domingo, 29 de junho de 2025

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel. 









Lição 13
Hora da Revisão
A respeito de “Davi: Um Homem Segundo o Coração de Deus ”, responda:
 
 
1. Qual foi o erro de Davi ao fazer o censo?
O problema não era o censo, mas sim o que o motivou.
 
2. Aponte algumas características de Davi.
Segundo o coração de Deus; um coração contrito.
 
3.Diante dos tropeços da vida, qual a diferença entre as reações de Saul e Davi?
A diferença era que Davi reconhecia os seus erros, era humilde e ansiava pela integridade, buscava ser sincero e justo, arrependia-se de suas falhas e humilhava-se em busca do perdão e restauração (Sl 34.18) Saul também cometeu erros e pecou, porém, seu coração era soberbo, duro e não tinha a sinceridade necessária ao arrependimento.
 
4. Cite algumas características esperadas do homem segundo o coração de Deus, encontradas em Davi.
Obedecia à vontade de Deus, dependia do poder do Espírito e da graça divina.
 
5. O que é servir no Reino de Deus?
No Reino de Deus servir e a atitude mais elevada do que ser servido, doar-se em prol da causa da cruz e consequência natural do que cremos, inspirados pelo Mestre, somos convidados a servir com a bacia, a água e a toalha (Jo 13.1-20; Mt 20.25-28).
 


QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025

 




E o Verbo se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor.
   








Lição 13
Revisando o Conteúdo

A respeito de Renovação da Esperança” responda:          
 
 
1. Como os discípulos se sentiam por ocasião da morte de Jesus?
Os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos.
 
2. Mencione pelo menos três momentos em que Jesus se manifestou aos seus discípulos.
As aparições de Jesus começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10); (3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
 
3. Quais são as duas virtudes mencionadas pela lição sobre a aparição de Jesus?
Esperança e alegria.
 
4. Qual é a bela afirmação de fé que Tomé proferiu?
“Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).
 
5. Em que eventos da vida do Senhor Jesus fundamenta a promessa de que um dia os mortos voltarão à vida e receberemos um corpo glorificado?
Baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus.

 


sábado, 28 de junho de 2025

LIÇÃO 13 – RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA






Jo 20.19,20,24-31
 
 

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a definição do termo 'esperança'; destacaremos as características da esperança que temos quanto à volta de Jesus; abordaremos a esperança na ressurreição do nosso corpo e, por fim, trataremos da sua glorificação.
 
 
I. DEFINIÇÃO DO TERMO ESPERANÇA
1. Definição bíblica da palavra esperança.
Esperança é uma das principais virtudes da vida cristã: “Agora pois permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três [...]” (1Co 13.13a), através da qual o crente é motivado a crer no impossível. Houaiss define esperança como: “o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; expectativa, espera” (2001, p. 1228). Do ponto de vista bíblico, é a certeza de receber as promessas feitas por Deus por meio de Cristo Jesus (Rm 15.13; Hb 11.1); é uma sólida confiança em Deus (Sl 33.21,22). O termo deriva-se do grego “elpis” e significa: “expectativa favorável e confiante” (Rm 8.24,25). Já o verbo esperar significa: “ficar à espera de alguma coisa ou alguém, aguardar, contar com a realização de uma coisa desejada ou prometida”.
 
 
II. A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA DA VOLTA DE JESUS
Paulo fala do retorno de Cristo como a bendita esperança da Igreja: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). Ao contrário de uma expectativa escapista, a esperança cristã quanto à volta de Jesus, é o testemunho altaneiro (que permanece nas alturas), de que o nosso porvir jaz além dos limites das expectativas e possibilidades deste mundo (1Co 15.9).
 
