quinta-feira, 3 de maio de 2012

Jezabel é Julgada


Subsídio Teológico

Apesar de todas as coisas boas que JESUS disse sobre a igreja em Tiatira, Ele tem contudo outras contra ela. O problema em Pérgamo parece ter se originado de pressões vindas de forças pagãs ('o trono de Satanás' 2.13), de fora da igreja. Mas o problema em Tiatira foi iniciado e fomentado por uma mulher apóstata, membro da igreja. No lugar de 'aquela mulher', alguns antigos manuscritos trazem 'sua mulher', que poderia significar 'sua esposa', ou seja: esposa do pastor. Qualquer que seja o caso, o pastor e a igreja toleravam-na porque a consideravam profetisa. JESUS, entretanto, a chama Jezabel.
Na realidade, ela é pior do que a Jezabel do Antigo Testamento, esposa do rei Acabe, que tentou substituir a adoração ao Senhor, em Israel, pelo culto a Baal, buscando fazer deste um deus nacional. Esta Jezabel, que se diz profetisa, colocava suas palavras e ensinamentos acima dos de CRISTO e dos apóstolos. Não somente ensinava que era lícito, aos olhos de DEUS, cometer adultério espiritual - participar das adorações idólatras e imorais - como também seduzia, com muita perspicácia, os crentes que realmente procuravam servir ao Senhor, e que lhe eram fiéis. Note que JESUS chama a estes de 'meus servos'. As boas coisas que JESUS disse da igreja poderiam ser ditas sobre eles. Contudo, estavam agora sob a influência das profecias e ensinos desta Jezabel. Dando-lhe atenção, tornaram-se vítimas.
As profecias devem ser testadas pelas Escrituras; não podem estar baseadas num único versículo, ou metade num versículo aqui e a outra noutro lugar. As profecias devem estar de acordo com os grandes ensinamentos da Bíblia. Os que pertencem ao corpo de CRISTO devem julgá-las (1 Co 14.29). Assim, à medida que nos aprofundamos no conhecimento das Escrituras, o Senhor mesmo iluminará nossos corações e mentes, concedendo-nos sua maravilhosa luz.
JESUS já havia tratado com esta Jezabel, e lhe dado um período de tempo ('espaço') para que se arrependesse. Mas ela não se arrependeu de sua fornicação - o adultério moral e espiritual. Ela não mudou suas atitudes básicas, e ainda ensinava que a mistura da verdadeira adoração com práticas e adorações pagãs não constituíam qualquer pecado" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.40,41).

                                                                                                      Por Amigo da EBD

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