Vídeo Aula - Pastor Ciro
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção.
Lição 04
Hora da Revisão
A respeito de “Proteção contra a Imoralidade”, responda:
1. De maneira resumida, apresente a
estrutura do capítulo 5 de Provérbios.
Resumindo, o capítulo 5 traz um apelo à sabedoria (vv.
1,2); descreve o perigo da mulher estranha e imoral (vv. 3-6); expõe a
consequência destruidora desse relacionamento (vv. 7-14); e faz um apelo à
fidelidade no matrimônio como antídoto contra a mulher estranha (vv. 15-23).
2. Como os versículos 7 a 14
iniciam?
Os versículos 7 a 14 iniciam com o apelo do sábio:
“Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa” (Pv 5.8).
3. Como ficou conhecido o período
histórico que caracteriza o movimento de protesto contra os valores do Ocidente
na Universidade de Paris?
“É proibido proibir”.
4. Que tipo de virtude a ser
desenvolvida cabe aos jovens solteiros?
Aos jovens solteiros, cabe o desenvolvimento da
virtude da castidade cristã, isto é, à abstinência sexual como preparação para
o casamento.
5. Segundo o ensino bíblico, onde
que o relacionamento sexual é permitido aos jovens cristãos?
Segundo o ensino bíblico, o relacionamento sexual só é
possível no casamento (1 Co 7.8,9).
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
As
Promessas de Deus-
Lição 04
Revisando o Conteúdo
A respeito de “Promessa e Obediência” responda:
1. O que foi o Concerto de Horebe?
Foi uma reafirmação das promessas que
Deus havia feito a Abraão e seus descendentes (Gn 12.1-3; 22.8).
2. Como se pode ver uma exposição básica
do Concerto nas Campinas de Moabe?
O Concerto de Moabe mostra uma lista de
promessas que seriam proferidas no Monte Gerizim: bênçãos no campo, na cidade,
na procriação, na vida doméstica, ao entrar e sair da terra (Dt 28.1-14).
3. O que o capítulo de Hebreus 8
apresenta?
Hebreus 8 apresenta aspectos do Antigo
Concerto, mostrando o quanto eles apontam para o perfeito ministério do Senhor
Jesus.
4. Quem rege a vida dos salvos do Novo
Concerto?
O Espírito Santo.
5. De onde a alegria é proveniente?
A alegria proveniente de uma relação com
Cristo é a marca da vida de quem anda na justiça e tem a paz de Cristo.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
LIÇÃO 04 – PROMESSA E OBEDIÊNDIA
Dt
29.1,9-12; Hb 8.6-13
INTRODUÇÃO
I. DEFINIÇÃO DA PALAVRA OBEDIÊNCIA
1. Significado do termo
“obediência”.
Segundo
o dicionário da língua portuguesa, Antônio Houaiss (2001, p. 2041), a palavra “obediência”
significa: “Ação de quem obedece, de quem é submisso, dócil; disposição para
obedecer; submissão completa; sujeição, vassalagem; ato pelo qual alguém se
conforma com ordens recebidas”.
II. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
Podemos
dizer obediência é a resposta humana em cumprir a vontade de Deus, observando
os seus mandamentos e orientações (Dt 28.1). Na história do povo de Israel,
vemos que a obediência a Deus trouxe proteção, provisão e prosperidade.
Em Deuteronômio 28, Deus fala das vitórias que acompanham a obediência, desde a
vida pessoal até a prosperidade da nação. A relação entre a promessa de Deus e
a obediência é um dos temas fundamentais no AT (Dt 11.26-28). Vejamos alguns
exemplos:
1. Abraão como exemplo de
obediência.
Um
exemplo, dos mais extremos de obediência, foi a situação em que Abraão se encontrou,
quando o SENHOR ordenou que sacrificasse o seu filho da promessa, Isaque, como
holocausto. Seria um ato incompreensível para Abraão, mas a sua fé na palavra
de Deus era tal que não hesitou em obedecer. Sua fé provou ser bem fundada, pois
Deus suspendeu o sacrifício no último momento, e proveu o cordeiro para o
holocausto, mas “Abraão considerou que Deus era poderoso para até dentre os
mortos o ressuscitar” (Hb 11.18).
