morta
Lição 06 - A Autenticidade de Uma Linguagem Sadia
Lição 07 - Autenticidade e Sabedoria
Lição 08 - Autenticidade, Um Antidoto Contra as Paixões deste Mundo 
Lição 09 - Autenticidade e Julgamento Alheio
Lição 10 - Autenticidade Diante das Incertezas da Vida
Lição 11 - Revelações Autenticidade Diante das Riquezas
Lição 12 - Autenticidade e Paciência
Lição 13 - Conselhos para uma Vida Autentica
 
 
 
É muita bênção jovem!
Não falte!! 
 




QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024






Alcance um Futuro Feliz e Seguro
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção. 









Lição 06
Hora da Revisão

A respeito de “A Natureza da Sabedoria e o Sentido da Vida”, responda:
 
 
1. Como a seção bíblica de Provérbios 8.22-31 é considerada?
A seção bíblica de Provérbios 8.22- 31 é considerada pelos estudiosos como a mais importante do livro.
 
2. Qual referência pode ser feita em relação a Provérbios 8.22-31?
Toda essa descrição da sabedoria tem uma referência com o evangelho de João: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 11-3).
 
3. O que nos destaca entre os outros seres da Criação?
Somos os únicos que podemos compreender o início e o fim da vida, os acertos e os erros de nossas escolhas e, a partir da criação, perceber a existência do Criador que ordena todas as coisas (Rm 120). Só o ser humano tem esse privilégio.
 
4. Qual é o valor da sabedoria?
O valor da sabedoria se encontra em sua aplicação para solucionar ou se prevenir em uma situação concreta da vida.
 
5. Segundo a lição, como estaremos plenamente realizados?
Em Cristo, estaremos realizados quando descobrirmos o que viemos fazer no mundo para glorificar a Deus e servir o próximo.



 

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024






As Promessas de Deus-
Confie e Viva as Bênçãos do Senhor
porque Fiel é o que Prometeu.









Lição 06
Revisando o Conteúdo

A respeito de “A Promessa de Cura Divina” responda:   
       
 
1. O que a profecia de Isaías 53 apresenta?
A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).
 
2. Como o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em Mateus 8?
O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).
 
3. O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?
O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e morte.
 
4. Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.
Uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano.
 
5. Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura divina.
Confiar no poder Jesus (Mt 7-12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc 18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento quer para confirmar a cura divina recebida.

 



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

LIÇÃO 06 – A PROMESSA DE CURA DIVINA






Is 53.1-5; Mt 8.14-17; Tg 5.14,15
 
 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição enfatizaremos em que acreditamos no que diz respeito à cura divina; destacaremos o que é ensinado sobre esse assunto à luz do Antigo e do Novo Testamento; pontuaremos as principais causas das enfermidades na humanidade; veremos por que nem todos são curados; e por fim, quais os principais propósitos da cura divina, e está como uma realidade para nossos dias.
 
 
I. NO QUE CREMOS SOBRE A CURA DIVINA
Na Declaração de Fé das Assembleias de Deus nos é dito: cremos, professamos e ensinamos que a cura divina é um ato da soberania, graça e misericórdia divina (Mt 14.14; Mc 1.40,41) que, através do poder do Espírito Santo (Lc 4.18,19; At 10.38) restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus Cristo (At 3.16; 14.8-10). Deus fez o homem um ser integral, formado por uma parte material e outra imaterial (Gn 2.7). A parte material, o corpo, é tão importante quanto a imaterial, a alma e o espírito (1Co 6.19,20; 1Ts 5.23). A Bíblia mostra que a obra redentora de Cristo incluiu também o corpo: “Gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). A vontade de Deus é, portanto, curar tanto a alma como o corpo: “É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103.3). Faz parte da natureza divina curar os enfermos, e Deus assim o faz para demonstrar o seu poder e amor pelos afligidos (SOARES Org, 2017, p.179 – grifo nosso).
 