1. Uma esperança consoladora.
Segundo o dicionário Houaiss (2001, p. 811), consolar é: “aliviar a dor, o sofrimento, a aflição (de outrem ou a própria), com palavras, recompensas, promessas”. Podemos notar que, na maioria das vezes em que a doutrina do Arrebatamento aparece nas páginas do NT, vem com o propósito, dentre outras coisas, de trazer consolo para a Igreja. No cenáculo, momentos antes da sua crucificação, face à tensão em que os apóstolos estavam (Jo 14.1), Jesus, de forma enfática, declara, trazendo alento para seus servos: “[...] virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo [...]”, “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”, “[…] Vou, e venho para vós [...]” (Jo 14.3,18,28; ver At 1.6-12). Ao tratar sobre o Arrebatamento da Igreja e os eventos relacionados a ele, o apóstolo Paulo exortou que os irmãos deveriam mutuamente se consolarem, com a bendita esperança da vinda de Cristo: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.18; ver At 1.11).
 
2. Uma esperança motivadora.
Diante da tentação de se afastarem da verdade do evangelho, o escritor aos hebreus motiva os destinatários de sua carta, a prosseguirem na caminha cristã, exortando que eles deveriam continuar perseverantes, apesar de todo sofrimento vivido (Hb 10.36). Para tanto, cita uma das maiores promessas, que é a segunda vinda de Cristo: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37 – ARA); e declara que, por ocasião desse esperado advento, os crentes fiéis estarão livres de: a) todas as aflições e perseguições (2Co 5.2,4; Fp 3.21; Ap 3.10); b) da presença do pecado e da morte (1Co 15.51-56); e c) da ira futura, por ocasião da Grande Tribulação (1Ts 1.10; 5.9).
 
3. Uma esperança segura.
O Arrebatamento é uma promessa garantida pelo próprio Deus. E ainda que escarnecedores tenham surgido ao longo da história com o objetivo de negar essa verdade (2Pe 3.3,4,8,9; Jd v.18), sabemos que o Arrebatamento é um advento iminente. Jesus em seu sermão profético deixou certa a sua segunda vinda ao compará-la ao fato histórico vivido por Noé e sua família: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37). Os cristãos nunca devem abrir mão de sua expectativa, mantida em oração, de que ainda hoje a trombeta poderá soar e o Senhor voltará.
 
4. Uma esperança gloriosa.
Em face da glória que há de ser revelar em nós, temos motivação para superar quaisquer sofrimentos: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18; ver 1Pe5.1). Quanto mais sofrimento, mais glória: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2Co 4.17). Na ocasião do arrebatamento da Igreja, experimentaremos a glorificação do corpo (1Co 15.42,43,51-54) e os que forem fiéis receberão a coroa de glória (1Pe 5.4).


III. A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO
1. Uma esperança da transformação do corpo.
A ressurreição de Jesus é a garantia e esperança de que os crentes também ressuscitarão dos mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão com seus corpos transformados para não mais morrer (1Co 15.23). O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1Co 15.17). Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos mais temê-la (1Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e imortais (1Co 15.42-49).
 
2. Uma esperança da ressurreição do corpo.
Não importa como os corpos foram dos crentes foram sepultados, se em covas na terra, ou no fundo dos mares e rios, ou queimados. Na realidade, temos a esperança dos mesmos corpos mortos serem ressuscitados. No caso dos mortos em Cristo, seus corpos serão transformados (1Co 15.35-38), iguais ao corpo ressurreto de Cristo (Fp 3.21).
 
 
IV. A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA DA GLORIFICAÇÃO
1. A esperança da glorificação e a vitória sobre a morte.
Temos a esperança do dia quando seremos glorificados será um dia de grande vitória porque naquele dia o último inimigo, a morte, será destruída, conforme predizem as Escrituras: “Pois ele reinará até que tenha posto todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25-26). Quando o nosso corpo for levantado dentre os mortos experimentaremos vitória completa sobre a morte, que veio como resultado da queda de Adão e Eva. Então nossa redenção será completa: “… Tragada foi a morte na vitória” (1Co 15.54).
 
