segunda-feira, 26 de maio de 2025

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

3º Trimestre de 2025


 


No 3º trimestre de 2025 estudaremos em nossas Escolas Dominicais o tema: 
A IGREJA EM JERUSALÉM – Doutrina, Comunhão e Fé. O comentarista do trimestre será o Pr. José Gonçalves O comentarista é  Bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia Sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI). É membro da Comissão de Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Membro da mesa diretora e presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual da Assembleia de Deus do Piauí. É articulista e comentarista das Lições Bíblicas de adultos da CPAD.
 
 
Abaixo, você pode conferir os títulos das 13 lições:
 
Lição 01 - A Igreja que Nasceu no Pentecostes
Lição 02 - A Igreja de Jerusalém: Um Modelo a Ser Seguido
Lição 03 - Uma Igreja Fiel à Pregação do Evangelho
Lição 04 - Uma Igreja Cheia do Espírito Santo
Lição 05 - Uma Igreja Cheia de Amor
Lição 06 - Uma Igreja Não Conivente com a Mentira
Lição 07 - Uma Igreja que Não Teme a Perseguição
Lição 08 - Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas
Lição 09 - Uma Igreja que se Arrisca
Lição 10 - A Expansão da Igreja
Lição 11 - Uma Igreja Hebreia na Casa de um Estrangeiro
Lição 12 - O Caráter Missionário da Igreja de Jerusalém
Lição 13 - A Assembleia de Jerusalém 

Venha e traga a sua família!
Você não pode faltar!




domingo, 25 de maio de 2025

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel. 









Lição 08
Hora da Revisão
A respeito de “Davi: Um Encontro, Um Livramento”, responda:
 
 
1. Qual foi a grande falha de Nabal?
Foi, diante de sua tolice e insensatez, recusar a tradicional hospitalidade, negar de forma agressiva a proposta feita, ofender a honra do futuro rei e, finalmente diante do caos se envolver em orgias e bebedeiras.
 
2. Aponte algumas das características de Abigail que a qualificam como uma mulher virtuosa.
Ela era uma mulher sabe, sensível corajosa, prudente, persuasiva, humilde, generosa, sábia e temente ao Senhor
 
3. Qual o exemplo admirável e o convite valioso que Abigail nos deixa?
Abigail nos deixa um exemplo admirável e um convite valioso edificará casa!
 
4. Qual deve ser a nossa postura diante de nossas fragilidades?
A fragilidade é algo que faz parte da vida humana, somos frágeis desde o nascimento até o último dia de nossas vidas, por isso é importante que façamos constantemente o exercício do autoexame e assim, identificando nossas fraquezas, as depositamos diante do Senhor.
 
5. De acordo com a lição, fale das adversidades de Davi.
Nabal e Abigail Davi ouviu os conselhos daquela mulher e mudou sua postura sendo abençoado Abigail teve sensibilidade ao ocorrido e no tempo certo correu ao encontro do futuro rei com as palavras certas e as provisões tão necessárias e. ao voltar para casa soube esperar o dia seguinte para que seu marido, um pouco mais sóbrio, tomasse conhecimento do desenrolar de sua insensatez Nabal, diante de sua tolice foi agressivo ofensivo e entregou-se a bebedeira.
 


QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






E o Verbo se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor.

 







Lição 08
Revisando o Conteúdo

A respeito de Uma Lição de Humildade” responda:          
 
 
1. Segundo João 13, como se manifestava o ato de “cingir-se”?
No capítulo 13, o Mestre tomou uma bacia com água e uma toalha, levantou as pontas das suas vestes e atou-as à cintura. Pegou nas mangas longas e largas das suas roupas masculinas típicas da época e amarrou-as atrás do pescoço.
 
2. Conforme a lição, o que a humildade representa?
A humildade representa a verdadeira grandeza espiritual do seguidor do Evangelho.
 
3. Por qual razão Jesus trocou os papéis de Senhor e Servo em João 13, segundo a lição?
Ele deliberadamente trocou o seu papel de Senhor pelo de um simples servo para ensinar aos seus discípulos a importância da humildade.
 
4. O que Jesus percebia sobre os discípulos, conforme abordado na lição?
O nosso Senhor percebia que existiam momentos em que os seus discípulos se preocupavam com quem seria considerado o maior (Lc 22.25-27).
 