2. José como exemplo de
obediência.
José
foi um grande exemplo de prosperidade no Egito através da obediência ao
Senhor (Gn 39.2, 23). Vendido como escravo por seus próprios irmãos e
injustamente preso no Egito, José ocasionalmente fiel ao Senhor em todos os momentos.
Em Gênesis 39.2 vemos que “o Senhor estava com José”, abençoando tudo o
que ele fazia. Sua obediência a Deus, seu caráter íntegro e sua confiança
inabalável na direção divina o levou a ser exaltado ao posto de governador do
Egito. A história de José demonstra que, através da obediência a Deus, mesmo as
situações mais difíceis podem se transformar em caminhos de vitória e
propósito.
3. Moisés como exemplo de
obediência.
Moisés
instruiu o povo para obediência ao Senhor (Dt 5.32-33; 17.18-20). A
obediência é um ato ou efeito resultante da submissão à vontade de outrem. Quem
obedece faz o que outro comanda, independentemente da sua própria vontade.
Depois de dar a lei de Deus ao povo, Moisés declarou solenemente que punha
diante deles “a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os
mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não
cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que
hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Dt
11.26-28).
4. Josué como exemplo de
obediência.
Em
Números 14.9, Josué demonstra uma obediência consistente ao exortar o povo de Israel
a confiar no Senhor e não temer os habitantes da terra prometida. Enquanto a
maioria dos espiões apresenta o temor entre o povo, Josué, junto com Calebe,
reafirmou que a proteção dos inimigos havia se esgotado e que Deus estava com
eles. Sua obediência a Deus foi marcada por fé e confiança, desafiando a
rebelião e o medo que ameaçavam paralisar a nação. Josué e os israelitas
comprometeram-se a obedecer à Palavra para serem prósperos (Js 1.7-8).
5. Davi como exemplo de
obediência.
Em 1
Reis 15.5, Davi é descrito como um servo fiel que, ao longo de sua vida,
obedeceu aos mandamentos do Senhor em praticamente todas as situações. Sua
trajetória de obediência foi marcada por uma devoção sincera a Deus, fazendo o
que era certo aos olhos do Senhor. No entanto, o texto ressalta uma exceção
importante: o caso de Urias, o hitita, que reflete o pecado de Davi ao cometer
adultério com Bate-Seba e orquestrar a morte de Urias. Apesar desse erro, Davi
é lembrado como um “homem segundo o coração de Deus”, cuja vida foi, em
grande parte, cumprimentada por sua fidelidade e obediência. O rei Davi aconselha
Salomão à obediência para que ele fosse próspero em tudo (1Rs 2.1-3).
6. Ezequias como exemplo de
obediência.
Ezequias
foi um rei de Judá que declarou uma obediência exemplar a Deus, conforme descrito
em 2 Reis 18.6. Ele se apegou fielmente ao Senhor, rejeitando os ídolos e as
práticas pagas que eram comuns na época. Ezequias aprimorou os princípios que
Deus havia dado a Moisés, reformando o culto em Israel e promovendo o estímulo
verdadeiro ao Senhor. Sua fidelidade trouxe riquezas ao reino, e ele é lembrado
como um líder que priorizou a obediência a Deus em todas as áreas
de sua vida e governo, confiando na proteção e na direção divina.
7. Daniel, Sadraque, Mesaque
e Abede-Nego como exemplo de obediência.
Estes
servos de Deus demonstraram uma fé inabalável e obediência a Deus quando foram
confrontados com a ordem do rei Nabucodonosor de adorar a estátua de ouro (Dn 3.16,17).