2. A esperança da glorificação e a perfeição original.
Temos a esperança da glorificação e o futuro recebimento de absoluta e definitiva perfeição (física, mental e espiritual) por todos os crentes (Rm 8.22-23; 1Co 15:41-44,51-55; 2Co 5.1-4; 4.14-18; Jd 24-25). Disse Paulo: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13). Na glorificação dos salvos, a expressão “à imagem e conforme a semelhança de Deus” será plenamente entendida, pois o ser humano, restaurado, elevar-se-á a um nível superior. Paulo afirma, “Mas a nossa pátria está no céu, de onde aguardamos o Salvador, o senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo vil à semelhança do seu corpo glorioso […]” (Fp 3.20,21; 3.11,12).
 
3. A esperança da glorificação e a última etapa da salvação.
Temos que entender que a natureza da salvação não se resume à justificação, mas também inclui regeneração, santificação, adoção, e, por fim, a glorificação, sendo assim, a glorificação é o passo final da aplicação da redenção. O apóstolo Paulo disse: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (Rm 8.30). A salvação começa com a redenção da alma; prossegue com a redenção do corpo; e culmina com a glorificação do crente integral. Daí o autor de Hebreus ter chamado essa gloriosa obra de Deus de: “uma tão grande salvação” (Hb 2.3). Trata-se de uma promessa da futura transformação de nosso corpo mortal (1Co 15.43, 49; Fp 3.21). O homem, nascido de novo, em Cristo, é “nova criatura” (2Co 5.17) e se torma participante “da natureza divina” (2Pd 1.4). Tal participação, no presente, é parcial, pois o homem está sujeito a fraquezas e ao pecado; mas, na glorificação, será restaurada a “semelhança” da “imagem de Deus” em seu sentido pleno: “agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2).
 
4. A esperança da glorificação e o encontro do material com o imaterial.
Em linhas gerais, as almas e espíritos (imaterial) dos que tiverem morrido em Cristo voltarão e serão reunidos aos seus corpos (material) naquele dia, pois Cristo os trará consigo: “Se cremos que Cristo morreu e ressuscitou, também, através de Jesus, Deus trará com eles os que tiverem dormido” (1Ts 4.14). Jesus afirma: “A hora vem quando todos os que estiverem no túmulo ouvirão a sua voz e sairão, os que tiverem feito o bem para a ressurreição da vida, e os que tiverem feito o mal para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28-29). Assim, todos nós devemos viver na expectativa ansiosa da volta de Cristo e da transformação de nosso corpo, que se tornará como o próprio corpo perfeito de Cristo (Fp 3.20; 1Jo 3.20).
 
5. O corpo glorificado será um corpo físico.
Quando a Bíblia fala que o “nosso corpo será glorificado” isto significa que o corpo será tomado pela glória de Deus, ou, como diria Paulo, “nos manifestaremos em glória” e que “seremos glorificados” (Rm 8.17) ou que a “glória será revelada em nós” (Rm 8.18). Paulo está falando sobre a “transformação do nosso corpo para que seja semelhante ao corpo da glória de Cristo” (Fp 3.20,21). A expressão “corpo glorificado” significa que continuaremos com nosso corpo, mas num estado de glória. Agora, nesta vida, temos um corpo natural, fraco e corruptível; mas depois teremos um corpo espiritual, poderoso e incorruptível (1Co 15.42-44). Quando Jesus ressuscitou ele disse: “sou eu mesmo, apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Se hoje Jesus, em seu estado de ressurreição, tem um corpo de carne e ossos, que pode ser tocado (Jo 20.19,20,25-27), então significa que nós também quando ressuscitados teremos também um (1Co 15.49), pois fomos “predestinados para sermos conformes à imagem do filho de Deus” (Rm 8.29). A principal prova da glorificação, ou a ressurreição do corpo está em 1 Coríntios 15.12-58. Em 1 Tessalonicenses Paulo explica que as almas dos que tiverem morrido e partido para estar com Cristo voltarão e serão reunidos aos seus corpos naquele dia, pois Cristo os trará consigo.
 
 
CONCLUSÃO
O Arrebatamento é a bendita esperança da Igreja. Estejamos, pois, esperando aquele que há de vir (Hb 10.37). Diante dessa gloriosa promessa, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando este dia em que estaremos definitivamente livres de todo sofrimento e estaremos para sempre com o Senhor.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário do Novo Testamento. CPAD.
Ø  ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
Ø  CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS.
Ø  CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
Ø  HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Atos a Apocalipse. CPAD.
Ø  SWINDOLL, Charles. Paulo: um homem de coragem e graça. MUNDO CRISTÃO.
Ø  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
   

Por Rede Brasil de Comunicação.