5. Para quê propósito a vida e os ensinamentos de Jesus nos convidam?
A vida e os ensinamentos do nosso Salvador constituem um convite para aprendermos com Ele sobre mansidão e humildade (Mt 11.29).




sexta-feira, 23 de maio de 2025

LIÇÃO 08 – UMA LIÇÃO DE HUMILDADE






Jo 13.1-10
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos sobre o exemplo de humildade presente na vida de Jesus e como poderemos colocá-lo em ação. Observaremos de igual modo que esta virtude só terá um real significado e eficácia quando for compreendida à luz das Escrituras e da teologia cristã. Finalmente, estudaremos o contraste existente entre o estilo de vida sob humildade e o orgulho e suas respectivas consequências.


I. CONCEITOS SOBRE A HUMILDADE CRISTO
1. Definição de humildade.
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “humildade” é definida como a “qualidade de quem reconhece suas próprias limitações e age com modéstia, sem arrogância ou vaidade” (Houaiss, 2011, p. ). Essa virtude envolve uma consciência realista de si mesmo, favorecendo o respeito e a consideração pelos outros. Do ponto de vista etimológico, a palavra “humildade” tem origem no latim “humilitas, derivada de “humus, que significa “terra”. Essa raiz sugere uma conexão simbólica com a ideia de estar “próximo do chão”, remetendo a uma postura de simplicidade, sobriedade e ausência de orgulho, elementos que evidenciam a nobreza dessa virtude. No AT encontramos o termo hebraico anavah, que significa “docilidade” ou “aflição”, oriundo de anav, traduzido como “gentil”. Já no NT a humildade assume um significado ainda mais profundo por meio do termo grego tapeinophrosýne, que denota “humildade de mente”, e do termo praotēs, que pode ser traduzida como “gentileza” ou “docilidade”. Sob uma perspectiva espiritual, a humildade é descrita como uma graça enraizada na alma, que leva a pessoa a não se considerar mais importante do que realmente é, conforme ressaltado nas Escrituras (Ef 4.1-2, Cl 3.12, Rm 12.3) (Unger, 2017, p. 594).
 
2. A humildade de Jesus.
No Evangelho de João, temos a vida interior de nosso Senhor revelada de forma profunda. Nele, Jesus fala com frequência sobre seu relacionamento com o Pai, os motivos que o conduzem, bem como sua plena consciência do poder e do Espírito com os quais age. Ainda que a palavra “humilde” não apareça, “não há qualquer outro lugar nas Escrituras onde vemos tão claramente em que consistia Sua humildade” (Murray, 2001, p. 18). Jesus demonstrava verdadeira humildade, pois tinha plena consciência de quem era, e sua identidade bem definida o livrava da necessidade de provar algo para os outros de que ele não era. É curioso observar que esta reflexão se baseia nas palavras e ações de Cristo, que viveu em plena submissão à vontade do Pai. Vejamos alguns registros disto: 
  • “O Filho nada pode fazer de Si mesmo” (Jo 5.19);
  • “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma... porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (Jo 5.30);
  • “Eu desci do céu, não para fazer a Minha própria vontade” (Jo 6.38);
  • “O Meu ensino não é Meu” (Jo 7.16);
  • “As palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim mesmo” (Jo 14.10). 
É fundamental destacar que a humildade de Cristo em nenhum momento compromete ou diminui sua plena Divindade. Ao contrário, revela com ainda mais clareza a grandeza de seu caráter Divino. Ao assumir a condição humana, Jesus o fez de maneira livre, voluntária e consciente, envolvendo-se integralmente na missão de revelar ao mundo o Filho de Deus encarnado, aquele que, sendo eterno, escolheu servir, obedecer e se submeter até a morte, conforme declara Filipenses 2.5. Ainda, segundo Merril F. Unger isto “não se trata de autodepreciação, mas de uma vida modesta na avaliação de si mesmo e ausência de vaidade, ou seja, expressa um espírito de boa vontade e obediência no qual não há nenhuma resistência à operação de Deus” (Unger, 2017, p. 594). 