 
II. A CURA DIVINA À LUZ DAS ESCRITURAS
1. No Antigo Testamento.
O grande título veterotestamentário para descrever o aspecto da natureza de Deus em curar, acha-se em Êxodo 15.26: “[...] Eu sou o Senhor que te sara”. O hebraico diz: “Ani Yahweh raphah”, que também poderia ser traduzido por: “Eu sou o Senhor, teu Médico” (Jr 8.22). Visto que na antiga aliança a cura faz parte do pacto que Deus fez com o seu povo (Êx 23.25) de modo que a obediência às exigências da aliança produzia cura (Êx 15.26), enquanto a não observância de seus preceitos trazia doenças (Dt 28.15,22). Em vários momentos da história relatada no AT, mostram pessoas sendo curadas entre elas: a) Abimeleque e esposa, curados da esterilidade (Gn 20.17); b) Naamã o siro, e Miriã irmã de Moisés, foram curados de lepra (Nm 12.10-15; 2Rs 5.10-14; Lc 4.27); e, (c) Israelitas curados do efeito do veneno das serpentes (Nm 21.5-9), ficando evidente que, no AT sempre foi de sua natureza divina realizar curas, até hoje assim permanece; pois, Deus não muda (Ml 3.6).
 
2. No Novo Testamento.
São vários os relatos de milagres curas e maravilhas no Novo Testamento em momentos importantes, vejamos:
 
A) No ministério terreno de Jesus.
A cura divina foi parte fundamental no ministério terreno de Jesus (Mt 4.23-25; 8.16; At 10.38). que foi marcado, principalmente, por pregação, ensino e cura (Mt 4.23). Os evangelistas registraram diversas curas realizadas pelo Senhor, e estas, foram um dos sinais de autenticação da sua messianidade apresentados por ocasião da pergunta feita por João o batista (Mt 11.2,3,5 ver Is 35.5,6; 61.1). O NT relata que pessoas foram curadas por Jesus de: a) febre (Mc 1.29-31); b) cegueira (Mt 21.14; Jo 9.1-5); c) paralisia (Mc 2.1-12; Jo 5.5-9; d) surdez, gagueira (Mc 7.32-35); e) lepra (Lc 5.12,13); e, f) hemorragia (Mc 5.25-29), entre outras moléstias, uma vez que Ele: “curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades […]” (Mc 1.34).
 
B) Na igreja primitiva.
Aos seus discípulos o Senhor Jesus delegou autoridade para curar os enfermos (Mt 10.1,8; Lc 10.9) e garantiu a possibilidade da cura divina, aos que cressem (Mc 16.17,18). O livro de Atos, o segundo tratado de Lucas, nos mostra que Pedro, Filipe, Estevão e Paulo, foram tremendamente usados por Deus com como um canal de cura (At 3.6-8; 6.8; 8.6-8; 19.11,12; 28.7,8; Rm 15.19; 1Co 2.4; 2Co 12.12). Após o Pentecostes, muitas curas foram realizadas por intermédio dos apóstolos, de modo que encontramos dezenas de curas, realizadas pelo intermédio da igreja primitiva (At 3.6-10; 5.15,16; 8.5-8; 14.8-10; 19.11,12). O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios acerca dos dons espirituais, enumera nove dons, dentre eles, os “dons de curar” (1Co 12.9). Deixando claro que a cura divina sempre fez parte da realidade da igreja desde o seu nascedouro.
 
 
IV. AS CAUSAS DAS ENFERMIDADES NA HUMANIDADE
1. Consequência do pecado.
As enfermidades e a morte entraram à experiência humana por causa do pecado. Através da queda, no jardim do Éden, o pecado e a morte passaram a todos os seres humanos (Rm 5.12). Parte da maldição ocasionada pela queda foi a sujeição do corpo humano às enfermidades e à morte física. A morte é considerada maldição, conceito este claramente ensinado nas Escrituras (Gn 3.19; Pv 11.19; Tg 1.15). Deus, porém, prometeu livrar o seu povo da maldição das enfermidades do Egito, se eles o servissem (Êx 15.26; Dt 28.15-68). A enfermidade e sua consequência, a morte, sem dúvida são uma penalidade por causa do pecado (Gn 2.17), mas, devemos evitar supor que todas as enfermidades e morte sejam consequência direta de um pecado imediato. A enfermidade está no mundo por causa do pecado, mas, deve-se considerar também, que a maldição é geral e aflige as pessoas independente de retidão pessoal ou de pecados pontuais (Lc 13.1-4; ver Jó 1.1; 2.7).
 