Eles responderam com coragem, dizendo que não precisaram se defender diante do
rei, pois confiaram que Deus poderia livrá-los da fornalha de fogo ardente. No
entanto, mesmo se isso não acontecesse, eles se recusariam a adorar outros
deuses ou se curvariam à imagem. Essa atitude reflete uma fé profunda,
colocando sua confiança em Deus acima de qualquer consequência. Daniel prosperou
na Babilônia por sua obediência e fidelidade a Palavra de Deus (Dn 1.8;
6.28).
III. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Jesus como um exemplo de
obediência.
A
obediência a Deus é requisito essencial para usufruir da Sua bênção. O Senhor
Jesus confirmou essa realidade. Vemos assim a importância que Deus dá à
obediência, tanto que, para restabelecer a comunhão com a humanidade, foi
necessário enviar seu próprio Filho unigênito ao mundo para dar a Sua vida (Fp
2.8). Jesus é o maior exemplo de obediência (Rm 5.19). Na Bíblia, a obediência
é frequentemente associada ao amor a Deus. Jesus ensina que amar a Deus implica
guardar os Seus mandamentos: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”
(Jo 14.15). A verdadeira prova de nosso amor por
Deus é refletida em nossa disposição de obedecê-lo.
2. Maria como um exemplo de
obediência.
Em
Lucas 1.38, Maria demonstra uma obediência exemplar e humilde ao aceitar o chamado
de Deus para ser a mãe de Jesus. Ao ouvir a mensagem do anjo Gabriel, que ele
anunciou que conceberia o Salvador, Maria respondeu com total submissão à
vontade divina, dizendo: “Sou serva do Senhor; que acontece comigo conforme
a tua palavra”. Sua prontidão em obediência, mesmo diante de um futuro
incerto e ambientalmente difícil, revela sua fé profunda e confiança em Deus.
Maria é um exemplo de entrega total à vontade de Deus, aceitando com humildade
o papel central no plano da salvação.
3. Pedro como um exemplo de
obediência.
Em
Atos 5:29, Pedro e os outros apóstolos demonstram uma solicitação convincente e
inabalável a Deus ao desafiar as autoridades religiosas de Jerusalém. Mesmo
após serem proibidos de pregar sobre Jesus, eles afirmam que é necessário
obedecer a Deus antes de obedecer aos homens. Esta resposta reflete a conclusão
de que sua missão e fidelidade ao evangelho são superiores a qualquer
autoridade terrena. A postura de Pedro e dos apóstolos revela uma devoção profunda
e um compromisso firme com a verdade divina, mesmo diante de possíveis punições
e perseguições.
4. Paulo como um exemplo de
obediência.
Em
Atos 26.19, o apóstolo Paulo defende sua obediência à visão celestial que
recebeu de Cristo no caminho para Damasco. Ele explica ao rei Agripa que, após
essa revelação divina, não hesitou em cumprir sua missão de pregar o evangelho
aos gentios e chamar as pessoas ao arrependimento. Paulo foi completamente
transformado por essa visão e, apesar de enfrentar perseguições, prisões e
sofrimentos, fidelidade ao chamado de Deus. Sua aprovação revela sua entrega
total à missão de levar a mensagem de Cristo ao mundo, independentemente das
consequências pessoais.
IV. AS RECOMPENSAS DA OBEDIÊNCIA A DEUS
A
obediência a Deus é um tema central na Bíblia e um aspecto essencial da fé
cristã. A importância de obedecer a Deus está profundamente enraizada no
relacionamento entre Deus e a humanidade, sendo expressa ao longo das
Escrituras como um ato de fé, amor e reverência.
1. A obediência como marca
do salvo.
Obedecer
a Deus é uma maneira de expressar o nosso amor por Ele. Jesus disse: “Se
vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14.15). Isso significa
que a conformidade não é um fardo, mas uma resposta voluntária ao amor de Deus
por nós. Quando reconhecemos quem Deus é e o quanto Ele nos ama, naturalmente
desejamos agradá-lo, seguindo seus ensinamentos. A felicidade acompanha os que
obedecem aos preceitos de Deus. Tiago, um irmão do Senhor por parte de Maria,
declarou: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se
a si mesmos […] O homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a
liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o,
será feliz naquilo que fizer” (Tg 1.22 e 25 - NVI).