 
II. DEUS SE OPÕE AOS ORGULHOSOS, MAS CONCEDE GRAÇA AOS HUMILDES
1. O orgulho se opõe à humildade.
Nos tempos bíblicos, era comum a prática de lavar os pés ao chegar em casa, especialmente devido ao uso de sandálias e às estradas empoeiradas. Segundo o costume, essa tarefa era destinada aos servos ou escravos da casa. Quando um anfitrião tomava para si esse serviço, o gesto era visto como uma demonstração de grande humildade e honra para com seus convidados. No relato de João 13, observamos que nenhum dos discípulos se dispôs a lavar os pés uns dos outros. Foi então que Jesus, quebrando expectativas, assumiu o papel de servo e lavou os pés de cada um. Diante daquele gesto de humildade, Pedro inicialmente resistiu ao Senhor, dizendo: “Nunca me lavarás os pés” (Jo 13.8). A reação de Pedro revela uma visão espiritual limitada, incapaz de compreender o profundo significado daquele ato. É evidente como o orgulho pode cegar o entendimento humano, ele não apenas impede que as bênçãos de Deus nos alcancem, mas também retarda nosso progresso espiritual. A Bíblia é clara ao afirmar: “Deus resiste aos soberbos” (Tg 4:6). O termo grego utilizado para “resiste” é antitássomai, que traz a ideia de ‘opor-se firmemente’, ‘colocar-se em posição de batalha contra’. Isso revela que o orgulhoso vive em constante oposição a Deus, mesmo sem perceber. Não há como experimentar uma vida plena e harmoniosa com o Senhor, e com o próximo, enquanto o orgulho e a vaidade não forem vencidos. Por isso, devemos vigiar constantemente, para não cairmos na tentação de cultivar um estilo de vida altivo. Jesus advertiu a Pedro com firmeza: Se eu não te lavar, não tens parte comigo(Jo 13:8).
 
2. A humildade transforma o orgulho em benção.
Pedro, inicialmente resistiu ao gesto da lavagem dos pés por Jesus, dizendo: Nunca me lavarás os pés” (Jo 13.8), ao passo que o Mestre lhe responde “se eu não te lavar, não tens parte comigo” (Jo 13.8). Observando a reação do Mestre extraímos valiosas lições sobre o poder transformador da humildade. Em primeiro lugar, o que aparentemente entendemos como uma repreensão, na verdade, trata-se de um convite à transformação espiritual de Pedro. Ele foi confrontado com a realidade de que, ao se opor ao serviço de Jesus, estava se afastando da comunhão com Ele. Assim devemos estar prontos a ouvir a voz de Deus nos corrigindo, pois seu propósito é promover edificação em nós. Em segundo lugar, a atitude de Cristo, não apenas ensinou sobre humildade e serviço, mas também começou a moldar o coração dos demais discípulos para o verdadeiro caráter do Reino de Deus. Este gesto de humildade e serviço reflete um modelo a ser seguido, um padrão a ser imitado e um estilo de fé que promover boas obras e transforma a vida do cristão. Finalmente, em terceiro lugar, notamos que o exemplo de Cristo influenciou de forma profunda a vida de Pedro, que mais tarde estaria influenciando a vida dos membros da igreja pastoreada por ele (1Pd 5.5,6), ele reconhece que somente por meio de uma vida humilde é possível alcançar o favor Divino. 


III. APRENDEI DE MIM QUE SOU MANSO E HUMILDE
1. Evitando a falsa humildade.
Os cristãos de hoje enfrentam um grande desafio: viver a verdadeira humildade em um tempo em que ela tem sido trocada por aparências. Muitos fingem piedade e fazem da adoração um espetáculo, cheio de performances e encenações. No entanto, Jesus foi firme ao denunciar esse tipo de falsa humildade durante todo o Seu ministério, especialmente entre os religiosos que se achavam melhores que os outros só porque pareciam ser mais espirituais. Precisamos voltar ao que a Bíblia realmente ensina e não nos deixar enganar por aparências. Afinal, as aparências enganam (2Tm 3.5). Devemos nos lembrar que o grau da nossa humildade será medido não por aquilo que é aparente, mas pela nossa verdadeira essência.
 