2. Ação de satanás.
Deus não deve ser acusado pelas tragédias e misérias que ocorrem na humanidade (Tg 1.17). Antes, nas Escrituras nos é dito que o diabo causa muitos dos males aos homens (At 10.38). Que Satanás, o adversário, é o responsável pela escravidão, tanto física quanto espiritual, na qual pessoas se encontram, fica claro na Bíblia (Lc 13.11-17; Hb 2.14,16; 1Jo 3.8). O Novo Testamento reconhece que os demônios podem causar enfermidades às pessoas, e atormentá-las cruelmente (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-16; Mc 9.20-22), um erro, no entanto, é achar que toda enfermidade é causada pelos demônios.
 
3. Descuido quanto ao cuidado do corpo.
Tal fato pode acontecer de várias maneiras: descuido nos hábitos alimentares, sono e repouso insuficiente, falta de higiene pessoal, uso exagerado de medicamentos, dietas inadequadas etc. Nossa fé em Cristo jamais deve ser utilizada como argumento para justificar atitudes irresponsáveis ou de descuidado para com nossa saúde. Proporcionar bem-estar ao corpo é também um modo de glorificar e exaltar a Deus; por isso, em textos como as Epístolas vemos Paulo orientando seus amigos a terem atenção a sua saúde (1Tm 5.23; 2Tm 4.20; Fp 2.25-30). Nossa mordomia do corpo deve estar ligada a um ideal de vida saudável e equilibrada.
 
 
V. PROPÓSITOS DA CURA DIVINA
Deus não faz milagres apenas por fazer. Sempre que ele realiza algo sobrenatural e extraordinário tem em mente alguns propósitos, entre os quais podemos citar:
 
1. Restauração da saúde.
Todos os textos narrando os milagres realizados deixam bem claro que os mesmos ocorreram em resposta a uma necessidade humana e em resposta ao sofrimento humano (Mt 8.23-27; Lc 7.11-17).
 
2. Atesto da veracidade da mensagem do evangelho.
Os milagres operados pelos servos de Deus são uma clara demonstração do poder divino. Todos eles tiveram como propósito específico despertar a fé no único Deus verdadeiro, que demonstra a sua graça e glória nas mais diferentes situações na vida (1Rs 18.36-39; Jo 20.31).
 
3. Glorificação do nome do Senhor Jesus.
Os milagres narrados nas Escrituras, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, objetivam a glória de Deus (Jo 9.3). Em nenhum momento encontramos os profetas e apóstolos, buscando chamar a atenção para si (2Rs 5.15,16; At 3.8,12; 14.14,15) antes, o que dever ser glorificado nunca são os instrumentos da cura divina, mas sim, a fonte que é o Senhor (Rm 11.36).
 
 
VI. POR QUE NEM TODOS SÃO CURADOS?
Vejamos algumas razões por que algumas pessoas não são curadas:
 
1. Falta de fé (Tg 1.6,7).
A falta de fé é uma das causas pelas quais muitas pessoas não são curadas. O apóstolo Tiago nos exorta dizendo que, o que pedimos ao Senhor devemos fazer com fé, sem duvidar. Várias pessoas foram curadas pelos Senhor Jesus porque foram a Ele, movidas pela fé (Mt 8.10; 9.1-8; 15.21-28; Lc 9.43-48). No entanto, outros não receberam a intervenção divina por incredulidade (Mc 6.5,6; Mt 13.58).
 
2. Pecado oculto (Tg 5.16).
Outra razão que impede que algumas pessoas sejam curadas é o pecado oculto (1Co 11.30). É bem verdade que Deus espera que confessemos nossos pecados, estando bem ou mal de saúde, pois a confissão de pecados não deve ser feita por interesses na cura do corpo, e sim, na cura espiritual (Pv 28.13).
 
3. Propósito divino (2Co 12.7-9).
Não podemos negar esta realidade que nem todos são curados como as Escrituras mostram: a) O profeta Daniel esteve enfermo por alguns dias (Dn 8.27); b) Quando Jesus chegou ao tanque de Betesda, havia muitos enfermos naquele lugar, porém, somente um foi curado (Jo 5.1-15); c) Deus operou muitos milagres através do apóstolo Paulo (At 19.11,12), porém, ele escreve a Timóteo dizendo que deixou Trófimo doente em Mileto (2Tm 4.20); e, d) Timóteo e Epafrodito, companheiros de Paulo, também estiveram enfermos (1Tm 5.23; Fp 2.25-27). Ficando claro, quem nem sempre a cura acontece, não porque Deus não possa, mas, por razões que pertencem à soberania divina.