2. A obediência como marca
da filiação na família ade Jesus.
Em
uma determinada ocasião, “a multidão estava assentada ao redor dele, e
disseram-lhe: ‘Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora.’ E
ele lhes respondeu, dizendo: ‘Quem é minha mãe e meus irmãos?’ E, olhando em
redor para os que estavam assentados junto dele, disse: ‘Eis aqui minha mãe e
meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão,
e minha irmã, e minha mãe’” (Mc 3.32-35). Segundo essa promessa, somente
quem for obediente a Deus tem o privilégio extraordinário de entrar no “círculo
familiar” do Senhor Jesus Cristo, de nada importando sua vinculação
natural.
3. A obediência como
condição para salvação.
Justificado
pela obediência de Jesus Cristo ao Deus Pai, o crente prova que permanece nele
mediante a sua própria obediência a Deus, para a qual foi eleito por Ele: “Se
alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está
aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que
permanece nele, deve andar como ele andou” (1Jo 2.5,6 – NVI). O crente
prova ser obediente quando escolhe fazer o que Deus ordena.
CONCLUSÃO
A
obediência a Deus é um dos pilares mais importantes na vida de fé. Ela reflete
a disposição do ser humano de consideração a soberania divina, submetendo-se à
Sua vontade com confiança e amor. Na Bíblia, a obediência é apresentada como uma
resposta natural à grandeza de Deus e ao Seu amor por nós. Obedecer a Deus não
é apenas cumprir ordens ou seguir regras; é viver em alinhamento com Seus
propósitos, buscando a vontade dEle em cada área da vida.
REFERÊNCIAS
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD, 1995.
Ø WIERSBE, Warren W. Comentário
Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. GEOGRÁFICA, 2015.
Ø COUTO, Geremias do. As promessas
de Deus para a sua vida. Lição 1: O caráter das promessas de Deus.
CPAD, 2007.
Ø COUTO, Geremias do. As promessas
de Deus para a sua vida. Lição 13: Como alcançar as promessas de
Deus. CPAD, 2007.
Ø HORTON, S. [Ed.]. Teologia
Sistemática: uma perspectiva pentecostal. CPAD, 1996.
Ø RHODES, Ron. O Livro Completo
das Promessas Bíblicas. CPAD, 2012.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Conselhos de Salomão no Livro de Provérbios:
Um Convite à Sabedoria e às Promessas de Proteção.
Lição 03
Hora da Revisão
A respeito de “Um Coração Protegido”, responda:
1.
Como podemos resumir o capítulo 4?
No
capítulo 4, a sabedoria aparece como primazia em que o pai procura transmiti-La
ao filho (vv. 1-9), a escolha entre dois caminhos (10-19) e o apelo à pureza do
coração (20-27).
2.
Que significado amplo a palavra “coração” engloba na Bíblia?
Essa
palavra traz um significado amplo que engloba coração, mente e ser interior.
3.
Como o autor inicia o versículo 20 de Provérbios 4?
O
sábio inicia o versículo 20 pedindo: “atenta para as minhas palavras, as minhas
razões inclina o teu ouvido”.
4.
Se as emoções não são más, qual é o problema que elas apresentam?
O
problema é que se elas se desequilibrarem, toda a vida também se desequilibra. Então, o medo vira pânico: a tristeza vira depressão; a ira vira cólera.
5.
Segundo a lição, o que acontece quando a nossa vontade se alinha com a vontade
de Deus?
Logo,
quando a nossa vontade estiver alinhada a vontade de Deus, então, seremos
verdadeiramente felizes, conforme nos ensina as Bem-aventuranças do Sermão do
Monte (Mt 5.1-12).
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
As
Promessas de Deus-
Confie e Viva as Bênçãos
do Senhor
porque Fiel é o que
Prometeu.