2. Um convite à uma vida humilde.
A humildade sempre foi uma virtude presente na vida e no ministério de Jesus. Os evangelhos nos oferecem ricos e variados subsídios que fundamentam a vida de humildade vivida por Jesus Cristo. Esses registros revelam, de forma vívida, ensinamentos e atitudes do Mestre que servem como modelo de humildade para todos os que desejam segui-Lo. Vejamos alguns exemplos:
 
REFERÊNCIAS
LIÇÕES DE HUMILDADE NA VIDA DE JESUS
 
Nascimento humilde (Lc 2.7)
Jesus nasceu em um estábulo e foi colocado numa manjedoura, o Salvador do mundo vindo em simplicidade e pobreza.

Batismo por João (Mt 3.13-15)
Apesar de ser sem pecado, Jesus se submete ao batismo de João Batista para “cumprir toda a justiça”.

Tentação no deserto (Mt 4.1-11)
Ele resiste às tentações de poder, fama e riqueza, escolhendo permanecer fiel e submisso à vontade de Deus.
Conviveu com os marginalizados
(Lc 5.30-32)
Jesus anda com pecadores, cobradores de impostos e leprosos, mostrando humildade ao se colocar ao lado dos que eram rejeitados pela sociedade.
Entrada em Jerusalém num jumento (Mt 21.1-11)
Ao invés de um cavalo de guerra, Ele entra na cidade montado em um jumentinho — sinal de paz e humildade.

Finalmente sua aceitação da cruz (Fp 2.5-8 e os relatos da morte)

A maior expressão de humildade: Jesus aceita sofrer e morrer como um criminoso, sem resistir, por amor aos outros.
 
O hino de nº 126 da Harpa Cristão de forma assertiva entoa que “Quem quiser de Deus ter a coroa assará por mais tribulação, às alturas santas ninguém voa sem as asas da humilhação”, assim ocorre na vida daqueles que seguem as pisadas de nosso Senhor Jesus Cristo.
 

CONCLUSÃO
Embora o cristão não esteja isento das tentações de um mundo marcado pela vaidade, egoísmo e orgulho, é plenamente possível viver uma vida de humildade seguindo o modelo deixado por Cristo. Seu exemplo de simplicidade e serviço nunca perde o valor e continua sendo referência atemporal para todos os que almejam alcançar o Céu.



   
REFERÊNCIAS 
Ø CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL (CGADB). Harpa Cristã. RJ: CPAD.
Ø  HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. RJ: Objetiva.
ØMURRAY, Andrew. Humildade: a beleza da santidade. SP: Publicações Evangélicas Selecionadas.
Ø  UNGER, Merril F. Dicionário de Teologia. SP: Vida Nova.
    
 
Por Rede Brasil de Comunicação.
 



terça-feira, 20 de maio de 2025

LIÇÃO 08 - UMA LIÇÃO DE HUMILDADE (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel. 









Lição 07
Hora da Revisão

A respeito de “Davi: Forjado por uma Perseguição Implacável”, responda: 


1. Que lições podemos aprender com a busca de Davi por Samuel em Ramá?
Que todos nós precisamos de alguém que possa nos ouvir, aconselhar e orientar nas mais diversas áreas, inclusive na espiritual. Samuel era um homem de Deus e tinha a palavra certa para Davi.
 
2. Que estratégias Davi usou ao buscar abrigo entre os filisteus?
Na primeira vez fingiu-se de louco. Na segunda vez, fez um acordo de cooperação militar que não foi cumprido por Davi, mas que o permitiu morar por um ano e quatro meses em temas filisteias.
 
3. Aponte alguns exemplos da fidelidade de Davi estudados nessa lição.
A Deus mediante a afronta de Golias a Saul mesmo com tantas perseguições, a Jônatas mesmo anos após a morte deste no caso de Mefibosete a sua família deixando-os protegidos em terras moabitas.
 
4. A entrega da espada a Davi permitiu uma reflexão sobre dois momentos no texto, quais foram?
A espada de Golias esteve nas mãos de Davi em dois momentos o primeiro quando ele a usou para matar o gigante o segundo, quando a usou com muita experiência para se defender durante as perseguições que sofria A reflexão se refere ao entendimento do amadurecimento e preparo de Davi entre os dos períodos.
 
5. Qual o perfil dos homens que começaram a seguir Davi?
Eram homens que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento.




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






E o Verbo se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor.