 
VII. A CURA DIVINA UMA REALIDADE PARA NOSSOS DIAS
Como corpo de Cristo, a igreja realiza a missão que Cristo estabeleceu: pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15; At 1.8) sendo esta missão acompanhada também por curas (Mc 16.16,17). Portanto, os milagres são atuais, sendo orientado as seguintes recomendações:
 
1. A oração pelos enfermos.
A oração em favor dos enfermos é uma prática presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. A primeira oração de cura registrada no Antigo Testamento é feita por Abraão (Gn 20.17). Moisés orou pela cura de Miriã, sua irmã (Nm 12.10,13). O Novo Testamento registra que a oração em favor dos enfermos era uma prática constante na igreja primitiva e ensinada pelos apóstolos (Tg 5.14,15). A oração pelos enfermos não entra em conflito com o tratamento médico. O rei Ezequias foi curado de uma úlcera após ter uma pasta de figos posta sobre a sua enfermidade (Is 38.21). O Senhor Jesus reconheceu o valor dos médicos (Mt 9.12), já Paulo, o apóstolo, aconselhou Timóteo a beber vinho misturado na água com fins terapêuticos (1Tm 5.18), e tinha entre seus colaboradores Lucas, que era médico (Cl 4.14).
 
2. A unção com óleo.
Os apóstolos foram direcionados a ungirem os enfermos (Mc 6.13); na sua epístola Tiago exorta a igreja para que, estando alguém doente, chamassem os presbíteros para que orassem e os ungissem com azeite em nome do Senhor (Tg 5.14). Isto não é uma sugestão de que Deus sempre atende a oração do crente com um sim. Toda oração, inclusive a oração pela cura, fica sujeita à vontade de Deus (2Co 12.8,9; 1Jo 5.14). Deve-se destacar também que a prática de ungir a cabeça do enfermo, não indica que o óleo possui poder curador. Embora na cultura judaica o azeite de oliveira era considerado com propriedades medicinais (Lc 10.34). A ideia original é que esse óleo fosse usado como um sinal visível e tangível do poder de Deus representando a unção do Espírito Santo. Biblicamente, o que pode proporcionar cura é o nome do Senhor conforme as Escrituras (Mc 16.17,18; At 3.6,7; Tg 5.14,15).
 
 
CONCLUSÃO
Sinais, curas e milagres ocuparam parte importante do ministério de Cristo Jesus e dos seus santos apóstolos, com a finalidade de confirmar a mensagem do evangelho que pregaram. Este mesmo poder, permanece com a Igreja nos dias de hoje, a fim de que ela se desenvolva espiritualmente e possa conduzir muitas vidas a experiência da salvação.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø Menzies, William W; Horton, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Uma perspectiva Pentecostal. RJ: CPAD, 1999.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2018.
Ø  SOARES, E. (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. RJ: CPAD, 2017.    
  
Por Rede Brasil de Comunicação.
 




LIÇÃO 06 - A NATUREZA DA SABEDORIA E O SENTIDO DA VIDA

Vídeo Aula - Pastor Marcelo

 



LIÇÃO 06 - A PROMESSA DE CURA DIVINA (V.02)


Vídeo Aula - Pastor Elinaldo
 




domingo, 3 de novembro de 2024

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

1º Trimestre de 2025




No 1º trimestre de 2025 estudaremos em nossas Escolas Dominicais o tema: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ – Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência. O comentarista do trimestre será o Pr. Esequias Soares Este servo Deus é Pastor da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP. É Graduado em Letras, com habilitação em Hebraico, pela Universidade de São Paulo, e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo; é também professor de Hebraico, Grego e Apologia Cristã. Além disso, é Comentarista das Lições Bíblicas CPAD, autor de diversos livros publicados pela CPAD e presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil).
 
 
Abaixo, você pode conferir os títulos das 13 lições:
 
Lição 01 - Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja
Lição 02 - Somos Cristãos
Lição 03 - A Encarnação do Verbo
Lição 04 - Deus é Triúno
Lição 05 - Jesus é Deus
Lição 06 - O Filho é Igual com o Pai
Lição 07 - As Naturezas Humana e Divina de Jesus
Lição 08 - Jesus Viveu a Experiência Humana
Lição 09 - Quem é o Espírito Santo
Lição 10 - O Pecado Corrompeu a Natureza Humana
Lição 11 - A Salvação não é Obra Humana
Lição 12 - O A Igreja tem uma Natureza Organizacional
Lição 13 - Perseverando na Fé em Cristo

 
Você não vai perder a sublime oportunidade de
aprender essas maravilhosas lições, vai??