Lição 03
Revisando o Conteúdo
A respeito de “As Promessas de Deus para a Igreja” responda:
1) O que o Evangelho de Mateus 28.18-20
revela??
Revela o estabelecimento da Grande Comissão
de Cristo para seus discípulos. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa:
Ide, Ensine e Batize (v.19).
2) O que temos em Marcos 16?
Em Marcos 16 temos promessa de que sinais
sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (v.17).
3) Qual é a promessa que o Senhor Jesus
faz em Atos 1?
A promessa de capacitação espiritual para
a proclamação do Evangelho de Cristo: “Recebereis a virtude do Espírito” (v.8).
É a promessa do batismo no Espírito Santo.
4) Além da promessa de revestimento de
poder em Atos 1, qual é a outra promessa que vemos nesse mesmo texto?
A promessa da Vinda do Senhor.
5) Qual o valor da obediência a Deus?
Há tanto valor para Deus na obediência
que a Bíblia diz que é melhor obedecer do que oferecer sacrifícios (1Sm 15.22).
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
LIÇÃO 03 – AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
Mt
28.18-20; Mc 16.15-18; At 1.6-8
INTRODUÇÃO
Nesta
lição veremos a definição da palavra “Igreja”; pontuaremos as promessas
de Deus para a Igreja no presente e no futuro; e notaremos que as promessas de
Deus podem ser divididas em, pelo menos, quatro grupos: 1) Promessas pessoais
ou individuais, como as destinadas a Moisés e a Josué (Êx
3.10; Js 1.1-9); 2) Promessas gerais ou universais,
que se destinam a toda humanidade, como a promessa da salvação (Jo 3.16; Tt
2.11; 1Tm 2.3,4); 3) Promessas nacionais, como as que são
destinadas para Israel, tais como: a promessa da conquista de Canaã e do
retorno do cativeiro babilônico (Êx 3.7,8; Ez 37.1-14); e, 4) Promessas para a Igreja,
como a promessa do batismo com o Espírito Santo e do Arrebatamento da Igreja
(Mt 3.11; At 1.8; 1Co 15.51,52; 1Ts 4.16,17).
I. DEFINIÇÃO DA PALAVRA IGREJA
Segundo
o dicionário Teológico de Claudionor Correia de Andrade, a palavra “Igreja” vem
do hebraico ‘Qahal’, e significa “assembleia do povo de Deus”; e,
do grego ‘Ekklesia’, que significa “assembleia pública”. Logo, a
Igreja é um organismo vivo, composto por todos os que aceitam o sacrifício
vicário de Cristo, e têm a Palavra de Deus como a sua única regra de fé e
conduta (Ef 5.30-33) (Andrade, 2006, p. 220). A palavra grega no novo
testamento para igreja aplica-se a: 1) todo o corpo de cristãos em uma
cidade (at 11.22; 13.1); 2) uma congregação (1co 14.19,35; rm 16.5); e, 3)
todo o corpo de crentes na terra (ef 5.32)” (Pearlman, 2006, p. 342). No
contexto desta lição, o termo “Igreja” aplica-se ao corpo de Cristo (Cl 1.24),
ou seja, a reunião de todos os salvos espalhados pelo mundo (Ef 1.22; 3.10,21;
5.23-32; Fp 3.6; Cl 1.18; I Tm 3.5; 3.15; Hb 12.23).
II. AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
Dentre as muitas promessas de
Deus para a Igreja, vejamos algumas:
1. A Promessa do batismo no
Espírito Santo.