Lição 07
Revisando o Conteúdo

A respeito de Eu Sou a Ressurreição e a Vida” responda:          
 
 
1. O que é que João 11.3 revela?
João 11.3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las.
 
2. Qual é a primeira lição encontrada na resposta de Jesus a Marta?
Primeiro, é a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”.
 
3. Qual é a segunda lição contida na resposta de Jesus a Marta?
Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos.

4. O que indica a expressão “nunca morrerá”?
A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual. 

5. Qual é a nossa esperança viva?
Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidência concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!



 

domingo, 18 de maio de 2025

LIÇÃO 07 – EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA






Jo 11.14,15,17-21,23-27

 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos um dos milagres mais extraordinários operados pelo Senhor Jesus, descrito apenas no evangelho escrito pelo apóstolo João: a ressurreição de Lázaro. E, nesta ocasião, estudaremos também a doutrina bíblica da ressurreição dos mortos. Veremos, então, que a morte é uma realidade comum a todos os seres humanos; explicaremos como se deu a ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria da aldeia de Betânia; definiremos o termo “ressurreição”; e, finalmente, citaremos os dois tipos de ressurreição e os exemplos bíblicos de ressurreição. 


I. A MORTE: UMA REALIDADE COMUM A TODOS
A morte é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26). Ela entrou no mundo como uma consequência do pecado (Gn 2.16,17; 3.19; Rm 5.12; 6.23). Todos nós estamos sujeitos a morte física (Hb 9.27), independente de idade ou classe social, embora que nem todos hão de experimentá-la, como ocorreu com Enoque e Elias (Gn 5.22-24; Hb 11.5; 2Rs 2.11); e em breve com os salvos, por ocasião do Arrebatamento (1Co 15.51; 1Ts 4.16,17). Lázaro, irmão de Marta e Maria, embora fosse amado por Jesus (Jo 11.3b,36), não estava isento a essa fatalidade. “Aqui temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus (Jo 11.2), que desfrutava de íntima comunhão com Ele (Lc 10.38-42), e que era especialmente amada por Ele (Jo 11.3-5). Apesar disso, Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e morte” (Stamps, 1995, p. 1594). 

 
II. A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO
“De todos os sinais do ministério de Jesus, o capítulo 11, do livro de João, parece culminar no tempo de Jesus para a sua morte e a ressurreição que viría pouco depois daqueles dias. É possível que tenha sido o sinal milagroso mais dramático dado por Jesus como evidência de que Ele era o Filho de Deus. O milagre da ressurreição de Lázaro só foi registrado por João. Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) não o registraram. Mas a história do ministério público de Jesus tem o registro de outros milagres de ressurreição dos mortos, tais como: a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); e, por último, a ressurreição de Lázaro (Jo 11.32-45)” (Cabral, 2025, p. 83).
 
1. Lázaro adoeceu.
Quando Lázaro adoeceu, suas irmãs mandaram chamar a Jesus (Jo 11.3a), pois elas acreditavam que Ele era poderoso para curar o seu irmão (Jo 11.21,32). Durante o ministério do Senhor Jesus aqui na Terra, diversas vezes Ele foi chamado para curar os enfermos, ou libertar os endemoninhados, como ocorreu com Jairo, que foi chamar a Jesus para curar a sua filha (Mt 9.18; Mc 5.22,23; Lc 8.41,42); o centurião romano, que intercedeu pelo seu servo (Mt 8.5,6; Lc 7.1-3); a mulher cananeia, que intercedeu por sua filha que estava endemoninhada (Mt 15.21,22; Mc 7.24,25); além de outros.
 
2. A promessa de Jesus.
Quando Jesus soube que o seu amigo Lázaro estava enfermo, disse: “Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11.4). Que promessa gloriosa: O Filho de Deus seria glorificado através daquela enfermidade. Isso ocorreu também com o cego de nascença, pois quando os discípulos perguntaram: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9.2). Jesus respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestassem nele as obras de Deus” (Jo 9.3). Isso nos ensina que nem toda enfermidade é uma consequência direta do pecado e nem toda ela resultará em morte, mas, para que o Nome do Senhor seja glorificado, quer seja através de uma cura ou mesmo de uma ressurreição.
 