 

LIÇÃO 13 - DAVI: UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


Vídeo Aula - Pastor Marcos
 




LIÇÃO 13 - RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA (V.02)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




LIÇÃO 13 - RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA (V.01)


Vídeo Aula - Pastor Ciro
 




QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel. 









Lição 12
Hora da Revisão

A respeito de “Davi: A Manifestação da Graça”, responda:
 
 
1. Quem era Mefibosete?
Neto de Saul e filho de Jônatas, aleijado dos pés.
 
2. Quais foram os atos de bondade praticados por Davi para Mefibosete?
Devolveu as terras que pertenciam ao seu avô e criou condições para que ele tivesse o seu sustento de forma continuada (2 Sm 9.9,10).
 
3. Quais foram os atos de maldade praticados por Davi para Urias?
O adultério com Bate-Seba (2 Sm 11.4) e a articulação para o assassinato de Urias (2 Sm 11.14,15).
 
4. O que é a graça comum?
Ela se refere à vida, ao ar que respiramos e todas as demais coisas que são necessárias em nosso cotidiano, a chamada ao evangelho, a influência cristã e a longanimidade de Deus.
 
5. O que é a graça salvadora?
A graça salvadora é a maravilhosa manifestação do amor de Deus (Jo 3.16) possibilitando ao homem o perdão dos seus pecados e a salvação de sua alma ao aceitar Jesus Cristo com seu único e suficiente Salvador.



 

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






E o Verbo se Fez Carne-
Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor.









Lição 12
Revisando o Conteúdo

A respeito de Do Julgamento à Ressurreição” responda:          
 
 
1. De que maneira Jesus foi reconhecido e traído por Judas?
Tendo concordado com a traição em troca de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era.
 
2. Em que momento se concretizou a profecia de Isaías?
Jesus foi ferido e teve a sua carne dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta Isaías (Is 53.4-5).
 
3. De acordo com Isaías 53.12, o que se realizou durante a crucificação de Jesus?
Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua direita, estavam dois homens acusados como criminosos. É curioso notar que o profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12, afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.
 
4. Segundo a lição, quem acompanhava Maria Madalena na visita ao túmulo?
Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo 20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a intenção de ungir o corpo de Jesus.

5. Indique uma das razões plausíveis para acreditar na ressurreição do Senhor Jesus.
A primeira baseia-se nas palavras de Jesus que afirmara ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9).
 



quinta-feira, 19 de junho de 2025

LIÇÃO 12 – DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO






Jo 19.17,18,28-30; 20.6-10
 
 
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos alguns fatos importantes que aconteceram nos últimos dias de vida do Senhor Jesus, bem como a sua morte e ressurreição. Veremos como se deu a prisão de Jesus; explicaremos sobre o Seu julgamento diante do tribunal religioso perante o sinédrio e o sumo sacerdote, bem como o seu julgamento civil, diante de Pilatos e Herodes, e a Sua condenação; elencaremos a sua crucificação e morte na cruz do calvário; e, finalmente, abordaremos como se deu a sua ressurreição na manhã do domingo. 
 