A
promessa de batismo no Espírito Santo é uma das mais belas promessas das
Escrituras, outorgada à Sua Igreja. “O batismo no Espírito Santo é um
revestimento de poder, que nos prometeu o Senhor Jesus, através do qual somos
introduzidos numa nova dimensão espiritual, habilitando-nos a testemunhar com
mais eficácia, e capacitando-nos a vencer o pecado e a sujeitar a carne, de
conformidade com as reivindicações de uma vida santa e irrepreensível diante de
Deus e dos homens (Lc 24.49; At. 1.8)” (Andrade, 2019, p. 78). No AT a promessa
está presente nos textos de (Joel 2:28,29; Is 44:3). Já no NT há uma maior
diversidade de textos que corroboram com esta maravilhosa promessa (Mt 3.11,12;
Lc 24.49; At 1.8; 2.39). No livro dos Atos dos Apóstolos vemos o cumprimento da
promessa no Dia de Pentecostes (At 2.14), bem como diversos outros textos que
registram o derramamento do Espírito Santo, como ocorreu em Samaria (At
8.15-17); em Damasco (At 9.17); na casa de Cornélio (10.44-46); em Éfeso (At
19.6), além de outros.
2. A Promessa dos dons
espirituais.
Dentre
as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da sua Igreja
na terra, destacam-se os dons sobrenaturais do Espírito Santo (1Co 12.7-11).
Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja
(1Co 12.7; 14.26). O Pastor Eurico Bergstén define os dons espirituais da
seguinte maneira: “são meios pelos quais o Espírito Santo revela o poder e a
sabedoria de Deus através de instrumentos humanos” (Bergstén, 2006, p. 102).
Myer Pearlman define do seguinte modo: “Dons espirituais são capacidades
sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais” (Pearlman,
2006, p. 319). Em resumo, os dons do Espírito Santo são operações especiais e
sobrenaturais do Espírito por meio do crente. Na primeira Epístola aos
Coríntios, o apóstolo Paulo explica e descreve quais são os dons do Espírito
Santo: “Mas, a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for
útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a Palavra da sabedoria; e a outro,
pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a
fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de
maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e
a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. Mas,
um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer.” (1Co 12.7-11). Paulo ensina que os dons são para a
Igreja e não apenas para um cristão, e que é o Espírito Santo quem distribui,
repartindo a cada um como quer.
3. A Promessa do
arrebatamento.
O arrebatamento é a maior e mais gloriosa
promessa do salvo. Será o dia em que o Senhor Jesus virá buscar a Igreja para
levar para si, onde nós estaremos para sempre com Ele por toda a eternidade,
como ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3). O apóstolo
Paulo descreve o arrebatamento como a “bem-aventurada esperança” (Tt
2.13). “O termo arrebatamento é procedente do verbo grego ‘harpazo’ e
significa: ‘tirar com rapidez e de forma inesperada’. O
arrebatamento, por conseguinte, é a retirada brusca, inesperada e
sobrenatural da igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às
regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o senhor jesus”
(Andrade, 2006, p. 42, grifo nosso). Escrevendo aos Tessalonicenses (1Ts
4.13-18), o apóstolo Paulo apresenta a sequência do arrebatamento: 1º) O
Senhor descerá do céu; 2º) Os que morreram em Cristo ressuscitarão
primeiro; e 3º) Os salvos que estiverem vivos serão arrebatados.
Portanto, o arrebatamento da Igreja é o momento glorioso em que Jesus irá levar
a sua Igreja para junto de Si (At 1.11; Hb 9.28; 1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17).
Diante dessa gloriosa promessa, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade,
esperando este Dia em que estaremos definitivamente livres de todo sofrimento e
estaremos para sempre com o Senhor Jesus Cristo.
4. A Promessa do livramento
da Grande Tribulação.