3. A aparente demora de Jesus.
Quando Jesus soube que Lázaro estava enfermo, não saiu às pressas para curá-lo. Ele ficou ainda dois dias no lugar onde estava. A aparente demora de Jesus tinha por objetivo realizar não apenas a cura de uma enfermidade, mas, operar uma ressurreição. Quando Jesus chegou em Betânia, tanto Marta como Maria disseram: “Se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32). Elas sabiam que Jesus era poderoso para curar toda e qualquer enfermidade. O que elas não imaginavam, era que Jesus iria ressuscitar o seu amigo Lázaro, mesmo depois de haver sido sepultado há quatro dias (Jo 11.39). Quantas vezes estamos como Marta e Maria, pensando que Jesus demorou a chegar ou se atrasou. Mas, Ele tem um tempo para agir, pois, como disse o sábio Salomão: “Tudo tem o seu tempo determinado” (Ec 3.1).
 
4. A declaração de Jesus.
“No versículo 25, Jesus se declara como a ‘ressurreição e a vida’, e assim podemos notar dois fatos extraordinários. Em primeiro lugar, Jesus revela seu poder soberano sobre todas as coisas, inclusive a morte e a vida. Ao declarar-se como sendo a ressurreição, Ele afirma que é a fonte de vida, tanto física como espiritual. Em segundo lugar, Jesus faz promessas quando diz: ‘Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá’. A quem são feitas essas promessas senão ‘a aquele que vive e crê em mim’, ou seja, aquele que crê em Jesus recebe vida física e spiritual” (Cabral, 2025, p. 88). “Para quem crê em Jesus, a morte física não é um fim trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante, e, a comunhão com Deus. Significa que o crente terá um corpo novo, imortal e incorruptível (1Co 15.42-24), que não poderá morrer, nem deteriorar-se (Rm 8.10; 2Co 4.16)” (Stamps, 1995, p. 1594).
 
5. Jesus chorou.
“Neste pequeno versículo da Bíblia, está revelado o profundo pesar de Deus pelas tristezas do seu povo. O verbo ‘chorou’ (do grego dakruo), indica que, a princípio Jesus derramou lágrimas e depois pranteou em silêncio. Que este fato seja um consolo para todos aqueles que sofrem” (Stamps, 1995, p. 1595). “Tais lágrimas fazem parte da humanidade de Jesus. Apesar de ser Filho de Deus, ele sofreu todas as aflições dos homens, embora sem a prática do pecado. Sua humanidade não era fictícia. Ele participou realmente da nossa natureza. As lágrimas brotaram de real compaixão. Suas lágrimas também foram causadas pela tristeza pelos danos causados pelo pecado e pela morte” (Pearlman, 2006, p. 139).
 
6. A oração de Jesus.
Depois de ordenar que tirassem a pedra do sepulcro, Jesus levantou os olhos para o céu e orou, dizendo: “Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multidão que está ao redor, para que creiam que tu me enviaste” (Jo 1141,42). Esta oração não era uma petição, e sim, ação de graças pela petição respondida. Jesus na sua inabalável certeza, já agradece o milagre, como se este já tivesse sido operado (1Jo 5.14). A oração proferida em público deu aos presentes a oportunidade de averiguar se Jesus seria um imposto a ser rejeitado ou o Messias a ser aceito e adorado (v. 45)” (Pearlman, 2006, p. 137).
 
7. O Milagre da ressurreição operado por Jesus.
De forma sobrenatural, o espírito e a alma de Lázaro entraram mais uma vez naquele corpo, que se recompôs, pois já estava em estado de decomposição, e Lázaro voltou a viver novamente, por um período de tempo não mencionado na Bíblia, junto a suas irmãs Marta e Maria: “E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu [...]” (Jo 11.43,44). “O milagre da ressurreição de Lázaro foi um sinal indicador de que Jesus é a ressurreição e a vida. Foi uma demonstração daquilo que Deus fará com todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os mortos (Jo 14.3; I Ts 4.13-18)” (Stamps, 1995, p. 1597).