I. A PRISÃO DE JESUS
1. O contexto histórico da prisão de Jesus.
Depois de proferir o seu último discurso de despedida dos discípulos (Jo 14-16) e de interceder por eles (Jo 17.1-26) Jesus foi preso no jardim do Getsêmani (Mt 26.36-56; Mc 14.32-50: Lc 22.39-53; Jo 18.1-11). Depois da oração, Jesus levou seus discípulos para o outro lado do ribeiro de Cedrom (Jo 18.1). O destino era um jardim que ficava no lado oriental. Mateus e Marcos dão o nome de Getsêmani. João deixa bem claro que Judas conhecia aquele lugar, pois, muitas vezes Jesus se ajuntava ali com seus discípulos (Jo 18.2). Judas, então, foi até aquele lugar com um grupo de soldados armados, para prender a Jesus (Jo 18.3) Jesus, então, sabendo tudo que estava por vir, adiantou-se e lhes perguntou: “A quem buscais?” E, quando eles responderam: “A Jesus, o Nazareno” Jesus lhes respondeu: “Sou eu” eles recuaram e caíram por terra (Jo 18.4-6), o que significa dizer que Jesus poderia ter escapado e fugido. Mas, havia chegado a sua hora (Jo 18.11). “Notemos os acontecimentos deste texto: Jesus apresenta-se aos inimigos (Jo 18.5); revela a sua majestade (Jo 18.6); cuida dos seus (Jo 18.6); repara o erro de Pedro (Jo 18.11); submete-se à vontade do Pai e entrega-se aos homens malvados”. (McNair, 2006, p. 1202). Ele estava disposto a ir à cruz, para morrer de forma cruel, como ele já havia predito (Mt 16.21; 17.22,23; Mc 8.31; 9.31; Lc 9.22; 18.31-33: Jo 10.17,18; 12.23,24, 32,33).


II. O JULGAMENTO E A CONDENAÇÃO DE JESUS
Após a sua prisão, Jesus foi submetido a quatro julgamentos, como veremos a seguir:
 
1. O Julgamento religioso de Jesus perante Anás e Caifás, o sumo sacerdote (Jo 18.12-14,19-24).
No texto de João 18.13, Jesus foi levado primeiramente perante o sumo-sacerdote Anás, muito respeitado pelos sacerdotes, mesmo sendo o comandante do serviço sacerdotal um homem chamado Caifás. Na realidade, houve dois julgamentos iniciais. Perante Anás, Jesus foi interrogado sem poder de decisão (Jo 18.12-14,19-23), e depois o julgamento com os membros do Sinédrio (Mt 26.57-68). O Sinédrio entendeu que Jesus deveria ser enviado a Pilatos, o governador da província romana da Judeia. A avaliação de Caifás não foi registrada por João, mas está registrada em Mateus 26.57-68. Decidiram os sacerdotes sob a liderança de Caifás e Anás levar Jesus para ser julgado por Pôncio Pilatos, na casa sede, ou seja, no pretório do comando da cidade de Jerusalém” (Cabral, 2025, p.140). Perante o sinédrio (que era uma espécie de tribunal religioso composto por 70 membros que tinham autoridade religiosa para julgar questões entre os judeus) Jesus foi humilhado, cuspido e esbofeteado (Mt 26.66,67).
 
2. O Julgamento civil perante Pilatos (Jo 18.28-38).
Pilatos não encontrou motivo para acusar Jesus, porque, de fato, Ele não era culpado de nenhum pecado ou crime. Pilatos queria que os judeus soubessem que aquele julgamento era uma severa injustiça (Jo 19.4,6). Para não se prejudicar com os judeus, Pilatos mandou açoitá-lo (Jo 19.1). A seguir, o entregou nas mãos dos soldados romanos para humilhar Jesus ainda mais. Os soldados, para zombarem dEle como Rei dos judeus, teceram uma coroa de espinhos pontiagudos e longos feita com algum galho seco cheio de espinhos [...] Os romanos fincaram a coroa em Jesus e isso provocou lesões terríveis que encheram a sua cabeça de sangue (Jo 19.2). Essa foi uma forma de zombar a realeza de Jesus” (Cabral, 2025, pp.140,141).
 
3. O Julgamento civil perante Herodes (Lc 23.27-30) que o devolveu a Pilatos (Jo 19.1,4-16).
Somente Lucas registrou que Jesus foi enviado por Pilatos a Herodes, que estava em Jerusalém. Herodes, ao ver a Jesus alegrou-se e desejava ver algum sinal (Lc 23.8). Ele interrogou a Jesus, mas Ele nada lhe respondeu (Lc 23.9). Herodes, então, escarneceu de Jesus e o enviou a Pilatos, mais uma vez (Lc 23.11). Pilatos procurava soltar a Jesus, mas, os judeus o ameaçavam dizendo: “Se soltas este, não és amigo de César! Qualquer que se faz rei é contra César” (Jo 19.12). Então, Pilatos o entregou para que Jesus fosse flagelado e crucificado (Jo 19.16).