Após
o arrebatamento da Igreja, terá início aqui na terra o período sombrio da
Grande Tribulação, onde Deus exercerá seu juízo sobre o mundo, através da
abertura dos sete selos (Ap 6.117; 8.1-6); do toque das sete trombetas (Ap
8.7-9.21; 11.15-19); e do derramamento dos sete cálices da ira divina sobre a
Terra (Ap 16.1-21). Nesse período, os homens desmaiarão de pavor (Lc 21.26);
morderão a língua de dor (Ap 16.10) e as potências do céu serão abaladas (Mc
13.25). O próprio Senhor Jesus disse que “[…] haverá, então, grande
aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco
haverá jamais” (Mt 24.21). Mas, nesse período, a Igreja do Senhor Jesus
estará no céu, pois ela não está destinada a ira divina, e sim, a salvação (1Ts
1.9,10; 5.9,10; Hb 9.28). A ira de Deus é para os ímpios, e não para a Igreja
(Jo 3.36; Ap 6.17). À Igreja de Filadélfia foi prometido livramento da “hora
da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap 3.10). E,
profeticamente falando, a Igreja de Filadélfia é uma representação da Igreja do
arrebatamento. A Bíblia nos ensina claramente que antes de Deus exercer juízo
sobre os ímpios, Ele avisa e livra os justos, como ocorreu com Noé, antes do
dilúvio (Gn 6.13,14); e com Ló, antes da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19.12-30). Podemo ver ainda o que o apóstolo Pedro diz em (2Pe 2.6-9).
5. A Promessa do recebimento
do galardão no tribunal de Cristo.
Após
o nosso encontro com o Senhor Jesus nos ares (1Co 15.51,52; 1Ts 4.16,17)
seremos levados ao Tribunal de Cristo para recebermos o galardão pelo serviço
que realizamos aqui na Terra, como o próprio Senhor Jesus prometeu: “E
eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as
suas obras.” (Ap 22.12). Os salvos de todas as épocas participarão
dessa reunião nos ares. Jesus disse que haverá recompensa na ressurreição dos
justos (Lc 14.14). Os heróis do AT que, tendo o testemunho pela fé, morreram
sem alcançar a promessa (Hb 11.39), ressuscitarão (1Co 15.51,52) para receber
de Cristo, o Justo Juiz, a coroa da justiça, pois, como Paulo, combateram o bom
combate, acabaram a carreira e guardaram a fé (2Tm 4.7,8). Todos os salvos
arrebatados serão julgados pelas suas obras, para receber ou não galardão (Rm
14.10-12; 2Co 5.9,10; 1Jo 4.17). A Bíblia menciona algumas características
dessas coroas: Vejamos:
- A Coroa da vida. Trata-se de uma coroa cujo valor transcende esta vida terrena
(Ap 2.10; 3.11).
- A Coroa da justiça. Não haverá injustiça nesse tribunal, pois, quem julgará é o
justo juiz (2Tm 4.6-8).
- A Coroa da glória. Esta coroa não perde o brilho, o valor e a sua beleza (1Pe 5.2-4).
6. A Promessa das Bodas do
Cordeiro.
Após
o arrebatamento dos salvos e o tribunal de Cristo, seguir-se-á a tão esperada “Bodas
do Cordeiro”. As Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento,
utilizam-se do casamento para simbolizar a glória espiritual final e a alegria
dos fiéis servos de Deus. Em muitos trechos do Novo Testamento, a relação entre
Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (2Co 11.2;
Ef 5.25-33; Ap 19.7,8; 21.2). As Bodas do Cordeiro é a consumação da união
mística entre Cristo e a sua Igreja. Participarão das Bodas do Cordeiro todos
os santos ressuscitados e os vivos transformados por ocasião do arrebatamento
(1Ts 4.16,17). A Noiva será formada pelos crentes de todas as épocas porque os
santos do NT deverão participar das promessas, juntamente, com os santos do AT
(Rm 4.16; Hb 11.39). Naquele dia Cristo se unirá à Igreja para nunca mais se
separar dela (1Ts 4.17). Estaremos com ele no Tribunal, nas Bodas, na Ceia, na
sua Manifestação, no Milênio, no Juízo Final, na Nova Terra e finalmente na
eternidade!
7. A Promessa da eterna
morada com Deus no céu.