III. DEFINIÇÃO, TIPOS E EXEMPLOS BÍBLICOS DE RESSURREIÇÃO
1. Definição.
Enquanto a morte é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é o retorno da alma e espírito ao corpo físico. “Do latim ressurectio significa volta miraculosa à vida. Nas Sagradas Escrituras, a ressurreição pode ser encarada de duas maneiras distintas. No primeiro caso, a ressurreição funciona como um milagre, cujo objetivo é glorificar a Deus e levar os pecadores ao arrependimento (Jo 11.45). No segundo, a ressurreição é geral e marcará o início do processo que culminará na retribuição eterna (Ap 20.11-15)” (Andrade, 2019, p. 320). Já a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, conceitua a ressurreição do seguinte modo: “Ressurreição significa levantar dentre os mortos, voltar a viver no mesmo corpo. A Doutrina da Ressurreição dos mortos é uma verdade bíblica cristalina, ensinada na Lei de Moisés (Mc 1.12.26); nos profetas (Is 26.19; Dn 12.2); e com abundância de detalhes no Novo Testamento (I Ts 4.14; Rm 8.11; Fp 3.20,21; Jo 14.19; 5.28,29; At 24.15)” (Soares [Org.], 2017, pp. 196,197).
 
2. Tipos e exemplos bíblicos de ressurreição física.
A Bíblia menciona dois tipos de ressurreição: temporária e definitiva:
 
A) Ressurreição temporária.
Trata-se dos milagres de ressurreição operados por Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, onde algumas pessoas tornaram a viver, mas, depois morreram novamente, como ocorreu com o filho da viúva de Sarepta, que Deus ressuscitou por meio do profeta Elias (1Rs 17.21,22); o filho da sunamita, que o Senhor ressuscitou, através do profeta Eliseu (2Rs 4.32-36); o homem que reviveu quando tocou nos ossos do profeta Eliseu (2Rs 13.21); a filha de Jairo (Mt 9.24,25); o filho da viúva de Naim (Lc 7.14,15); Lázaro, irmão de Marta e Maria (Jo 11.43,344) que Jesus ressuscitou; Dorcas, que ressuscitou após a oração de Pedro (At 9.40,41); e, Êutico, que reviveu, após a oração de Paulo (At 20.9-12). Todas essas pessoas tornaram a morrer posteriormente, e aguardam a ressurreição definitiva, que ocorrerá no futuro.
 
B) Ressurreição definitiva.
É a restauração à vida em corpo incorruptível, onde a pessoa não estará mais sujeita à morte física (1Co 15.53,54). De acordo dom a Bíblia Sagrada, existem dois tipos de ressurreição física definitiva: A primeira ressurreição, dos justos (Ap 20.5,6); e a segunda ressurreição, dos ímpios (Ap 20.11-15). Acerca desse tema, o Pr. Ciro Sanches Zibordi, escreve na obra Teologia Sistemática Pentecostal: “Segundo a Palavra de Deus, as ressurreições de salvos e perdidos ocorrerão em ocasiões bem diferentes, embora sejam mencionadas juntamente em algumas passagens (Dn 12.; Jo 5.28,29). O texto de Apocalipse 20.4-6 é suficientemente claro acerca dessas duas ressurreições, separadas por espaço de mil anos. Portanto, a ‘segunda ressurreição’ é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do milênio e antes do Juízo final. Os mortos que ‘não reviveram até que os mil anos se acabaram (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco: ‘E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras’ (Ap 20.13)” (Zibordi, 2008, p. 503).
 

CONCLUSÃO
Sem dúvida, a ressurreição de Lázaro é um dos milagres mais extraordinários da Bíblia. Diferente da filha de Jairo, que Jesus ressuscitou logo após a sua morte; e do filho da viúva de Naim, que Jesus ressuscitou quando ele estava sendo levado ao cemitério, Lázaro já havia sido sepultado há quatro dias. Mas, quando Jesus exclamou, dizendo: “Lázaro, vem para fora” imediatamente ele reviveu. Semelhantemente, ocorrerá com os salvos que dormem no Senhor, na ocasião do Arrebatamento. 
 



REFERÊNCIAS
Ø  ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  CABRAL, Elienai. E o Verbo se Fez Carne: Jesus Sob o Olhar do Apóstolo do Amor. CPAD.
Ø  PEARLMAN, MYER. João: O Evangelho do Filho de Deus. CPAD.
Ø  SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
   
 
Por Rede Brasil de Comunicação.