III. A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS
“A morte de Jesus tem sido o tema principal de eternidade a eternidade. Desde a eternidade, antes da fundação do mundo, a morte de Jesus já era o tema central do céu. Deus, que na sua onisciência previu a queda do homem e as tristes consequências da mesma, determinou, no seu grande amor, dar seu filho unigênito como sacrifício pelo pecado do povo (Ap 13.8; Ef 1.4; 3.11; 1Pe 1.19,20)” (Bergstén, 2006, p. 64).
 
1. O local da crucificação.
“O local da crucificação era a colina chamada Gólgota (calvário), nome que significa ‘lugar de crânio’ por ser redonda e lisa. Situava-se fora dos limites da cidade (Hb 13.11-13)” (Pearlman, 2003, p. 204). “Ao chegar ao cume do Gólgota, deitaram Jesus de costas no chão, esticaram seus braços sobre o travessão e pregaram os pregos agudos e grandes naquele travessão (Lc 23.33). Quando levantaram a cruz para firmá-la no chão, os pregos (ou cravos) sobre as mãos e os pés de Jesus entranhados entre os tendões pareciam rasgar a carne (Jo 20.25). Nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), alguns detalhes foram registrados. No texto de João 19.18, o Gólgota era público e as pessoas podiam assistir ao drama de horror a que os soldados romanos submetiam as suas vítimas.” (Cabral, 2025, p. 142).
 
2. A morte de Jesus.
“O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais importantes da história da humanidade: ‘que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras’ (1Co 15.3,4). Tudo isso já estava previsto nas Escrituras pelos profetas. A morte de Jesus foi expiatória e Deus propôs seu sangue para expiação dos nossos pecados: ‘Sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé’ (Rm 3.21,22). Isso significa que a morte de Jesus foi diferente, pois Ele morreu em nosso lugar, pagando a nossa dívida para com Deus” (Soares, 2019, p. 86).
 
3. O sepultamento de Jesus.
“Um discípulo discreto chamado José de Arimateia, que procurava não aparecer, mas reconhecia que Jesus era o Salvador de todos os homens (Jo 19.38), foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus para ser sepultado. Geralmente, as vítimas de crucificação eram lançadas numa vala comum para criminosos e não havia permissão para prantear em público pelos mortos. José de Arimateia era um membro do Sinédrio (Mc 15.43) e era um homem rico (Mt 27.57). Por ter medo dos judeus, ele evitava aparecer entre os discípulos, mas foi capaz de superar seu medo quando tomou coragem para ir a Pilatos pedir o corpo de Jesus para ser sepultado. O texto indica que o túmulo onde Jesus foi sepultado não era distante do monte do Calvário, por pertencer a um homem proeminente na cidade” (Cabral, 2025, pp. 144,145).
 
 
IV. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A ressurreição física e corporal do Senhor Jesus Cristo é o fundamento inabalável do Evangelho e da nossa fé (1Co 15.13-23). De fato, o Cristianismo não seria mais do que uma religião, se Cristo não tivesse ressuscitado. Sua morte e ressurreição O faz diferente de todos os fundadores de religiões; e faz do cristianismo o elo de ligação entre Deus e o homem. A nossa crença na ressurreição de Cristo não está baseada apenas na fé, o que já é suficiente, mas também nas inúmeras evidências. Seria impossível descrever todas, por isso, citaremos apenas algumas:
 
1. O Túmulo vazio.
Todos os túmulos famosos no mundo são conhecidos pelos corpos que contêm. Mas isto não acontece com o túmulo de Jesus, pois, ele é o único no mundo famoso pelo que não contém. Ele estava vazio na primeira manhã da Páscoa e continuou assim. O túmulo vazio é um lembrete constante da mensagem do anjo às mulheres: “Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito” (Mt 28.6; Mc 16.6). A grande transformação que a ressurreição de Jesus causava na vida dos apóstolos provam que eles verdadeiramente estavam convictos de que Jesus estava vivo. O desespero e o desânimo que dominava os seguidores de Cristo após a crucificação, deu agora lugar a uma alegria e ousadia que ninguém podia dominar, pois, por toda parte, davam testemunho da ressurreição dEle (At 2.24-27; 32,33; 3.15; 4.10,33; 5.30,31).
 