Após
o arrebatamento da Igreja, os justos que morreram ressuscitarão e unir-se-ão
aos vivos, que serão arrebatados (1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18). Eles serão
conduzidos ao céu, onde participarão do Tribunal de Cristo (2Tm 4.7,8; 2Co
5.10; Ap 22.12) e da celebração das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Depois,
voltarão com Jesus à terra, onde reinarão com Cristo por mil anos (Ap 19.11-14;
20.1-6). Após o Milênio, habitarão na Nova Jerusalém (Ap 21,22), onde estarão,
por toda eternidade, na presença de Deus (Jo 14.1-3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap
21.3); e estarão livres de todo sofrimento, pois, ali, não haverá mais morte,
nem clamor, nem dor (Ap 21.4), nem coisa alguma que os contamine (Ap 21.8,27;
22.15).
CONCLUSÃO
Como
pudemos ver, algumas promessas de Deus para a Igreja, são cumpridas e
desfrutadas aqui na Terra, como por exemplo, a promessa do batismo com o
Espírito Santo e dos Dons Espirituais. Outras, no entanto, estão reservadas
para o futuro, quando Cristo vier buscar a Sua Igreja e nos levar para junto de
Si. Essas ricas e gloriosas promessas servem de consolo e de esperança, e,
também, nos motiva a orar, dizendo: Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
REFERÊNCIAS
Ø ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário
Teológico. CPAD.
Ø ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário
de Profecia Bíblica. CPAD.
Ø BERGSTÉN, Eurico. Teologia
Sistemática. CPAD.
Ø PEARLMAN, Myer. Conhecendo as
Doutrinas da Bíblia. VIDA.
Ø RENOVATO, Elinaldo. As
Promessas de Deus: Confie e Viva as Bênçãos do Senhor. CPAD.
Ø STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD.
Por
Rede Brasil de Comunicação.
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
Alcance um Futuro Feliz e Seguro –
Lição 02
Hora da Revisão
A respeito de “Sabedoria, Proteção e Confiança”,
responda:
1. Como podemos resumir o segundo
capítulo de Provérbios?
Os
versículos 1-4 trazem – a condição para encontrar a sabedoria, os versículos
5-9 – mostram as bênçãos da sabedoria, os versículos 11-19 descrevem essas bênçãos
e os versículos 20-22 concluem o capítulo.
2.
O que o coração engloba na sabedoria bíblica?
Na sabedoria bíblica, o coração engloba intelecto,
moralidade e emoção, pensamento, sentimento e vontade.
3.
Segundo a lição, o que a expressão “Filho meu” evoca?
Essa
expressão evoca proximidade, o desejo de que o ensino sagrado seja ouvido,
compreendido e aplicado pelo discípulo - Leitor.
4.
Onde a sabedoria do alto se encontra?
Do ponto de vista concreto, a sabedoria que vem do alto
está revelada na Palavra de Deus, na Bíblia.
5.
Além de ler e memorizar, qual é o outro elemento importante para fechar o ciclo
a fim de esconder a Palavra de Deus no coração?
Para
completar este ciclo, a Palavra de Deus deve ser aplicada a nossa vida.
QUESTIONÁRIOS DO 4° TRIMESTRE DE 2024
As
Promessas de Deus-
Lição 02
Revisando o Conteúdo
A respeito de “As Promessas de Deus para Israel” responda:
1) Quantos anos Abrão tinha quando Deus
disse que ele seria uma grande nação?
Quando Deus disse a Abraão que ele seria
pai de uma grande nação, o patriarca estava com 75 anos.
2) Que promessa Deus fez a Abraão acerca
de outros povos?
A bênção material deveria carregar um
testemunho espiritual: “E tu serás uma bênção” (Gn 12.2). Nenhuma nação
teria dúvida de que era Deus que faria isso com Abrão.
3) Qual foi a promessa que o Senhor reiterou
a Jacó?
A história hebreia comprova que o
patriarca Abraão foi, de fato, uma grande bênção para os israelitas.
4) Por que Esaú perdeu o direito de
primogenitura?
Esaú perdeu se direito de primogenitura,
pois o trocou por um prato de comida (Gn 27.30-34).
5) O que Romanos 9 demonstra?
O capítulo 9 de Romanos revela a
demasiada tristeza do apóstolo Paulo pelos judeus que não conhecem a Cristo
(1Co 9.22).
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