 



QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024






Alcance um Futuro Feliz e Seguro
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção. 









Lição 05
Hora da Revisão

A respeito de “Proteção contra a Preguiça”, responda:
 
 
1. Qual é a principal advertência de Provérbios que estudamos?
A advertência contra a preguiça.
 
2. Segundo a lição, conceitue a palavra preguiça.
De maneira geral, preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de prostração, morosidade e lentidão.
 
3. O que não é preguiça?
Descansar não é preguiça (Gn 2.2).
 
4. Com o que o senso de responsabilidade tem a ver?
Ele tem a ver com a clareza do propósito de sua vida.
 
5. O que podemos destacar no exemplo da formiga em Provérbios 6?
O exemplo da formiga, visto em Provérbios 6, mostra-nos como seu ritmo e tempo são harmoniosos.



 

QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024






As Promessas de Deus-
Confie e Viva as Bênçãos do Senhor
porque Fiel é o que Prometeu.









Lição 05
Revisando o Conteúdo

A respeito de “A Promessa da Salvação” responda:   
       

1. Quais são as duas realidades que se apresentam na promessa de salvação?
Essa preciosa promessa traz duas realidades: 1) a de quem crê não será condenado (Jo 3.18); 2) a de quem não crê já está condenado (Jo 3.18). Logo, a salvação é um maravilhoso presente de Deus para todos os que creem em seu Filho.
 
2. Qual é a base da obra de salvação? 
A obra de salvação tem como base a entrega do Filho de Deus como aquEle que pagou o preço do pecado.
 
3. Na justificação, como o pecador é visto por Deus?
Por intermédio da Justificação, o pecador é visto por Deus como se não houvesse praticado transgressão alguma.
 
4. Quais os dois tipos de santificação, conforme nos ensina a lição?
Santificação posicional e santificação progressiva.
 
5. Cite textos bíblicos que apresentem a possibilidade da apostasia individual na vida de um salvo.
Atos 14.21,22; 1 Timóteo 6.10-12 e Hebreus 2.1-3.
 
 


sábado, 2 de novembro de 2024

LIÇÃO 05 – A PROMESSA DE SALVAÇÃO






Jo 3.14-21
 
 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a definição das palavras “salvação”; pontuaremos as características da promessa da salvação; notaremos a natureza da salvação; estudaremos os aspectos da salvação; e por fim, analisaremos a base da promessa da salvação que é Jesus Cristo.
 
 
I. DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS “SALVAÇÃO” E “PROMESSA”
1. Definição do termo salvação.
A palavra “salvação” ocorre na Bíblia 167 vezes. No AT ocorre 120; e no NT: aparece 47 (Joshua, 2010, p. 697). No hebraico o verbo “salvar” é “yasha” que significa: “ajudar, libertar, salvar”. No grego o verbo é “sozo” é usado como se dá acerca de: a) livramento material e temporal do perigo (Mt 8.25; Mc 13.20; Lc 23.35; Jo 12.27; 1Tm 2.15; 2Tm 4.18); b) a salvação espiritual e eterna concedida imediatamente por deus aos que creem no senhor jesus cristo (At 2.47; 16.31; Rm 8.24; Ef 2.5.8; 1Tm 2.4; 2Tm 1.9; Tt 3.5)” (Vine, 2002, p. 968). Teologicamente esta palavra significa: “livramento do que aceita a Cristo do poder e da maldição do pecado. Restituição do homem à plena comunhão com Deus” (Andrade, 2006, p. 325). A Bíblia destaca que a prerrogativa de salvação é exclusivamente divina (Is 43.11; 45.21; Os 13.4; Tt 1.3). Geisler (2010, p. 157), afirma: “Deus é o autor da salvação, pois apesar de o pecado humano ter a sua origem nos homens, a salvação vem do céu, e tem a sua origem em Deus”.
 
 
II. CARACTERÍSTICAS DA PROMESSA DA SALVAÇÃO
A palavra “promessa” deriva do latim “promittere” que significa: “obrigar-se verbalmente ou por escrito a fazer ou dar alguma coisa; comprometer-se; dar esperanças ou probabilidades; fazer promessa” (Ferreira, 2004, p. 1640). Já no grego é a palavra “epangelia” que significa: “empreendimento para fazer ou dar algo, presente dado graciosamente” (Vine, 2002, p. 905).
 