2. A Pedra removida.
Poucos críticos negam que uma grande pedra foi colocada na entrada do túmulo de Jesus, que o túmulo foi selado, e que uma guarda romana vigiava o local para impedir que seus discípulos roubassem o corpo (Mt 27.64-66). Nenhum deles parece negar que a pedra foi removida, abrindo o túmulo, naquela manhã de Páscoa. A grande pergunta é: quem removeu a pedra? A Bíblia tem a resposta: “E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela” (Mt 28.2). Tanto o túmulo vazio como a pedra removida são evidências que provam a Sua ressurreição.
 
3. As testemunhas oculares do Cristo ressurreto.
Por mais importantes que a pedra removida e o túmulo vazio sejam para provar a ressurreição, temos evidência ainda maior: as testemunhas oculares: Maria Madalena (Jo 20.11-18); as mulheres que voltaram do sepulcro (Mt 28.9,10); Pedro (Lc 24.34;1I Co 15.5); dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35; Mc 16.12,13); os discípulos (Mt 26.32; 28.10; Jo 20.19-24, 26-29; 21. 1-23); mais de quinhentos irmãos (1Co 15.6); o apóstolo Paulo (At 9.3-6; 1Co 9.1) e tantos outros.
 
 
CONCLUSÃO
Durante o Seu ministério terreno, Jesus realizou muitas obras e ficou conhecido pelos seus ensinos e, principalmente, pelos milagres que operou. Porém a obra suprema que ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo (Jo 1.29). Porém, de nada adiantaria se morresse e não ressuscitasse (1Co 15.12-20). Mas, Ele ressuscitou. Ele está vivo e intercede por cada um de nós! (Rm 4.25; 5.10; 8.34).
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
Ø  BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. CPAD.
Ø  CABRAL, Elienai. E o Verbo se Fez Carne: Jesus Sob o Olhar do Apóstolo do Amor. CPAD.
Ø  MCNAIR, S.E. Bíblia de Estudo Explicada. CPAD.
Ø  PEARLMAN, MYER. João: O Evangelho do Filho de Deus. CPAD.
Ø  SOARES, Esequias & Daniele. Teologia Sistemática em Diálogos. BEREIA.
Ø  STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  TELLES, Marcelo. A Ressurreição de Cristo: Fato ou Fake. BEREIA.
   
Por Rede Brasil de Comunicação.





segunda-feira, 16 de junho de 2025

QUESTIONÁRIOS DO 2° TRIMESTRE DE 2025






Davi –
De Pastor de Ovelhas à Rei de israel. 









Lição 11
Hora da Revisão

A respeito de “Davi: No Lugar Errado e Na Hora Errada”, responda:
 
 
1. Por que devemos estudar os erros de Davi?
Ao estudarmos acerca dos erros, somos alertados e preparados para que não venhamos a cometer tais pecados e assim, diante de uma vida pautada pela Palavra de Deus, possamos prosseguir para o nosso alvo sem perder o foco.
 
2. Como podemos vencer as tentações?
Nos apegando às promessas bíblicas, invocando-as pela fé no Senhor e com confiança descansar no livramento que virá do alto.
 
3. Quais as três fontes básicas de onde procedem as tentações?
Elas procedem do Diabo, do mundo e da carne.
 
4. Que sentimentos de Davi podemos perceber ao longo do Salmo 51?
A intensidade do arrependimento, a busca pelo perdão e o desejo de restauração revelando a agonia e a intensidade de seu sentimento.
 
5. O que Davi experimentou diante do perdão?
Diante do perdão, Davi começou a experimentar novamente a verdadeira alegria (Sl 32.11).