1. A salvação é uma promessa.
Após a tentação e queda do homem no Éden, Deus pronunciou os castigos consequentes da desobediência, mas também fez uma promessa para o casal dizendo: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Nesse texto, Deus prometeu que da semente da mulher um dos descendentes nasceria para esmagar a cabeça da serpente. Tanto Adão quanto seus descendentes firmaram-se nessa palavra profética anunciada pelo próprio Deus. “esta certeza entrou pelos ouvidos das primeiras criaturas de deus como uma bendita promessa de redenção” (Moody, sd, p. 20 – acréscimo nosso).
 
2. A salvação é uma provisão.
O Deus que providenciou as árvores alimentícias para o corpo físico de Adão (Gn 1.29; 2.16); uma esposa para suprir as suas necessidades emocionais (Gn 2.18); providenciou-lhe também as necessidades espirituais, quando lhe fez a promessa da vinda do Redentor (Gn 3.15); quando lhe cobriu a nudez (Gn 3.21); quando vedou o acesso a árvore da vida a fim de que o homem não tivesse a sua situação irremediável (Gn 3.22-24). Na presciência divina, a solução para o pecado foi feita mesmo antes da Queda, pois o “Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).
 
3. A salvação é um ato de amor.
A Bíblia não somente afirma que a salvação do homem tem origem em Deus, como também nos mostra que Ele não foi coagido por nada nem por ninguém a tomar essa decisão. Ele resolveu salvar a humanidade motivado unicamente pelo Seu grande amor. É revelado na Escritura que “Deus amou o mundo que deu Seu Filho Unigênito [...]” (Jo 3.16); Jesus disse que “ninguém tem maior amor do que este” (Jo 15.13); Paulo afirmou também que Deus provou o seu amor por nós quando enviou Cristo para morrer em nosso lugar (Rm 5.8); o apóstolo acrescenta ainda que o grande amor de Deus excede todo o entendimento (Ef 2.4; 3.19); João, por sua vez, diz que “Deus é amor” (1Jo 4.8); e que Ele nos amou primeiro (1Jo 4.10).
 
 
III. A NATUREZA DA SALVAÇÃO
A justificação, um ato divino de declarar o pecador justo diante de Deus, inicia o processo de redenção. Em seguida, a regeneração transforma o coração humano, conferindo uma nova vida em Cristo. Por fim, a santificação representa o crescimento contínuo em fé e obediência, moldando o crente à imagem de Cristo ao longo da jornada espiritual.
 
1. A justificação.
É a mudança de posição externa e legal do pecador diante de Deus: de condenado para justificado. Pela justificação passamos a pertencer aos justos. Justificação é o tempo passado da nossa salvação, mas sempre presente em nossa vida espiritual (1Co 6.11; Rm 3.24; 5.1; G1 2.16) (Gilberto, 2008, p. 340).
 
2. A regeneração.
É a mudança de condição do pecador. É o milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo, tornando-o participante da vida e natureza divinas (1Pe 1.3,23; 2Pe 1.4; 1Jo 3.9; 5.18). Através da regeneração, conhecida também como conversão e novo nascimento, o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual” (Andrade, 2006, p. 317).
 
3. A santificação.
É a mudança de caráter. É um processo presente e contínuo por parte dos crentes, a fim de se tornarem semelhantes a Cristo (1Co 1.2; 6.11; Hb 10.10; 12.14; 1Pe 1.15,16; Ap 22.11). A santificação é o processo pelo qual Deus retira de nós o pecado de forma real (GEISLER, 2010, pp. 149,211).
 
 
IV. ASPECTOS DA PROMESSA DA SALVAÇÃO
1. A salvação é segura.
É fundamental que estejamos seguros quanto à perfeita obra redentora de Jesus Cristo. Dignas são de destaque as características de sua obra: a) PERFEITA: “…pode também salvar perfeitamente…” (Hb 7.25a); b) ETERNA: “…seu próprio sangue… havendo efetuado eterna redenção” (Hb 9.12a); e, c) ÚNICA: “… oferecendo-se uma vez, para tirar ospecados…” (Hb 9.28a). Fomos salvos por sua morte e salvos por sua vida!
 
2. A salvação é substitutiva.
Quando o homem caiu e se afastou de Deus, ficou em débito eterno para com Deus. O homem, por si só não poderia resolver seu problema ou pagar sua dívida diante de Deus, a não ser que houvesse um “substituto”. A Bíblia ensina que os sofrimentos e a morte de Cristo foram vicários por todos os homens (Is 53.6,12; Mt 20.28; Mc 10.45; Jo 1.29; 11.50; Rm 5.6-8; 8.32; 2Co 5.14, 15, 21; Gl 2.20; 3.13; 1Tm 2.6; Hb 9.28; 1Pe 2.24).
 
3. A salvação é redentora.
A redenção tem o sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb 9.22 cf. Lv 17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um cordeiro sem máculas (Jo 1.29; cf. Is 53.9; 1Pe 2.21-22). Podemos concluir que essa compra implicou no pagamento de um preço alto (2Pe 2.1; Ap 5.9,10).
 
4. A salvação é propiciatória.
Deus demonstra sua justa ira para com o pecador (Jo 3.36; Rm 1.18-32; Ef 2.3; 1Ts 2.16; Ap 6.16; 14.10,19; 15.1,7; 16.1; 19.15). Contudo, em Cristo é providenciada uma oferta “propiciatória” e, assim, a ira de Deus contra o pecador é apaziguada (Rm 3.25; 1Jo 2.1-2; 4.10 cf. Êx 25.17-22; Lv 16.14.15).
 
5. A salvação é reconciliadora.
A reconciliação é necessária pelo fato de que o homem sem salvação vive em uma relação de inimizade e hostilidade com Deus (Rm 5.9,10; 2Co 5.18-21), e, como inimigo de Deus, está plenamente passível de sofrer a manifestação de sua Ira. Vemos que Deus propõe uma resolução para esse problema por meio da morte do Senhor Jesus (Rm 11.15; 2Co 5.18-21; Ef 2.16; Cl 1.20-21).
 
 
V. A BASE DA PROMESSA DA SALVAÇÃO - JESUS CRISTO
Jesus Cristo é o agente da salvação, a essência da esperança e da redenção para a humanidade. A Bíblia afirma em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Essa declaração poderosa destaca que somente através de Cristo encontramos o verdadeiro acesso a Deus e a vida eterna. Assim, é por meio de sua graça e sacrifício que somos chamados a experimentar a salvação e a transformação espiritual.
 
1. O agente da salvação é Jesus Cristo.
Jesus veio ao mundo com uma missão: salvar o homem. Seu nome revela sua missão (Mt 1.21); suas palavras também: “só tu tens a palavra de vida eterna” (Jo 6.68); como também sua morte: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16b). A palavra “salvar” segundo o Aurélio (2004, p. 1797) significa: “tirar ou livrar de ruína ou perigo; pôr a salvo”. No AT, Deus apresenta-se a nação de Israel como aquEle que o libertara do Egito (Êx 20.2). Já no NT, Deus apresenta o Seu Unigênito como aquEle que liberta não mais uma nação, mas o mundo todo do pecado e da condenação eterna (Rm 6.18; Gl 5.1). A sublime missão do Messias está presente em todas as Escrituras. Ela foi explicitada: a) pelos profetas (Is 53.4,5,11-b; Jr 23.6; Ml 4.2); b) pelos anjos de Deus (Mt 1.21; Lc 2.11);  c) o próprio Jesus (Mt 18.11; Mt 20.28; Lc 19.10; 26.26-28; Jo 3.16,17; 15.13); e, d) os apóstolos (At 5.31; Ef 5.23; Fp 3.20; 1Tm 1.11; 2Tm 1.10; Tt 1.4; 2.13; 3.4,6; Hb 2.10; 2Pe 1.1,11, 2.20; 3.18; 1Jo 4.14).
 
 
CONCLUSÃO
Deus quer que todo o homem se salve e venha ao conhecimento da verdade. Para isto, Ele nos concedeu o Seu Filho Jesus Cristo, que pagou o preço pelos nossos pecados na cruz do Calvário. No entanto, para que esta salvação seja recebida, faz-se necessário que o homem se arrependa dos seus pecados e creia em Jesus como seu Salvador
    
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.
Ø  WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. GEOGRÁFICA.
Ø  ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
    
  
Por Rede Brasil de Comunicação.